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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

1689) De volta a questao dos diplomas

O assunto ja foi tratado em meu post 1676 (ver mais abaixo), mas com base nesta nota do Observatório da Imprensa...

Prezado(a) leitor(a), estas são os destaques da Marcha do Tempo na edição desta semana do OI:
RESULTADOS DO PROVÃO 1
51% das escolas de jornalismo reprovadas
Alberto Dines
Publicado em 20/2/2000


...retomei a discussão que mantenho com um colega sociólogo -- bem, não sei se tenho o direito de me classificar assim, pois afinal de contas nunca pretendi obter o reconhecimento legal de meu diploma de "doutor em ciências sociais", pois não dou muita importância a diplomas, ou a títulos, nem me esforço para enquadrar-me em uma determinada categoria profissional -- a propósito da famosa lei de reserva de mercado no setor de comunicações a favor dos jornalistas formados em escolas de comunicações e detentores de diplomas reconhecidos e registrados no Ministério do Trabalho, como "jornalistas" e únicos passíveis de serem contratados por empresas do setor.
Acabo de escrever o que segue:

Por que voce insiste em que jornalista precisa ter diploma? Diploma de incompetencia?
Por que voce nao dá aos donos de empresas de comunicação a liberdade de contratar quem eles desejam, de qualquer area.
Por que apenas os incompetentes das escolas de jornalismo tem de ser contratados?
Por que nao estender a incompetencia a todos os demais cursos?
Peneirando sempre se pode encontrar alguem melhor...
Isso é logico, é matematico: ampliando-se o recrutamento, voce escolhe melhor
O Itamaraty faz isso: apesar de lidarmos basicamente com direito, economia, linguas, podemos aceitar veterinarios, arquitetos, medicos, engenheiros. Estamos melhor servidos assim.
Alias, como eu lhe disse, eu nao exigiria nenhum tipo de diploma para ser diplomata, nem mesmo o de alfabetizado.
Ser diplomata não é uma questao de diploma, e sim de preparação e vocação...

Fico por aqui, no momento...

Paulo Roberto de Almeida (19.02.2010)

5 comentários:

Anônimo disse...

Almeida, não vou fazer um comentário sobre o post, não precisas nem publicá-lo. Acesso seu blog duas vezes por semana, vou à lanhouse, salvo a página num pendrive e leio o blog no pc de casa. Leio seu blog inteiro, mas de acordo com o sitemeter eu devo ser um daqueles internautas que tropeçam sem querer no blog, pois permaneço aproximadamente 10 segundos online. Bem, nessas idas e vindas, notei que suas postagens estavam em 13xx e quando fui acessar o blog novamente elas estavam já na casa dos 16xx. Depois da postagem 1361) Um Fórum Pela Liberdade de Expressão, vem a postagem 1662) A Arrogancia dos Engenheiros...
Se não houve um simples erro de digitação, onde estão as 300 postagens que faltam???
Obrigado pelo bog.

Paulo Roberto de Almeida disse...

Meu caro Paulo,
Voce nao deve ser o unico a ficar confundido com a minha numeracao, que é absolutamente linear e sequencial.
Ocorre apenas que por problemas que eu não sei explicar -- e eu sou um incompetente completo nessas coisas -- em algum momento, dois dos meus blogs anteriores bloquearam (talvez até momentaneamente), ou seja, não aceitavam mais postagens.
Minha solucao, provavelmente errada, foi abrir novos blogs, com outros nomes (claro), o que explica essa perda de sequencia.
Na verdade, os numeros faltantes estao em outros blogs, meus, hoje abandonados (mas aparentemente ainda "vivos"), pelo menos tres antes deste aqui:
# Diplomatizando
# Cousas Diplomaticas
# Blog PRA
Voce pode acessar cada um deles e verá que a numeracao se mantem, mas salta de um a outro.
Paulo Roberto de Almeida

Paulo Roberto de Almeida disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tatiana François Motta disse...

Estou absolutamente de acordo com a sua posição sobre a questão dos diplomas e reservas de mercado para determinadas profissões... Eu acrescentaria que o foco (governamental e da sociedade como um todo)deveria estar na educação básica de qualidade, e educação técnica para aqueles que quisessem ingressar logo no mercado de trabalho. É nos primeiros anos na escola que se aprende a ler, escrever e fazer contas simples, coisa que muitos diplomados não sabem.

Paulo Roberto de Almeida disse...

Tatiana,
Você não poderia ter sido mais precisa, mais pertinente, mais certeira em seu comentário breve e absolutamente correto quanto ao encaminhamento efetivo do problema da educação e do ensino profissional no Brasil.
Concordo 150% com você, e esse seria o caminho, se tivessemos governos e legisladores mais racionais e práticos do que esse bando de bachareis amantes de papeis inuteis que nos governam.
Vai ser difícil simplificar o Brasil, mas aos poucos, com pessoas como você, certas verdades evidentes resplandecem como o bom senso mesmo...
Grato pelo seu excelente comentário.
Paulo Roberto de Almeida