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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Minitratados sobre as grandes questoes da humanidade: apenas deixando de ser serio, por uma vez

Recebo, de vez em quando, algum comentário sobre meus posts menos sérios, digamos assim.
Por posts menos sérios eu quero indicar aqueles que não têm nenhum outro objetivo senão o de me distrair um pouco, saindo daqueles textos prolixos -- e por vezes chatos -- que costumo escrever, para adentrar no terreno do "divertissement".
Isso acontece quando deparo com alguma palavra, ou situação -- pode ser um simples ponto de exclamação, bem ou mal colocado (não importa agora) -- que me faz refletir sobre os imponderáveis da existência humana e sobre os mais graves problemas que assolam a humanidade.
Enfim, coisas como os desencontros, os subterfúgios, as "dérobades" -- preciso encontrar o equivalente exato, em Português, dessa palavra francesa; alguém me ajude, por favor -- mas também podem ser simples regras ou normas gramaticais, como as reticências e as entrelinhas.
A vida já é bastante complicada como ela é: os meus minitratados têm, precisamente, a intenção de fazê-la ainda mais complicada, ao discorrer de maneira pedante sobre problemas simples.
Mas, pelo menos, eu me divirto assim...
Abaixo, uma relação dos minitratados produzidos até agora, sem transcrição completa, mas com os links para sua leitura integral.
Ainda tenho outros no pipeline, mas aceito sugestões para novos minitratados.
Só uma condição: eles não podem ser sobre nenhum problema realmente importante para a humanidade.
Para isso já temos revistas, jornais e livros em número suficiente.
Apenas divertissement, lembrem-se...
Paulo Roberto de Almeida

Série dos minitratados (so far...)

1) Minitratado das reticências:
Pouca gente dotada de uma certa familiaridade com a palavra escrita consegue atribuir real importância às reticências, inclusive este cidadão que aqui escreve. Quero falar das reticências stricto sensu, isto é, os famosos três pontinhos ao final de alguma frase ou expressão...
Ler a suite deste minitratado neste link.

2) Minitratado das interrogações:
Interrogantes são inerentes à espécie humana, e talvez mesmo a certos primatas. Determinadas escolhas, ou caminhos, nos levam a uma situação de melhor conforto material ou de maior segurança pessoal, sem que, no entanto, saibamos, ou tenhamos certeza, ao início, que aquela opção selecionada é, de fato, a de melhor retorno ou benefício possível. Dúvidas, questionamentos, angústias, em face das possibilidades abertas em nossa existência, são inevitáveis em todas as etapas e circunstâncias da vida. Daí a interrogação, normalmente simbolizada pelo sinal sinuoso que colocamos ao final de certas frases: ?
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3) Minitratado das entrelinhas:
Tratados, em geral, costumam ser solenes, como convém aos grandes textos declaratórios, escritos em tom impessoal e devendo refletir alguma realidade objetiva, uma relação entre Estados...
Minitratados, por suposição, deveriam ser versões reduzidas de seus irmãos maiores...
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4) Minitratado da imaginação:
A imaginação não é um simples sentido natural, e sim um ato da vontade, embora não possamos impedir nossa própria consciência de imaginar “coisas”. Mas essas coisas imaginadas são instruídas, orientadas, criadas e administradas por nós, como se fossemos um diretor de cinema ou de teatro, quando eles dizem aos atores como o script deve ser realmente lido e interpretado.
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5) Minitratado da reencarnação:
Não, não quero falar da reencarnação "real", aquela na qual acreditam piamente hindus e tibetanos, pelo menos os religiosos, nisso seguindo, ao que parece, os antigos egípcios, que já não estão mais entre nós para contar como a sua, supostamente rica, experiência nessa matéria. Os primeiros são radicais, capazes até de interromper a construção de um templo por uma minhoca que apareceu no canteiro de obras; afinal, nunca se sabe: pode ser a mãe de alguém. Enfim, se os egípcios ainda nos assustam com múmias de Hollywood, os outros nunca provaram o que afirmam.
Ler a suite deste minitratado neste link.


OK, OK, já tem vários na fila, cada um mais desimportante que o outro; os mais estranhos passam na frente...
Paulo Roberto de Almeida

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