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domingo, 26 de junho de 2011

A grande depressao de 1946 (que nao existiu) - Keynesianos vs Austriacos

Um artigo que me foi recomendado pelo Gabriel Oliva (estudante de economia baiano, na FEA-USP), apreciador da Escola Austríaca de Economia:

"The Great Depression of 1946", Richard K. Vedder and Lowell Gallaway
The Review of Austrian Economics, vol. 5, n. 2, 1991, p. 3-32
link: http://econstories.tv/wp-content/uploads/2011/05/The-Great-Depression-of-1946.pdf

Transcrevo a mensagem do Gabriel e recomendo a leitura do artigo acima:

- Os economistas keynesianos na época em que a guerra estava terminando estavam todos fazendo previsões catastróficas sobre o que aconteceria com a economia americana depois de terminada a 2ª Guerra Mundial. Eles diziam que haveria uma profunda depressão econômica. O Hayek foi um dos poucos nessa época que falava que isso tudo era uma bobagem. Tem um trabalho interessante que fala sobre isso com o título irônico de "The Great Depression of 1946" disponível nesse link: http://econstories.tv/wp-content/uploads/2011/05/The-Great-Depression-of-1946.pdf

-Hayek, e o seu mentor Mises, foram um dos pouquíssimos economistas que previram a Grande Depressão de 1929. Em Fevereiro de 1929, Hayek escreveu: "O boom entrará em colapso nos próximos meses". No verão do mesmo ano, Mises rejeitou um alto posto num dos bancos mais importantes da Europa, com a justificativa de que "...uma grande recessão está chegando e eu não quero que o meu nome esteja de alguma forma relacionado a ela". Na minha opinião, a Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos, desenvolvida exatamente por Mises e Hayek, é a única que consegue explicar de forma satisfatória a ocorrência desse fenômeno. Sobre essa teoria, eu recomendo o seguinte artigo do prof. Ubiratan Iorio (UERJ): http://www.ubirataniorio.org/teoria.pdf

(...)
-Não existe tal coisa como uma "teologia" do liberalismo. A retratação dos liberais como sendo "fundamentalistas" de livre-mercado é quase sempre feita por gente que não entende absolutamente nada dos pensadores liberais, principalmente os economistas. Existem diversas teorias extremamente sérias que embasam a defesa das liberdade providas por estudiosos de várias matizes econômicas como a Escola Austríaca, a Escola de Chicago, a Escola da Escolha Pública e a Escola das Expectativas Racionais, entre outras. Quem fala que a defesa do liberalismo econômico só pode ser feita através de uma profissão de fé no livre mercado demonstra que desconhece completamente as teorias desenvolvidas por essas Escolas Econômicas.

Voilà, c'est tout dit!
Paulo Roberto de Almeida

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