O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

sábado, 25 de junho de 2011

Quanto custa se drogar, e quantos se drogam - UN-Economist

Mais interessante até do que o preço da cocaína, na rua, por assim dizer, é a proporção da população que se entrega ao vício. Diversos fatores influenciam os preços e eles variam "naturalmente", ao sabor da oferta e da demanda, dos circuitos de transação. Assim, apesar da Inglaterra exibir um preço relativamente modesto para os padrões internacionais, ela registra uma das mais altas taxas de drogados nos países avançados, junto com Espanha e Estados Unidos.

The UN's world drug report
The cost of coke
The Economist, June 23rd 2011

The price of cocaine varies greatly between rich countries

EVERY year the United Nations Office on Drugs and Crime publishes a report with lots of fascinating data on the production and consumption of illegal drugs around the world. This year's report highlights a few interesting trends: despite all the effort put into the war on drugs, the street price of cocaine in Europe has dropped relentlessly over the past two decades (even adjusting for inflation and impurity). This may explain why Europe is now almost as big a market for cocaine producers as America. The numbers we have picked out below show the variations in price between a selection of different countries, as well as consumption per person in those places.

2 comentários:

Anônimo disse...

Paulo, você é a favor da legalização das drogas? Heroína, crack, cocaína?
Eu não tenho opinião a respeito e queria alguma luz...
Fábio

Paulo Roberto de Almeida disse...

Fabio,
Confesso a você que ainda não tenho certeza quanto à postura correta a adotar.
Eu era contra, absolutamente. Depois, ao ler editoriais da Economist a favor, pensei se não seria mais racional descriminalizar completamente as drogas, para eliminar, pelo menos parcialmente, o problema das gangues associadas ao trafico, retirando um elemento absolutamente incontrolável e invencível, que é o tráfico clandestino e criminoso. Usar-se-ia o dinheiro da venda legal das drogas, seja diretamente via Estado, seja indiretamente via impostos às farmácias e produtores legais de drogas, para financiar os tratamentos aplicados aos drogados.
Mas, tenho dúvidas se funcionaria de maneira adequada.
Em países como o Brasil, o consumo aumentaria enormemente, e o Estado não estaria preparado para tratar adequadamente todos os drogados compulsivos.
Ou seja, aqui tenderia a ficar muito pior com a legalização.
Creio que se se deveria discutir e examinar todos os argumentos e atitude práticas em favor da legalização.
Bem, como você vê, Fabio, estou como você: não tenho ainda opinião formada a respeito.
A questão é muito complexa, pois estamos lidando com vidas humanas, com criminosos e com um bando de idiotas completos que escolhem se drogar.
Em minha atitude "libertária", eu deixaria cada um assumir suas responsabilidades em relação a sua própria postura, e o Estado NAO faria nenhum tratamento.
Mas sabemos que isso não seria possível, pois as pessoas se fariam mal a si mesmas e aos outros...
Paulo Roberto de Almeida