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sábado, 10 de setembro de 2011

Quem disse que o Brasil pode crescer a 5%?

Um cidadão, que já foi ministro de Estado, falava sobre o crescimento do Brasil a 7%. Na época escrevi um texto dizendo que o Brasil não podia crescer nem a 5%.
E por uma razão muito simples: o Brasil não tem investimento suficiente para fazer isso.
E por que não tem investimento?
Porque não tem poupança!
E por que não tem poupança?
Porque o Estado é um despoupador líquido!
Ele simplesmente absorve toda a poupança privada (além de não produzir nenhuma poupança pública), com sua mania de gastador contumaz e irrefreável.
Aliás, não é o Estado, como sabemos, mas o governo, os governos que nos desgovernam, e que nos roubam os recursos direta e indiretamente, compulsoriamente, cruelmente, despudoramente.
Bem, tenho dito...

Brics: Brasil só cresce mais que África do Sul
Publicado em 05/09/2011 

Economia tem alta de 3,1% ante o 2º trimestre de 2010; no período, China sobe 9,5%, e Índia, 7,7%

Enfraquecida pelo dólar baixo, que barateia importados, a indústria produziu pouco e contribuiu para que a economia brasileira crescesse num ritmo menor no segundo trimestre deste ano, segundo o IBGE. 

O Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas em um país) avançou 0,8% em relação aos três primeiros meses de 2011, quando a alta havia sido de 1,2%. 

Na comparação com o segundo trimestre de 2010, a alta foi de 3,1%, só superior ao desempenho da economia da África do Sul, que subiu apenas 1,3% no mesmo período. Os outros emergentes dos Brics cresceram mais. A maior alta no grupo verificou-se na China, de 9,5%, acompanhada por Índia, 7,7%, e Rússia, 3,4%. 

Essa desaceleração já era esperada e resultou do aumento dos juros e das restrições ao crédito, para evitar a alta da inflação. 

O encarecimento dos financiamentos se refletiu nos setores ligados ao consumo. A construção civil e o comércio tiveram os piores desempenhos desde o terceiro trimestre de 2009. 

O consumo das famílias, mais direcionado para as importações, porém, continuou subindo: alta de 1% ante 0,6% no primeiro trimestre.

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