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domingo, 3 de junho de 2012

Marajas do Estado tomam o proprio Estado como refem

Sem dúvida alguma, são assaltantes dos recursos públicos, do contrário não fariam greve.
Mas, nada vai acontecer, pois o Estado brasileiro parece um velho babão, incapaz de qualquer medida coerente em defesa dos seus próprios interesses.
Eu aposto que vão ficar em greve durante dois ou três meses, o que não fará nenhuma diferença para o setor privado, que até vai poder respirar um pouco.
Quem perde é o próprio Estado.
A menos, claro, que os marajás do serviço público resolvam se vingar fazendo operações contra os agentes privados, por excesso de zelo fiscalizatório, tornando a vida de todos e cada um um verdadeiro inferno.
Marajás do serviço público são sempre uma praga pública.
Se eles não tivessem estabilidade, aposto que não parariam tão facilmente, inclusive porque num governo decente, deveriam ter seus dias parados descontados do salário.
Sabem quando isso vai acontecer no Brasil?
No dia 30 de fevereiro, de qualquer ano...
Sabem o que significa o governo apresentar uma proposta? Se render ao Sindifisco e suas propostas maravilhosas (para eles...).
Paulo Roberto de Almeida 
 Sindifisco (Sindicato Nacional dos AFRFBs), 31/05/2012

O resultado parcial da Assembleia Nacional realizada na quarta-feira (30/5) em todo o país já confirma que haverá paralisação dos Auditores-Fiscais por tempo indeterminado a partir de 18 de junho, caso o Governo não se manifeste e apresente uma proposta concreta e discutível à Classe até a data.

2 comentários:

Anônimo disse...

Nao engane-se, o setor privado sempre paga quando os ditos marajas param suas funcoes. Um exemplo: cargas ficam paradas nos portos e aeroportos, gerando custos com sobrestadia de container e armazenagem. Alem disso, os prazos de entrega dilatam-se, materias primas atrasam etc.
No final, o consumidor e sempre quem arca com as consequencias destes movimentos grevistas ditos publicos mas que sao para beneficiar determinadas categorias, nunca o grosso da populacao. Refiro-me aqui a um setor prejudicado apenas, ha inumeros outros, certamente.

Paulo Roberto de Almeida disse...

Meu caro Anônimo,
Entendo que auditores fiscais são aqueles pentelhos que ficam nos pés (em outras partes também) dos empresários, vasculhando suas contas, impondo multas por qualquer bobagem, ou literalmente assaltando os cofres dos empresários ameaçando de colocar uma multa, justamente, se não pular um por fora.
Por isso disse e escrevi que uma greve dessas pode até dar algum alívio aos empresários, tirando esses pentelhos de circulação durante algum tempo.
Diferente seriam os fiscais das Aduanas, encarregados de liberação de cargas nos portos, etc, que esses sim, são pentelhos ao quadrado. Já agora, na operação pente fino ou coisa que o valha, eles deixaram cargas mofando durante semanas.
São uns verdadeiros terroristas e chantagistas, como metade dos funcionários públicos que trabalham com o público por falar nisso.
Não tenho nenhum problema em falar isso: sou funcionário público e sei que a produtividade não vale um terço do salário que recebem...
Paulo Roberto de Almeida