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domingo, 22 de dezembro de 2013

China comeca a mostrar seu lado imperialista e arrogante: critica gastos militares do Japao

O ministro da Defesa da RPC está se metendo onde não foi chamado e onde não deveria. Cada país, vizinho ou não, decide sobre o seu nível de gastos militares, em função de decisões que são tomadas soberanamente. O Japão é uma democracia, o que não é o caso da China. O povo japonês, se não gostar dos gastos militares, pode sancionar os atuais dirigentes simplesmente votando-os fora dos cargos dirigentes, o que o povo chinês obviamente não pode fazer.
Melhor seria os chineses ficarem calados, pois esse tipo de pressão, ameaça velada, ou interferência nos assuntos internos dos vizinhos só vai incitar os países das cercanias a justamente se armarem mais, contra esse tipo de intrusão na sua vida nacional.
Perdeu a chance de ficar calado.
Paulo Roberto de Almeida

Ministro da Defesa chinês questiona aumento nos gastos militares do Japão

21/12/2013 19:47
Agências internacionais - de Pequim

O general chinês Chang Wanquan, ministro da Defesa, observa o movimento de tropas no Japão
O general chinês Chang Wanquan, ministro da Defesa, observa o movimento de tropas noJapão
O ministro da Defesa da China, general Chang Wanquan, afirmou neste sábado que o plano doJapão, de aumentar suas despesas militares pela primeira vez em uma década, “é muito preocupante para os países da Ásia e do mundo”, e ressaltou que a medida se opõe à política de boa vizinhança dos dois países. Nessa semana, o Japão disse que vai elevar os gastos militares em 2,6% em cinco anos, comprando aviões, veículos de assalto e aviões cargueiros.
O plano é visto como o mais claro sinal do primeiro-ministro japonês Shinzo Abe na tentativa de elevar o poderio bélico do país para atender ao que entende como uma ameaça devido ao rápido crescimento militar da China. A China alegou que os planos militares do Japão levantam questões sobre a possibilidade de o país ir além de sua defesa e construir-se como um poder de combate ofensivo.
“O Japão julga-se um país pacífico, exclusivamente aderindo as medidas por uma política de defesa. Ainda assim, ele vende uma imagem de ‘pacifismo ativo’”, disse o Ministério da Defesa chinês em um comunicado em seu site na web.
Ambos os países tem almejado a posse de pequenas ilhas no Mar da China Oriental, com as tensões estourando no mês passado, quando Pequim anunciou uma zona de defesa que abrange uma grande área, incluindo as ilhas

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