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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Diplomacy for Dummies?; ou The Idiot's Guide to Become a Diplomat?; Whatever, um livro com dicas...

Bem, não conheço o livro ainda para me inclinar por qualquer dos títulos, mas acredito que seja sério, sem essas piadas sem graça que figuram no título deste post.
Sendo sério, deve ter coisas importantes a ensinar aos candidatos à carreira.
Estou esperando que me ofereçam, para ler e resenhar, como faço com todos os livros dos diplomatas...
Parece um pouco de auto-propaganda, mas como dizem, a propaganda é a alma do negócio. Um pouco de self-marketing não pode fazer mal...
Paulo Roberto de Almeida

A caminhada de uma diplomata

 
Agência de Notícias Brasil-Árabe, 11/12/2013

A brasileira Claudia Assaf lança o livro 'Diário de Bordo: um voo com destino à carreira diplomática', no qual conta a história de seu ingresso no Itamaraty e como o idioma árabe a impulsionou na profissão.


Arquivo pessoal
Assaf trabalha na representação do Brasil na ONU
São Paulo – A carioca Claudia Assaf andou por muitos caminhos antes de se tornar diplomata. Formou-se em matemática, trabalhou com informática, morou na Síria, foi aeromoça, estudou jornalismo, relações internacionais e foi reprovada três vezes antes de ter sucesso no concurso para o Instituto Rio Branco, passagem obrigatória para quem quer entrar nos quadros do Itamaraty. A trajetória não foi fácil e ela decidiu compartilhar sua história com outras pessoas interessadas em representar o País no exterior. Sua experiência está relatada no livro Diário de Bordo: um voo com destino à carreira diplomática, com lançamento este mês pela editora Fólio Digital.
A obra relata as diversas mudanças pelas quais ela passou em sua vida até se tornar uma representante do Brasil e tem por objetivo incentivar as pessoas que querem seguir o mesmo caminho, ainda que nunca tenham tido experiência na área internacional.

“O livro é mais voltado para quem está descrente. Eu trabalho muito a minha ansiedade no livro. A obra é para um público de mais de 30 anos de idade e que vem de áreas muito diferentes da diplomacia”, explica Assaf. Outro ponto de destaque do livro é seu aprendizado do idioma árabe, fator que ajudou a brasileira a impulsionar sua carreira diplomática.

Aos 22 anos, Assaf trabalhava em uma multinacional de tecnologia em informática, no Rio de Janeiro, onde havia entrado depois de uma pós-graduação em Análise de Sistemas. De ascendência síria, porém, seu sonho era aprender a língua dos avós maternos. Assim, depois de se inscrever no consulado da Síria, ela conseguiu uma bolsa de dois anos para estudar na Universidade de Damasco.

 
 
 
Divulgação
Diplomata conta experiências em livro
“Eu convivia com diversas meninas sírias, que me ajudavam e queriam saber tudo sobre o Brasil. Com isso, fui vendo que existia um outro mundo, a matemática foi perdendo o sentido. Eu falava árabe 24 horas por dia, fui entrando no mundo de uma outra língua”, relata.

Quando o curso acabou, ela conseguiu um emprego em uma companhia aérea do Bahrein e trabalhou ainda na aviação presidencial dos Emirados Árabes Unidos. “Quando estava na aviação, simpatizei com essa vida internacional. Eu amava o Brasil e queria fazer algo internacional. Em todo país que eu visitava, eu ia à embaixada (brasileira)”, conta.

Quando voltou para o Brasil, no entanto, se viu sem profissão. “Tudo o que eu sabia sobre informática estava ultrapassado”, diz. Foi aí que ela decidiu mudar de área e atuar em Humanas. Fez um curso rápido de jornalismo, mas também sem conseguir entrar na área, decidiu apostar no sonho de ser diplomata.

“Uma das táticas que eu usei foi uma nova graduação. Eu queria começar do zero”, diz, sobre a faculdade de Relações Internacionais. Além disso, foram muitas horas de estudo sozinha e também com professor particular. Ela havia se disposto a tentar por sete anos, mas nem foi preciso tanto. No quarto, ela foi aprovada.

A carreira
Depois de quase uma década fora do Oriente Médio, a região foi a primeira escolha de Assaf, que atuou por cerca de cinco anos em Doha, no Catar. “O árabe é meu maior diferencial e vem sendo uma ferramenta muito importante”, diz. Segundo ela, o sentimento de que havia conseguido se tornar o que queria veio com a realização da segunda Cúpula América do Sul – Países Árabes, que ocorreu naquele país em 2009.

“Ajudei a organizar a recepção do presidente Lula com a embaixada. No dia em que o avião da FAB aterrissou, eu, como diplomata, estava esperando para receber o presidente. Eu estava na porta do avião quando o Lula desceu. É uma honra muito grande”, lembra emocionada. “Ali eu encontrei o que queria para a minha vida, que era trabalhar para o meu país com uma dimensão internacional”, afirma.

Atualmente, ela integra a Missão Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Assaf cuida de sete temas distintos relacionados a economia e finanças. Suas atividades incluem assessorar os embaixadores do Brasil na ONU durante as reuniões da organização, participar de negociações, entre outras.

Uma dica de ouro para quem se interessa pela área? Estudar a língua portuguesa. “Não adianta saber tudo de economia, direito e história se você não souber escrever direito o português”, avisa. Ela mantém ainda um site (www.dicas-da-diplomata.com.br) e uma fanpage no Facebook (http://migre.me/gXwMV) para ajudar os candidatos a diplomata. Quem quiser mais dicas sobre o tema, só mesmo lendo o livro. A obra terá lançamento em dias distintos no Rio, Brasília e São Paulo.

Serviço
Lançamento do livro Diário de Bordo: um voo com destino à carreira diplomática

Rio de Janeiro
16/12/2013, segunda-feira, das 18h às 20h30
Livraria Cultura
Rua Senador Dantas 45, Centro

Brasília
20/12/2013, sexta-feira, das 19h às 20h30
Restaurante Carpe Diem, 104 Sul

São Paulo
21/12/2013, sábado, das 17h às 19h
Espaço Bibliaspa
Rua Baronesa de Itu, 639 - Santa Cecília - São Paulo – SP

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