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quinta-feira, 20 de março de 2014

Venezuela: perguntas e duvidas terminologicas...

Como se chama um país no qual pessoas são presas por indivíduos armados, encapuzados, não identificados, sem ordens judiciais de prisão, e que levam os detidos para lugares não reconhecidos, sem quaisquer possibilidades de assistência legal, sem quaisquer garantias?
Como se chama um país no qual prefeitos legitimamente eleitos são presos apenas por pertencer a um partido de oposição ao governo?
Como se chama um país que tolera, estimula, alimenta, financia e protege gangues de mercenários armados, com licença para matar (sem ser James Bond), e que se dedicam a espalhar o terror entre manifestantes pacíficos, ou não armados?
Como se chamam países e dirigentes políticos que assistem a tudo isso absolutamente indiferentes, ou até apoiando quem comete os atos descritos acima?
Como deveríamos chamar todos eles?
Eu sempre tenho dúvidas terminológicas, pois não quero me equivocar nas próximas postagens.
Sugestões para este blog.
Paulo Roberto de Almeida 

31 morreram em protestos na Venezuela, diz procuradora-geral

Há também 461 feridos e 121 pessoas presas, segundo números do governo

A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega, afirmou nesta quinta-feira que 31 pessoas morreram e mais de 400 ficaram feridas desde que começaram os protestos contra o governode Nicolás Maduro, em 12 de fevereiro. Entre os mortos, “25 são civis e seis policiais, militares e funcionários públicos”, disse a procuradora em um programa de rádio.
O número de feridos é de 461 pessoas, divididos entre 318 civis e 143 agentes policiais e militares, enquanto a quantidade de pessoas que permanecem detidas atualmente em conexão com protestos chega a 121, acrescentou Ortega. No total, já foram detidas 1.854 pessoas pelos incidentes ocorridos nos protestos que há um mês se sucedem no país, das quais 1.529 foram liberadas com penas substitutivas de liberdade.
Prefeitos presos – A oposição na Venezuela reagiu com indignação à nova ofensiva do chavismo contra prefeitos opositores, que resultou na prisão de dois políticos nesta quarta. “Isto tem apenas um nome: ditadura. Esse regime que estamos vivendo na Venezuela, onde não se respeitam os direitos de ninguém, simplesmente chegam alguns sujeitos armados e encapuzados e levam uma pessoa sem ordem de captura e depois ninguém fornece explicações”, disse o deputado Juan Guaidó. (Continue lendo o texto)

As vítimas dos protestos na Venezuela


Um dos principais incentivadores da onda de protestos contra Nicolás Maduro, o prefeito de San Cristóbal e dirigente do partido oposicionista Vontade Popular (VP) Daniel Ceballos foi preso na quarta-feira acusado de fomentar uma “rebelião civil”. Segundo membros do VP, Ceballos foi detido por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional que não apresentaram nenhum mandado de prisão.
Também nesta quarta, o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela julgou a favor da prisão e da destituição de outro prefeito opositor, Enzo Scarano, do município de San Diego. Ele foi condenado a 10 meses e 15 dias de detenção por desrespeitar uma medida cautelar que o obrigava a evitar o bloqueio de ruas durante as manifestações contra Maduro. As prisões se somam a de Leopoldo López, outro importante membro da oposição, que está há um mês em uma prisão militar.

Desde que, em 12 de fevereiro, uma marcha em Caracas terminou em incidentes que deixaram três mortos e danos a instituições públicas, a Venezuela vem sendo palco de manifestações diárias contra o governo, algumas pacíficas e outras com finais violentos. Os manifestantes protestam contra a altíssima inflação, a violência no país e por mais liberdade de imprensa. O governo denuncia que por trás dos protestos há uma tentativa de golpe, enquanto a oposição defende o direito de expressar seu descontentamento pacificamente e acusa a polícia de abusos.

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