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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Maquiagem das contas publicas pelo Tesouro custa caro ao Brasil (bando de idiotas)

Pois é, os companheiros acreditavam que podiam fazer maquiagem à vontade que ninguém iria perceber, parace que perceberam, e como...
Os trogloditas que cuidam das contas públicas atualmente -- devem ser poucos, mas com poder de decisão, pois a maior parte do pessoal, concursado, deve saber fazer contas -- são os únicos responsáveis pela lambança, mas a autorização deve vir do alto, pois ninguém atua assim de forma claramente irregular, e irresponsável para o país, sem autorização, e talvez ordens superiores.
Paulo Roberto de Almeida 

Brasil paga taxas de risco maiores que as de vizinhos
Por Aline Oyamada | De São Paulo
Valor Econômico, 7/08/2014

Reticentes com o cenário econômico, investidores têm cobrado mais caro do Brasil do que de vizinhos na América Latina para aplicar no país. Até 2012, o Brasil pagava prêmios de risco similares aos de alguns mercados da região. Desde então, as taxas descolaram.
Analistas argumentam que, enquanto alguns países latino-americanos reforçaram os fundamentos econômicos por meio de reformas estruturais nos últimos anos, o Brasil percorreu caminho oposto, apresentando, por exemplo, piora nas contas públicas e externas e no comprometimento com a meta de inflação. Ainda que o custo de algumas captações externas tenha diminuído recentemente, o país continua tendo que oferecer taxas mais atrativas aos investidores.
A diferença de percepção do mercado pode ser vista nos spreads dos contratos de seguro contra calotes - "credit default swap" (CDS), na expressão em inglês. No caso do Brasil, eles estão sendo negociados em patamares bem mais elevados que os da média das principais economias da América Latina. Esse tipo de contrato é uma medida de risco. Cada 100 pontos-base significa que o credor vai pagar o equivalente a 1% da sua carteira de investimento pela proteção oferecida pelo vendedor do CDS.
O CDS do Brasil com vencimento em cinco anos era negociado ontem com spread de 166 pontos-base, bem acima dos prêmios pagos pelo Chile (77), Colômbia (93), México (86) e Peru (94), de acordo com dados da consultoria Markit. Além disso, a diferença entre o prêmio do Brasil e a média desses quatro países saltou de sete pontos-base em 2010 para 72 pontos agora. No fim do ano passado, chegou a 99 pontos.
"Essa diferença aumentou quando começaram a ficar evidentes as manobras contábeis do governo para ocultar o descumprimento das metas fiscais", explica Rodolfo Oliveira, da consultoria Tendências. Os títulos da dívida externa brasileira também estão pagando spreads mais altos. Na última emissão, o país contratou taxa mais alta que as do México, Colômbia e Peru.

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