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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Um debate sobre a concentracao de renda e o distributivismo estatal - neste blog

Permito-me destacar, arrancando-os das notas de rodapé que os tornam praticamente ilisíveis para a maior parte dos leitores, dois comentários que recebi a propósito desta minha postagem anterior:

Desigualdade: desaba a lenda da desconcentração
quinta-feira, 25 de setembro

Desigualdade: desaba a lenda da desconcentracao - Clovis Ross - See more at: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/desigualdade-desaba-lenda-da.html?google_comment_id=z12tf1grtwacfhusv22jul3hxwvkvrjet&google_view_type#gpluscomments

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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Desigualdade: desaba a lenda da desconcentracao - Clovis Rossi

- See more at: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/desigualdade-desaba-lenda-da.html?google_comment_id=z12tf1grtwacfhusv22jul3hxwvkvrjet&google_view_type#gpluscomments
Finalizo transcrevendo a minha própria resposta-comentário a um dos interlocutores:

Euclides Vega

1 dia atrás  -  Compartilhada publicamente
 
Professor, a notícia não revela que a politica distributiva falhou, mas, no máximo, que ela está chegando ao seu limite. Alem disso, revela uma incompetência do atual governo em aplicar a politica programática do governo anterior


Pedro Cunha

4 horas atrás  -  Compartilhada publicamente
 
Problema sério na pesquisa original que motivou a matéria jornalística. A base de dados do IR não é representativa da população brasileira. Pobre não declara imposto de renda, logo não está na base de dados! Houve queda sim, e o motivo foi que o pobre melhorou de vida, já o rico não piorou.
  

Minha resposta:
Paulo Roberto de Almeida:

Pedro Cunha,
Agradeço pelo comentário, o que mais uma vez nos confirma a fiabilidade muito relativa desses estudos sobre desigualdade, concentração da renda, com base nas metodologias de indicadores (Gini, Theil, etc) e nas pesquisas tipo PNAD ou via IRPF, como criticado. Como se trata de um tema sensível politicamente, ele se presta a vieses metodologicos de diferentes naturezas, e por isso caberia um trabalho multidisplinar, por um centro de pesquisas econômicas, utilizando abordagens complementares para séries históricas mais consistentes nos últimos 20 ou 30 anos.
Parece visível que houve uma desconcentração nos últimos 10 ou 15 anos, mas caberia determinar exatamente os fatores, os mecanismos e os impactos setoriais e sobre a inserção ocupacional das várias categorias.
Uma coisa é certa: existe uma tendência, em todas as esferas e estratos sociais, a subdeclarar e a minimizar a renda monetária e os ativos de diversis tipos, inclusive porque com um Estado fascista como o nosso todos têm medo de declarar todos os seus rendimentos, inclusive os não monetários.
Em todo caso, tenho por princípio sempre desconfiar de dados e análises de governos e de certos acadêmicos. Aí sobra muito pouca gente, não é mesmo: existem consultorias empresarias (tipo McKinsey) que não teriam interesse em deformar os dados. Orgãos multilaterais (tipo PNUD) ou plurilaterais, como OCDE, também poderiam ser considerados relativamente isentos,  mas os vieses políticos e burocráticos sempre existem.
Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 26/09/2014

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