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domingo, 19 de outubro de 2014

Eleicoes 2014: cenas de gangsterismo politico pelos petistas

Cabe deixar registro de tudo isso, para que não se diga depois que não ocorreu.
Apenas registrando, nem é preciso comentar. As matérias falam por si.
Paulo Roberto de Almeida 
Campanha do PT em Minas é caso de polícia
Aguardando o tiranete Lula para um comício em Belo Horizonte, as hordas petistas desceram ao mais baixo nível da campanha: insultaram Aécio Neves, chamando-o de "cafajeste", "moleque", "desprezível" etc. É o petismo mostrando, uma vez mais, sua horrenda carranca fascista:


Se diante da baixaria que o PT deflagrou no segundo turno destas eleições já não parecia que o partido seria capaz de reduzir mais o nível de sua campanha, um comício realizado neste sábado em Belo Horizonte deixa claro que o desprezo de setores da sigla pela ética desconhece limites. Em ato organizado pelo comitê da sigla em Minas Gerais, os ataques pessoais ao candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, chegaram a níveis extremos. Os adjetivos empregados contra o tucano foram: "coisa ruim", "cafajeste", "playboy mimado", "moleque" e "desprezível".

Enquanto esperava a chegada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para um comício a favor de Dilma, o mestre de cerimônias contratado para o evento leu um texto escrito pela psicóloga Neide Pacheco, que se auto intitula "especialista em direitos humanos". O texto é repleto de ataques violentos ao tucano: insinua que Aécio já fez uso de drogas, diz que o candidato do PSDB é “acostumado a agredir mulheres”, já foi “flagrado dirigindo bêbado” e “prevaricou em vários processos de corrupção".

A psicóloga petista, então, "diagnostica" Aécio como portador de megalomania e volta a relacioná-lo ao uso de drogas. "Megalomania é um transtorno psicológico, no qual o portador tem ilusões de grandeza, poder e superioridade. É uma característica do transtorno afetivo bipolar. O uso de drogas exacerba e potencializa esse quadro". A militância presente ovacionou a leitura do texto. (Veja.com).

Possesso, Lula comanda show de baixarias em Belo Horizonte.

Lula e o discurso do ódio.
O tiranete Lula comandou hoje, em Belo Horizonte, um verdadeiro show de baixarias contra o candidato oposicionista Aécio Neves. À maneira de Chávez, Lula se vale do discurso do ódio, tentando dividir o país entre "nós" e "eles". Ele dirigiu insultos pessoais ao tucano, dizendo que ele usa violência contra as mulheres. Atenção, Aécio, processe Lula por calúnia e difamação:


Em um comício realizado em Belo Horizonte neste sábado - sem a presença de Dilma Rousseff -, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ultrapassou os limites da inconsequência e comandou um show de baixarias e ofensas desmedidas contra Aécio Neves. Foi o ponto mais baixo da campanha até aqui. E não apenas desta campanha: desde 1989 o Brasil não assistia a um festival de ataques como os que o PT hoje protagoniza em uma campanha. Lula não apenas se utiliza das mesmas armas de que foi alvo na campanha contra Collor, como vai ainda mais longe. No comício, o ex-presidente citou o nome de Aécio muito mais que o de Dilma, que se tornou personagem secundário dos discursos. A ordem era atacar, sem tréguas.

Em um discurso precedido por insultos pessoais ao tucano, Lula disse que Aécio usa violência contra as mulheres, por "experiência de vida", e a tática de "partir para cima agredindo". Ao comentar a estratégia do tucano contra Dilma Rousseff, o ex-presidente insinuou que Aécio costuma bater em mulheres. "A tática dele é a seguinte: vou partir para a agressão. Meu negócio com mulher é partir para cima agredindo", afirmou Lula. O ex-presidente também classificou Aécio de "filhinho de papai" e "vingativo". E o comparou a Fernando Collor. O mesmo Fernando Collor que hoje divide palanques com Dilma, como há uma semana, em Alagoas. Lula ainda voltou a mencionar o episódio em que o adversário deixou de soprar o bafômetro em uma bliz no Rio de Janeiro.

O ato deste sábado deixou claro que a tática do PT na reta final da campanha, após o revés de Dilma Rousseff no debate do SBT, na quinta-feira, será a de expor a presidente Dilma como uma vítima das "grosserias" de Aécio. Foi o que fez Lula neste sábado. "O comportamento dele não é o comportamento de um candidato (...) . É o comportamento de um filhinho de papai que sempre acha que os outros têm de fazer tudo para ele, que olha com nariz empinado. Eu não sei se ele teria coragem de ser tão grosseiro se o adversário dele fosse um homem", disse o presidente.

O ex-presidente comparou Aécio a Fernando Collor porque, segundo ele, a eleição do ex-presidente (aliado do PT) foi fruto da pressão da mídia e de um falso discurso do "novo". "Em 1989, com medo de mim, com medo do Ulysses, do Brizola, com medo do Mário Covas, muitas vezes instigado pela imprensa, este país escolheu o Collor como presidente da República dizendo que era o novo. E vocês sabem o que aconteceu neste país."

Lula também disse que Aécio age como Carlos Lacerda, o estridente líder da oposição a Getúlio Vargas, ao mencionar o "mar de lama" para "esconder o próprio rabo". O petista afirmou que, quando governou Minas Gerais, o tucano perseguiu professores de forma mais intensa do que a ditadura. "Não conheço, em nenhum momento da história, nem no regime militar, um momento em que os professores foram tão perseguidos como foram em Minas Gerais", afirmou Lula. No vale-tudo, Lula tentou até subverter o tempo: indagou o que Aécio fazia quando Dilma foi presa por enfrentar a ditadura - ignorando que, na época, o tucano tinha apenas dez anos de idade. 

Inacreditavelmente, Lula tentou definir o adversário com uma frase que resume de forma precisa a tática do PT: "É muito grave, porque as pessoas se acham no direito de desrespeitar os outros com muita facilidade e depois ir para a imprensa se passar de vítima. Não é possível."

Mais ataques - Mais cedo, antes de Lula entrar no palanque, o mestre de cerimônias do comício leu uma carta de uma psicóloga petista que atribui a Aécio a prática de espancar mulheres e de uso de drogas, além de classificá-lo como "ser desprezível", "cafajeste" e "playboy mimado". Ela afirma que o tucano tem um "transtorno mental".

Depois, o rapper Flávio Renegado, que discursou já na presença de Lula, do governador eleito Fernando Pimentel e de parlamentares petistas, disse que Aécio costumava fazer festinhas regadas a "pó royal", uma gíria para cocaína. Durante o discurso de Lula, grande parte da militância presente emplacou um grito de "Aécio cheirador", sob a complacência de Lula - o mesmo que, minutos antes, se orgulhara de nunca ter agido de forma desrespeitosa em nenhuma das campanhas eleitorais das quais participou. (Veja.com).

Dilma como vítima? Esse truque não cola, Lula. Aécio não teme a baixa política bolivariana.

O truculento tiranete Lula quer transformar Dilma em vítima da oposição - outra artimanha destinada ao fracasso, já que a gerentona sempre jogou pesado (os assessores que o digam). A coisa beira o ridículo, como diz o articulista Merval Pereira no jornal O Globo. O fato é que Aécio é o único a não temer o PT e suas baixarias, além de - diferentemente de Serra e Alckmin em eleições anteriores - defender o legado de FHC. "A postura de Aécio Neves já mostrou que há um projeto político para enfrentar o lulismo, e defendê-lo não tira votos", conclui o jornalista. Quanto a Lula, dele só se pode esperar a baixa política bolivariana. Surrupio o artigo na íntegra:


O truque já foi usado uma vez, recentemente, e não funcionou, ao tentarem fazer da presidente Dilma uma coitadinha quando foi vaiada na abertura da Copa do Mundo no Itaquerão. Nada indica que funcionará desta vez. Transformar a presidente Dilma em uma senhora delicada que foi tratada com grosseria por seu adversário Aécio Neves no debate do SBT, na quinta-feira, não é um relato fiel do que aconteceu, nem faz jus à história da presidente e do PT. Beira o ridículo.

O mal-estar da presidente ao final do debate pode ter sido provocado pelo calor da discussão e do estúdio de televisão, e prenuncia uma fragilidade emocional dela, conhecida por seu vigor verbal, digamos assim. Ontem, Dilma, antes de adiar uma vinda ao Rio "a conselho médico" que depois foi desmentido, disse algo como "o PT não é de briga, mas sabe enfrentar desafios". Nada menos verdadeiro.

Ao contrário, o PT só sabe fazer política na base do confronto, precisa de um inimigo para mobilizar seus militantes, que andam meio desanimados ultimamente. Esse clima de guerra permanente foi instalado pelo PT no país, que não sabe fazer política sem radicalizar. A prática do "nós contra eles", aprofundada nesta campanha com uma tentativa de jogar o PSDB contra os nordestinos, acaba levando a exacerbações.

Na ocasião da abertura da Copa, escrevi que a grosseria é um problema nosso, de uma sociedade que precisa encontrar novamente o caminho da civilidade e da convivência pacífica entre os contrários. A vaia é um problema da presidente Dilma e do PT. Naquela ocasião, a presidente Dilma passou a ser tratada como uma senhora frágil e desacostumada a essa linguagem, quando ela própria já demonstrou, em reuniões com ministros e empresários, que sabe lidar com esse tipo de problema. Que o digam os ministros que já saíram chorando de seu gabinete depois de uma boa espinafração, muitas vezes com uso de palavras nada convencionais.

O ex-presidente Lula voltou a tentar o truque depois do debate da Bandeirantes, dizendo que, "quando eu vejo um homem na televisão ser ignorante com uma mulher, como ele tem sido nos debates, eu fico pensando: se esse cidadão é capaz de gritar com a presidenta, fico imaginando o dia que ele encontrar um pobre na frente: é capaz de ele pisar ou não enxergar".

Lula, evidentemente, está fazendo baixa política, sem muita chance de dar certo. A própria presidente Dilma não dá razão para esse tratamento condescendente com ela, pois, quando soube que a ex- candidata Marina Silva havia chorado ao ser atacada pela propaganda petista, saiu-se com esse comentário: "um presidente da República tem de resistir à pressão".

Em discurso dirigido a movimentos negros em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Dilma afirmou que quem não quer ser criticado "não pode ser presidente".

- Um presidente da República sofre pressão 24 horas por dia. Se a pessoa não quer ser pressionada, não quer ser criticada, não quer que falem dela, não dá para ser presidente da República. Acho que, (para) ser presidente, a gente tem que aguentar a barra - disse Dilma.

Se a vitimização de Marina não teve sucesso, e ela só reagiu à altura dos ataques muito tempo depois, quando sua votação já se esvaía, agora o candidato do PSDB, Aécio Neves, está enfrentando de frente os mesmos ataques, o que coloca um dado novo na disputa presidencial. Na verdade, Aécio é o primeiro candidato tucano que enfrenta o PT sem receios, resgatando o legado de Fernando Henrique Cardoso e exorcizando de vez a demonização que o PT vem fazendo dos governos tucanos pelos últimos 12 anos.

Tanto Serra quanto Alckmin entraram na disputa contra o PT com receio de se indispor com Lula e seus seguidores, e tiveram dificuldades para defender as políticas do PSDB, quando não evitaram simplesmente temas polêmicos como as privatizações. A postura de Aécio Neves já mostrou que há um projeto político para enfrentar o lulismo, e defendê-lo não tira votos.
Coligação Muda Brasil denuncia o terrorismo eleitoral do PT
O último boato contra o candidato oposicionista Aécio Neves, vítima do terrorismo eleitoral petista, é que ele "vai acabar com os bancos públicos". Nas agências da CEF, há cartazes difundindo mais essa mentira:


A Coligação Muda Brasil volta a denunciar o sistemático terrorismo eleitoral da campanha da candidata do PT, que a cada dia difunde mentiras na tentativa de amedrontar os eleitores. Vem sendo assim com os boatos de que o candidato Aécio Neves iria acabar com os bancos públicos (seguem anexas fotos de cartazes que vêm sendo espalhados em agências da Caixa Econômica Federal) ou privatizar a Petrobras, empresa na qual foi instalada uma organização criminosa para abastecer os cofres do PT, como apontado pela Polícia Federal. 

Agora, torna-se pública mais uma prova do terrorismo eleitoral feito pelo PT, desta vez contra os beneficiários do programa Bolsa Família. Gravação telefônica mostra uma eleitora gaúcha em contato com o comitê da candidata a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). A eleitora afirma a uma funcionária do comitê que sua cunhada recebeu ligação da equipe de Maria do Rosário, dizendo que o Bolsa Família seria suspenso caso Aécio Neves e o candidato ao governo gaúcho Ivo Sartori fossem eleitos.

A eleitora gaúcha busca confirmar se a informação procede. A funcionária do comitê de Maria do Rosário garante que sim. “Se a gente perder o governo, nada disso vai [se] manter”, mente a funcionária. Ela ainda afirma que há uma equipe no comitê responsável por informar eleitores sobre a questão. A gravação foi divulgada pelo programa Vide Versus, na Rádio Vox, e reproduzida no blog de Ricardo Setti. Ouça a gravação aqui:http://youtu.be/sXap6h-SsFU

Maria do Rosário foi reeleita deputada federal este ano. No governo da presidente Dilma Rousseff, ocupou o cargo de Ministra dos Direitos Humanos. Essa não é a primeira vez que a petista tenta utilizar o Bolsa Família de forma eleitoreira. Em maio de 2013, após uma onda de boatos sobre o fim do programa ter causado tumultos para retirada do benefício, a então ministra afirmou em seu Twitter que “os boatos devem ser da central de notícias da oposição”. Posteriormente, foi comprovado que o tumulto ocorreu devido a uma mudança no calendário de pagamentos promovido pela Caixa Econômica Federal.

Comportamentos irresponsáveis como esses, quando não vêm do PT, vêm de seus aliados. Em maio deste ano, foi revelado vídeo em que o então pré-candidato ao governo do Maranhão, Edison Lobão (PMDB), afirma em comício em Barra da Corda (MA) que Aécio Neves teria dito há poucos dias ser contra o Bolsa Família e “contra o aumento que a presidente Dilma havia dado ao Bolsa Família”. Veja o vídeo: http://youtu.be/n50VidQbTSc

A Coligação Muda Brasil reafirma o compromisso de Aécio Neves com os beneficiários do Bolsa Família e com o programa, que, em seu governo, será transformado em política de Estado.

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