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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Governo companheiro: decalogo do fracasso - Mansueto Almeida

Eu poderia arrumar mais três e assim teríamos treze fracassos. Mas também não seria difícil conseguir logo sete, para fazer duas dezenas, redondinho.
Paulo Roberto de Almeida 

Dez Fracassos do Governo Dilma na Área Econômica.

Segue abaixo a minha lista rápida de dez fracassos do governo Dilma na área econômica. São os únicos fracassos? Não, mas quis fazer apenas uma lista rápida.

  • A inflação média acima de 6% ao ano e perto do teto da meta (6,5% ao ano), em 2014, apesar do atraso no reajuste de preços administrados e do baixo crescimento. No governo Dilma, a inflação será maior do que nos quatro anos anteriores (5,7% aa).
  • O crescimento do PIB teve forte desaceleração. O Brasil crescerá apenas 0,2% em 2014 e 1,6% ao ano na média nos quatro anos do governo Dilma, a terceira pior média da história republicana no Brasil e muito abaixo da média internacional dos últimos quatro anos de 3,5%;
  • A situação fiscal passou de um superávit primário de 3% do PIB, em 2011, para “zero” ou negativo, quando se descontam os truques do lado da receita e da despesa. Neste ano até agosto, a economia que o Governo Central fez para pagar juros da divida foi de apenas 0,05% do PIB (R$ 1,5 bilhão) – pior resultado desde 1991.
  • Aumentou o desequilíbrio externo: déficit em conta corrente cresceu em mais de 50% em três anos para 3,5% do PIB, apesar da queda da taxa de investimento da economia brasileira;
  • Produtividade estagnada. De 2003 a 2010, segundo a FGV, a produtividade da economia brasileira cresceu 1,6% ao ano devido as reformas da década de 1990 e do primeiro governo LULA. Depois das mudanças da política econômica, em 2009, e com os excessos de intervenção do governo na economia, crescimento da produtividade total dos fatores nos últimos três anos foi “zero”.
  • Perda de confiança dos empresários. De acordo com FGV, nível de confiança dos empresários da indústria, comércio e serviços é hoje semelhante ao que era no auge da crise financeira de 2009. Quando o empresário não confia no governo e está pessimista, ele não investe.
  • Intensificação do processo de desindustrialização. Nos últimos três anos, a indústria perdeu participação no PIB (1 ponto do PIB a cada ano), déficit da manufatura cresceu em mais de US$ 30 bilhões, produção física da indústria ainda é menor do que era em 2010 e 2008, e participação da exportação de manufaturados na pauta de exportação voltou aos valores da década de 1970;
  • Queda da taxa de investimento da economia brasileira de 18,9% do PIB no ultimo trimestre de 2010 para 16,5% do PIB no segundo trimestre de 2014;
  • Forte crescimento da Divida Bruta em 7 pontos do PIB. Em 2010, a divida bruta do setor público no Brasil era de 53,35% do PIB. Este ano até agosto, a divida bruta alcançou 60,14% do PIB e a Div Liquida do Setor Público já cresceu mais de 2 pontos do PIB este ano até agosto.
  • Taxa de juros voltaram a subir e superam os valores do início do governo Dilma. Selic hoje é de 11% ao ano, maior que a taxa de 10,75% aa no início do governo Dilma.

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