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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Pronto: para nao dizer que nao falei da posse...

Este blog é implacável: registra, como é sua vocação, tudo o que é importante em termos de políticas públicas, e por vezes até o que é desimportante, mas que reflete, como diríamos, o Zeitgeist, o espírito do tempo.
Eu não havia falado em posse porque não estava em posse de todas as minhas faculdades: estava de recesso, viajando e fazendo coisas melhores (lendo Isaiah Berlin, por exemplo) do que acompanhando acontecimentos prosaicos.
Mas, para não dizer que não acompanhei tão importante acontecimento na agenda nacional e internacional deste nosso país, vai aqui uma simples colagem, deste novo instrumento temerário e não temeroso da imprensa online, O Antagonista, cujo nome já me agradou, ainda que eu preferisse O Contrarianista. A postagem é do próprio dia 1/01/2015, e é muito maldosa, como parece que vai ser esse pasquim contrarianista/antagonista.
Mas é o que encontrei como resumo:

O mundo segundo Dilma: de Guiné-Bissau a Guiné Equatorial.

A imprensa estrangeira, até agora, ignorou a posse de Dilma Rousseff. New York Times, Washington Post, La Repubblica, Corriere della Sera, Le Monde, The Guardian, Financial Times: silêncio constrangedor. Os únicos chefes de Estado que vieram a Brasília para prestigiar a presidente, excluindo os latino-americanos, foram os de Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e Gana. O Brasil sempre contou pouco, agora conta menos ainda.
@GabrielMorenoTT Das emissoras latino-americanas, apenas a TV estatal venezuelana está cobrindo a posse da madame https://twitter.com/VTVcanal8/status/5507037317473...
Thales Guiné Bissau é considerado um "estado falido" e a Guiné Equatorial é uma das piores ditaduras da África.
Hélcia Freire O New York Times noticiou, sim, a posse. Foi generoso: descreveu a economia brasileira como "moribunda".

Acrescento (PRA): no dia 2/01/2015, The Wall Street Journal, esse legítimo representante dos especuladores da rua do mesmo nome, dos loiros de olhos azuis que andam fazendo tsunami só para acabar com a pujança da economia brasileira, dava esta manchete:
Brazil Leader Starts Term on Shaky Ground
(matéria assinada de Brasília por Paulo Trevisani e Jeffrey T. Lewis)
Confesso que não tive paciência de ler pois já conheço os shaky grounds da economia brasileira muito bem, e sei que os jornalistas mal conhecem toda a história de roubalheiras que caracteriza o quadro atual do Brasil.
Paulo Roberto de Almeida

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