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terça-feira, 10 de março de 2015

Venezuela: Unasul defende a soberania do governo chavista - Nada mais logico...

Alguém aqui, ou aí, esperava alguma outra atitude da Unasul?
Está correto: ela foi feita para isso mesmo: defender a soberania de países (inclusive o Brasil) que são vilmente atacados pelo imperialismo.
Se não existisse a Unasul, seria preciso inventá-la, pois sabemos que a OEA não serve mesmo para nada, aliás, nunca serviu...
Ufa! Ainda bem que a Unasul está aí para resguardar a altivez e a soberania dos nossos países...
Paulo Roberto de Almeida

Unasul alerta contra ‘ingerência estrangeira’  na Venezuela
AFP e EFE, 09 Março 2015 | 20h 13

Chanceler equatoriano faz crítica a anúncio de Obama; eleições para o Legislativo devem ser no fim do ano, diz entidade

QUITO - O ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, disse nesta segunda-feira, 9,  que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) não permitirá uma intervenção estrangeira na Venezuela, em uma referência velada ao anúncio de sanções contra membros do governo chavista feito pela Casa Branca. Segundo o chanceler equatoriano, a entidade também não permitirá “golpes de Estado” contra o presidente Nicolás Maduro.
“Uma vez que Nicolás Maduro é o presidente democraticamente eleito dos venezuelanos, claro que vamos nos opor de forma radical, frontal e com toda a nossa força a qualquer tentativa de desestabilização”, afirmou o chanceler. “Não permitiremos uma intervenção estrangeira, nem um golpe de Estado.”
Patiño fez parte de uma comissão de chanceleres da Unasul que visitou a Venezuela no fim de semana para tentar reativar o diálogo entre o chavismo e a oposição. Participaram também da visita os ministros de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e da Colômbia, María Ángela Holguín, além do secretário-geral da entidade, Ernesto Samper.
Mudança. Ainda ontem, a Unasul negou que as eleições parlamentares venezuelanas serão realizadas em setembro, apesar de ter confirmado a data num comunicado divulgado no fim de semana.
“Queremos nos desculpar pelo comunicado que informava que a eleição deveria ser em setembro”, disse Samper. “A menção ocorreu por um calendário prévio que temos na Unasul sobre as eleições esperadas para o ano. O anúncio correto será feito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).”
O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, disse, no entanto, que é mais provável que as eleições ocorram em novembro ou dezembro. “O CNE nos disse que marcará as eleições, no máximo, em um mês e é provável que elas ocorram no fim do ano”, disse. “A realização das eleições foi confirmada nas reuniões que tivemos com a presidente do CNE e com Maduro.”
Para Vieira, a realização de eleições ajudará a reduzir a tensão política no país. “A oposição nos disse que a solução do problema são as eleições e o governo afirmou que as convocará”, acrescentou o ministro. Ainda de acordo com o chanceler, as reuniões mantidas pela comissão da Unasul em Caracas foram construtivas e sem as tensões relatadas à imprensa.
O ministro negou também que tenha aproveitado a visita a Caracas para manifestar ao governo venezuelano uma suposta preocupação do Itamaraty com a prisão de líderes da oposição. “O Brasil não julga nada”, disse. “A comissão da Unasul viajou para promover o diálogo e não para emitir juízos de opinião.”
As primárias da coalizão opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD) estão marcadas para o dia 17 de maio. O governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) fará a votação que decidirá seus candidatos nas eleições legislativas em 21 de junho.
Antes da visita da Unasul, o líder da oposição Henrique Capriles disse temer que Maduro cancelasse as eleições em razão da crise econômica e política que afeta o país. O chavismo detém atualmente a maioria na Assembleia Nacional.

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