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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Previsões imprevidentes para 2016: ampliando a lista - Paulo Roberto de Almeida


Previsões imprevidentes para 2016: pela primeira vez a imprevisão ganha da previsão

Paulo Roberto de Almeida


Tá difícil pessoal. Os companheiros, no afã de conservar o monopólio do poder, estão se comportando de maneira imprevisível. Ou seja, eles arriscam, pela primeira vez, desmentir as minhas previsões imprevisíveis, o que será um tremendo fracasso para este colunista de ideias malucas, que fica sempre, irreligiosamente a cada ano, prevendo as coisas mais sensatas possíveis, só para ser desmentido pelos companheiros, que, sempre e invariavelmente, agem de forma insensata, contribuindo assim para o sucesso de minha empreitada pouco gloriosa.
Como sabem todos os 18 leitores que me seguem, sou especialista em coisas impossíveis, ou contrarianistas: tentar prever o que jamais será realizado. Pois bem: nestes doze ou treze anos de previsões insensatas (ou seja, sensatas), tenho sido invariavelmente desmentido (isto é, confirmado) pelos companheiros, que insistem em meter os pés pelas mãos a cada ano, o que me deixa bem contente, pois afinal de contas eles sempre colaboram, amplamente, com a minha aposta na sua insensatez.
Ora pois, como diriam os gajos da terrinha, não é que, premidos pelas agruras do momentos, pelas circunstâncias adversas, eles resolveram se comportar desta vez, e estão arriscando pela primeira vez me desmentir, logo eu, que só conto a verdade, ou seja, que eles são incapazes de acertar qualquer coisa?
Eles já começaram pagando pedaladas, estão gostando das privatizações, ficaram de não roubar demais, enfim, estão conseguindo desmentir as melhores (quero dizer, as piores) previsões sobre o seu comportamento tresloucado. Está certo que no final de 2014, eu tinha apostado que em 2015 eles iriam tentar a honestidade, mas acho que essa foi forte demais para eles. Já no terceiro mês, deu aquele comichão, e eles começaram a roubar em outras áreas, ainda não detectadas pela Lava Jato, inclusive porque na Petrobras – quase completamente destruída – e em Abreu e Lima – já custou vinte vezes o orçamento inicial, e não vai conseguir ser rentável antes de 2095 – as possibilidades de “contribuições voluntárias e legais” foram tremendamente reduzidas com esse bando de procuradores e policiais em volta dos potes de ovos de ouro. Tiveram de voltar – pelo menos por enquanto – para a merenda das crianças e para o recolhimento do lixo, duas coisas que tinham ficado bem para trás por suas taxas de rentabilidade muito limitadas. Enfim, quem não tem cão, caça com urubus, ou hienas, enfim, o que der e estiver à mão...
Pois é, minha gente, já não consigo mais fazem previsões imprevidentes como antigamente, pois tampouco se fazem petralhas como outrora: a verdade é que os melhores dentre eles estão sendo, infelizmente, colocados fora de circulação por uma justiça de classe, vingativa, seletiva, golpista, enfim, tudo aquilo que vocês sabem. Os próprios trapalhões da área econômica estão ficando quase sem receitas de novas artimanhas unicampistas, pois parece que as tradicionais já esgotaram seu prazo de validade. Como é que se pode fazer política econômica assim?
Estamos agora como numa velha canção: o que será que será?
Arriscando minha reputação – mas estou prevendo que os companheiros me desmentirão ainda este próximo ano, continuando a ser os mesmos imprevisíveis trapalhões de sempre – vamos alinhar algumas previsões imprevidentes para 2016.

1) Criação do programa Pedaladas Legais
Para se livrar de uma vez de todas essas chateações com pedidos de impeachment, e para contentar tantos governadores e prefeitos que também gastaram além da conta e que depois ficaram sem dinheiro para pagar médicos, enfermeiros, policiais, professores e todo esse povinho miúdo que só faz greve e perturba a paz dos eleitos com suas reivindicações abusivas, o governo federal já tem a solução para evitar o confronto com o TCU.
Basta criar o programa “Pedaladas Legais”, que é simplesmente uma espécie de cheque em branco avalizado pelo Congresso, a partir do qual os executivos dos três níveis da federação podem gastar à vontade, sempre que as necessidades o justificarem e houver imperiosos motivos sociais, como são todos os programas dos preclaros governos em favor da cidadania. Quando os montantes ameaçarem ultrapassar as dotações anteriormente autorizadas, basta os legislativos de cada esfera autorizarem um déficit legal, deixando o buraco para o futuro. Ninguém poderá dizer que foi por falta de vontade que o governo, como uma grande mãe para todos, deixou de fazer esta ou aquela bondade: com o programa Pedaladas Legais, tudo o que era complicado se torna mais simples, pois os legisladores não deixarão de cooperar com os executivos numa matéria que atende os mais legítimos anseios sociais, e as mais justas necessidades de todos os cidadãos de suas respectivas circunscrições eleitorais.
Estou seguro que o Adevogado General do PT, ops, o Advogado Geral da União saberá propor um projeto de lei, tão criativo ele é, que contemple os justos reclamos de executivos e legisladores por uma estrutura orçamentária flexível e manejável, como gostam todos os políticos e não deixam de apreciar os contribuintes, que estão sempre pedindo mais e mais pelo dinheiro que entregam voluntariamente aos respectivos governos em cada um dos níveis da federação. Esses contribuintes voluntários são um pouco como os cortadores de cana em Cuba, na época da colheita, la zafra, que está sempre precisando de braços, pois os tratores são poucos e sempre falta diesel. Os cubanos já têm uma piada para essas ocasiões: la participación es voluntaria, pero la voluntad es obligatoria. Ainda vamos chegar lá, aqui também...

2) Cristo Redentor entra no programa de concessões companheiras
Os companheiros ficaram tão entusiasmados com o seu programa de concessões – totalmente diferente das privatizações tucanas, como todos sabem – que passaram a imaginar tudo o que pode ser objeto de concessão pública, e não é que eles reservam algumas boas surpresas para 2016? Pois então, o Cristo Redentor, que passa por símbolo do Brasil, ou do Rio, o que seja, também vai entrar no programa de concessões companheiras. O lote, a montanha, os arredores, a floresta, as favelas simpáticas ao redor, a própria estátua – cela va de soi – serão cercados, com arames farpados e eletrificados (estilo nazista tropical), e o conjunto vai ser leiloado, segundo regras especiais que estão sendo desenhadas pelo MPOG, ou seja, o Ministério Petista de Obras do Governo, para que tudo seja perfeitamente concedido, regulado, e taxado, para que o governo companheiro, em lugar de gastar dinheiro com funcionários e os que mamam no negócio, passe a arrecadar impostos dos ganhadores, um pouco como se faz com as concessões de telefonia (que revertem 40% do faturamento em impostos).
O Cristo vai ficar muito mais vibrante a partir da privatização, ops, concessão, pois os novos administradores poderão promover bailes, festas, convescotes, reuniões abertas a todas as religiões e outros eventos sociais inclusivos. A estátua vai ganhar cores muito mais alegres do que atualmente, esse cinzento concreto que não tem graça nenhuma; poderão pintar um verdadeiro arco-íris no personagem, conforme os tempos

3) Companheiros aderem ao livre comércio... de talentos.
Com tantos países fazendo blocos em todas as partes, o Brasil companheiro vai inovar absolutamente, promovendo o que há de mais avançado e racional no campo da liberalização comercial: o livre-comércio unilateral. Em lugar de ficar negociando item por item com um monte de parceiros chatos, os companheiros vão promover o livre comércio do único item que não pode ser objeto de comércio, por ofender as boas consciências e as almas cândidas: o ser humano. Mas eles o farão de forma avançada, preservando todos os direitos íntimos da pessoa humana, sua privacidade e o respeito que se deve ter por cada um. Nada mais progressista do que exportar talentos, o que o Brasil tem de melhor: futebolistas, músicos de funk, cantores caipiras, trombadinhas, garotas de programa, políticos sem mandato, economistas da UniCamp, camponeses sem terra, trabalhadores sem teto, enfim, todas aquelas categorias que já entram nos programas de subsídios companheiros e que passarão doravante a ter o mundo como possibilidade de triunfo universal, graças a esta nova iniciativa companheira.

4) Protocolo aditivo à convenção da ONU sobre corrupção
Tendo em vista dúvidas persistentes e tratamento duvidoso pela Justiça em relação às doações legais que as empresas em geral, mas especialmente as estatais, possam fazer a partidos políticos, os companheiros vão propor, na próxima Assembleia Geral da ONU um protocolo aditivo à Anti-Bribery Convention, a convenção que visa induzir os países soberanos a coibir, controlar, vigiar e punir todas as doações que não estejam vinculadas a uma atividade econômica precisa e legítima. Existe uma clara ambiguidade nessas extorsões, ops, doações, pois só pelo fato de que países com certa predominância de compras governamentais e de empresas estatais podem estar sendo controlados por juízes muito zelosos partidos políticos legítimos podem estar sendo prejudicados por ações que deveriam ser consideradas dentro do fluxo normal de caixa dois, ops, de tesouraria, e avaliadas em conformidade com as intenções generosas de cada empresa doadora.
Para levantar essas ambiguidades, os companheiros diplomatas vão propor um projeto de resolução – que certamente recolherá a adesão entusiasta de muitos parceiros ditos estratégicos, como China, Venezuela, Rússia, Cuba, Equador, enfim, os suspeitos de sempre – preparatória a um verdadeiro protocolo aditivo à convenção anticorrupção. Todos os países têm o direito de organizar os negócios de seus partidos em total respeito à soberania nacional, especialmente as operações financeiras que são imprescindíveis para ao funcionamento normal de suas atividades, sobretudo a compra de equipamentos, pagamentos de salários, propinas, ops, contribuições para os sistemas de mensalão, ops, de coalizão que podem caracterizar certos regimes políticos. Isso vai da sobrevivência dos nossos apparatchiks, ops, nossos quadros, que têm o direito de trabalhar eticamente com o dinheiro dos contribuintes, quer dizer, a partir das doações legais. Enfim, os companheiros diplomatas saberão encontrar a linguagem apropriada para os projetos de resolução da AGNU e depois para o first draft do Protocolo Adicional.

5) O governo companheiro vai conseguir equilibrar as contas nacionais
Não é nada, não é nada, trata-se de um feito extraordinário: contrariando os mais afoitos – aqueles que tinham “lido” Samuelson e Prebisch de “orelha”, e nunca, jamais, conseguiram ler Keynes de verdade – os companheiros no poder vão conseguir dar um cavalo de pau nas despesas públicas e não produzir mais déficits ou grandes aumentos da dívida pública, invertendo o sentido da contabilidade nacional em mais ou menos 7 ou 8% do PIB. Glória, glória nas alturas, eles vão entrar no Guinness das “rating agencies”, aquelas que não têm nenhuma importância, e que só ficam dando notas negativas por que se submetem aos especuladores de Wall Street.

6) Os companheiros renovam sua promessa de não mais roubar
Eu sei que no ano passado, ou seja, no decorrer de 2015, eles já tinham prometido moderar seu apetite por esses fabulosos contratos das estatais, com ênfase numa certa companhia de petróleo que já tinha ficando entre as maiores do mundo, mas que já foi rebaixada para a condição de “junk status”. Todos sabemos que é muito duro, pois afinal de contas eles têm um bocado de compromissos sociais – com as próprias famílias dos companheiros, pois algum já estão na terceira ou quarta mulher – mas eles prometeram que vão se redimir, se esforçar, pedir desculpas a nação, negociar um plano de indenização do que roubaram, aproveitar os acordos de leniência tão justamente e legitimamente necessários para evitar recessão e desemprego, e vão jurar que essa coisa de roubar à larga é comportamento do passado. Inclusive porque o passado nunca passou de verdade em certas esferas companheiras: em pleno julgamento do Mensalão, e com apparatchiks na cadeia – o Stalin Sem Gulag em pessoa, por exemplo – alguns deles continuavam organizando o assalto à petroleira, também conhecido como Petrolão (que é apenas a pontinha da pontinha do imensa iceberg da corrupção companheira).

7) A Justiça aumenta sua produtividade em 350%
Preocupado com sua imagem perante a nação, o Judiciário, do mais modesto rábula ao mais recente supreminho companheiro, empreende um esforço extraordinário para reduzir os prazos de decisões finais para todos os litígios e acusações elevados à apreciação desse insigne poder. O conjunto dos funcionários e servidores dessa deusa cega – e que portanto não consegue olhar onde deposita ou para onde aponta aquela sua famosa espada durona – fizeram um pacto conjunto, nacional, federal, regional, de alcance ilimitado, para a duplicação, dentro de uma determinada meta – não anunciada, mas que prometem dobrar, assim que atingirem essa meta não especificada – a sua já elevada produtividade no trabalho. Vão começar por reduzir de 8 (OITO) a apenas 4 (QUATRO) anos a duração do tempo médio que os cidadãos e as empresas precisam esperar para que a dita Justiça, essa da espada cega, resolva qualquer pendência judicial, de qualquer natureza ou complexidade. Ou seja, aquele seu caso, que antes poderia demorar do simples ao dobro, quer dizer entre quatro e dezesseis anos, a partir deste ano da graça de 2016 só vai demorar, na média, entre dois e oito anos para ser resolvido.
Os referidos magistrados, funcionários e todos os servidores da Justiça, de qualquer justiça, se declararam favoráveis a resolver todos os casos pendentes de apreciação e julgamento em todas as cortes normais, excepcionais e especiais em qualquer foro, inclusive aquelas contas das campanhas presidenciais de 2014, de 2010 e de 2006, que parecem ter conhecido financiamentos esdrúxulos, por acaso coincidentes com operações de doações legais e de outros tipos de uma famosa empresa petrolífera.
Mais ainda, extremamente inquieta em que os recentes aumentos de salários, de gratificações, subsídios ou quaisquer outros benefícios que se agreguem aos montantes globais de remuneração em seu favor, e levando em conta, por patriotismo exacerbado, o péssimo estado atual (e futuro) das finanças públicas, a casta do Judiciário e todos os seus agregados resolveram aceitar uma redução linear desses vencimentos, em pelo menos 30% dos montantes totais. Eles dizem que isso vai ser feito independentemente de qualquer teto constitucional, que em determinadas esferas parece ter virado piso, e já ninguém respeita mais, sequer o próprio Judiciário. Não é desconhecido de ninguém que os digníssimos magistrados, supreminhos ou supremões, recebem, além dos maiores salários deste país rico (em inovações constitucionais), uma série enorme, aliás desconhecida, de outros subsídios e ajutórios (educação, moradia, alimentação, transporte, toga, terno, ceroulas), que juntando tudo, vai muito além da Taprobana, ou seja, do que ganham os membros da Suprema Corte do Império. Todo esse volume de subsídios e benefícios, que agregam aos seus já altos salários, se estendem por toda a cadeia da categoria, dos ditos supremões ao mais humilde agente de portaria, que provavelmente ganha mais do que um general três estrelas (que nunca chegará ao teto).

8) Os industriais da FIESP param de reclamar do aumento de juros
A cada reunião do Copom, eles faziam sempre igual: emitiam uma nota reclamando do aumento dos juros. Aproveitavam para reclamar da taxa de câmbio e para pedir desvalorização do real, para “ganhar competitividade”, diziam eles. Como nem uma coisa nem outra acontecia, eles invariavelmente exigiam aumento de tarifas aduaneiras e mais um antidumping contra produtos chineses. Agora, eles continuam reclamando da concorrência chinesa, mas ganharam tudo (ou quase tudo) o que a FIESP queria: protecionismo alfandegário, desvalorização da moeda, menos baixa dos juros, que vão continuar aumentando até onde a vista alcança. Pela primeira vez em décadas, o pessoal da FIESP promete não reclamar dos juros. Vamos ver quanto tempo eles suportam o torniquete do Copom e aguentam esses juros na estratosfera.

9) O PSOL reconhece que Cuba pode não ser um modelo para o Brasil
Não só o PSOL: todos os da esquerda, e mais os companheiros de viagem e os gramscianos da linha auxiliar, sempre defenderam acerbamente o modelo cubano, como o nec plus ultra para saúde e educação, inclusive em matéria de “mídia” democrática. Não mais! Em 2016 eles prometem fazer críticas aos companheiros cubanos, aos aliados bolivarianos e outros da mesma fauna, e tudo por uma razão muito simples: com o fim do mensalão soviético aos camaradas cubanos, com a baixa do petróleo que atingiu duramente os bolivarianos chavistas, acabaram aqueles convites generosos para férias revolucionárias, quando os camaradinhas do Brasil podiam desfrutar de praia, sol, lagosta e mojito, sem gastar praticamente nada. A crise chegou no ponto mais sensível dos revolucionários, o bolso, e com isso diminuiu proporcionalmente o ardor militante. Em 2016 Raul Castro e Nicolás Maduro não serão poupados pelos psolistas e psolões.

Com essas e outras medidas e decisões inesperadas, 2016 será um ano muito melhor para o regime duradouro dos companheiros e para todos os seus aliados de coração, sem ameaças golpistas, sem risco de quebradeira econômica, sem perda de direitos adquiridos e de conquistas sociais, e sem o mimimi da oposição, que não tem moral nenhuma para reclamar das iniciativas companheiras, pois eles já fizeram igual em matéria de trapalhadas governamentais, embora com muito menos competência do que os companheiros. Estes prometem continuar fazendo o que sabem fazer de melhor, como nunca antes se fez no Brasil.
Vamos que vamos! Com todas essas imprevisões imprevisíveis, o ano que se inicia promete ser o melhor da década, para ninguém esquecer de nada, pois as surpresas são garantidas. Eu conto com os companheiros para não me fazerem perder, pela primeira vez, minha aposta nas previsões imprevidentes, que já se tornaram uma marca registrada deste blog.
Feliz 2017, ops, 2016 a todos, que o ano sorria segundo os desejos de cada um...

Paulo Roberto de Almeida
Brasília,  31 de dezembro de 2015, 5 p.
Revisão ampliada, 14 de janeiro de 2016, 8 p.

PS.: Para as previsões anteriores, ver estas duas postagens:

Preparando as previsões imprevidentes para 2016: conferindo as de 2015:

e

Preparando as previsões de 2016: algum retrospecto pode ser útil:

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