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sábado, 19 de março de 2016

Pergunta: cabe a um diplomata dizer certas coisas? Resposta: antes de ser diplomata sou um cidadão comum - Paulo Roberto de Almeida

De vez em quando recebo um questionamento em meu blog, em meu site, por qualquer outra via, sobre algumas coisas contundentes que ando postando aqui e ali, e não apenas pelo que posto (90% é pura informação da chamada "mídia", ou seja, matérias ao alcance e disponíveis a todos), mas pelo que eu comento, invariavelmente, antes da transcrição, argumentos contudentes contra os mafiosos do poder, e por uma mudança drástica no estado de coisas no Brasil.
Como isto aqui, por exemplo: 

Questionamento: 


As vezes fico na dúvida se vc é realmente um diplomata porque como um diplomata pode ter um posicionamento desses?! Análise muito supérflua da atual conjuntura cabe mais a um leigo que não tem conhecimento básico de politica... muito senso comum... 



Comentário do diplomata em questão:

Às vezes também fico em dúvida sobre se cabe a um diplomata postar certas coisas, mesmo superficiais, ou de senso comum. Mas aí me lembro que antes de ser diplomata, antes de ser um burocrata do serviço público federal, eu sou um cidadão comum, como qualquer outro, exposto, portanto, a informações, a dados, e podendo usar mais do que dois neurônios para poder tirar minhas próprias conclusões sobre o que é certo e o que é errado, e o que cabe fazer a um cidadão comum, em defesa de seus valores e princípios (aliás expressos na CF), ou em defesa de suas convicções democráticas e de ética na coisa pública. Aí o diplomata-cidadão, ou melhor, o cidadão-diplomata, nessa ordem, resolve colocar coisas, pequenas coisas, mas que se acrescentam a uma corrente mais ampla, em favor da ética no espaço público, e sendo assim em prol da expulsão dos mafiosos do poder. Simples assim. Sempre assinei embaixo do que afirmo e sempre defendi abertamente minhas convicções, mesmo contra a minha instituição, e contra as conveniências da carreira.

Como sempre, assinando em baixo do que escrevo: 
Paulo Roberto de Almeida  
Brasília, 19 de março de 2016

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