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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

STF aumenta seus vencimentos: a indecencia legal dos magistrados

Ricardo Bergamini indignado, tanto com a desfaçatez dos supeminhos quanto com a passividade da clientela pagante, ou seja, nós mesmos:

Como em 2016 Temer (réu confesso) concedeu aumentos salariais aos servidores do executivo até 2019, nada mais justo que o pleito do judiciário. Cabe lembrar ser o salário do STF base para aumentos em cascatas em todo o judiciário.
Em 2002 os gastos com pessoal consolidado (união, estados e municípios) foi de 13,35% do PIB. Em 2017 foi de 15,90% do PIB. Crescimento real em relação ao PIB de 19,10% representando 49,20% da carga tributária de 2016 que foi de 32,38%. Para que se avalie a variação criminosa dos gastos reais com pessoal, cabe lembrar que nesse mesmo período houve um crescimento real do PIB Corrente de 36,10%, gerando um ganho real acima da inflação de 43,00% nesse período. Nenhuma nação do planeta conseguiria bancar tamanha orgia pública.
Como não há nenhuma indignação da sociedade brasileira sobre essa aberração econômica, somente me resta espernear na solidão.
Ricardo Bergamini

STF aprova aumento de 16% para seus ministros
08/08/2018 

Por 6 votos a 4, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu enviar ao Congresso Nacional proposta de aumento dos salários dos ministros da Corte, para 2019. O salário atualmente é de R$ 33,7 mil e o percentual de reajuste, de 16,38%.
Caso o reajuste seja aprovado no Orçamento da União, que será votado pelo Congresso, o salário dos ministros poderia chegar a R$ 39 mil, valor que provocaria efeito cascata nos salários do funcionalismo – o subsídio dos ministros é o valor máximo para pagamento de salários no serviço público.
Votaram a favor do reajuste Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luiz Fux e Alexandre de Moraes. Votaram contra Edson Fachin, Rosa Weber, Celso de Mello e Cármen Lúcia.

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