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domingo, 25 de novembro de 2018

Política externa bolsonarista: opiniões de um possível conselheiro diplomático

Assistindo ao GloboNews Painel deste sábado 24, recolhi as seguintes opiniões do especialista em relações internacionais Filipe Martins, possível conselheiro diplomático do próximo governo: 


"O Itamaraty atua mais como um escritório da ONU no Brasil do que como um escritório do Brasil na ONU."

"A UE é pilotada por um projeto globalista."

"Não há nada na política externa brasileira, desde os anos 1960, que seja especificamente brasileiro. O que existe é um terceiro-mundismo, que pode ser a política externa de qualquer país."

"Se outros países estão reagindo às novas posições ideológicas anunciadas pela futura diplomacia – mudança da embaixada para Jerusalém, etc. – então eles também estão sendo guiados por posições ideológicas."

"A última vez em que os Estados Unidos foram ultrapassados como primeiro parceiro comercial do Brasil foi pela Alemanha nazista."


Existem outras opiniões, mas estas foram algumas que consegui captar com certa clareza.
O tom geral foi que, sim, a política externa vai mudar, distanciando-se do multilateralismo e caminhando em direção do "interesse nacional". 
Paulo Roberto de Almeida 
Brasília, 25/11/2018

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