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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Ricardo Bergamini: contra a pletora de asssesores parlamentares

Prezados Senhores
O Congresso Nacional (dito renovado) não tem nenhuma moral de aprovar nenhum projeto de austeridade fiscal, sem antes cortar a putaria reinante na instituição, conforme abaixo colocado.
Espero que esse tema, como tem sido tudo no Brasil, não seja politizado e se transforme em uma masturbação mental entre esquerda e direita, para dificultar a solução dos graves problemas nacionais.
Gastos com Pessoal do Congresso Nacional – Fonte ME
Base: Ano de 2018
O Congresso Nacional é constituído por 513 deputados federais e 81 senadores e, segundo o ministério da economia, em dezembro de 2018 existiam 7.822 servidores ativos de carreira, que acrescido dos assessores parlamentares indicados pelos políticos e os funcionários terceirizados custaram R$ 5,5 bilhões. Considerando também os 14.222 servidores inativos que custaram R$ 4,4 bilhões, o custo total com essa imoral e criminosa usina de gastos públicos foi de R$ 9,9 bilhões.
Em 2018 cada um dos congressistas gastou R$ 1.388.889,00 por mês com pessoal. 
Cabe lembrar que cada deputado federal tem direito a ter 25 “assessores parlamentares” (amigos, parentes e aliados) e cada senador a ter 55. Todos indicados, sem concursos públicos.
Transferindo essa usina de gastos públicos para 26 estados, DF e 5.595 municípios chegarão à conclusão que somente os ingênuos e/ou imbecis acreditam em ajuste fiscal no poder público brasileiro.

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

21 de fevereiro de 2019

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Por Júlio César Cardoso, publicado pelo Instituto Liberal

Aqui reside, no Congresso Nacional,  um dos gastos da República que precisam ser corrigidos. Por exemplo, parlamentares federais em desempenho de mandato só poderiam se afastar de Brasília no recesso parlamentar ou em missão oficial. Qualquer trabalhador só se ausenta de sua sede de trabalho em época de férias ou a serviço da empresa.
Por que os parlamentares são tratados de forma diferente? Por que os parlamentares não prestam serviço em tempo integral, ou seja, de segunda à sexta-feira? Por que muitos parlamentares voltam para as suas cidades em pleno expediente da sexta-feira?
O Brasil – um país que precariamente garante  direitos sociais e onde gravitam mais de 13 milhões de cidadãos desempregados, sem casa para morar, sem comida e vivendo em lugares insalubres – não pode se dar ao luxo de continuar mantendo a ilha da fantasia Brasília corroendo o dinheiro da nação com despesas monumentais, como as do Congresso Nacional com  594 parlamentares, repletos de mordomias não existentes em categorias trabalhistas brasileiras.
Os parlamentares brasileiros são muito mimados com benesses que custam muito caro ao bolso de cada contribuinte. Deviam eles se espelhar no Parlamento sueco, onde  o respeito ao gasto do dinheiro público é exemplo de moralidade, que deveria ser copiado no Brasil.
Por que o parlamentar federal tem de regressar todos os fins de semana aos seus estados, quando o mesmo já recebe moradia funcional para permanecer em Brasília? Por que ele tem direito a carro com motorista, quando deveria  pagar de seu próprio bolso a despesa de sua condução ao serviço e sentir na pele o mesmo problema de locomoção dos demais trabalhadores? Por que o parlamentar não pode ir de ônibus ao trabalho? Por que da necessidade de tantos auxiliares e assessores de gabinetes, quando estes deveriam ser concursados e  providos em números reduzidos pelo próprio Legislativo? Por que o parlamentar tem o poder de aumentar o seu próprio salário?
A política não pode se transforar na arte de tirar proveito da coisa pública. O político é eleito para representar os interesses da sociedade como  um todo e não para se beneficiar.
É possível, sim, reduzir os gastos públicos, desde que os políticos se conscientizem de que foram eleitos para servir e não para se beneficiar.

Sobre o autor: Júlio César Cardoso e Bacharel em Direito e já atuou como servidor federal.


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