tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post3132490059131237435..comments2024-03-29T08:03:26.528-03:00Comments on Diplomatizzando: O mercado de diplomas falsos no Brasil: uma industria muito prosperaPaulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-59710753065985331992023-05-18T23:27:28.412-03:002023-05-18T23:27:28.412-03:0011937549147 consegui o meu e retirei em mãos.... t...11937549147 consegui o meu e retirei em mãos.... trabalho certo e seguro!BeatrizLopeshttps://www.blogger.com/profile/10203420266433999059noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-51806624606412419362020-02-18T05:00:47.882-03:002020-02-18T05:00:47.882-03:00Michele santos oficial vemde diploma falso e atend...Michele santos oficial vemde diploma falso e atende pelo telegran.<br />Tem 558 otarios para comprar, roubam a grana e desaparecem kkkkThalita Jordãohttps://www.blogger.com/profile/00412676509848730720noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-17996017165537620312013-04-26T10:39:25.495-03:002013-04-26T10:39:25.495-03:00Caro Paulo, concordo inteiramente com você quanto...Caro Paulo, concordo inteiramente com você quanto à abolição da obrigatoriedade de diploma para exercer certos cargos. Mas a compra de diplomas, creio eu, ocorre em grande medida justamente como consequência desse tipo de reserva de mercado operada pelo Estado. Explico-me. Do ponto de vista econômico, uma formação universitária não vale somente pelo conhecimento que é adquirido no percurso (o assim chamado “capital humano”), mas também pelo efeito sinalizador do diploma. Dada a existência de grande assimetria de informação a respeito da “habilidade real” dos candidatos a certo emprego, frequentemente é eficiente para os empregadores usar os diplomas como sinalizadores de características desejadas. Por exemplo, um diploma da USP sinalizaria que a pessoa provavelmente é inteligente, esforçada, etc. <br /><br />A sinalização explica porque muitos empregadores levam em conta diplomas de Universidades consideradas boas, mas não explica porque ela se importaria com diplomas comprados, os quais não sinalizam nada além da capacidade financeiras de os comprar. Isso, acredito eu, só é explicado pela obrigatoriedade legal de ter diplomas específicos para exercer certas profissões. Suponha que uma pessoa A tem todas as habilidades necessárias para exercer uma profissão P e, adicionalmente, haja um empregador B disposto a contratá-lo. Num mercado livre, eles simplesmente firmariam um contrato empregatício e ambos sairiam satisfeitos. Por outro lado, se o Estado chega e diz que A não pode exercer a profissão P, a não ser que possua um diploma D, essa transação mutuamente benéfica será impedida. O que A pode fazer nessa situação? Conseguir o diploma D numa instituição séria exige tempo, dedicação e investimento financeiro os quais A provavelmente não estará disposto nem terá capacidade de dispender. Aí entram as empresas de venda de diploma. O indivíduo A não quer nem aprender algo, nem sinalizar alguma habilidade que ele possua. Tudo que ele quer é um diploma, e é isso, e somente isso, que essas empresas lhe fornecem.<br /><br />Um bom exemplo disso são os formados em Economia Empresarial na USP de Ribeirão Preto. A ideia do curso é formar alunos com conhecimentos nas áreas de Economia e de Contabilidade, e no currículo do mesmo consta a maior parte das matérias do curso de Economia e do curso de Contabilidade da mesma faculdade. Pois bem, tanto o conselho de economia, quanto o conselho de contabilidade negaram certificação profissional aos formados nesse curso. Resultado: os formados nesse curso se veem exatamente na posição da pessoa A do meu exemplo acima e, de fato, muitos recorrem à compra de diploma. Ou então fazem algo bem parecido com o único intuito de ganhar a certificação: entram numa faculdade razoável, eliminam várias matérias por equivalência e ganham o diploma em pouquíssimo tempo, sem acrescentar muita coisa ao seu conhecimento.<br /><br />É bastante triste reconhecer isso, mas no Brasil das modernas corporações de ofício, estaríamos em situação ainda pior sem as empresas de venda de diploma.Gabriel Olivahttps://www.blogger.com/profile/14487652302410364078noreply@blogger.com