tag:blogger.com,1999:blog-298552432024-03-19T09:08:51.034-03:00DiplomatizzandoTemas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.comBlogger26829125tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-50896272598548490492024-03-19T01:01:00.006-03:002024-03-19T01:01:54.088-03:00O czar de todas as Rússias e seu poder absoluto - Anton Geraschenko<p> <span style="font-size: large;"><b>Putin has (re)established himself as the Russian emperor.</b></span> </p><p>Anton Geradchenko</p><p>March 18, 2024</p><p>His goal is to rule for as long as he possibly can and die his own death in this status.</p><p>From now on, Putin is the center and the foundation of all power in Russia. His system of governing has shifted from being based on competition between the different "Kremlin towers" to a "Politbureau" of a small number of people, each of whom is responsible for specific areas, experts believe. Putin holds the final decision-making power, but he won't get into details of things that do not concern his end goal - being in power for as long as he is alive.</p><p>Putin as tsar has absolute power. He expects and rewards absolute loyalty. Among other things, this means that social lifts in Russia are non-existent now. Any modernization of the system is impossible. Obedience becomes the key virtue. This will obviously lower the quality of executive decisions made on all levels.</p><p>What this might mean for Ukraine and the world?</p><p>◾️As it happened with the USSR, this system is not sustainable and will decay. However, that will not happen soon enough as Russia has a lot of resources and its people don't expect much in terms of quality of life.</p><p>◾️ The war becomes an important "component" of Putin's power and authority. He will not stop and won't care about any number of Russian losses. He must be stopped with force and power, militarily.</p><p>◾️ Putin will look for subtle(ish) ways to undermine NATO and EU as whole institutions and their member states separately. Provocations, propaganda, uncertainty, clashing groups between each other, creating discord and mistrust - these are all tried and tested Russian tools. Russia is prepared to invest huge amounts of money into that.</p><p>◾️The importance of sanctions increases further, especially in cutting Russia off from technological advances - equipment, technologies, specialists.</p><p>◾️Timely and full military and financial assistance to Ukraine is key. </p><p>There is no time for lingering and hoping Russia will collapse on its own or something unexpected will happen that will alter the course of history. Challenging times require sturdy leaders who think strategically.</p><p>📷: Metro UK</p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-52554272973506513372024-03-18T22:13:00.002-03:002024-03-18T22:13:22.499-03:00Venezuelanos lideram ranking global de asilados - Janaina Figueiredo O Globo<p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Trata-se da maior proporção de refugiados do mundo. </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Mas, como disse Lula, tudo é relativo, e depende da narrativa...<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b><br /></b></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia;"><b><span style="font-size: large;">Venezuelanos lideram ranking global de asilados</span></b><b style="font-size: large;"><o:p></o:p></b></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Janaina Figueiredo - BUENOS AIRES<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O Globo, <span style="color: #666666;">18 de março de 2024<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Estima-se que 7,7 milhões de cidadãos saíram do país nos últimos anos, provocando o maior deslocamento forçado do mundo; Brasil é a terceira nação que mais recebe migrantes na região, com 128.551 refugiados, e é visto como exemplo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Entre meados de 2018 e meados de 2023, dados da Agência da ONU para os Refugiados, a Acnur, indicam que 1,18 milhão de venezuelanos solicitaram asilo em outros países, superando amplamente os 324.529 afegãos, 319.170 cubanos, 217.740 nicaraguenses, 223.834 iraquianos e 160.209 sírios. Somente no ano passado, 161.700 venezuelanos pediram asilo em algum país, um crescimento de 51% em relação aos 106.900 do ano anterior. A Venezuela não está em guerra, seu governo se diz democrático e nega ter cometido ou continuar cometendo violações dos direitos políticos e humanos. Porém, 7,7 milhões de venezuelanos abandonaram sua terra natal nos últimos anos, e muitos deles recorreram a um pedido de asilo para contar com proteção internacional.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b>PROTEÇÃO INTERNACIONAL</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O tema é tratado no filme <b>Simón</b>, lançado recentemente na plataforma Netflix e baseado na história real de um estudante venezuelano que esteve preso e foi torturado em 2014, após participar de protestos contra o governo de Nicolás Maduro. Depois de ser liberado, o personagem principal foge para os Estados Unidos, onde lida com o dilema de pedir asilo ou programar um retorno a seu país, onde ficaram vários companheiros de luta.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O direito ao asilo foi estabelecido pela Convenção das Nações Unidas relativa ao Estatuto dos Refugiados, também conhecida como Convenção de Genebra, aprovada em 1951. O texto estabelece que o refugiado é "toda pessoa que, em razão de fundados temores de perseguição devido à sua raça, religião, nacionalidade, associação a determinado grupo social ou opinião política, encontra-se fora de seu país de origem e que, por causa dos ditos temores, não pode ou não quer regressar".<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Na América Latina, a Convenção foi reforçada em 1984 pela Declaração de Cartagena, que amplia o significado internacional de refugiado. Há 40 anos, foram incluídas na definição pessoas que fugiram de seus países porque sua vida, segurança ou liberdade foram ameaçadas pela violência generalizada, agressão estrangeira, conflitos internos, violações em massa dos direitos humanos ou outras circunstâncias perturbadoras.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">- Não estamos em guerra, mas é como se uma bomba tivesse destruído nosso país. Na Venezuela as pessoas morrem por desnutrição, falta de medicamentos ou de recursos para pagar tratamentos. Os jovens vão embora e ficam os mais velhos e as crianças conta a advogada e defensora dos direitos humanos Lublanc Pietro, diretora da Fundação Refugiados Unidos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b>PAÍS DESTRUÍDO</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Há nove anos, Lublanc migrou para a Colômbia, onde ajuda outros compatriotas a se integrarem e conseguirem a documentação necessária para começarem uma nova vida. Alguns pedem asilo, outros, como ela, preferem uma brecha na legislação local e tramitam um documento chamado Proteção Temporária, que tem vigência de dez anos e permite que as pessoas tenham um trabalho formal. Isso porque, no país que mais recebe venezuelanos na América Latina, refugiados não podem ser contratados.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">- Saí da Venezuela porque sou diabética e não conseguia medicamentos. Há um ano, meu irmão morreu por negligência médica num hospital público conta a advogada, que lamenta não poder solicitar refúgio, já que a Proteção Temporária não garante proteção internacional e ela poderia, eventualmente, ser deportada.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">- Muitos venezuelanos, apesar de sentirem pânico pelo que viveram e terem decidido não voltar para a Venezuela, não pedem asilo aqui pois não conseguem trabalhar. Nossa luta é melhorar as condições para refugiados.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">7,7 milhões de venezuelanos deixaram o país nos últimos cinco anos. Número supera o de refugiados de países em guerra.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Segundo uma fonte da Acnur, a proteção temporária, considerada complementar, "é eficiente em contextos de deslocamentos em grande escala". No primeiro semestre de 2023, quase meio milhão de ucranianos receberam proteção temporária, por exemplo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O Brasil, que hoje ocupa o terceiro lugar no ranking de países para onde emigram os venezuelanos - superado só por Colômbia e Peru - , é considerado, diz a advogada, um exemplo a seguir em matéria de acolhida a refugiados. Sua opinião é compartilhada por William Clavijo, presidente da ONG Venezuela Global, com sede no Rio, que promove a integração de migrantes.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Entre janeiro de 2017 e o mesmo mês deste ano, 1.044.293 venezuelanos entraram no Brasil, dos quais 548.579 permaneceram no país, de acordo com dados da Operação Acolhida, implementada em 2018 pelo governo federal, em parceria com ONGs locais e internacionais, entre elas a Acnur. Do total de venezuelanos que ficaram no Brasil, 128.551 foram reconhecidos como refugiados.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">- Sofremos a maior crise de deslocamento forçado do mundo, isso é inegável. Alguns especialistas calculam que o número de venezuelanos que saíram do país nos últimos anos já chega a quase 10 milhões - aponta Clavijo, presidente da ONG e que mora há vários anos no Rio. Muitos países se negam a criar mecanismos para regularizar a situação dessas pessoas. Mas o Brasil é um exemplo. O que faltam são políticas de apoio à integração social dessas pessoas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b>SÓ ASILO NÃO BASTA</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Quando um venezuelano solicita asilo no Brasil seu pedido é analisado pela Comissão Nacional para os Refugiados (Conare). ONGs estimam que 98% dos cidadãos que residem no Brasil estão nessa situação, sejam com residência aprovada ou status de refugiado. O problema, insiste o presidente da Venezuela Global, "é a vulnerabilidade dessas pessoas".<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">- Muitos passam fome, e há discriminação, sobretudo contra mulheres e negros.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Para o jovem venezuelano, que há anos promove ações para ajudar compatriotas no Rio e em outros estados, "é preciso que o mundo entenda que a situação na Venezuela não melhorou, e que por isso as pessoas não voltam".<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">- Não é suficiente estabilizar a economia, as pessoas querem poder exercer direitos políticos e ter liberdade para opinar e pensar. Existe muito temor - assegura Clavijo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O país terá eleições em julho, mas a candidata favorita para enfrentar o presidente Nicolás Maduro que anunciou oficialmente sua candidatura no sábado - , é Maria Corina Machado, política conservadora que aparece à frente nas pesquisas e foi eleita de forma avassaladora nas primárias opositoras. Ela, no entanto, foi inabilitada e não poderá disputar o pleito.<span style="color: #666666;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-32979063296614402612024-03-18T21:33:00.006-03:002024-03-18T21:55:29.587-03:00A Petrobras vive de DESMENTIR notícias publicadas na mídia...<p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i>Não sou investidor da Petrobras, mas sigo todas as notícias da companhia.</i></span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i>Pois bem, nos últimos tempos vivemos de teorias conspiratórias...</i></span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i>A Petrobras vive de DESMENTIR notícias publicadas na mídia... </i></span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i>PRA</i></span></p><h2><strong><em><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Petrobras esclarece notícia divulgada na mídia</span></em></strong></h2><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><strong>Rio de Janeiro, 18 de março de 2024 – A Petróleo Brasileiro S.A.</strong> – Petrobras, em relação à notícia divulgada na mídia e conforme já divulgado em 12/03 e 15/03, reafirma ser inverídica a afirmação de que houve qualquer promessa de pagamento de dividendos extraordinários no evento realizado com analistas e investidores nos dias 30/01/2024 e 31/01/2024 (<em>Deep Dive</em>) realizado pela companhia.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A Petrobras reitera que o material apresentado no encontro com analistas e investidores não sinaliza o pagamento de dividendos extraordinários. A parte da apresentação que cita o processo de dividendos contém informações públicas sobre parâmetros, diretrizes e o processo que suporta as decisões de remuneração do acionista. O material está disponível no site de investidores da companhia, bem como na CVM e na SEC.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O material utilizado na apresentação ressalta que a decisão de distribuir dividendos segue o mesmo processo (framework), ao considerar diversos fatores e variáveis como resultados, condição financeira, necessidades de caixa, perspectivas de mercado atual e potencial, além de oportunidades de investimento. Manter o mesmo processo de análise de tais variáveis não configura promessa ou sinalização de pagamento, sendo que tais eventos estão sujeitos a uma série de riscos e incertezas. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Além disso, é de conhecimento público que diversos bancos publicaram suas projeções de dividendos extraordinários antes mesmo do evento realizado em janeiro. Desde outubro de 2023, já circulam relatórios de analistas com expectativa de pagamento de dividendos extraordinários, com bases em suas próprias avaliações. Nesse contexto, importante destacar que a companhia não tem controle sobre as publicações de tais analistas, nem o conteúdo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A proposta da Diretoria Executiva de distribuir 50% do montante que foi destinado à reserva como dividendos extraordinários foi suportada por documentos preparados pelas áreas técnicas conforme processo previsto pela governança da Petrobras. Como prática em todas as deliberações, foi apresentado, entre outras informações, o histórico de decisões realizadas nos anos anteriores. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Os parâmetros utilizados para pagamento de dividendos extraordinários em 2022 dizem respeito às condições operacionais e financeiras da Petrobras nesse ano, bem como condições externas favoráveis, e, portanto, não constituem regra ou norma e não constam da política de remuneração ao acionista da Petrobras. Não procede a suposição ou afirmação de que o não atendimento dos referidos parâmetros em 2023 tenha sido apontado pela área técnica como impeditivo à proposta de pagamento de dividendos extraordinários, uma vez que em 2023 temos um cenário diferente.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A adoção do índice de confiança utilizado em 2022, como já referido, estava diretamente relacionada ao cenário do respectivo ano. Tal recomendação foi levada ao Conselho de Administração (CA) com as análises de diversos cenários possíveis, conforme o rito de governança previsto.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Importante destacar que a decisão sobre o pagamento de dividendos extraordinários seguiu a governança prevista. A matéria é de competência do CA da companhia, que apreciou e decidiu, no dia 07/03, sobre a proposição de dividendos à Assembleia Geral de Acionistas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b><i>E aqui uma notícia pronta para ser desmentida:</i></b></span></p><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="r0-o" role="presentation" style="background-color: white; border-collapse: collapse; caret-color: rgb(59, 63, 68); color: #3b3f44; font-family: Georgia; font-size: 14px; font-variant-caps: normal; table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="r3-i" style="border-collapse: collapse;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: collapse; width: 100%;"><tbody><tr><th class="r4-c" style="font-weight: normal; text-align: left;" valign="top" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="r5-o" role="presentation" style="border-collapse: collapse; table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="r12-i" style="border-collapse: collapse; padding-left: 5px; padding-right: 5px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: collapse; width: 100%;"><tbody><tr><td align="left" class="r13-c nl2go-default-textstyle" style="border-collapse: collapse; color: #3b3f44; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.2; padding-bottom: 10px; padding-top: 10px; word-break: break-word;"><p style="color: #3c4858; font-family: Roboto, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 24px; margin: 0px;"><span style="color: black; font-size: 28px;"><strong>MP pede que TCU investigue interferência do governo Lula na Petrobras</strong></span></p></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"></span></p><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="r7-o" role="presentation" style="background-color: white; background-image: url("https://img.mailinblue.com/2422088/images/rnb/original/630681128d42f55dad16dfd0.png"); background-position: center bottom; background-repeat: no-repeat; background-size: contain; border-collapse: collapse; caret-color: rgb(59, 63, 68); color: #3b3f44; font-family: Georgia; font-size: 0px; font-variant-caps: normal; table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="r17-i" style="border-collapse: collapse; padding-bottom: 20px; padding-top: 4px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: collapse; width: 100%;"><tbody><tr><th class="r4-c" style="font-weight: normal; text-align: left;" valign="top" width="100%"><table align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="r9-o" role="presentation" style="border-collapse: collapse; table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td align="left" class="r10-i nl2go-default-textstyle" style="border-collapse: collapse; color: #3b3f44; line-height: 24px; word-break: break-word;" valign="top"><p style="color: #3c4858; font-family: "Source Serif Pro", Georgia, serif; font-size: 14px; margin: 0px;"><span style="color: black; font-size: 18px;">Em representação, o subprocurador-geral afirma que decisões tomadas pela empresa 'podem ter sido afetadas por interesses' do Executivo</span></p><p style="color: #3c4858; font-family: "Source Serif Pro", Georgia, serif; font-size: 14px; margin: 0px;"><br /><span style="color: #b30020; font-size: 18px;"><strong><u><a href="https://r.emailabril.com.br/mk/cl/f/sh/7nVU1aA2nfuMSBDNG1k0VKUogjm40EE/Kx22IvcOed7z" sib_link_id="1" style="color: #0092ff;" target="_blank" templating="n">Leia a matéria completa</a></u></strong></span></p><p style="color: #3c4858; margin: 0px;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b><a href="https://veja.abril.com.br/coluna/radar/mp-pede-ao-tcu-que-investigue-interferencia-de-lula-na-petrobras/">https://veja.abril.com.br/coluna/radar/mp-pede-ao-tcu-que-investigue-interferencia-de-lula-na-petrobras/</a></b></span></p><p style="color: #3c4858; font-family: "Source Serif Pro", Georgia, serif; font-size: 14px; margin: 0px;"><br /></p><p style="color: #3c4858; font-family: "Source Serif Pro", Georgia, serif; font-size: 14px; margin: 0px;">Diante da crise aberta pela interferência direta de Lula na definição da política de pagamento de dividendos na Petrobras, revelada pelo próprio presidente da estatal, Jean Paul Prates, o subprocurado... </p><p style="color: #3c4858; font-family: "Source Serif Pro", Georgia, serif; font-size: 14px; margin: 0px;"><br /></p><p style="color: #3c4858; font-family: "Source Serif Pro", Georgia, serif; font-size: 14px; margin: 0px;">Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/mp-pede-ao-tcu-que-investigue-interferencia-de-lula-na-petrobras/</p><p style="color: #3c4858; font-family: "Source Serif Pro", Georgia, serif; font-size: 14px; margin: 0px;"><span style="color: #b30020; font-size: 18px;"><strong><br /></strong></span></p></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-54019548510229135192024-03-18T17:41:00.002-03:002024-03-18T17:41:07.829-03:00A boquinha e a fome: as estatais e seus conselhos - Bruno Carazza (Valor)<p><b><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">A boquinha e a fome: as estatais e seus conselhos</span><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"> </span></span></b></p><h3 style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 13.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;">Bruno Carazza*</h3><h3 style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 13.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><o:p></o:p></h3><p align="center" class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxhb2scpP7lRUo6MItD5E_lXKdyb3g9Q9FKpaaVvGhIhSUut_qIBdnUy2zuSMY8Gj1KFc1Iyd_IoxThGVPo8s87rT_eLsLz3d6lCZD9sQTeMxiMgxzZsEzMQQqZ3TejXWoKIUs8yuyjaVNMF341Qja3U4GO8QLs9tPKybDbl41b9D86kRGFxRC5GE38bRR/s66/BRUNO%20CARAZZA%202.png" style="color: #0563c1;"><b><i><span style="color: blue; text-decoration: none;"><img alt="image001.png" border="0" class="Apple-web-attachment Singleton" id="<image001.png@01DA7947.973039D0>" src="blob:https://draft.blogger.com/b192bfc0-2c00-4e98-b788-47da3e987c83" style="height: 0.6875in; opacity: 1; width: 0.6666in;" /></span></i></b></a><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm;"><b><i><span style="color: #073763;">Valor Econômico, </span></i></b><span style="font-size: 8pt;">segunda-feira, 18 de março de 2024</span></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">Conselhos de administração de empresas atendem a diversos interesses no governo</span></i></b><o:p></o:p></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">A semana passada foi repleta de episódios envolvendo a governança corporativa de estatais e de empresas privadas nas quais a União ainda detém algum tipo de ingerência, mesmo que indiretamente.</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">O retorno de Lula ao poder representou a retomada da visão de que as estatais têm um papel estratégico na promoção do desenvolvimento nacional. Nesse sentido, a nova administração da <a href="https://valor.globo.com/empresas/valor-empresas-360/petrobras?360&interno_origem=multicontent" style="color: #0563c1;">Petrobras</a> tem sinalizado com a ampliação de seu plano de investimentos e novas diretrizes a respeito de refino, distribuição de combustíveis e transição energética. O episódio mais recente dessa história se deu na atual crise sobre os dividendos.</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">Se uma mudança de rumos em relação à administração anterior é válida e legítima, ela não deve ser feita à revelia dos demais sócios privados da empresa. Assim, todas as decisões da <a href="https://valor.globo.com/empresas/valor-empresas-360/petrobras?360&interno_origem=multicontent" style="color: #0563c1;">Petrobras</a> que possam afetar a distribuição de dividendos aos acionistas precisam ser comunicadas com muita transparência, para se evitar as turbulências que vimos no preço das suas ações na última semana.</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><a name="more"></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">Em resposta à crise do Petrolão, o governo aprovou a Lei nº 13.303/2016, para reforçar a estrutura corporativa das estatais e torná-las mais resistentes à interferência política. No entanto, num de seus últimos atos no Supremo Tribunal Federal, o atual ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, suspendeu muitas das suas determinações numa canetada. Quem semeia vento colhe tempestade, como estamos vendo agora.</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">Situações ainda mais graves, porém, são as insinuações de interferência política do processo sucessório na Vale, apresentadas na carta de renúncia do conselheiro independente José Luciano Penido, e as pressões de Lula para emplacar Guido Mantega primeiro na própria Vale e, mais recentemente, na Braskem.</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">Por se tratar de empresas privadas, nas quais a União não detém o controle direto, a intromissão do governo nas suas decisões extrapola os limites da opção estratégica desenvolvimentista.</span><span style="color: #c00000;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #c00000; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">Em 2011, o pesquisador Sérgio Lazzarini publicou um livro demonstrando, com fartura de dados, as relações umbilicais entre as grandes empresas brasileiras e o Estado. “Capitalismo de Laços” explicita como o BNDES e outros bancos oficiais, as maiores estatais e os fundos de pensão de seus empregados constituem uma teia de participações societárias cruzadas que se espalha pelo tecido dos maiores símbolos do setor privado nacional.</span><span style="color: #c00000;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">A se pautar pelas manchetes da última semana, o governo Lula está mais do que disposto a estender seus laços sobre o mercado brasileiro.</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">**********</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">Embora pouco se comente a respeito, a distribuição de vagas nos conselhos de estatais também está no centro da crise envolvendo a diretoria e o sindicato dos servidores do Banco Central e o governo Lula.</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">Os pagamentos feitos pelas estatais aos membros de seus conselhos (os famosos jetons) sempre foram uma forma de complemento salarial bastante generosa que atende a diversos fins: atração de profissionais do mercado para colaborarem por um tempo no governo, premiação à dedicação de alguns servidores públicos e remuneração extra para quadros partidários do governo de plantão.</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">Segundo dados do Portal da Transparência, durante o exercício financeiro de 2023, 76 empresas estatais distribuíram R$ 16.572.796,30 para 590 servidores públicos e ocupantes de cargos comissionados a título de jetons.</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #c00000; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">Para ficar apenas nas indicações técnicas, diversos integrantes da cúpula do Ministério da Fazenda fizeram jus ao recebimento de jetons de estatais no ano passado: o chefe de gabinete, Laio Morais (R$ 65.075,34), o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello (R$ 47.390,78), o secretário do Tesouro, Rogério Ceron (R$ 47.295,88), e o secretário-executivo adjunto, Rafael Dubeux (R$ 42.404,88).</span><span style="color: #c00000;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #c00000; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">Os pagamentos de jetons também agraciaram dezenas de servidores de carreiras dos ministérios da Fazenda e do Planejamento - alguns deles chegaram a engordar seus contracheques em até R$ 106.842,97 em 2023.</span><span style="color: #c00000;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">Não há nada de errado e muito menos de ilegal nesses pagamentos. O problema é que, no contexto de tratamentos diferenciados dispensados pelo governo federal na política salarial, essa questão dos jetons gera ainda mais distorções entre as carreiras.</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">No caso específico do Banco Central, em função da legislação sobre conflitos de interesses, diretores e servidores da instituição não podem integrar o conselho de instituições públicas ou privadas. A regra faz todo o sentido, pois decisões sobre crédito ou taxas de juros afetam as estratégias de empresas que atuam no mercado, e por isso não seria salutar que um integrante do Bacen fizesse parte de seu corpo de aconselhamento.</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #c00000; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">A norma, contudo, gera um efeito colateral. Os diretores e técnicos do Banco Central não deixam nada a desejar em preparo técnico a um alto dirigente do Ministério da Fazenda ou um servidor qualificado do Tesouro Nacional ou da Receita Federal. No entanto, por não poderem ser contemplados com os jetons das estatais, os integrantes do Bacen acabam se sentindo preteridos em relação a seus pares.</span><span style="color: #c00000;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #c00000; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">Na elite do funcionalismo, quanto mais o governo procura agraciar uma carreira com penduricalhos como honorários, bônus e jetons, mais desagrada às demais.</span><span style="color: #c00000;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;">*Bruno Carazza é professor associado da Fundação Dom Cabral e autor de “Dinheiro, Eleições e Poder: as engrenagens do sistema político brasileiro” (Companhia das Letras)”. </span></i></p><p class="MsoNoSpacing" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></i></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-31743948399340292822024-03-18T16:51:00.004-03:002024-03-18T17:05:17.419-03:00A Discourse by Three Drunkards on Government - Nakae Chomin<p style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxdRH9N1Dp_ECXaIBESoVYaOyPrB4Do-M-cX8uTls0rORP2o128JUKXrZo8dfTZvKvGeGt9I7lbUVm7lKokHEJnoON58OllNv7POeB-E6R1oBiKEuC3_DyNNZbvyuBMz_a3eSJifX19G2tWxQRujS2SGmhfa7_vFO-HyK_H1SYSnjTZe3LSJKHOg/s485/ChominDrunkardsOnGovernment.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="485" data-original-width="365" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxdRH9N1Dp_ECXaIBESoVYaOyPrB4Do-M-cX8uTls0rORP2o128JUKXrZo8dfTZvKvGeGt9I7lbUVm7lKokHEJnoON58OllNv7POeB-E6R1oBiKEuC3_DyNNZbvyuBMz_a3eSJifX19G2tWxQRujS2SGmhfa7_vFO-HyK_H1SYSnjTZe3LSJKHOg/w482-h640/ChominDrunkardsOnGovernment.jpg" width="482" /></span></a></div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span><p></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><b><i>A Discourse by Three Drunkards on Government</i></b></span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b>By Nakae Chomin</b></span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b>Translated by Nobuko Tsukuba</b></span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b>Boston: Shambhala Publications, 1984 (9th printing, 2015)</b></span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Um livro curioso, escrito por um cientista político do inicio da era Meiji, Nakae Chomin, que teve um papel preeminente nas reformas daquele período, com base na sua cultura francesa – ele era chamado de "Rousseau do Oriente – e na sua adesão aos princípios do governo constitucional, com amplas liberdades para a livre expressão do pensamento. </span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Foi censurado diversas vezes, dado o autoritarismo dos governos da era Meiji, e vários dos seus jornais foram fechados pelas autoridades da vigilância política. Ainda assim foi eleito para o Parlamento, mas renunciou quando constatou que pouco poderia fazer para levar o Japão a uma situação de governo democrático, não militarizado e não autoritário.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Os três "bêbados" consistem no Mestre Nankai, e dois interlocutores, um, de modos e pensamento europeus, por ele chamado de Gentleman, o outro de tendências militaristas, dito Champion. Ele trocam opiniões sobre como seria melhor o Japão se preparar para sustentar os desafios externos.</span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br />Eles bebem e trocam ideias sobre o que o Japão deveria fazer para se defender das potências agressoras mais avançadas, e também sobre como ele poderia se organizar internamente para conquistar a democracia e os princípios constitucionais dos países mais avançados do Ocidente.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O autor cita todos os filósofos europeus, os pensadores mais respeitados no mundo, na esperança de que o Japão caminhasse pela via do governo democrático.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Depois de muita conversa, e muita bebida, os dois visitantes se despedem. Dez dias depois, Mestre Nankai completou o seu livro:</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">"The two guests never returned. According to rumor, the Gentleman of Western Learning went to North America and the Champion went to Shanghai. Master Nankai, as always, keeps drinking." (p. 137)</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Paulo Roberto de Almeida</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Brasília, 18 de março de 2024</span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6tYwptjlRw6Mfn-GdirLwknupd9fCHmU8N596c2VN9LiC2ihGfxbiRNnK-6uDw3-3YBGgnjXP3HXoQhBhcGp3WOA0yjjmoLPqEVMuhU1kSTL0-CAyPqkfaFNMhcwzwUehHPUkG3Mfptb4bbAUlgpW5QNj6sYRPGL9tZC7MWqZLDTv6RFTXNPCNw/s2016/NakaeChominCounterCover.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2016" data-original-width="1512" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6tYwptjlRw6Mfn-GdirLwknupd9fCHmU8N596c2VN9LiC2ihGfxbiRNnK-6uDw3-3YBGgnjXP3HXoQhBhcGp3WOA0yjjmoLPqEVMuhU1kSTL0-CAyPqkfaFNMhcwzwUehHPUkG3Mfptb4bbAUlgpW5QNj6sYRPGL9tZC7MWqZLDTv6RFTXNPCNw/w480-h640/NakaeChominCounterCover.jpg" width="480" /></a></div><br /><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span><p></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-81231275855241008552024-03-18T12:28:00.005-03:002024-03-18T12:28:27.094-03:00ABRI: 12º Concurso Nacional ABRI de Dissertações e Teses Universitárias em Relações Internacionais - Prêmio Professor Marcos Costa Lima<p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> <span style="caret-color: rgb(51, 51, 51); color: #333333;">Estão abertas até o dia </span><strong style="caret-color: rgb(51, 51, 51); color: #333333;">12 de abril</strong><span style="caret-color: rgb(51, 51, 51); color: #333333;"> as incrições para o 12º Concurso Nacional ABRI de Dissertações e Teses Universitárias em Relações Internacionais - Prêmio Professor Marcos Costa Lima.</span></span></p><p dir="ltr" style="caret-color: rgb(51, 51, 51); color: #333333;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O Concurso Nacional ABRI de Dissertações e Teses Universitárias em Relações Internacionais visa incentivar a produção científica e cultural no país e assegurar a difusão de trabalhos de excelência acadêmica e intelectual junto à comunidade e ao público em geral. O concurso está aberto a todas as autoras/es de dissertações de mestrado e teses de doutorado que se situem na área de Relações Internacionais, desde que não tenham sido publicadas por editora comercial, que tenham sido <span style="text-decoration: underline;">defendidas no ano de </span><span style="text-decoration: underline;">2023.</span></span></p><p style="caret-color: rgb(51, 51, 51); color: #333333;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Neste ano o Prêmio acolherá propostas de Dissertações e Teses de Centros de Pesquisa e Programas de Pós- Graduação vinculados à área de Ciência Política e Relações Internacionais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação.</span></p><p style="caret-color: rgb(51, 51, 51); color: #333333;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O resultado do Concurso será divulgado durante a Assembléia do 7º Seminário de Graduação e Pós-Graduação em Relações Internacionais da ABRI a realizar-se na UFRGS, em Porto Alegre. </span><span style="font-family: georgia; font-size: large;"> </span></p><p style="caret-color: rgb(51, 51, 51); color: #333333;"><strong><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">OBS: NÃO SERÃO ACEITAS PROPOSTAS INCOMPLETAS. TODA A DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA DEVERÁ SER ENVIADA JUNTAMENTE COM O FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO DEVIDAMENTE PREENCHIDO.</span></strong></p><p style="caret-color: rgb(51, 51, 51); color: #333333;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Para acessar o edital, <a href="https://www.abri.org.br/download/download?ID_DOWNLOAD=1174">clique aqui</a>.</span></p><p style="caret-color: rgb(51, 51, 51); color: #333333;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Para acessar o formulário, <a href="https://www.abri.org.br/download/download?ID_DOWNLOAD=1175">clique aqui</a>.</span></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-26050223937086123312024-03-18T12:00:00.006-03:002024-03-18T12:00:59.476-03:00Adam Tooze repercute matéria sobre o dilema brasileiro em relação à China<p><span style="font-family: georgia; font-size: large;"> "<span style="caret-color: rgb(54, 55, 55); color: #363737;">Brazil’s industry ministry has launched a number of investigations into the alleged dumping of industrial products by China as Latin America’s largest economy reels from a wave of cheap imported goods. China’s exports grew 7.1 per cent in the first two months of this year, far outpacing growth in imports. “Prolonged declines in China’s export prices may cause trade tensions between China and some major economic powers to rise,” analysts at Nomura said in a research note on Friday. China’s exports to and imports from Brazil both rose by more than a third in the first two months of the year, according to Chinese customs data. The trade tensions create a dilemma for leftwing president Luiz Inácio Lula da Silva, who has sought to both nurture relations with Beijing and protect and develop Brazil’s national industries."</span></span></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-25488617889109126632024-03-18T11:55:00.005-03:002024-03-18T11:55:30.334-03:00Crises dos grandes bancos, e o salvamento com dinheiro do contribuinte - Tobias Adrian e Marc Dobler (Blog do FMI)<p><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-color: white; border-collapse: collapse; border-spacing: 0px; color: black; font-family: Georgia; font-size: 14px; font-variant-caps: normal; width: 100%;"><tbody><tr><td data-govdstyle="all" data-govdtitle="Main Body 2 Top" id="main-body-2top" style="border-collapse: collapse !important; padding: 30px 0px 0px; vertical-align: top;" valign="top" width="100%"><h1 align="center" class="main-heading" style="color: #004a8e; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 24px; line-height: 1.1; margin-bottom: 15px; margin-top: 0px; text-align: center;"><a href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMDIsInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LmltZi5vcmcvZW4vQmxvZ3MvQXJ0aWNsZXMvMjAyNC8wMy8xOC9tb3JlLXdvcmstaXMtbmVlZGVkLXRvLW1ha2UtYmlnLWJhbmtzLXJlc29sdmFibGU_dXRtX21lZGl1bT1lbWFpbCZ1dG1fc291cmNlPWdvdmRlbGl2ZXJ5IiwiYnVsbGV0aW5faWQiOiIyMDI0MDMxOC45MTk2NDY4MSJ9.qipAGey8tvu0BLhxmQfsPtZo0YL3tZqz-H0s-CFI8-0/s/1365067032/br/239023929851-l" style="color: #004a8e; hyphens: none; text-decoration: none; word-break: break-word;">More Work is Needed to Make Big Banks Resolvable</a></h1></td></tr><tr><td data-govdstyle="all" data-govdtitle="Main Body 2" id="main-body-2" style="border-collapse: collapse !important; padding: 0px 0px 30px; vertical-align: top;" valign="top" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="border-collapse: collapse; border-spacing: 0px; width: 100%;"><tbody><tr><td align="center" style="border-collapse: collapse !important; vertical-align: top;" valign="top"><a href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMDMsInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LmltZi5vcmcvZW4vQmxvZ3MvQXJ0aWNsZXMvMjAyNC8wMy8xOC9tb3JlLXdvcmstaXMtbmVlZGVkLXRvLW1ha2UtYmlnLWJhbmtzLXJlc29sdmFibGU_dXRtX21lZGl1bT1lbWFpbCZ1dG1fc291cmNlPWdvdmRlbGl2ZXJ5IiwiYnVsbGV0aW5faWQiOiIyMDI0MDMxOC45MTk2NDY4MSJ9.3YCHgyiUvycETVgPCp-ZbzeSAK_VPljzADD_vdQpmss/s/1365067032/br/239023929851-l" rel="noopener noreferrer" style="color: #0095d7; hyphens: none; word-break: break-word;" target="_blank"><img alt="image of high rise office buildings, shot from ground level up" class="govd_template_image" height="154" src="https://content.govdelivery.com/attachments/fancy_images/USIMF/2024/03/9166128/5326324/blog-2099-600-mcm-bank-seibertfilm-istock-by-getty-_crop.jpg" style="border: medium; height: auto !important; line-height: 1; max-width: 100%; outline: currentcolor; text-decoration: none; width: 539px;" width="539" /></a></td></tr></tbody></table><p align="center" class="gd_caption" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 8pt; font-style: italic; line-height: 1.5; margin: 10px 0px 0px; text-align: center; width: 539px;">(Credit: Seibertfilm/iStock by Getty Images)</p><p align="left" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;">By <a class="author" href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMDQsInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LmltZi5vcmcvZW4vQmxvZ3MvYXV0aG9ycz9hdXRob3I9VG9iaWFzK0FkcmlhbiZ1dG1fbWVkaXVtPWVtYWlsJnV0bV9zb3VyY2U9Z292ZGVsaXZlcnkiLCJidWxsZXRpbl9pZCI6IjIwMjQwMzE4LjkxOTY0NjgxIn0.4Mzs07smmJj5yMlNSwCnvDJnMQDiCfAbRy55wF51Guk/s/1365067032/br/239023929851-l" style="color: #004a8e; hyphens: none; word-break: break-word;">Tobias Adrian</a> and <a class="author" href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMDUsInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LmltZi5vcmcvZW4vQmxvZ3MvYXV0aG9ycz9hdXRob3I9TWFyYytEb2JsZXImdXRtX21lZGl1bT1lbWFpbCZ1dG1fc291cmNlPWdvdmRlbGl2ZXJ5IiwiYnVsbGV0aW5faWQiOiIyMDI0MDMxOC45MTk2NDY4MSJ9.SPa1zql-vTBPrkdLEvUeWLh_P5jGY7yUgWOiS8UrTAQ/s/1365067032/br/239023929851-l" style="color: #004a8e; hyphens: none; word-break: break-word;">Marc Dobler</a></p><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="article-main-content" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="article-main-content" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="article-main-content" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="article-main-content" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="article-main-content" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="article-main-content" style="line-height: 1;"><div class="author-names text-dark" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><div class="article-main-content" style="line-height: 1;"><div class="container custom-container padding-top-60" style="line-height: 1;"><div class="row-1" style="line-height: 1;"><div class=" article-middle mx-auto" style="line-height: 1;"><div class="article-title-box" style="line-height: 1;"><p align="left" class="article-main-content" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;"><span style="line-height: 1.5;">Almost a year ago, Credit Suisse, a globally systemic bank with $540 billion in assets and the second-largest Swiss lender, founded in 1856, failed and was sold to UBS. In the United States, </span><a href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMDYsInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LmZkaWMuZ292L3Jlc291cmNlcy9yZXNvbHV0aW9ucy9iYW5rLWZhaWx1cmVzL2ZhaWxlZC1iYW5rLWxpc3Qvc2lsaWNvbi12YWxsZXkuaHRtbD91dG1fbWVkaXVtPWVtYWlsJnV0bV9zb3VyY2U9Z292ZGVsaXZlcnkiLCJidWxsZXRpbl9pZCI6IjIwMjQwMzE4LjkxOTY0NjgxIn0.W09CFWr1fiD41KUKJHBIzdDCOQV9zwXiTYgRlZzDXnQ/s/1365067032/br/239023929851-l" style="color: #004a8e; hyphens: none; word-break: break-word;">Silicon Valley Bank</a><span style="line-height: 1.5;">, </span><a href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMDcsInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LmZkaWMuZ292L3Jlc291cmNlcy9yZXNvbHV0aW9ucy9iYW5rLWZhaWx1cmVzL2ZhaWxlZC1iYW5rLWxpc3Qvc2lnbmF0dXJlLW55Lmh0bWw_dXRtX21lZGl1bT1lbWFpbCZ1dG1fc291cmNlPWdvdmRlbGl2ZXJ5IiwiYnVsbGV0aW5faWQiOiIyMDI0MDMxOC45MTk2NDY4MSJ9.5QQxMqqds60jjAk6uWnmFaTxXKbFowzKAuHSZc4u7iI/s/1365067032/br/239023929851-l" style="color: #004a8e; hyphens: none; word-break: break-word;">Signature Bank</a><span style="line-height: 1.5;"> and </span><a href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMDgsInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LmZkaWMuZ292L3Jlc291cmNlcy9yZXNvbHV0aW9ucy9iYW5rLWZhaWx1cmVzL2ZhaWxlZC1iYW5rLWxpc3QvZmlyc3QtcmVwdWJsaWMuaHRtbD91dG1fbWVkaXVtPWVtYWlsJnV0bV9zb3VyY2U9Z292ZGVsaXZlcnkiLCJidWxsZXRpbl9pZCI6IjIwMjQwMzE4LjkxOTY0NjgxIn0.5S--vdhXinMK98VDiactRA5W7t02RO7IRS75f55AtRo/s/1365067032/br/239023929851-l" style="color: #004a8e; hyphens: none; word-break: break-word;">First Republic Bank</a><span style="line-height: 1.5;"> failed at around the same time amid Federal Reserve interest rate hikes to contain inflation. With a combined $440 billion of assets, these were the second, third, and fourth biggest bank resolutions since the Federal Deposit Insurance Corporation was created during the Great Depression.</span></p></div></div></div></div><article><div class="container custom-container rich-text" style="line-height: 1;"><p align="left" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;">This banking turmoil represented the most significant test since the global financial crisis of ending too-big-to-fail—whereby a systemic bank can be resolved while preserving financial stability <em>and</em> protecting taxpayers.</p><p align="left" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;">So, what’s the verdict? In short, while significant progress has been made, further work is required.</p><p align="left" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;">On the one hand, as we note in a recent <a href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMDksInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LmltZi5vcmcvZW4vUHVibGljYXRpb25zL2dsb2JhbC1maW5hbmNpYWwtc3RhYmlsaXR5LW5vdGVzL0lzc3Vlcy8yMDI0LzAzLzA0L1RoZS1VUy1CYW5raW5nLVNlY3Rvci1zaW5jZS10aGUtTWFyY2gtMjAyMy1UdXJtb2lsLU5hdmlnYXRpbmctdGhlLUFmdGVybWF0aC01NDQ4MDk_dXRtX21lZGl1bT1lbWFpbCZ1dG1fc291cmNlPWdvdmRlbGl2ZXJ5IiwiYnVsbGV0aW5faWQiOiIyMDI0MDMxOC45MTk2NDY4MSJ9.-0t0BpLtitwzM5kYw8komFVsCSUieLcBqUVRBp7rjtQ/s/1365067032/br/239023929851-l" style="color: #004a8e; hyphens: none; word-break: break-word;">report</a>, the actions of authorities last year successfully avoided deeper financial turmoil, and the financial soundness indicators for most institutions signal continued resilience. In addition, unlike many of the failures during the global financial crisis, this time significant losses were shared with the shareholders and some creditors of the failed banks.</p><p align="left" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;">However, taxpayers were once again on the hook as extensive public support was used to protect more than just the insured depositors of failed banks. Amid a massive creditor run, the Credit Suisse <a href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMTAsInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LnVicy5jb20vZ2xvYmFsL2VuL21lZGlhL2Rpc3BsYXktcGFnZS1uZHAvZW4tMjAyMzAzMTktdHJlZS5odG1sP3V0bV9tZWRpdW09ZW1haWwmdXRtX3NvdXJjZT1nb3ZkZWxpdmVyeSIsImJ1bGxldGluX2lkIjoiMjAyNDAzMTguOTE5NjQ2ODEifQ.76GGh0MBXRr--1yabObJbAOGDsOA8LDrVHVGoWYg1UU/s/1365067032/br/239023929851-l" style="color: #004a8e; hyphens: none; word-break: break-word;">acquisition</a> was backed by a government guarantee and liquidity nearly equal to a quarter of Swiss economic output. While the public support was ultimately recovered, it entailed very significant contingent fiscal risk, and created a larger, more systemic bank. Use of standing resolution powers to transfer ownership of Credit Suisse, after bailing in shareholders and creditors, rather than relying on emergency legislation to effect a merger would have seen Credit Suisse shareholders fully wiped out and potentially less public support extended. We expect to learn more in the coming days when a Swiss report on the too-big-to-fail regime is issued.</p><p align="left" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;">In the United States, in addition to easing collateral requirements for liquidity support, the authorities cited systemic concerns to invoke an exception allowing protection of <em>all</em> deposits in two of the failed banks. This significantly increased costs for the deposit insurer which will need to be recouped from the industry over time. Even very large and sophisticated depositors were protected—not just the insured.</p><p align="left" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;"><strong>What we’ve learned</strong></p><p align="left" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;">Intrusive supervision and early intervention are critical. Credit Suisse depositors lost confidence after prolonged governance and risk management failures. In the US, the failed banks pursued risky business strategies with inadequate risk management. Supervisors in both cases should have acted faster and been more assertive and conclusive. Our recent review of supervisory approaches <a href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMTEsInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LmltZi5vcmcvLS9tZWRpYS9GaWxlcy9QdWJsaWNhdGlvbnMvV1AvMjAyMy9FbmdsaXNoL3dwaWVhMjAyMzE4MS1wcmludC1wZGYuYXNoeD91dG1fbWVkaXVtPWVtYWlsJnV0bV9zb3VyY2U9Z292ZGVsaXZlcnkiLCJidWxsZXRpbl9pZCI6IjIwMjQwMzE4LjkxOTY0NjgxIn0.jyg-XJAv9e4Zjqwo50QhNOIr8vgXHFlDmshxi5Gz64Q/s/1365067032/br/239023929851-l" style="color: #004a8e; hyphens: none; word-break: break-word;">found</a> that the ability and will to act remain critical—and can suffer from unclear mandates or inadequate legal powers, resources, and independence as well as powerful financial sector lobbies. Policymakers need to better empower banking supervisors to act early and with authority if needed.</p><p align="left" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;">Even smaller banks can be systemic. Supervisory and resolution authorities should ensure sufficient recovery and resolution planning for the sector. This should include banks that may not be systemic in all circumstances but could be in some. This was a key <a href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMTIsInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LmltZi5vcmcvLS9tZWRpYS9GaWxlcy9QdWJsaWNhdGlvbnMvQ1IvMjAyMC9FbmdsaXNoLzFVU0FFQTIwMjAwMDIuYXNoeD91dG1fbWVkaXVtPWVtYWlsJnV0bV9zb3VyY2U9Z292ZGVsaXZlcnkiLCJidWxsZXRpbl9pZCI6IjIwMjQwMzE4LjkxOTY0NjgxIn0.1xTuCbv5L_V7vo2abbpBiW0MR4MtoCMOck7J8B1gNmw/s/1365067032/br/239023929851-l" style="color: #004a8e; hyphens: none; word-break: break-word;">recommendation</a> of our latest <a href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMTMsInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LmltZi5vcmcvZW4vQWJvdXQvRmFjdHNoZWV0cy9TaGVldHMvMjAyMy9maW5hbmNpYWwtc2VjdG9yLWFzc2Vzc21lbnQtcHJvZ3JhbS1GU0FQP3V0bV9tZWRpdW09ZW1haWwmdXRtX3NvdXJjZT1nb3ZkZWxpdmVyeSIsImJ1bGxldGluX2lkIjoiMjAyNDAzMTguOTE5NjQ2ODEifQ.Kj0ByH7BafNDg-nlSHuHf8A0q-4W6iRkhHCkAyHxn10/s/1365067032/br/239023929851-l" style="color: #004a8e; hyphens: none; word-break: break-word;">Financial Sector Assessment Program</a> for the US.</p><p align="left" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;">Resolution regimes and planning need sufficient flexibility. Policymakers should ensure resolution rules and plans are flexible enough to balance financial stability risks and taxpayer interests. Government support may still be required in some circumstances—for example, to avoid a systemic financial crisis. IMF staff recommended the equivalent of a systemic risk exception for the <a href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMTQsInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LmltZi5vcmcvLS9tZWRpYS9GaWxlcy9QdWJsaWNhdGlvbnMvQ1IvMjAxOC9jcjE4MjI2LmFzaHg_dXRtX21lZGl1bT1lbWFpbCZ1dG1fc291cmNlPWdvdmRlbGl2ZXJ5IiwiYnVsbGV0aW5faWQiOiIyMDI0MDMxOC45MTk2NDY4MSJ9._ChqKBY2ylObXt0hRwUJAzEVyqBdsqyGqhLQFNoR_ME/s/1365067032/br/239023929851-l" style="color: #004a8e; hyphens: none; word-break: break-word;">euro area</a>, for example. While authorities should continue pursuing plan A, they need the flexibility to depart and from, and for example combine different resolution tools, as necessitated by the specific circumstances at the time of failure.</p><p align="left" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;">Liquidity in resolution is crucial. Banks typically fail because creditors lose confidence, even before the balance sheet reflects potential losses. Rebuilding capital buffers in resolution may not be sufficient on its own to restore confidence. Authorities must make further progress on how quickly banks heading into resolution could receive liquidity support—including prepositioning of collateral and testing preparedness—while still protecting central bank balance sheets.</p><p align="left" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;">Authorities in many countries need to strengthen deposit insurance regimes—as we <a href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMTUsInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LmltZi5vcmcvLS9tZWRpYS9GaWxlcy9QdWJsaWNhdGlvbnMvQ1IvMjAxOS8xQ0hFRUEyMDE5MDAzLmFzaHg_dXRtX21lZGl1bT1lbWFpbCZ1dG1fc291cmNlPWdvdmRlbGl2ZXJ5IiwiYnVsbGV0aW5faWQiOiIyMDI0MDMxOC45MTk2NDY4MSJ9.QOwI71lW8ioalHtHmmPSqiBmLMcaqmQooJIUWXJiCf0/s/1365067032/br/239023929851-l" style="color: #004a8e; hyphens: none; word-break: break-word;">recommended</a> to Switzerland. New technology like 24/7 payments, mobile banking, and social media have accelerated deposit runs. Last year’s failures followed rapid deposit withdrawals, and deposit insurers and other authorities should be ready and able to act more quickly than many currently can. The US banks that failed were outliers—with balance sheets that had grown very rapidly, funded by a high degree of uninsured deposits. Where wider coverage is being considered, it would need to be adequately funded. Particularly in countries with deposit insurance that is not backed by a sovereign with deep pockets, policymakers should be careful not to overextend deposit insurance coverage. If not backed by a commensurate rise in deposit insurance funding, depositors could quickly lose confidence.</p></div></article></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div><a href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMTYsInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LmltZi5vcmcvZW4vQmxvZ3MvQXJ0aWNsZXMvMjAyNC8wMy8xOC9tb3JlLXdvcmstaXMtbmVlZGVkLXRvLW1ha2UtYmlnLWJhbmtzLXJlc29sdmFibGU_dXRtX21lZGl1bT1lbWFpbCZ1dG1fc291cmNlPWdvdmRlbGl2ZXJ5IiwiYnVsbGV0aW5faWQiOiIyMDI0MDMxOC45MTk2NDY4MSJ9.AHeIIjTr--IFdKQjp_KdpARmrwKmo4oIAjsSHVM9Zog/s/1365067032/br/239023929851-l" rel="noopener noreferrer" style="color: #0095d7; hyphens: none; word-break: break-word;" target="_blank"><img alt="chart showing the size of deposit outflows in banks that failed in 2023 versus those that failed during the global financial crisis" class="govd_template_image" height="539" src="https://content.govdelivery.com/attachments/fancy_images/USIMF/2024/03/9166126/bank-runs-chart-blog-950px_original.png" style="border: medium; height: auto !important; line-height: 1; max-width: 100%; outline: currentcolor; text-decoration: none; width: 539px;" width="539" /></a><p align="left" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;">The bottom line is that progress has been made, but there is still further to go in putting an end to too-big-to-fail. Last year’s bank failures provided a valuable check on the progress that policymakers are making on the reform agenda and to set course for the remaining ground to be covered.</p><p align="left" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;">IMF staff are working actively to support efforts in member countries to strengthen their supervision, resolution, liquidity assistance and deposit insurance frameworks including through FSAPs, technical assistance. We are also contributing to policy formulation at the international level, including a recently announced <a href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMTcsInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LmlhZGkub3JnL2VuL2Fib3V0LWlhZGkvaWFkaS0yMDI0LXdvcmstcHJpb3JpdGllcy8_dXRtX21lZGl1bT1lbWFpbCZ1dG1fc291cmNlPWdvdmRlbGl2ZXJ5IiwiYnVsbGV0aW5faWQiOiIyMDI0MDMxOC45MTk2NDY4MSJ9.RydufLxkyT5MRsfE_8yYs2DIVW38E68fxXrkRCeQx7s/s/1365067032/br/239023929851-l" style="color: #004a8e; hyphens: none; word-break: break-word;">review</a> of the international deposit insurance standard, and by earlier this year hosting with the Financial Stability Board a workshop for policy makers on the use of transfer powers in resolution.</p><p align="left" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;"><em>—See the recent Global Financial Stability Note, </em><a href="https://lnks.gd/l/eyJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJidWxsZXRpbl9saW5rX2lkIjoxMTgsInVyaSI6ImJwMjpjbGljayIsInVybCI6Imh0dHBzOi8vd3d3LmltZi5vcmcvZW4vUHVibGljYXRpb25zL2dsb2JhbC1maW5hbmNpYWwtc3RhYmlsaXR5LW5vdGVzL0lzc3Vlcy8yMDI0LzAzLzA0L1RoZS1VUy1CYW5raW5nLVNlY3Rvci1zaW5jZS10aGUtTWFyY2gtMjAyMy1UdXJtb2lsLU5hdmlnYXRpbmctdGhlLUFmdGVybWF0aC01NDQ4MDk_dXRtX21lZGl1bT1lbWFpbCZ1dG1fc291cmNlPWdvdmRlbGl2ZXJ5IiwiYnVsbGV0aW5faWQiOiIyMDI0MDMxOC45MTk2NDY4MSJ9.LSoeGjEKMk3l28z8t9iSzjP17Pj-_iEK1hCI6pk8_OQ/s/1365067032/br/239023929851-l" style="color: #004a8e; hyphens: none; word-break: break-word;"><em>The US Banking Sector since the March 2023 Turmoil: Navigating the Aftermath</em></a><em>, for more analysis of affected banks and a deeper discussion of remaining vulnerabilities.</em></p><p align="left" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px;"><em><br /></em></p></td></tr></tbody></table><p> </p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-6493817863389596072024-03-18T11:48:00.003-03:002024-03-18T11:48:32.209-03:00"Espionner, mentir, détruire. Comment le cyberespace est devenu un champ de bataille" - Martin Untersinger (Le Monde)<h1 class="article__title" style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #2a303b; font-variant-ligatures: normal; line-height: 1.11; margin: 1.2rem 0px 0px; orphans: 2; padding: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Comment la France a découvert une cyberattaque de haute volée et démasqué la Russie : extraits du livre « Espionner, mentir, détruire »</span></h1><p><b><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="background-color: white; color: #2a303b; letter-spacing: 0.009rem; orphans: 2; widows: 2;">Martin Untersinger, journaliste au service Pixels du « Monde », publie, le 20 mars chez Grasset, « <i>Espionner, mentir, détruire. Comment le cyberespace est devenu un champ de bataille </i>». Il y raconte la guerre désormais ininterrompue que se livrent les grandes puissances dans l’univers numérique.</span> </span></b></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b><i>Le Monde</i></b>, 18 Mars 2024</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /><a href="https://www.lemonde.fr/pixels/article/2024/03/18/comment-la-france-a-decouvert-une-cyberattaque-de-haute-volee-et-demasque-la-russie-extraits-du-livre-espionner-mentir-detruire_6222648_4408996.html?lmd_medium=pushweb&lmd_campaign=pushweb&lmd_titre=comment_la_france_a_decouvert_une_cyberattaque_de_haute_volee_et_demasque_la_russie_extraits_du_livre_espionner_mentir_detruire&lmd_ID=6222714">https://www.lemonde.fr/pixels/article/2024/03/18/comment-la-france-a-decouvert-une-cyberattaque-de-haute-volee-et-demasque-la-russie-extraits-du-livre-espionner-mentir-detruire_6222648_4408996.html?lmd_medium=pushweb&lmd_campaign=pushweb&lmd_titre=comment_la_france_a_decouvert_une_cyberattaque_de_haute_volee_et_demasque_la_russie_extraits_du_livre_espionner_mentir_detruire&lmd_ID=6222714</a><br /><br /></span></p><p class="article__paragraph "><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><strong>Bonnes feuilles.</strong> Ce 14 décembre 2022, <em>[Guillaume Poupard]</em> est las. Les traits tirés derrière son costume gris, il est auditionné par les députés pour la dernière fois. Dans deux jours, il quittera ses fonctions de directeur de l’Anssi <em>[l’Agence nationale de sécurité des systèmes d’information, organisme chargé de la protection numérique de l’Etat]</em>. Mais il a un ultime message à faire passer. Un refrain qu’il a souvent entonné mais qui n’imprime pas. Ou pas assez. Alors, il se lance dans une longue tirade.</span></p><p class="article__paragraph "><em><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">« Il y a une menace dont on parle très peu car elle est très dérangeante. C’est celle de l’espionnage. Les victimes n’ont pas envie d’en parler, les attaquants encore moins. On est condamnés à dire que c’est très grave sans pouvoir donner beaucoup de détails, mais sachez que la pression qui est mise sur notre économie, sur nos institutions et sur nos administrations est absolument colossale. Face à nous, on a affaire à des Etats qui ont bien compris que l’information se trouvait au fin fond des systèmes informatiques et que la manière la plus rapide et la moins risquée d’aller chercher l’information la plus sensible, c’était l’attaque informatique. Je suis incapable de vous faire un bilan des conséquences de cet espionnage. En mettant bout à bout ce que j’ai eu à connaître, ça donne froid dans le dos. En termes d’impact économique, mais aussi en termes d’impact sur notre sécurité nationale. Nos adversaires savent où il faut attaquer. Cet espionnage est massif, il nous coûte très cher et il nous met probablement en danger. »</span></em></p><p class="article__paragraph "><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">En quelques phrases, Guillaume Poupard a décrit les caractéristiques de l’espionnage informatique contemporain : omniprésent, ultra-sophistiqué, inlassable et extraordinairement difficile à repérer. A l’époque <em>[des piratages] </em>de <a href="https://www.lemonde.fr/economie/article/2011/03/07/bercy-victime-d-une-vaste-operation-de-piratage-informatique_1489228_3234.html">Bercy</a>, d’Areva ou de Safran, les Chinois ne se cachaient pas. Ils n’en avaient pas besoin, tant les défenses étaient abaissées. Désormais, c’est une autre histoire. Les espions sont de plus en plus nombreux, infiniment talentueux, repoussant les limites de ce que l’on pensait possible.</span></p><p class="article__paragraph "><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p><br /></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-86420276959993235802024-03-18T11:34:00.004-03:002024-03-18T11:34:43.688-03:00Call For Papers: Comparative Empire: Conflict, Competition, and Cooperation, 1750-1914 - Global Nineteenth-Century Studies<p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> Creio que até um império luso-brasileiro, com capital no Rio de Janeiro, como imaginado, ou desejado por alguns estadistas luso-brasileiros (inclusive José Bonifácio e Hipólito da Costa) poderia entrar nessa iniciativa de estudos especiais sobre os impérios (nem citam Portugal ou Espanha).</span></p><table cellpadding="0" cellspacing="0" style="color: black; font-variant-caps: normal; width: 100%;"><tbody><tr><td><div class="clearfix" style="padding: 0px;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><a id="top" name="top" style="color: #6a5eff;"></a></span><p style="color: #303030; font-family: "Open Sans", Arial, sans-serif; font-size: 16px;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Greetings Paulo Roberto Almeida,<br />A new Announcement has been posted in H-LatAm.</span></p><article class="hnet-notification-delivery email_individual"><article class="hnet-notification email_individual"><article><h2 style="color: #303030; font-family: "PT Serif", "Times New Roman", Times, serif;"><a href="https://networks.h-net.org/group/announcements/20027879/comparative-empire-conflict-competition-and-cooperation-1750-1914" rel="bookmark" style="color: #6a5eff;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">CFP: Comparative Empire: Conflict, Competition, and Cooperation, 1750-1914</span></a></h2><footer><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Submitted by <a href="https://networks.h-net.org/users/kevin-morrison-0" style="color: #6a5eff;" title="View user profile.">Kevin Morrison</a> on <time datetime="2024-03-18T10:50:58-03:00" title="Monday, March 18, 2024 - 10:50am">03/18/2024 - 10:50am</time></span></footer><div><div><div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Announcement Type</span></div><div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Call for Papers</span></div></div><div><p style="color: #303030; font-family: "Open Sans", Arial, sans-serif; font-size: 16px;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Special issue of Global <em>Nineteenth-Century Studies</em><br />CFP: Comparative Empire: Conflict, Competition, and Cooperation, 1750-1914<br /><br />By the time the First World War erupted in 1914, most inhabitants of the globe resided within an empire, either as citizens of a colonizing power or as subjects of colonial rule. The preceding “long nineteenth century” had witnessed the rise of various empires with significant overseas colonial possessions—such as Britain, France, the Dutch Republic (subsequently the Kingdom of the Netherlands), and Meiji Japan—to coexist alongside imperial powers contained within contiguous land masses, including the Ottoman, Russian, and Qing empires.<br /><br />For this special issue, Global Nineteenth-Century Studies is pleased to invite submissions on the theme of “Comparative Empire: Conflict, Competition, and Cooperation, 1750-1914.” Papers should consider interimperial exchanges between empires during this period. Topics may include (but are not limited to):<br /><br />• trading, manufacturing, and financial activities between and across empires<br />• comparative literary undergrounds<br />• anticolonial aesthetics<br />• enslavement, exile, displacement, and forced or unforced migration<br />• microhistorical and biographical comparisons of the experience of empire<br />• frontiers, borderlands, boundaries<br />• forms of diplomacy (embassies, consulates, treaties, accords), modes of foreign relations (bilateral, multilateral)<br />• oceanic and overland journeys, travel, tourism<br />• comparative figures of empire (portraiture, sculpture, decorative objects)<br />• cultures of exploration (botanical, missionary, statistical, cartographic)<br />• historiographies of empire<br />• explanations for empire: economic, geopolitical, cultural, institutional<br />• conceptualizations of empire (the what, how, and why of empire) as well as conceptual terminology (transimperialism, postcolonialism, and so on)<br />• colonial propaganda<br />• cross-cultural literary texts, theories, and practices as well as comparative realisms, epic, comics/illustrations, etc.<br />• competition over colonial possessions (wars, conflicts, scrambles) and over expansionist strategies<br />• continuities and differences among empires across the long nineteenth century<br />• evidencing empire (photography, oral history, documentation, archives)<br />• imperial networking and networks<br />• literary traffic, circulations, contacts outside the centre–periphery model<br />• cultural traffic between imperial powers and colonies<br />• movements of animals, objects, ideas, and knowledge across empires<br />• responses to the global spread of disease (sharing of medical knowledge, differing forms of treatment)<br />• the language(s) of empire and linguistic homogenization and differentiation<br />• global theatre and music: colonial music institutions, intercultural collaborations and performances<br />• religion and colonialism<br />• the politics of empire and the practices of anthropology<br /><br /> </span></p><p style="color: #303030; font-family: "Open Sans", Arial, sans-serif; font-size: 16px;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Submissions should be typed and double-spaced in 12-point Times New Roman font, with 1-inch margins on all sides. Supporting files, including illustrations, figures, and tables, must be submitted with the written text. Essays should generally be in the range of 9,000 words (including notes and bibliography).<br /><br /> </span></p><p style="color: #303030; font-family: "Open Sans", Arial, sans-serif; font-size: 16px;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Because the journal uses double-anonymous review, no identifying information should appear in the manuscript. Your submission should be compiled in the following order: title; abstract (100–150 words); keywords (5–7); main text; acknowledgements (if any); references; endnotes. For initial submission, illustrations/figures/tables should be inserted either directly in the text or appear as appendices in the same file. Although initial submissions may be in any format, essays must, as a condition of acceptance, conform to the journal’s style guide.</span></p><p style="color: #303030; font-family: "Open Sans", Arial, sans-serif; font-size: 16px;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br />An email cover letter should provide the author’s or corresponding author’s contact information. The submission should be saved as <surname given name> with no commas between the two names. For example: Doe Jane.<br /><br />Manuscript submissions may be sent to <a href="mailto:global19c@nus.edu.sg" style="color: #6a5eff;">global19c@nus.edu.sg</a> by 1 December 2024. The expected date of publication is spring/summer 2026.<br /><br /> </span></p><p style="color: #303030; font-family: "Open Sans", Arial, sans-serif; font-size: 16px;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">To learn more about <em>Global Nineteenth-Century Studies</em>, please visit Liverpool University Press’s website at <a href="https://www.liverpooluniversitypress.co.uk/journal/gncs" style="color: #6a5eff;">https://www.liverpooluniversitypress.co.uk/journal/gncs</a>. <em>GNCS </em>is a publication of the Society for Global Nineteenth-Century Studies. To learn more about this geographically and disciplinarily diverse network of scholars who share an interest in the world’s connectedness between 1750 and 1914, visit <a href="https://www.global19c.com/" style="color: #6a5eff;">https://www.global19c.com/</a></span></p></div><div><div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Contact Email</span></div><div><a href="mailto:global19c@nus.edu.sg" style="color: #6a5eff;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">global19c@nus.edu.sg</span></a></div></div><div><div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">URL</span></div><div><a href="https://www.liverpooluniversitypress.co.uk/journal/gncs" style="color: #6a5eff;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">https://www.liverpooluniversitypress.co.uk/journal/gncs</span></a></div></div></div></article></article></article><p class="mfpsh-lui" style="color: #303030; font-family: "Open Sans", Arial, sans-serif; font-size: 16px; text-decoration: underline;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Message from a proud sponsor of H-Net:</span></p><div class="div-sponsor" style="background-color: #fcf6b6; box-shadow: rgb(210, 215, 234) 4px 4px 4px; margin-bottom: 10px; min-height: 50px; padding: 8px;"><p class="sponsor-li" style="color: #303030; font-family: "Open Sans", Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: italic; width: 499.1875px;"><img align="left" alt="New Books Network" height="50" src="https://www.h-net.org/collateral/nbnfooterlogo202211_scaled.png" style="padding-right: 5px; padding-top: 3px;" width="50" /><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">The <a href="https://networks.h-net.org/nbn-campaign?mtm_campaign=nbn-ss" style="color: #6a5eff;">New Books Network</a> is proud to be a sponsor of H-Net. If you are interested in becoming an NBN host, please go<a href="https://networks.h-net.org/node/513/pages/10038031/new-book-network-proudly-supports-h-net" style="color: #6a5eff;">here</a>. Si te interesa hacer entrevistas en español,<a href="https://networks.h-net.org/nbn-es-campaign?mtm_campaign=nbn-ss-es" style="color: #6a5eff;">contáctanos</a>.</span></p></div><div class="footer" style="border-style: solid; border-width: 1px; padding: 2px 20px 20px;"><p style="color: #303030; font-family: "Open Sans", Arial, sans-serif; font-size: 16px;"><img align="left" alt="H-Net" src="data:image/png;base64,iVBORw0KGgoAAAANSUhEUgAAADMAAAAnCAQAAAAI77gsAAAABGdBTUEAALGPC/xhBQAAACBjSFJNAAB6JgAAgIQAAPoAAACA6AAAdTAAAOpgAAA6mAAAF3CculE8AAAAAmJLR0QAwDHp4YIAAAAHdElNRQfhBBsTBA1n6bBJAAABAElEQVRIx%2b3XYa3DIBSG4U9CJVQCEpBQCZUwB9RBJSAFHExCJUzCe38URrtxc5O1W3YTcv5xCE/gcEhQ1CdCjflmxqJKlCmhmrc0pjGNacwJjL2HeSfzVzSmMf%2bK%2bVDfbF8Bw7jJjEyMvzCBwI0XGUtUgQJ5rLJcyr/MFOjNTNTwxDh6RI8jKuqCEAbPIeaG2TFmV7GykjvCXFmhzHhEhydqTru8IsTMcoTpWKElMRYxEAgEbNrPCbURK5THbKWTTmEKlBmDw%2bEYsMznMRnKtREzgfl%2bA09jVuixZdfKHGR6JqZNrmNKtE/vXu4Uh6vcsyhF%2bXS%2b%2byhTlmre84W/tR8ukBceRnFpCQAAAABJRU5ErkJggg==" /><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Please help us keep H-Net free and accessible. $25 from each of our subscribers would fund H-Net for two years. Click <a href="https://networks.h-net.org/support-h-net" style="color: #6a5eff;">here</a> to make a tax-deductible donation online.</span></p><p style="color: #303030; font-family: "Open Sans", Arial, sans-serif; font-size: 16px;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Contact the Help Desk: <a href="mailto:help@mail.h-net.org" style="color: #6a5eff;">help@mail.h-net.org</a>.<br />Manage notification settings by visiting <b>My Profile > Notifications</b> on the <a href="https://networks.h-net.org/" style="color: #6a5eff;">Commons</a>.</span></p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://twitter.com/HNet_Humanities" style="color: #6a5eff;"><img alt="H-Net on Twitter" src="data:image/png;base64,iVBORw0KGgoAAAANSUhEUgAAACAAAAAgCAIAAAD8GO2jAAAABGdBTUEAALGPC/xhBQAAACBjSFJNAAB6JQAAgIMAAPn/AACA6QAAdTAAAOpgAAA6mAAAF2%2bSX8VGAAAABmJLR0QA/wD/AP%2bgvaeTAAAACXBIWXMAAAsTAAALEwEAmpwYAAAAB3RJTUUH4QQMEgIQnrl%2bBwAAAz5JREFUSMe1VltPE0EU7k9UHrSAIgotomKMMSbqkz6Il3hJ1AdfjMHbg0afjC8aDLaULQWLXASMtIFoClSKWLIzO7tTv9nDboddwKXq5nQznT1nvjn3EzsyxP4rxcJbHUOs02AdhlpEJPB3uvx/BgBfe4btT7HWNDuUYW0RCGxghggEIb4TAD63pFl3lj0riolVp1iVhQgENjA/LYqjWSUewIjppzen2bUpq2LJWq2mfpEfYq5weWXSat6MEdPvjtMdl9eWNccjPHhjR9bqm2GyPcGrU5auR4y8CvN1D7NlJuk4/8F61ZIimjokuMQkbIUDO3wAoMFFTwqCruCr/NOSlyespMHO5/nsmhPFbiTeVxA4kJRwNTBY6yD7VHH8WxDfi3mxZ8BMGKzpgwnFA8rtoES%2b4rSmdYAhFWpz1bp96H1rWlkTGhwcZBfHOQEHKABJ/0qmxOmHdR8gnAsaAPGRuxKufpdcALl9COnrMpPJKADXPQDod2qEv/5m95fsdyX7bcl%2b891%2btSCez4ts2WkEgN63pzeCmsJsX8qE6zxS63iKNQ2YwAvcLCrA3Rkr7vkKPFAlQF1ZdmBQZU%2bDAHdmNqVlu1t2iNozG5GOALs32yiAbyICQI3qybGTOd6T48eHGbIJp5z9yIvVemnZHcDNzwoApsDX0yMcYut2bV0o%2biXkCpc/uLScLSIqKsANDwB5gGTeLkYbjyLyAWlwZpRzR%2b2LUK41rkHfnCopCWODYVyrJX%2bbaPQ2yk7cA0DkHBtmLxdEZtl%2bv6iy7OGcePBVpJZsHTIqgF8az%2bU56kTCyzXkV1xLNBgQ1bA/SqIFip1idReo0jgXTk66bT2caIBHNAcAQsXOUF17LGRiWk%2buOidyqk7grDYty0CQ3Ttg3v9iBWybX3Fa9HJNDeex1nACGGhq6A0oqKdHOcDgDCI0wQtjfH69nmi2Fh2b%2boFqmVm2FGqZ9NffQKRWhUSnI1qzpB3SeNEMtUy/6aMB2FrTl14eUfhv2c78ScAX7J0MNX19bMHcscIbHFtQOXq3G1t0PaAg/IG0gsXKEQg2QT9/VBBdOw9egdGRelkyAtG1Io2O%2bvBLgRyRdjH8/nP6DaIkGI0LoBU9AAAAAElFTkSuQmCC" /> </a><a href="https://www.facebook.com/humanities.socialsciences.online" style="color: #6a5eff;"><img alt="H-Net on Facebook" src="data:image/png;base64,iVBORw0KGgoAAAANSUhEUgAAACAAAAAgCAIAAAD8GO2jAAAABGdBTUEAALGPC/xhBQAAACBjSFJNAAB6JQAAgIMAAPn/AACA6QAAdTAAAOpgAAA6mAAAF2%2bSX8VGAAAABmJLR0QA/wD/AP%2bgvaeTAAAACXBIWXMAAAsTAAALEwEAmpwYAAAAB3RJTUUH4QQMEgQqDu8AMwAAAnxJREFUSMftlt1r01AUwG/biEwFRQRFQfBrPgn6rH/B9qAPe/CvEBGUrba1bdqKzg3ZpugQ3YMOLb75ODdjctO1nZ2jdVMQqzitzKJztNvSfDSem4uBiptN0uCLh5PkEi7nd3LPRw7yRLEl9UYxw%2bINMZEqw4rr70eWTINFTwSjII8uPkd%2bQwN8awBeFnvBdA/XFsfHhnMnHxZOP57tSr46fnfax2LkEADW0SVhS0yI8sX5pRVdr%2btwkZv%2bbUXafjWFwmSPTQCxHsZbEzj9aREsanViXq3rskoQC1XHACYmIj93I/sRrEuqphmeA4YunH6B4b6wozdVXpbMY6FSrSmvy9XJ%2be/brogEYC8GkDaQMyfuvTStU8fnvlYODGRQhGdYYS3fmwL4IHO6uY77ed04dxBFI48zT96gc%2bNMVITg20xTRNzHu/vTmxK4K1mg524Czo%2b9hXzd05/e2TfJxKynKUntIH/k1otlWV6S5EpN0RtFUtUfq%2bT94mrt4OAUCvE%2b1jrg6O2cbuR8Xf%2bD0JcQkvYhZ4C1xAQctgGgpbv3emZkpjScKyVnF7RfGUojMVeu3Jz6PDLz5c50aVdfGjbbqoOw4PVz6MLEvt6UrKrUaxrka8J7dHaMCUC/4zwRwWaaQu1sjJMiah/KKloDIC58gIbalkhBoXiddFMSjJCwfyAjNwKCz4rQWUn3/lunsQnoGX/nLqD7afE/4B8DXA%2by321AYMJlQMjtQgtzrQZICplSVK0uqS58Afzfld97UYtiAJ0SRfDmy2LHg3znaKFzNA%2bLU48Khwaz6/wDrM%2bmMFvAtGsqzLwwTLBNDbXNDr8MHdYNhYWPbXYm/wkpQFIELgfT%2bgAAAABJRU5ErkJggg==" /> </a><img alt="" src="https://analytics.h-net.org/matomo.php?idsite=1&rec=1&action_name=email_notification" style="border: 0px;" /></span></div></div></td></tr></tbody></table>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-76806443147405923492024-03-18T07:15:00.005-03:002024-03-18T07:15:28.166-03:00inteligência artificial: um novo mundo, uma nova linguagem que se abre à humanidade - Silvio Meira<div class="WordSection1" style="font-family: Georgia; font-size: 14px; page: WordSection1;"><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm;"><o:p><b>DO MAUR´ICIO DAVID:</b></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm;"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm;"><span style="color: #0070c0; font-size: 16pt;">Conheci o Silvio Meira através do meu então amigo Roberto Mangabeira Unger, professor da Harvard University, de quem fui, a seu convite, Secretário-Geral do </span><span style="color: #c00000; font-size: 16pt;">Instituto</span><span style="color: #0070c0; font-size: 16pt;"> </span><span style="color: #c00000; font-size: 16pt;">Desenvolvimento com Justiça </span><span style="color: #0070c0; font-size: 16pt;">que junto criamos em 2001. Sonhávamos, quando criamos este Instituto, com a possibilidade de construção de um Brasil melhor, mais justo e mais humano. Tempos depois (na verdade, anos depois...) o Mangabeira foi convidado a assumir a Secretaria/Ministério de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e, criador de utopias que é, liderou a preparação de um grande projeto para pensar o Brasil e, em dado momento, organizou aqui no Rio (no Copacabana Palace, o Mangabeira sempre pensa grande...), um colóquio para debater algumas das idéias-chave com que vinha trabalhando. A esta altura, já de volta ao BNDES depois de passar um tempo na CEPAL, em Santiago do Chile, fui convidado pelo Mangabeira para participar desta reunião, da qual o Silvio Meira participou também como conferencista. A esta altura eu já ouvira falar dele e tivera oportunidade de ler alguns dos seus trabalhos. Ouvi com atenção então as palavras do Silvio Meira. Agora, acabo de receber cópia desta entrevista dele, publicada em forma digital no dia de hoje . É de arrepiar esta entrevista do Silvio Meira, o maior futurólogo brasileiro, cientista-chefe da tds.company, professor emérito da Universidade Federal de Pernambuco e um dos fundadores do Porto Digital, o centro de excelência em inovação do Recife. Pena que, próximo do ocaso da minha vida, não poderei viver este futuro utópico que Silvio Meira sinaliza. Resta-me a esperança de que os meus netos (e futuros bisnetos...) o possam ( quiçás os meus filhos e noras, talvez), bem como alguns dos meus contados leitores...<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm;"><span style="color: #0070c0; font-size: 16pt;">E deixo-lhes a leitura desta entrevista, talvez inspiradora para este final-de-semana...<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm;"><span style="color: #0070c0; font-size: 16pt;">MD<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt;"><span style="font-size: 16pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm;"><span style="font-size: 16pt;">.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm;"><span style="font-size: 16pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm;"><span style="font-size: 16pt;">Silvio Meira: “Estamos na era da pedra lascada da IA, mas o futuro chega em 800 dias”<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm;"><span style="color: red; font-size: 16pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0cm;"><span style="color: red; font-size: 16pt;">Daqui a 800 dias, a inteligência artificial atingirá a complexidade da filosofia. Não são meses nem semanas. São dias. </span><span style="font-size: 16pt;">Isso significa que os líderes empresariais que ficarem esperando para ver se “esse negócio de IA” vai dar certo, daqui a três anos não vão mais conseguir entender o cenário competitivo. Vai ser tudo rápido demais. A profecia é de Silvio Meira, o cientista-chefe da tds.company, professor emérito da Universidade Federal de Pernambuco e um dos fundadores do Porto Digital, o centro de excelência em inovação do Recife. Silvio também está no conselho de empresas como o Magazine Luiza, MRV, Tempest e CI&T. “Entre a escrita Linear B (a forma mais antiga do grego <span style="color: red;">que se conhece) e Platão, demorou 1.200 anos,” diz Meira</span>. <span style="color: red;">“Entre a Inteligência Artificial online e o equivalente a um Platão contemporâneo, vai levar alguma coisa como 1.200 dias. Não é 1.200 meses, nem 1.200 semanas. É 1.200 dias.” Já estamos por volta do dia 400, levando em conta o lançamento do ChatGPT. Um lançamento épico, que já entrou para a História como o sistema de informação que mais rápido atingiu 100 milhões de usuários. “100 milhões de pessoas fazendo sabe o quê? Treinando um sistema de informação. De graça,” diz Silvio</span>. Mesmo com a IA já tendo caminhado um terço da escala imaginada por ele, <span style="color: red;">Silvio mesmo diz que estamos ainda na idade da pedra lascada da IA. Quando o ChatGPT foi lançado, o modelo era capaz de processar 4 mil tokens. O token é uma medida que define a quantidade de informação à qual o modelo de IA pode prestar atenção de forma a manter uma interação coerente com as pessoas. Mais recentemente o Google lançou o Gemini, com capacidade de 700 mil tokens. É token suficiente para processar 60% de toda a Enciclopédia Britânica. Até 2030, Meira diz que serão bilhões de tokens, capazes de entender todo o conteúdo em português criado no mundo em todos os tempos. E em 2040, serão trilhões de tokens. </span>Enquanto isso, as empresas ainda precisam entender o básico: a inteligência artificial não é uma ferramenta. Ela é uma extensão da inteligência, e isso significa que as pessoas não podem ser substituídas. Também vai significar uma transformação dos negócios, a ponto de <span style="color: red;">criarmos o mercado de uma só pessoa</span>. Silvio não mede as palavras para fazer seu ponto. Nem com as pequenas… “Se você é uma empresa pequena e não está usando a inteligência artificial que está na nuvem que é aberta, que não vai lhe dar trabalho de treinamento, de configuração, de segurança, você é um idiota.” Nem com as grandes… “Se você é uma grande empresa, um banco, uma grande rede de varejo, grande negócio de finanças, grande sistema universitário e você está usando um negócio de Inteligência Artificial que está na nuvem, você é um idiota também.” É difícil entender, mas Silvio usa até as carroças para tentar explicar tudo nesta conversa com o Brazil Journal. Qual tem sido a reação mais recorrente das pessoas à inteligência artificial? Susto combinado com histeria. De fora da área de computação, todo mundo achando que houve um big bang. Mas para quem acompanha de perto, esse assunto está sendo falado pelo menos nos últimos 20 anos. O que estava faltando era talvez o que a gente pudesse chamar de cola, do ponto de vista científico. Como se fosse uma amarração. Computação já estava nas empresas desde a década de 50 e do ponto de vista da sociedade em geral ela passou 45 anos escondida. <span style="color: red;">Quando que a computação aparece para as pessoas? Em 1995. Por quê? Porque publicou-se o código na internet. A internet não é um ambiente de comunicação. Ela é um ambiente de conectividade, que habilita você a publicar código na internet. Muitos algoritmos ao mesmo tempo. E aí o que a gente viu em 2022 foi a publicação de Inteligência Artificial online que levou ao sistema de informação que teve mais rápido 100 milhões de usuários em toda a história do universo. </span>100 milhões de pessoas fazendo sabe o quê? Treinando um sistema de informação. Vou dizer de novo, não é usando esse sistema. É treinando. E de graça. E depois você mandou as pessoas pagarem para treinar um sistema que vai ser usado depois<span style="color: red;">. Nós estamos numa espécie de idade da pedra lascada da computação inteligente. Não parece tão primitivo assim. Vou fazer um paralelo com a escrita. O que a gente conhece como alfabeto, não com hieróglifos e coisas parecidas, tem 3.500 anos. E depois evoluiu para a Linear B. Entre a linear B, em 1.500 antes de Cristo, e Platão demorou 1.200 anos. Mas entre a Inteligência Artificial online e o equivalente a um Platão contemporâneo, vai levar algo como 1.200 dias. Não é 1.200 meses nem 1.200 semanas. É 1.200 dias! </span>Estamos chegando num ponto onde eu posso chegar para uma inteligência artificial e dizer, “faça uma teoria para mim, para isso, para esse cenário aqui e faça uma teoria que serve para esse tipo de objetivo.” E ela faz. Entendeu? Isso é uma coisa que não se esperava que tivesse acontecendo agora e aí sim, tem uma surpresa, até para o pessoal da área. Que conhece esse assunto há muito tempo. Tem um ‘puta que pariu’ aqui. Mas temos a questão dos erros, das alucinações. Isso vai acabar então? Os erros não vão acabar e justamente eles vão criar um conjunto muito grande de oportunidades para evolução. A gente nunca vai ter um modelo capaz de entender um universo como um todo, isso é computacionalmente impossível. Não tem essa história de vamos fazer um troço que entende o mundo todinho e nos diz a resposta para o sentido da vida. Mas vai fazer com que a gente continue evoluindo em larga escala e numa velocidade que talvez a gente nunca tenha visto. Isso está acontecendo com o Gemini, do Google? O ChatGPT saiu tão na frente e saiu tão do nada que ninguém esperava que aquilo acontecesse. O que aconteceu é que a Microsoft pulou direto na oportunidade, foi lá e botou US$ 10 bilhões em um movimento defensivo. Só para a gente lembrar, lá no começo, a Microsoft fez a mesma coisa com o Facebook, ela olhou assim e pensou eu nunca vou fazer isso então eu vou entrar aqui. Ela comprou uma cláusula de bloquear investimentos de outros. Ninguém pode comprar Facebook porque a Microsoft não deixaria, ela tem uma opção de compra para ela mesmo. E ela fez a mesma coisa com a OpenAI. E aí o que aconteceu com Google, Facebook, Apple? Eles têm que lançar alguma coisa. No caso do Google, isso é ainda mais dramático porque muda o seu modelo de negócio. Imagina você e eu fazendo a seguinte pergunta: Me explica a história das línguas escritas. O Google me responde com 50.000 links. O ChatGPT me explica a história das línguas escritas em uma resposta. Mas em que ponto estamos na sua escala de evolução da IA? Nós estamos alguma coisa como 400 dias depois do ponto de partida. E ainda estamos confundindo um bocado de coisa, a começar pelo que é inteligência humana. Até <span style="color: red;">bem pouco tempo, tínhamos duas dimensões dessa inteligência da sociedade: a inteligência de cada um de nós e a inteligência social, que é a inteligência dos grupos ou de rede de pessoas. E aí vem a inteligência artificial. Ela não é uma tecnologia. Ela não é uma plataforma. Ela é uma nova dimensão da inteligência, e eu acho que as pessoas estão se perdendo aqui ao achar que tem uma ferramenta em que você bota os processos como eles já existem. Não. A gente agora tem um outro conjunto de inteligências a nosso dispor, se a gente assim quiser, que além de ser cada um de nós e nós em rede, são agentes inteligentes e desincorporados. Onde estamos é só o começo. </span>Porque o que define a competência desses agentes inteligentes é uma medida chamada tokens por interação. Qual é a quantidade máxima de informação à qual o modelo pode prestar atenção de forma coerente, que mantém um fluxo de informação como se duas pessoas estivessem conversando? Estamos hoje em milhares de tokens por interação. A versão atual de Gemini, a paga, trabalha com 700 mil tokens. Em um ano e meio evoluímos para centenas de milhares de tokens. Se você for ver o que Gemini é capaz, ele é capaz de fazer coisas do outro mundo. Mas estou falando do outro mundo mesmo, comparado com o que o ChatGPT faz. Por quê? Porque a zona de atenção dele é muito maior. Ele processa um conjunto muito maior de dados. A zona de contexto informacional é do tamanho de 60% da Enciclopédia Britânica inteira. Nós estamos falando de 40 milhões de palavras. E estamos indo para um modelo de bilhões de tokens onde ele captura quase toda a informação relevante já produzida pela humanidade. Então o contexto conversacional com esses modelos, por exemplo, ali no fim da década, olhando para 2030, essa inteligência vai estar acessível no interface conversacional, não é no laboratório da Nasa ou da Google ou da Microsoft. Então você vai ter o equivalente, por exemplo, a toda a literatura em língua portuguesa, tudo que os jornais já publicaram, tudo que já foi feito em português no mundo inteiro vai estar disponível no interface conversacional para você elaborar coisas com ela. <span style="color: red;">No médio prazo, nós estamos falando de 2040, vai haver modelos que lidam com trilhões de tokens por interação. Esses modelos vão começar a fazer completamente sozinhos os modelos de mundo. </span>E na medida em que o mundo for mudando ao redor deles, eles vão estendendo não probabilisticamente, ou seja, eles não vão chutar as respostas com uma certa probabilidade, eles vão mudar as regras, eles próprios, para entender o que é esse novo mundo que está lá fora. E como as empresas estão lidando? As empresas tendem a simplificar dramaticamente a IA e começam a ter uns problemas não triviais. Quer ver um? O chatbot habilitado por Inteligência Artificial da Air Canada. Ele foi colocado online para tirar pessoas da frente de atendimento e reduzir custos de atendimento 24 horas. O que fez o chatbot? Pariu, do nada, uma política de reembolso para um cliente. E o cliente exigiu o cumprimento. A causa foi parar na Justiça e a Air Canada alegou que foi um erro de sistema. A Justiça disse que não tem nada de erro de sistema, que a empresa botou o robô no ar e tinha que pagar ao cliente, de acordo com a política de reembolso que o chatbot criou. Qual é o problema? O problema é que a empresa não entendeu o que é a IA. Se você resolver botar na linha de frente um robô, de repente, o cliente vai fazer perguntas que podem levar a respostas completamente estapafúrdias, pelas quais o negócio vai ser responsabilizado. As empresas não entenderam que você não está olhando para algum ambiente de processamento de informação clássico, que é determinístico como quando você bota o CRM, um sistema de estoque ou de logística em que você escreve algumas regras para esse comportamento digital. O que a gente está falando aqui agora é um sistema que você não sabe a priori o que ele vai responder. Eu mesmo tenho vários agentes inteligentes – robozinhos que eu criei – que escrevem texto, e um deles é especialista em Direito. Outro dia ele me surpreendeu criando um pedaço da Constituição Brasileira. Eu tinha entregue a ele a Constituição todinha – e mesmo assim ele inventou um trecho. Então tem uma diferença fundamental aqui. Isso não é um sistema de informação exato, é um sistema de informação criativo e esse problema da criatividade é o que vai fazer a diferença. Os líderes empresariais devem estar todos de cabelo em pé sem saber o que fazer. A oportunidade agora não é você dizer, ‘eu vou demitir o meu call center e botar um agente IA.’ Muito longe disso. A oportunidade agora é descobrir como eu posso usar pessoas e agentes inteligentes em redes. Não substituir trabalhos repetitivos cognitivos por IA. Isso pode aumentar a complexidade dos problemas das empresas. A questão é expandir a inteligência. Porque se for uma substituição simples, o próprio CEO poderá ser substituído em algum momento. Este é um ponto que deixa todo mundo nervoso, já que a IA substitui um nível técnico mais elevado<span style="color: red;">. Não estamos falando do chão de fábrica como em outras revoluções tecnológicas, não é? O que a gente descobriu é que o funcionário de chão de fábrica é muito difícil de ser substituído. Por exemplo, o motorista nas ruas de Nova Déli ou na periferia do Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Essas pessoas são extremamente difíceis de serem substituídas. Por quê? Porque elas trabalham com o contexto mutante e muito difícil de ser codificado. Imagina você ser um carro autônomo na Maré, no Rio de Janeiro, ou no Complexo do Alemão… É totalmente diferente das ruas, das cidades, do interior da Alemanha, onde tudo é previsível. </span>Todas as placas de trânsito têm o mesmo tamanho, e inclusive ficam na mesma altura. Mas em que contexto as empresas vão usar a IA? A gente vai começar a usar a inteligência artificial para criar mercados de uma pessoa. Eu vou conseguir capturar tanta informação sobre a pessoa e manter essa informação coerente com um discurso interativo, que eventualmente cada pessoa poderá ser tratada como um mercado de propósito específico. Não haverá mais categorias “professores universitários que têm 70 anos”. Vai ter a categoria Silvio Meira. E o tipo de atendimento que eu vou ter é totalmente diferente do tipo de atendimento que outro professor de computação – que também tem 70 anos e mora no Recife no mesmo bairro que eu – vai ter. Eu tenho uma lei para empresas e nuvens. Se você é uma micro pequena e média empresa e você não está na nuvem você é um idiota. Se você é uma empresa grande ou gigantesca, e você está numa nuvem pública de alguém, você também é um idiota. Tem uma coisa aí básica que é o seguinte: se você é uma empresa pequena e resolve processar a sua própria informação, você é um idiota completo, está perdendo tempo com um negócio que é totalmente irrelevante para você. Mas se você é um negócio que faz milhares ou milhões, dezenas de milhares, milhões de transações por dia na nuvem, você é um idiota porque você está jogando fora uma oportunidade de negócio, não só de você participar da nuvem com essas empresas ou fazer serviço para essas empresas que são menores, de pequeno porte. Para a inteligência artificial é a mesma coisa. Se você é uma empresa pequena e não está usando a inteligência artificial que está na nuvem aberta, que não vai lhe dar trabalho de treinamento, de configuração, de segurança, você é um idiota. Se você é uma grande empresa, um banco, uma grande rede de varejo, grande negócio de finanças, grande sistema universitário e você está usando um negócio de Inteligência Artificial que está na nuvem, você é um idiota também. Por quê? Porque isso tem custo de transação. Você paga por token consumido e produzido nas interfaces. As empresas no Brasil estão efetivamente fazendo alguma coisa ou só olhando por enquanto? Tem muita gente fazendo muita coisa. Todas as empresas onde eu estou no conselho estão trabalhando com modelos de Inteligência Artificial, seja design de soluções, seja na entrega das soluções, seja no desenvolvimento de soluções. Não tem ninguém parado não. Mas o ambiente que eu estou vendo em todos os lugares, onde está sendo feito de maneira responsável, é de aprendizado, de experimentação e de uso com cautela, para ver como esses modelos se comportam do ponto de vista de três coisas: de eficácia, se resolve ou não resolve o problema sem criar um outro problema; de eficiência, resolver muito mais rapidamente; e de economia, custo. Mas o fato é, quem estiver parado agora esperando para ver se essa coisa vai funcionar no futuro, achando que agora a IA não resolve nada para sua empresa e vai dar uma olhada só daqui três anos, aí sim, esses têm um problema porque lá na frente vão ter que dar saltos de anos e não vão conseguir entender o cenário competitivo. Se já é difícil entender agora.. É isso. Do jeito que está, já é complicadíssimo. Daqui para frente, vai ficar muito mais complicado. As empresas, de todos os portes e todos os mercados, que vão ter mais sucesso com inteligência artificial são aquelas que vão entender que inteligências artificiais não vieram para substituir pessoas, mas para trabalhar junto com pessoas e grupos de pessoas em prol de modelos de negócios de resolução de problemas. Se eu posso fazer com que cada pessoa trabalhe por dez, eu tenho que ir atrás de 10 vezes mais mercado – e não demitir. Se eu demitir as pessoas do call center, tenho que contratar TI para operar a inteligência artificial que vai conversar com os clientes. Quem souber dar esse salto para o futuro usando Inteligência Artificial para empoderar, para estender, para aumentar a capacidade e o alcance das suas pessoas – mudando também simultaneamente o nível das pessoas – vai sobreviver lá na frente. O que nós estamos falando agora é de sobreviver. Só para comparar, algumas empresas que digitalizaram seus modelos de negócio nos últimos 25 anos quebraram. Por que fizeram o quê? Pegaram o modelo de negócio analógico e botaram só uma capa digital. Às vezes só fica mais caro de executar o modelo de negócio. As que sobreviveram, cresceram e se tornaram gigantes foram aquelas que transformaram o modelo de negócio. Você pega o Magazine Luiza, onde eu estou no conselho. Lá em 2011, a empresa começou o processo de transformação digital. Transformou funções, métodos, fundações e reescrever do zero digitalmente. O resultado é uma companhia hoje 50 vezes maior do que quando esse processo começou. Não é uma coisa que você pegou e disse ‘ah, vamos informatizar a loja do Magazine Luiza.’ Não. Transformar a loja, transformar o vendedor. Transformar o digital do magalu. Transformar lojista. E aí você faz um negócio completamente diferente. Se o mercado entende ou não entende, isso é outro problema, completamente diferente. O erro que as pessoas podem incorrer com inteligência artificial é exatamente o de pegar os seus processos de negócios pré-IA e artificializar. Você precisa estar ciente que tem uma nova dimensão da Inteligência e começar do zero. E é muito difícil para as empresas pensarem. Se já foi difícil com a digitalização.. Mas se você não pensa a partir do zero, você continua executando no passado. Na vasta maioria das empresas contemporâneas, você não tem garantia para o ano que vem do orçamento que você teve no ano passado. Não pode ter, porque senão você não muda, você não vai atrás de melhoria de processo, você não vai atrás de mudança de nada. Então o que está acontecendo agora é uma mudança radical no contexto das inteligências, tem uma nova dimensão das inteligências, quem não tentar entender isso não vai sobreviver nos próximos 15 anos. Isso você pode escrever com todas as letras: ou as pessoas e as empresas entendem Inteligência Artificial como uma nova dimensão da inteligência, não como um conjunto de ferramentas, de plataformas de tecnologias, ou elas não vão sobreviver. <span style="color: red;">Tem um ponto de partida aqui que foi a mudança de paradigma da tração animal para o motor a combustão. Você sabe quantas fábricas de carroças, carruagens e ônibus puxados a cavalo conseguiram com sucesso construir um automóvel, uma caminhonete e um ônibus movido no motor a combustão? Zero. Porque eles ficaram olhando para o motor e dizendo ah, mas esse negócio é barulhento, quebra muito, precisa de posto de gasolina. E o pessoal do motor a combustão foi lá devagarzinho, faz o motor um pouco melhor, faz o motor um pouco menos de barulhento, faz um motor que quebra menos, faz um motor que consome menos combustível, começa a instalar posto de gasolina… Essa transição levou cerca de 30 anos. </span>Quando foi que a internet começou? 1995. Aconteceu tanta coisa de lá para cá que a gente pensa que foi em 1915. Mas foi em 95. No ano que vem a gente vai comemorar 30 anos da internet comercial. Mas ela só virou banda larga em 2005, a gente só tem smartphone desde 2007. Se a gente olhar, só tem 15 anos de internet de verdade, os próximos 15 anos que vão ser acelerados por Inteligência Artificial é que vão ser os anos de impacto mesmo da internet, porque aí o jogo vai mudar completamente. Quem ainda sobrevivia mesmo estando escondido da internet, da tecnologia da Informação em algum lugar, não vai sobreviver e isso é fato. Como já disse Peter Drucker, o objetivo final da inovação é sobreviver. Não é criar um produto, mudar processo, nada disso. É sobreviver.</span><br /><br /></p></div><p> </p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-82796198785612270342024-03-18T01:05:00.003-03:002024-03-18T21:39:58.722-03:00Um novo livro terminado: Vidas Paralelas: Rubens Ricupero e Celso Lafer nas relações internacionais do Brasil - Paulo Roberto de Almeida<p style="text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b>Falta revisar e editar...</b></span></p><p style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9M3AGDcVdxLIr7yHY7T5g_fmNrO29shnE2q5x7BSbsdHBDprr12YP7p4X5ZhEWW88rqNQnYbu_099iHKzKhfXYwN-zZmm2e8zKN9MyHiLXjCFycKRYokXp1JseJCt4ik1gD4YgJy8btRDEEK_l-6BzqbfSm1d5Ck3vPnaDsfYrU6ZXnN6GJm69Q/s593/Capa2VidasParalelas.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="593" data-original-width="436" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9M3AGDcVdxLIr7yHY7T5g_fmNrO29shnE2q5x7BSbsdHBDprr12YP7p4X5ZhEWW88rqNQnYbu_099iHKzKhfXYwN-zZmm2e8zKN9MyHiLXjCFycKRYokXp1JseJCt4ik1gD4YgJy8btRDEEK_l-6BzqbfSm1d5Ck3vPnaDsfYrU6ZXnN6GJm69Q/w470-h640/Capa2VidasParalelas.jpg" width="470" /></a></div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span><p></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: georgia;"> <a name="OLE_LINK2" style="text-align: center;"><b><i>Vidas Paralelas: </i></b></a></span><b style="font-family: Aptos, sans-serif; text-align: center;"><i><span style="font-family: georgia;">Rubens Ricupero e Celso Lafer nas relações internacionais do Brasil</span></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: right;"><b><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Paulo Roberto de Almeida</span></b></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Índice </span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">1. Prefácio</span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">2. Uma história intelectual: paralelas que se cruzam <o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt;"><span style="color: #1d2129;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">1. Uma nota pessoal sobre minhas afinidades eletivas <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt;"><span style="color: #1d2129;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">2. Por que uma história intelectual paralela?<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt;"><span style="color: #1d2129;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">3. Por que vidas paralelas numa história intelectual?<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt;"><span style="color: #1d2129;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">4. Quão “paralelos” são Rubens Ricupero e Celso Lafer?<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt;"><span style="color: #1d2129;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">5. A importância de Ricupero e de Lafer nas relações internacionais do Brasil<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt;"><span style="color: #1d2129;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">6. O sentido ético de uma vida dedicada à construção do Brasil<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt; text-indent: -14.2pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">3. Rubens Ricupero: um projeto para o Brasil no mundo <o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">1.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Do Brás italiano para o Rio de Janeiro cosmopolita<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">2.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Um começo desconcertante na vida diplomática<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">3.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Uma carreira progressivamente ascendente, pela via amazônica<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">4.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Afinidades eletivas com base no estudo do Brasil e no conhecimento do mundo<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">5.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Professor de diplomatas e de universitários, no Instituto Rio Branco e na UnB<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">6.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->O assessor internacional e o <i>Diário de Bordo</i> da viagem de Tancredo Neves<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">7.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->O Brasil no sistema multilateral de comércio <o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">8.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->O mais importante plano de estabilização da história econômica brasileira<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">9.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Unctad: a batalha pela redução das desigualdades globais<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">10.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Um pensador internacionalista, o George Kennan brasileiro<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">11.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->A figura incontornável de Rio Branco, o paradigma da ação diplomática<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">12.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Brasil: um futuro pior que o passado?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">13.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->O Brasil foi construído pela sua diplomacia? De certo modo, sim<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">14.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Quais as grandes leituras de Rubens Ricupero? <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt; text-indent: -14.2pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 14.2pt; text-indent: -14.2pt;"><b><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">4. Celso Lafer: um dos pais fundadores das relações internacionais no Brasil<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">1.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->A abertura de asas de um intelectual promissor<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">2.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->A tese de Cornell sobre o Plano de Metas de JK<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">3.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Irredutível liberal: ensaios e desafios<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">4.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->As relações econômicas internacionais: reciprocidade de interesses<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i>5.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span></i><!--[endif]-->A trajetória de Celso Lafer nas relações internacionais do Brasil<i><o:p></o:p></i></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">6.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Direitos humanos: a dimensão moral do trabalho intelectual<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">7.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Um diálogo permanente com Hannah Arendt<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">8.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Norberto Bobbio: afinidades eletivas com o sábio italiano<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">9.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->A aventura da revista<i> Política Externa </i>e seu papel no cenário editorial<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">10.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->A diplomacia na prática: a primeira experiência na chancelaria, 1992<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">11.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->A diplomacia na prática: a segunda experiência na chancelaria, 2001-2002<o:p></o:p></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="color: #1d2129;">12.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]-->No templo dos imortais: um “intelectual militante” e um “observador participante”<span style="color: #1d2129;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="color: #1d2129;">13.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]-->O judaísmo laico de Lafer e a unidade espiritual do mundo de Zweig<span style="color: #1d2129;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 1cm; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: right 446.55pt; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">14.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]-->Uma coletânea dos mais importantes artigos num amplo espectro intelectual<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><i><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></i></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">5. Paralelas convergentes: considerações finais<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Bibliografia geral</span></b></p><p class="MsoNormal"><o:p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> (Brasília, 17 de março de 2024, 251 p.)</span></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></o:p></p><style class="WebKit-mso-list-quirks-style">
<!--
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-unhide:no;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
margin:0cm;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Aptos",sans-serif;
mso-ascii-font-family:Aptos;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Aptos;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-font-kerning:1.0pt;
mso-ligatures:standardcontextual;
mso-fareast-language:EN-US;}
p.MsoListParagraph, li.MsoListParagraph, div.MsoListParagraph
{mso-style-priority:34;
mso-style-unhide:no;
mso-style-qformat:yes;
margin-top:0cm;
margin-right:0cm;
margin-bottom:0cm;
margin-left:36.0pt;
mso-add-space:auto;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Aptos",sans-serif;
mso-ascii-font-family:Aptos;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Aptos;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-font-kerning:1.0pt;
mso-ligatures:standardcontextual;
mso-fareast-language:EN-US;}
p.MsoListParagraphCxSpFirst, li.MsoListParagraphCxSpFirst, div.MsoListParagraphCxSpFirst
{mso-style-priority:34;
mso-style-unhide:no;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-type:export-only;
margin-top:0cm;
margin-right:0cm;
margin-bottom:0cm;
margin-left:36.0pt;
mso-add-space:auto;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Aptos",sans-serif;
mso-ascii-font-family:Aptos;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Aptos;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-font-kerning:1.0pt;
mso-ligatures:standardcontextual;
mso-fareast-language:EN-US;}
p.MsoListParagraphCxSpMiddle, li.MsoListParagraphCxSpMiddle, div.MsoListParagraphCxSpMiddle
{mso-style-priority:34;
mso-style-unhide:no;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-type:export-only;
margin-top:0cm;
margin-right:0cm;
margin-bottom:0cm;
margin-left:36.0pt;
mso-add-space:auto;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Aptos",sans-serif;
mso-ascii-font-family:Aptos;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Aptos;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-font-kerning:1.0pt;
mso-ligatures:standardcontextual;
mso-fareast-language:EN-US;}
p.MsoListParagraphCxSpLast, li.MsoListParagraphCxSpLast, div.MsoListParagraphCxSpLast
{mso-style-priority:34;
mso-style-unhide:no;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-type:export-only;
margin-top:0cm;
margin-right:0cm;
margin-bottom:0cm;
margin-left:36.0pt;
mso-add-space:auto;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Aptos",sans-serif;
mso-ascii-font-family:Aptos;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Aptos;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-font-kerning:1.0pt;
mso-ligatures:standardcontextual;
mso-fareast-language:EN-US;}
.MsoChpDefault
{mso-style-type:export-only;
mso-default-props:yes;
mso-ascii-font-family:Aptos;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:Aptos;
mso-fareast-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Aptos;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-fareast-language:EN-US;}
@page WordSection1
{size:595.3pt 841.9pt;
margin:3.0cm 70.9pt 3.0cm 70.9pt;
mso-header-margin:35.45pt;
mso-footer-margin:35.45pt;
mso-gutter-margin:2.0cm;
mso-paper-source:0;}
div.WordSection1
{page:WordSection1;}
/* List Definitions */
@list l0
{mso-list-id:1489857788;
mso-list-type:hybrid;
mso-list-template-ids:-1751631358 68550671 68550681 68550683 68550671 68550681 68550683 68550671 68550681 68550683;}
@list l0:level1
{mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:left;
margin-left:50.2pt;
text-indent:-18.0pt;}
@list l0:level2
{mso-level-number-format:alpha-lower;
mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:left;
margin-left:86.2pt;
text-indent:-18.0pt;}
@list l0:level3
{mso-level-number-format:roman-lower;
mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:right;
margin-left:122.2pt;
text-indent:-9.0pt;}
@list l0:level4
{mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:left;
margin-left:158.2pt;
text-indent:-18.0pt;}
@list l0:level5
{mso-level-number-format:alpha-lower;
mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:left;
margin-left:194.2pt;
text-indent:-18.0pt;}
@list l0:level6
{mso-level-number-format:roman-lower;
mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:right;
margin-left:230.2pt;
text-indent:-9.0pt;}
@list l0:level7
{mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:left;
margin-left:266.2pt;
text-indent:-18.0pt;}
@list l0:level8
{mso-level-number-format:alpha-lower;
mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:left;
margin-left:302.2pt;
text-indent:-18.0pt;}
@list l0:level9
{mso-level-number-format:roman-lower;
mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:right;
margin-left:338.2pt;
text-indent:-9.0pt;}
@list l1
{mso-list-id:2030140950;
mso-list-type:hybrid;
mso-list-template-ids:-1053760762 68550671 68550681 68550683 68550671 68550681 68550683 68550671 68550681 68550683;}
@list l1:level1
{mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:left;
margin-left:50.2pt;
text-indent:-18.0pt;}
@list l1:level2
{mso-level-number-format:alpha-lower;
mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:left;
margin-left:86.2pt;
text-indent:-18.0pt;}
@list l1:level3
{mso-level-number-format:roman-lower;
mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:right;
margin-left:122.2pt;
text-indent:-9.0pt;}
@list l1:level4
{mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:left;
margin-left:158.2pt;
text-indent:-18.0pt;}
@list l1:level5
{mso-level-number-format:alpha-lower;
mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:left;
margin-left:194.2pt;
text-indent:-18.0pt;}
@list l1:level6
{mso-level-number-format:roman-lower;
mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:right;
margin-left:230.2pt;
text-indent:-9.0pt;}
@list l1:level7
{mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:left;
margin-left:266.2pt;
text-indent:-18.0pt;}
@list l1:level8
{mso-level-number-format:alpha-lower;
mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:left;
margin-left:302.2pt;
text-indent:-18.0pt;}
@list l1:level9
{mso-level-number-format:roman-lower;
mso-level-tab-stop:none;
mso-level-number-position:right;
margin-left:338.2pt;
text-indent:-9.0pt;}
-->
</style>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-87810277725336744812024-03-18T00:49:00.003-03:002024-03-18T07:13:24.894-03:00CASABLANCA: o nascimento de um clássico - história de um dos filmes mais famosos de todos os tempos<p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Mauricio David me envia o texto, que sempre quis ler e nunca consegui... </span></p><h2 style="margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="color: #d41128;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">CASABLANCA: o nascimento de um clássico</span></span><span style="color: #333333; font-family: georgia; font-size: large; text-align: justify;"> </span></h2><p class="ecxmsonormal" style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="color: #333333; font-family: georgia; font-size: large; text-align: justify;">Em 26 de novembro de 1942, </span><em style="color: #333333; font-family: georgia; text-align: justify;">Casablanca</em><span style="color: #333333; font-family: georgia; font-size: large; text-align: justify;"> estreava em Nova York. O longa-metragem foi lançado em plena Segunda Guerra Mundial (1939-1945), que ainda estava longe de ter um fim. A </span><em style="color: #333333; font-family: georgia; text-align: justify;">première</em><span style="color: #333333; font-family: georgia; font-size: large; text-align: justify;"> do filme foi antecipada devido a um fato histórico. Alguns dias antes, em 8 de novembro de 1842, as tropas aliadas (que se opunham à Alemanha de Hitler) invadiram a cidade marroquina de Casablanca que, até então, estava sob a regência da França de Vichy, de influência nazista. A publicidade vinda dessa invasão foi um dos fatores que contribuíram para a ótima bilheteria que o longa-metragem teve nos Estados Unidos. </span></p><p class="ecxmsonormal" style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Devido à guerra, o filme demorou a ser exibido na Europa. Na Itália, ele estreou em 1946, na França, em 1947, na Áustria, em 1948, e na Alemanha Ocidental, apenas em 1952, em uma versão com cortes. Na Alemanha Oriental, <em>Casablanca</em> estreou diretamente na televisão, somente em 1983! Os brasileiros, por sua vez, puderam conferir o longa-metragem menos de um mês após sua estreia nos Estados Unidos, em 7 de dezembro de 1942. O filme foi produzido por Hal B. Wallis, importante nome do estúdio Warner Bros. As filmagens de <em>Casablanca</em> duraram menos de três meses (o início das filmagens já havia sido adiado em mais de um mês) e foram feitas quase inteiramente em estúdio. <em>Casablanca</em> foi quase todo filmado em sequência, ou seja, seguindo os acontecimentos da trama, o que é bastante raro. Isso se explica pelo fato de que apenas parte do roteiro estava pronto no início das filmagens.<o:p></o:p></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><em><span style="color: #333333;">Casablanca </span></em><span style="color: #333333;">conta a história de Rick Blaine, um americano amargo e cínico que vive e trabalha em Casablanca, onde tem um badalado café. Rick’s Café é frequentado tanto por nazistas, funcionários franceses, quanto por refugiados e criminosos. Um belo dia, Ilsa Lund, o grande amor do passado de Rick, aparece em seu bar ao lado do marido, Victor Laszlo, herói da resistência tcheca. O reencontro dos ex-amantes reacende o amor entre eles. O filme foi indicado a oito Oscars e levou três estatuetas: Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro. </span></span></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Em 2006, o Sindicato de Roteiristas dos Estados Unidos elegeu o roteiro do filme como o melhor de todos os tempos. Ironicamente, o roteiro foi terminado a duras penas, somente durante as filmagens. Muitas vezes, mudanças eram realizadas no próprio set, pouco antes das cenas serem rodadas. Escrito por pelo menos quatro roteiristas (dos quais apenas Howard Koch e os gêmeos Julius e Philip Epstein foram creditados), o filme é a adaptação da peça <em>Everybody Comes to Rick's, </em>escrita por<em> </em>Murray Burnett e Joan Alison no final dos anos 30. É curioso acrescentar que a peça não havia sido produzida e que ela só estreou nos palcos numa montagem recente, em 1991, em Londres. A origem da trama de <em>Casablanca</em> é inclusive desconhecida por muitos. Em uma entrevista nos anos 70, Ingrid Bergman, estrela do filme, afirmou desconhecer que o filme tenha sido baseado numa peça. <o:p></o:p></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: georgia; font-size: large;">A recepção de </span><em style="color: #333333; font-family: georgia;">Casablanca</em><span style="color: #333333; font-family: georgia; font-size: large;"> na época de seu lançamento foi extremamente positiva, com excelentes críticas que elogiavam, sobretudo, a maneira com a qual o filme combinava humor, melodrama, romance e História. Ainda que seja considerado um dos maiores filmes de todos os tempos e que esteja em praticamente todas as listas feitas nesse sentido, o longa tem alguns surpreendentes detratores. Pauline Kael afirmou que </span><em style="color: #333333; font-family: georgia;">Casablanca</em><span style="color: #333333; font-family: georgia; font-size: large;"> não chega a ser um grande filme e que é o romantismo presente nele que o faz particularmente atraente. Jonathan Rosenbaum, outro crítico americano, disse que </span><em style="color: #333333; font-family: georgia;">Casablanca</em><span style="color: #333333; font-family: georgia; font-size: large;"> é um filme feito às pressas e que é qualitativamente inferior a </span><em style="color: #333333; font-family: georgia;">Uma Aventura na Martinica</em><span style="color: #333333; font-family: georgia; font-size: large;"> (1944), que seria um </span><em style="color: #333333; font-family: georgia;">spin-off</em><span style="color: #333333; font-family: georgia; font-size: large;"> do clássico de 1942. O filme de 1944 foi dirigido por Howard Hawks e também foi estrelado por Humphrey Bogart.</span></p><p class="ecxmsonormal" style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Em um artigo de 1975, o grande semiólogo italiano Umberto Eco vai ainda mais longe e explica por que considera <em>Casablanca</em> um filme medíocre, esteticamente falando. Dentre os problemas apontados pelo estudioso, estão a fraca verossimilhança psicológica dos personagens e as reviravoltas que ocorrem sem razões plausíveis. Ele acrescenta que os defeitos do filme se devem à maneira com a qual o roteiro foi escrito, à medida que as filmagens avançavam, o que fez com que os roteiristas acumulassem todos os clichês de Hollywood.<o:p></o:p></span></span></p><p class="ecxmsonormal" style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O sucesso de <em>Casablanca</em> pode ser considerado como o resultado de uma combinação de golpes do destino ou acidentes de percurso. Além da questão do roteiro, alterado até o último minuto, algumas anedotas provam que o filme era destinado a ser um clássico. A canção "As Time Goes By", de Herman Hupfeld, escrita em 1931, era citada na peça <em>Everybody Comes to Ricky’s.</em> Max Steiner, o compositor da trilha sonora do filme, queria, no entanto, retirar a música e substituí-la por uma composição original. A substituição só não foi realizada por que Ingrid Bergman já havia cortado o cabelo bem curto para o filme <em>Por Quem os Sinos Dobram?</em> (1943), e não poderia, portanto, refazer as cenas. Para a nossa sorte, a canção não foi alterada e é considerada hoje uma das melhores músicas do cinema (segundo lugar em votação realizada pelo AFI).</span></span></p><p class="ecxmsonormal" style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Em um comunicado de imprensa durante a pré-produção do filme, a Warner Bros. havia anunciado que o ator Ronald Reagan (que se tornaria presidente americano quatro décadas depois) interpretaria Rick. Reagan, no entanto, teve que se apresentar ao exército para dar continuidade a seu serviço militar. Felizmente, o papel acabou ficando com Humphrey Bogart. A principio, Ingrid Bergman também não daria vida a Ilsa Lund e outras atrizes foram consideradas para o papel. Bergman tinha contrato exclusivo com o produtor David O. Selznick. Foi necessário enviar os irmãos Epstein para convencer o poderoso produtor a ceder Bergman para o projeto. Selznick se manteve inflexível, até que Julius desistiu e disse: “Quem se importa! (<em>Casablanca</em>) é uma porcaria como <em>Algiers</em> (filme de 1938) mesmo!” Foi quando Selznick concordou com o empréstimo da atriz.<o:p></o:p></span></span></p><p class="ecxmsonormal" style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Paul Heinred, que interpreta o marido de Ilsa, também foi emprestado por Selznick. O ator se viu obrigado a fazer o filme contra sua vontade. Dizem que Heinred temia interpretar um papel secundário, pois atrapalharia sua carreira de galã. Uma das falas mais famosas do filme também é resultado de um golpe do destino. <em>"Here's looking at you, kid"</em> teria sido improvisada por Bogart em uma das cenas do filme. Rumores, no entanto, dizem que ela foi inventada quando o ator assistia a Ingrid Bergman jogar poker com membros da equipe. Por fim, Michael Curtiz não era a primeira opção do produtor Hal B. Wallis para dirigir o filme. Wallis queria William Wyler, que teve que declinar pois estava envolvido em outros projetos.<o:p></o:p></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">É interessante constatar pelos depoimentos sobre o filme que a maioria dos envolvidos na produção de <em>Casablanca</em> não acreditava estar fazendo algo extraordinário e, sim, mais um filme dos mais de 100 lançados a cada ano em Hollywood na época. Surpreendendo a todos, <em>Casablanca </em>veio a se tornar um dos maiores sucessos comerciais de todos os tempos da Warner Bros.<o:p></o:p></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: georgia; font-size: large;">Michael Curtiz, ou Manó Kertész Kaminer, nasceu na Hungria em 1886. O diretor fez cerca de 50 filmes na Europa até ser convidado por Jack Warner, em 1926, para trabalhar nos Estados Unidos, onde sua carreira se consolidou. Curtiz é um dos cineastas mais importantes e prolíficos da Era de Ouro de Hollywood. Sua filmografia é a síntese da natureza espetacular do cinema clássico. Nela, encontramos vários personagens típicos do folclore hollywoodiano: o pirata, o fora-da-lei, o boxeador, o gângster, o cowboy etc. Curtiz dirigiu do musical ao filme de terror, passando pelo melodrama, pelo filme de capa e espada, pelo filme noir, pelo bíblico, entre outros. Curtiz tem no currículo nada menos que 170 créditos como diretor! O cineasta trabalhou para a Warner até o início dos anos 50. Ele era considerado o “faz-tudo” dos produtores Jack Warner e Hal Wallis, mas sua extrema produtividade não diminuía a qualidade de suas obras. Curtiz é um dos grandes responsáveis pela criação do estilo Warner, ou seja, por ter dado ao estúdio uma identidade própria.</span></p><p class="ecxmsonormal" style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><em><span style="color: #333333;">Casablanca</span></em><span style="color: #333333;"> é visto como um dos maiores filmes do diretor, mas ele dirigiu outros clássicos inesquecíveis como: <em>As aventuras de Robin Hood</em> (1938), <em>Alma em suplício</em> (1945), <em>O Gavião do Mar</em> (1940), <em>A Canção da Vitória</em> (1942) e <em>Natal branco</em> (1954). Além de ser conhecido pela sua dificuldade com a língua inglesa, o que gerava diversas confusões nos sets de filmagem, Curtiz era famoso por sua personalidade forte, sua rigidez, seu espírito incansável e seu perfeccionismo. O diretor costumava ter uma relação bem difícil com os seus atores. Diz-se que, certa vez, ele ofendeu Bette Davis e ela se recusou a trabalhar com ele novamente. </span></span></p><p class="ecxmsonormal" style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Curtiz não era o único estrangeiro nas filmagens de <em>Casablanca</em>. Podemos até mesmo dizer que os sets de filmagem eram uma verdadeira Torre de Babel. Para se ter uma ideia, dos atores creditados no filme apenas três eram nascidos nos Estados Unidos: Humphrey Bogart, Dooley Wilson e Joy Page. Ingrid Bergman era sueca, Paul Henreid era austríaco, Claude Rains era inglês, Madeleine LeBeau era francesa e Conrad Veidt era alemão. Este último, que interpreta o Major Strasser no filme, interpretou diversos vilões nazistas durante sua carreira em Hollywood. Na vida real, o ator era um ferrenho opositor do regime nazista, tendo sido obrigado a fugir da Alemanha em 1933, pois seu assassinato já havia sido encomendado. Aliás, muitos dos atores que interpretaram nazistas no filme eram de fato judeus alemães que haviam se exilado nos Estados Unidos. Na cena onde é cantada "La Marseillaise", houve uma real comoção nos sets, já que muitos dos figurantes também tinham escapado da perseguição política e não conseguiram deixar de se emocionar. </span></span></p><p class="ecxmsonormal" style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Humphrey Bogart costumava dizer que <em>Casablanca</em> era a melhor obra de sua filmografia. Sem dúvida, o clássico de 1942 representou uma reviravolta em sua carreira. Até então, o ator era identificado a papéis de detetive ou de gângster. A partir de <em>Casablanca</em>, Bogart se transformou no arquétipo do herói romântico, aparentemente cínico e frio, mas que, no fundo, possui um bom coração. A maravilhosa Ingrid Bergman, por sua vez, que já havia chamado a atenção em <em>Intermezzo </em>(1936), faz de Ilsa uma de suas mais marcantes personagens. É interessante lembrar que até a filmagem da última cena, não se sabia ao certo com quem Ilsa terminaria: se com Rick ou com Victor Laszlo. A decisão sobre o final do filme foi uma das mais complicadas que os roteiristas tiveram que tomar. No início das filmagens, Bergman perguntou a Curtiz por quem sua personagem era apaixonada e ele respondeu para ela interpretar “entre os dois”, ou seja, para conferir certa ambiguidade aos sentimentos de Ilsa, justificando qualquer que fosse a decisão tomada para o final do filme.<o:p></o:p></span></span></p><p class="ecxmsonormal" style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><em><span style="color: #333333;">Casablanca</span></em><span style="color: #333333;"> completa 82 anos em 2024. O filme, que é considerado por muitos o mais romântico da história do cinema, é também um dos mais amados de todos os tempos. Algumas obras parecem ser destinadas ao sucesso. Diversos fatores contribuíram para a fabricação desta obra-prima: desde a criação tumultuada do roteiro, até a escalação do ótimo elenco, passando pela grande direção de Michael Curtiz. Por muito pouco, <em>Casablanca</em> poderia ser um filme completamente diferente. Para nossa sorte, ao final, todos estavam no lugar certo, na hora certa. Até mesmo o espectador dos anos 2000 terá dificuldade em não se encantar pelo olhar apaixonado de Ingrid Bergman, ou admirar o humor ácido de Humphrey Bogart ou mesmo se emocionar ao ver a cena de "La Marseillaise". <em>Casablanca</em> é e continuará sendo uma das melhores histórias de amor e sacrifício já contadas no cinema. <o:p></o:p></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><strong><span style="color: #333333;">Algumas frases famosas de </span></strong><em><b><span style="color: #333333;">Casablanca</span></b></em><strong><span style="color: #333333;">:</span></strong><span style="color: #333333;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><strong><span style="color: #333333;">- "Tantos bares, em tantas cidades em todo o mundo, e ela tinha que entrar logo no meu."</span></strong><span style="color: #333333;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><strong><span style="color: #333333;">- "Beije-me. Beije-me como se essa fosse a última vez."</span></strong><span style="color: #333333;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><strong><span style="color: red;">- "Nós sempre teremos Paris."</span></strong><span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><strong><span style="color: red;">- "Este é o começo de uma bela amizade."</span></strong><span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><strong><span style="color: #333333;">- “Isso foi o barulho de um canhão ou o meu coração que deu um salto?"</span></strong><span style="color: #333333;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; line-height: 15.75pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><strong><span style="color: red;">- “</span></strong><em><b><span style="color: red;">Prendam </span></b></em><strong><span style="color: red;">os suspeitos de sempre!”</span></strong><span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm;"><o:p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></o:p></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-13704607908575438612024-03-17T12:13:00.001-03:002024-03-18T00:53:57.406-03:00Desafios internos e externos ao Brasil e ao mundo - Paulo Roberto de Almeida <p style="text-align: center;"><b><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Desafios internos e externos ao Brasil e ao mundo</span></b></p><p style="text-align: right;"><b><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Paulo Roberto de Almeida</span></b></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Existe hoje um claro desafio das grandes autocracias ao sistema democrático de liberdades econômicas e políticas criado desde 1945. Ele está na base dos atuais conflitos no mundo. De que lado está se posicionando o presente governo brasileiro? Esta é a questão diplomática mais relevante.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A pretensão de Lula de liderar um diáfano “Sul Global”, manipulado pelos interesses nacionais da China, coloca o Brasil do lado das autocracias que estão destruindo a governança mundial. Isso retira autonomia e neutralidade à política externa e nos torna caudatários de ditaduras.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Internamente, o regime democrático enfrenta dois desafios: o autoritarismo da extrema-direita e o sectarismo da esquerda no poder, ambos nefastos ao funcionamento das instituições de Estado. Essa polarização nos afasta de uma democracia saudável, criando tensões desnecessárias.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Paulo Roberto de Almeida </span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Brasilia, 17 de março de 2024</span></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-55117734359959476692024-03-17T10:35:00.005-03:002024-03-18T11:56:26.145-03:00Abertura do país à competição externa já - Editorial, Folha de S. Paulo<p><b><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Abertura do país à competição externa já</span></b></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b>Editorial, Folha de S. Paulo</b> (17/03/2024)</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Protecionismo defendido pelo PT impõe produtos defasados e caros ao consumidor; exemplo a seguir é o do agronegócio</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Enquanto a Comissão Europeia discute tarifas adicionais sobre a importação de carros elétricos chineses, soa corajosa a manifestação do principal executivo da montadora alemã Mercedes Benz.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Ola Källenius disse ao jornal britânico Financial Times que o caminho deveria ser o inverso. "Não elevem as tarifas, reduzam-nas", pois a melhor forma de lidar com a competição asiática é confrontá-la com "produtos melhores, tecnologia melhor, maior agilidade. Deixar a competição acontecer".</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O debate europeu, sobre majorar um imposto de importação hoje fixado em 10%, parece uma amostra irrisória de protecionismo se comparado à situação brasileira.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Tão logo assumiu, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não só deu cabo da isenção tarifária para a importação de carros elétricos como estipulou uma cavalgada aduaneira que elevará essa barreira, escalonadamente, para 35% —o gravame típico para importar veículos no Brasil— em julho de 2026.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Bloqueia-se o acesso do consumidor brasileiro à via mais rápida e menos onerosa de modernização e descarbonização da frota.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Pior, elimina-se a competição externa e reforça-se o estímulo à baixa produtividade e à produção de bens de qualidade inferior à do mercado internacional.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Essa é, na essência, a proposta do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que vigora como medida provisória desde dezembro do ano passado. A iniciativa promete presentear as montadoras com R$ 19 bilhões em abatimentos tributários até 2028.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Trata-se de um rótulo novo para um remédio antigo e comprovadamente ineficaz. A mentalidade da clausura, da "autonomia" industrial, permeia a política econômica brasileira há muitas décadas e tem no PT um intérprete obsequioso.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Submete-se o consumidor a produtos tecnologicamente defasados e caros em troca de lorotas a respeito de um desenvolvimento local que nunca acontece, como o provam reiteradas reedições dos programas protecionistas.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">As tarifas brasileiras para importar máquinas são quatro vezes a média mundial. As para trazer manufaturas de fora, duas vezes. O Brasil é dos mais longevos campeões do protecionismo global, mas sua produtividade está estagnada há mais de quatro décadas.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O exemplo a seguir deveria ser o do agronegócio e da aviação: investir em capacitação humana e técnica e na adaptação às cadeias globais de produção. Abrir a economia ao choque competitivo externo.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">É o melhor incentivo à produtividade. Foi a abertura dos mercados que levou China e outros asiáticos ao aumento da renda que tirou milhões de pessoas da pobreza.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Chega de locupletar meia dúzia de lobbies com dinheiro do contribuinte a pretexto de substituir importações. Chega de privar a sociedade de beneficiar-se da revolução tecnológica em curso no mundo.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">É preciso abrir a economia brasileira, não fechá-la ainda mais como deseja o pensamento petista.</span></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-73209044773387637212024-03-17T02:01:00.007-03:002024-03-17T02:01:48.619-03:00Um estranho método de leitura - Paulo Roberto de Almeida<p style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"> <b style="text-align: center;">Um estranho método de leitura</b></span></p><p align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-align: right;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Paulo Roberto de Almeida<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-indent: 36pt;"><span style="color: #1d2129; line-height: 24px;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Colegas acadêmicos ou diplomáticos que me conhecem sabem que eu sou um leitor compulsivo. Não tanto quanto Carmen Lícia, que sempre leu muito mais e bem mais rápido do que eu, mas ainda assim um leitor e um anotador – daí a maior lentidão na leitura – de alto desempenho. Durante muitos anos mantive uma seção permanente no boletim da Associação dos Diplomatas Brasileiros, chamada Prata da Casa, na qual em fazia quatro ou seis pequenas resenhas a cada número, apresentando e avaliando as obras elaboradas por diplomatas merecedoras de registro (e não apenas temas diplomáticos, mas também romances e poesia). Os frequentadores de meu blog <i>Diplomatizzando</i> também sabem que resenhas de livros, minhas ou de terceiros, constituem postagens muito frequentes nessa ferramenta, ao lado de matérias minhas ou retransmissões de outras fontes, sempre com comentários meus. <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-indent: 36pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="color: #1d2129; line-height: 24px;">Uma lista especial de meus trabalhos, feita muitos anos atrás, compilando unicamente os registros relativos às resenhas de livros, alcançou centenas de títulos, sendo que a coleção completa dos textos foi para mais de meio milhar de páginas. Desistir de compor uma obra unicamente com resenhas e artigos de resenhas, mas ainda assim fiz uma, selecionando os trabalhos mais interessantes e recolhendo as resenhas até o início dos anos 1990. Resultou num livro em edição de autor, feito apressadamente ao final de minha estada na embaixada em Paris, em dezembro de 1994 e impresso na própria embaixada (que tinha uma pequena gráfica no subsolo do elegante prédio da Cour Albert 1er: </span><i><span style="line-height: 24px;">Vivendo com Livros</span></i><span style="line-height: 24px;"> (Paris: Editora Maíra, 1994, 406 pp.)<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-indent: 36pt;"><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Depois disso, só voltei a essa prática de fazer compilações de resenhas depois de passar, a partir do início dos anos 2000, a resenhar sistematicamente os livros dos diplomatas, para fins da Seção “Prata da Casa” no boletim (hoje revista) da ADB. Por sugestão do próprio presidente da Fundação Alexandre de Gusmão, compilei as centenas de mini-resenhas feitas entre 2004 e 2014 e produzi alguns volumes consolidando estas resenhas, inclusive um grande livro com todo o material coletado sob este título <i>Prata da Casa: os livros dos diplomatas</i> (Hartford, 2014, mais de 600 p.); disponível no Academia.edu (link do livro: <a href="https://www.academia.edu/5763121/Prata_da_Casa_os_livros_dos_diplomatas_Edicao_de_Autor_2014_" style="color: #954f72;">https://www.academia.edu/5763121/Prata_da_Casa_os_livros_dos_diplomatas_Edicao_de_Autor_2014_</a>).<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-indent: 36pt;"><span style="color: #1d2129; line-height: 24px;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Sou reconhecidamente, portanto, um leitor voraz, com os problemas habituais de todo “colecionador” de livros: estantes abarrotadas, dificuldades de achar aqueles que eu sei que possuo, mas que, sem encontrar, preciso recorrer às minhas bibliotecas habituais para alguma consulta, passagem para os suportes digitais, etc. Tudo isso é conhecido, e comum a todos os grandes leitores. O que é menos conhecido é o meu método de selecionar livros e de começar novas leituras. Sempre começo pelo fim, não as conclusões, mas os índices, de nomes ou de matérias. É o que eu faço habitualmente, quando vou a livrarias ou a bibliotecas abertas, as que ainda existem. Nos Estados Unidos e na Europa, era o meu método favorito de escolher livros que vou comprar, emprestar para ler em casa, ou ler na própria livraria, o que fiz centenas de vezes nas boas livrarias americanas, numa mesa do café existente. Nenhum livro acadêmico publicado nesses países se permite vir a público sem um <i>Index</i> (ou mais de um).<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-indent: 36pt;"><span style="color: #1d2129; line-height: 24px;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">No Brasil, mesmo os livros universitários não costumam vir acompanhados desses instrumentos, absolutamente necessários para uma leitura rigorosa dos temas mais relevantes, em uma obra de algumas centenas de páginas. Se consultarmos, por exemplo, um bom livro de estudos literários, comportando um índice onomástico, constataremos que as entradas nos nomes de Machado de Assis, Drummond, Mário de Andrade serão bem mais recorrentes e numerosas do que as de outros escritores conhecidos. O que fazer, então, com os livros que, mesmo sendo acadêmicos, não possuem índices temáticos? A solução fica sendo o recurso à bibliografia, para verificar as principais entradas relativas aos autores consultados.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 22px; margin: 0cm; text-indent: 36pt;"><span style="color: #1d2129; line-height: 24px;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Creio que todas as editoras brasileiras, sobretudo as acadêmicas, deveriam impor como obrigação a publicação de <i>Indexes</i>, que é por onde eu começo minhas leituras.</span></span></p><p align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-align: right; text-indent: 36pt;"><span style="color: #1d2129;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Paulo Roberto de Almeida<o:p></o:p></span></span></p><p align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-align: right; text-indent: 36pt;"><span style="color: #1d2129;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Brasília, 4607, 17 março 2024, 2 p.<o:p></o:p></span></span></p><p align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-align: right; text-indent: 36pt;"><span style="color: #1d2129;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-indent: 36pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-50689949004437927102024-03-17T01:32:00.003-03:002024-03-17T01:36:20.205-03:00Colaborações de Paulo Roberto de Almeida ao boletim e à revista da ADB (inéditas e publicadas)<p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> <span style="text-indent: -21.3pt;">4606. “Colaborações de Paulo Roberto de Almeida ao boletim e à revista da ADB”, Brasília, 17 março 2024, 27 p. Divulgado na plataforma Academia.edu (link:</span><span style="text-indent: -21.3pt;"> </span><a href="https://www.academia.edu/116319372/4606_Colabora%C3%A7%C3%B5es_de_Paulo_Roberto_de_Almeida_ao_boletim_e_%C3%A0_revista_da_ADB_2024_" style="color: #954f72; text-indent: -21.3pt;">https://www.academia.edu/116319372/4606_Colaborações_de_Paulo_Roberto_de_Almeida_ao_boletim_e_à_revista_da_ADB_2024_</a><span style="text-indent: -21.3pt;">).</span></span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="text-indent: -21.3pt;"><br /></span></span></p><p align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-align: center;"><b><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: large;">Colaborações de Paulo Roberto de Almeida ao boletim e à revista da ADB</span><span style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-align: right;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Paulo Roberto de Almeida<o:p></o:p></span></p><p align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-align: right;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Lista consolidada, de publicados e inéditos, em 17/03/2024<o:p></o:p></span></p><p align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-align: right;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0cm 1cm; text-indent: -1cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">368. “RBPI: Mantendo uma revista pioneira”, Brasília: 23 julho 1993, 3 p. Apresentação da revista para o Boletim da Associação dos Diplomatas Brasileiros. Publicado no <i>Boletim ADB</i> (Brasília: n. 5, setembro de 1993, p. 5). Relação de Publicados n. 146.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0cm 1cm; text-indent: -1cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">430. “A política externa nas eleições presidenciais: a plataforma de um governo PT”, Paris, 18 maio 1994, 4 p. Texto sobre as posições do PT em matéria de política externa, mencionando texto de Lula publicado no Boletim <i>ADB</i>. Inédito. Divulgado no blog <i>Diplomatizzando</i> (30/03/2022; link: <a href="https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/03/uma-analise-do-que-seria-politica.html" style="color: #96607d;">https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/03/uma-analise-do-que-seria-politica.html</a>).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0cm 1cm; text-indent: -1cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">476. “O Serviço Exterior Francês”, Paris, 13 março 1995, 9 p. Versão revista e resumida do trabalho anterior. Publicado no Boletim <i>ADB</i> (Brasília: Associação dos Diplomatas Brasileiros, Ano III, n° 21, 03/1995, p. 2-5). Relação de Publicados n. 177.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0cm 1cm; text-indent: -1cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">508. “A Ideologia da Política externa: sete teses idealistas (e razoavelmente provocadoras) sobre a inserção internacional do Brasil”, Porto Alegre, 28 dezembro 1995, 4 p.; revisão em Brasília: 14 janeiro 1996, 5 p. Argumentos contestadores sobre alguns princípios (ou mitos) da política externa: objetivos nacionais permanentes, independência e interesse nacionais, graduação e condição de país em desenvolvimento, integração regional e entrada em determinados foros, imagem externa e o mito da “excelência” do Itamaraty. Encaminhado à ADB em 14.01.96. Revisto, com base em sugestões do Emb. Sérgio Bath, Presidente da ADB, em 18.01.96 e novamente em 04.02.96. Publicado, na versão original, sob o título de “Sete teses idealistas sobre a inserção internacional do Brasil”, no Boletim <i>ADB </i>(Brasília: ano III, n° 27, jan-fev-mar 1996, p. 4-6). Republicado no livro <i>Relações internacionais e política externa do Brasil: dos descobrimentos à globalização</i> (Porto Alegre: UFRGS, 1998). Reelaborado em 2001 sob nº 813. Relação de Publicados n° 187.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p><span style="text-indent: -21.3pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span> (...)</span><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0cm 21.3pt; text-indent: -21.3pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">3412. “Prata da Casa, outubro de 2018 a fevereiro de 2019”, Brasília, 20 fevereiro 2019, 6 p. Resenhas dos seguintes livros para a Revista da ADB: 1) Christófolo, João Ernesto: <i>Princípios Constitucionais de Relações Internacionais: significado, alcance e aplicação</i> (Belo Horizonte: Del Rey, 2019, 684 p.; ISBN: 978-85-384-0532-0); 2) Barbosa, Rubens: <i>Um diplomata a serviço do Estado: na defesa do interesse nacional: depoimento ao Cpdoc</i> (Rio de Janeiro: FGV Editora, 2018; 300 p.; ISBN: 978-85-225-2078-7); 3) Almeida, Paulo Roberto de (org.): <i>A Constituição Contra o Brasil: ensaios de Roberto Campos sobre a Constituinte e a Constituição de 1988</i> (São Paulo: LVM Editora, 2018; 448 p.; ISBN: 978-85-93751-39-4); 4) Raffaelli, Marcelo: <i>Guerras europeias, revoluções americanas: Europa, Estados Unidos e a independência do Brasil e da América Espanhola </i>(São Paulo: Três Estrelas, 2018; 380 p.; ISBN: 978-85-68493-54-0); 5) Villafañe G. Santos, Luís Cláudio: <i>Juca Paranhos, o barão do Rio Branco </i>(São Paulo: Companhia das Letras, 2018, 560 p.; ISBN: 978-85-359-3152-5); 6) Lima, Sergio Eduardo Moreira; Farias; Rogério de Souza (orgs.): <i>A palavra dos chanceleres na Escola Superior de Guerra (1952-2012) </i>(Brasília: Funag, 2018; 738 p.; ISBN: 978-85-7631-780-7; coleção Política externa brasileira); 7) Cardim, Carlos Henrique (editor): Revista <i>200</i>do Grupo de Trabalho do Bicentenário da Independência (Brasília: Ministério das Relações Exteriores, n. 1, outubro-dezembro de 2018, 236 p.); 8) Paiva, Maria Eduarda (editora-chefe): <i>Juca: diplomacia e humanidades</i> (revista do curso de formação em diplomacia do IRBr, n. 10, 2018, 220 p.; ISSN: 1984-6800); 9) Fortuna, Felipe: <i>O rugido do sol: poemas</i> (Rio de Janeiro: Pinakotheke, 2018; 126 p.; ISBN: 978-85-7191-106-2); 10) Lozardo, Ernesto: <i>OK, Roberto, você venceu: o pensamento econômico de Roberto Campos </i>(Rio de Janeiro: Topbooks, 2018; 352 p.; ISBN: 978-85-7475-280-8); 11) Merquior, José Guilherme: <i>O Marxismo Ocidental</i> (tradução Raul de Sá Barbosa; 1<sup>a</sup> edição; São Paulo: É Realizações, 2018, 352 p.; ISBN: 978-85-8033-343-5); 12) Temer, Michel: <i>O Brasil no mundo: abertura e responsabilidade: escritos de diplomacia presidencial (2016-2018)</i> (Brasília: Funag, 2018, 409 p.; ISBN: 978-85-7631-791-3). Publicado na <i>Revista da ADB</i>, Associação dos Diplomatas Brasileiros (ano XX, n. 99, outubro de 2018-fevereiro de 2019, p. 40-45; ISSN: 0104-8503). Disponível no site da ADB. Divulgado antecipadamente no blog <i>Diplomatizzando</i> (20/02/2019; link: <a href="https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/02/prata-da-casa-os-livros-dos-diplomatas.html" style="color: #96607d;">https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/02/prata-da-casa-os-livros-dos-diplomatas.html</a>). Relação de Publicados n. 1311.<i><o:p></o:p></i></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0cm 21.25pt; text-indent: -21.25pt;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">3482. “Prata da Casa, março a junho de 2019”, Brasília, 26 junho 2019; Catalão, 4 novembro 2019, 4 p.; Notas sobre os seguintes livros: (1) Lampreia, Luiz Felipe:<i> Diplomacia brasileira: palavras, contextos e razões</i> (Rio de Janeiro: Lacerda, 1999, 420 p.; ISBN: 85-7384-043-0); (2) Amorim, Celso: <i>Breves narrativas diplomáticas</i> (São Paulo: Benvirá, 2013, 168 p.; ISBN: 978-85-8240-025-8); (3) Amorim, Celso:<i> Discursos, palestras e artigos do chanceler Celso Amorim, 2003-2010</i> (Brasília: Ministério das Relações Exteriores, 2011, 2 vols.; 316 p. e 260 p.; ISBN: 978-85-60123-01-8); (4) Amorim, Celso:<i> Teerã, Ramalá e Doha: memórias da política externa ativa e altiva (</i>São Paulo: Benvirá, 2015, 520 p.; ISBN: 978-85-8240-171-2); (5) Danese, Sérgio: <i>A escola da liderança: ensaios sobre a política externa e a inserção internacional do Brasil </i>(Rio de Janeiro: Record, 2009, 278 p.; ISBN: 978-85-01-08595-5); (6) Lafer, Celso:<i> Relações internacionais, política externa e diplomacia brasileira: pensamento e ação</i> (Brasília: Funag, 2018, 2 vols., 1437 p.; 1º. vol., ISBN: 978-85-7631-787-6; 762 p.; 2o. vol., ISBN: 978-85-7631-788-3, 675 p.); (7) Almeida, Paulo Roberto de: <i>Contra a corrente: Ensaios contrarianistas sobre as relações internacionais do Brasil (2014-2018) </i>(Curitiba: Appris, 2019, 247 p.; ISBN: 978-85-473-2798-9); (8) Almeida, Paulo Roberto de:<i>Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty</i> (Boa Vista: Editora da UFRR, 2019, 165 p., ISBN: 978-85-8288-201-6: livro impresso; ISBN: 978-85-8288-202-3: livro eletrônico). Postado antecipadamente no blog pessoal, <i>Diplomatizzando</i> (link: <a href="https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/11/prata-da-casa-minhas-mini-resenhas.html" style="color: #96607d;">https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/11/prata-da-casa-minhas-mini-resenhas.html</a>). Publicado (menos as resenhas 7 e 8) na <i>Revista da ADB</i> (Brasília: Associação dos Diplomatas Brasileiros, ano XXVI, n. 100, julho a dezembro de 2019, p. 46-48; ISSN: 0104-8503)]. Divulgada no blog <i>Diplomatizzando</i> (20/12/2019; link: <a href="https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/12/prata-da-casa-resenhas-de-livros-de.html" style="color: #96607d;">https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/12/prata-da-casa-resenhas-de-livros-de.html</a>). Relação de Publicados n. 1324.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-align: right;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Paulo Roberto de Almeida<o:p></o:p></span></p><p align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-align: right;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Brasília, 17/03/2024<o:p></o:p></span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b>Divulgado na plataforma Academia.edu, link: <a href="https://www.academia.edu/116319372/4606_Colabora%C3%A7%C3%B5es_de_Paulo_Roberto_de_Almeida_ao_boletim_e_%C3%A0_revista_da_ADB_2024_" style="color: #96607d;">https://www.academia.edu/116319372/4606_Colaborações_de_Paulo_Roberto_de_Almeida_ao_boletim_e_à_revista_da_ADB_2024_</a></b></span></p><p><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"><br /></span></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-64786927704293860982024-03-16T17:28:00.003-03:002024-03-17T01:33:46.069-03:00Os impactos desastrosos da interferência do governo na Petrobras e na Vale - Juliana Machado e Pedro Gil (Veja)<p><br /></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><b><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: large;">Os impactos desastrosos da interferência do governo na Petrobras e na Vale</span><span style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><b><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Gestão Lula mexe na distribuição de dividendos da petroleira e embaralha a sucessão do presidente da Vale. Péssimo para as empresas, pior para o Brasil<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Por <b>Juliana Machado e Pedro Gil</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Veja, 16 março 2024</span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Poucas empresas na história do Brasil, talvez nenhuma, foram tão maltratadas pelos governantes de ocasião quanto a <b>Petrobras</b>. Desde a sua criação, em 1953, pelo presidente Getúlio Vargas, a petrolífera tem sido alvo de pressões políticas que frequentemente determinam os caminhos que ela deverá seguir. Foi assim com o próprio Getúlio, que inventou a campanha “o petróleo é nosso”, e com os governos militares, que fizeram a estatal trabalhar a favor do slogan “Brasil grande”. Os governos petistas, contudo, têm especial predileção por mexer com a companhia. Nos dois primeiros mandatos do presidente <b>Lula</b> e na gestão Dilma, o esquema conhecido como petrolão custou aos cofres da Petrobras, segundo investigação da Polícia Federal, prejuízos estimados em 43 bilhões de reais. Apesar das péssimas experiências no passado, o PT decidiu novamente usar a empresa como instrumento político — com impactos econômicos, mais uma vez, desastrosos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span>Há alguns dias, a estatal anunciou, em conjunto com a apresentação do balanço do quarto trimestre, que não pagará dividendos extraordinários aos acionistas, ou seja, não distribuirá recursos acima do mínimo estabelecido no seu estatuto social. A decisão tomada pelo conselho de administração atendeu a um pedido do presidente </span><a href="https://veja.abril.com.br/noticias-sobre/luiz-inacio-lula-da-silva/" style="color: #0563c1;"><span style="color: blue;">Lula</span></a><span> e contrariou avaliações técnicas feitas por boa parte dos diretores e conselheiros da empresa, incluindo o seu próprio presidente, Jean Paul Prates. A inapropriada ingerência de Lula fez a Petrobras perder, em apenas um dia, 56 bilhões de reais em valor de mercado em razão da queda de 10% do valor de suas ações na bolsa de valores. “A Petrobras faz política social ao pagar impostos e royalties e ao gerar empregos e investimentos”, afirma Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura “Agora, o governo quer voltar ao passado com uma política que nunca deu certo.”<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/03/arte-petrobras-iPhone.jpg?quality=90&strip=info" style="color: #0563c1;"><span color="windowtext" style="text-decoration: none;"><img _mf_state="1" alt="image010.jpg" border="0" height="842" id="Imagem_x0020_2" src="blob:https://draft.blogger.com/4f863168-16ec-4e67-b499-deeb882c3f5a" style="height: 8.775in; width: 2.7375in;" title="null" webkitattachmentid="7613eeec-c29c-4d05-b13b-1d39dd4712d4" width="263" /></span></a><span><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span>O argumento de Lula para cortar o pagamento de dividendos é que os recursos que seriam distribuídos aos acionistas voltarão ao Brasil na forma de investimentos feitos pela Petrobras. Trata-se de uma visão torta — os gestores da empresa, e não o presidente da República, deveriam estabelecer o destino do dinheiro e a partir de critérios meramente técnicos. Note-se também que o próprio governo federal sai perdendo. “O governo está tentando aumentar a arrecadação, mas nega receber os dividendos da empresa que poderiam ser usados para ajudar a fechar as contas do país”, disse a VEJA Roberto Castello Branco, ex-presidente da Petrobras. “É uma decisão irracional.” Castello Branco conhece bem a mão pesada dos políticos. Ele foi demitido do comando da companhia pelo então presidente Jair </span><a href="https://veja.abril.com.br/noticias-sobre/jair-bolsonaro/" style="color: #0563c1;"><span style="color: blue;">Bolsonaro</span></a><span>, que o instava a reduzir o preço dos combustíveis. O executivo resistiu quanto pôde. “Essas pressões prejudicam o ambiente de negócios e afugentam investidores”, afirma. “Iniciativas intervencionistas são perniciosas para a avaliação de riscos.”<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O cenário de ingerência não está restrito à petrolífera. A Vale, outra empresa estratégica para os políticos, também tem sofrido com o barulho provocado por Lula, que tentou emplacar o ex-ministro Guido Mantega no comando da companhia e com suas atitudes tem embaralhado o processo sucessório do atual presidente, Eduardo Bartolomeo. No caso da Vale, as investidas de Lula são ainda mais chocantes. Trata-se de uma empresa de controle privado, que não deveria dar satisfação aos palpiteiros de Brasília. Lula, de fato, tem provocado estragos com seu jeito peculiar de fazer política. Em carta de renúncia apresentada aos colegas, o conselheiro independente da Vale José Luciano Penido afirmou que a transição na mineradora vem sendo conduzida “de forma manipulada, não atende ao melhor interesse da empresa, e sofre evidente e nefasta influência política”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Sob os ruídos políticos, e mais queda de preço do minério de ferro, a Vale recentemente viu evaporar 69 bilhões de reais em valor de mercado desde a cotação mais alta de suas ações. Ou seja, quem tem recurso investido na empresa perdeu dinheiro. “Minha impressão é que incomoda ao Penido não só a intervenção do governo, mas os interesses de cada um dos acionistas que têm representantes no conselho e olham para si próprios e para suas empresas, como é o caso de Cosan, Bradespar e Mitsui”, afirma um gestor de ações de uma grande casa. “É uma empresa disfuncional no modelo de governança.”<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Não é difícil ver os impactos danosos das ingerências políticas em empresas que deveriam caminhar com as próprias pernas. Como gigantes da bolsa, ao ser abaladas, Petrobras e Vale acabam afastando investidores locais e estrangeiros e contaminando, assim, todo o mercado — juntas, suas ações representam 24% do Ibovespa, principal índice da bolsa de valores. Para ter ideia, em 2024 o indicador está no campo negativo, enquanto as bolsas nos Estados Unidos, Europa e Japão alcançaram recentemente as suas máximas históricas. Outro dado alarmante é a debandada de investidores estrangeiros da bolsa brasileira, que deveria atrair capital de risco. Em 2024, eles já sacaram 21 bilhões de reais da B3 — e o ano mal começou. Para efeito de comparação, a bolsa registrou em 2023 captação positiva de 56 bilhões de reais.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/03/arte-petrobras-iPhone2.jpg?quality=90&strip=info" style="color: #0563c1;"><span style="color: blue; text-decoration: none;"><img _mf_state="1" alt="image011.jpg" border="0" height="427" id="Imagem_x0020_3" src="blob:https://draft.blogger.com/867d7155-0604-4932-8aca-63b1be89d152" style="height: 4.45in; width: 2.9083in;" title="null" webkitattachmentid="ac7bdd08-65dc-4fa7-93c1-e51b58e9e47d" width="279" /></span></a><span><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/03/arte-petrobras-iPhone3.jpg?quality=90&strip=info" style="color: #0563c1;"><span style="color: blue; text-decoration: none;"><img _mf_state="1" alt="image012.jpg" border="0" height="421" id="Imagem_x0020_4" src="blob:https://draft.blogger.com/b787b9d2-5575-48e6-8097-42944c95ae03" style="height: 4.3875in; width: 2.875in;" title="null" webkitattachmentid="250ff3f7-5c50-4094-b332-f483b28078bb" width="276" /></span></a><span><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">A desvalorização das ações das empresas e a consequente perda de bilhões de dólares em valor de mercado afetam as suas capacidades de competir com rivais estrangeiros. No caso da Petrobras, a ação já é historicamente negociada com um nível de “desconto” maior em relação a pares globais, incorporando os riscos de uma companhia com controle compartilhado com o governo. Nos últimos dias, os problemas dessa mistura ficaram evidentes. Enquanto os governantes teimarem em achar que grandes empresas existem para servir aos seus interesses políticos, o mundo corporativo brasileiro e o desenvolvimento do país estarão ameaçados.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-7924061819030233652024-03-16T05:57:00.004-03:002024-03-16T06:15:59.616-03:00Do que escapamos: da burrice incomensurável - Paulo Roberto de Almeida<p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> Depois de passar horas, madrugada adentro, ouvindo depoimentos e análises, a ÚNICA conclusão possível é esta: <b>o Brasil escapou de uma DITADURA DOS IMBECIS!</b></span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">"UOL News 1ª Edição com Fabíola Cidral, Josias, Tales e Reale Jr: COMPLETO | 15/03/24 - YouTube" <b><a href="https://m.youtube.com/watch?v=YxTvD-3AGBA">https://m.youtube.com/watch?v=YxTvD-3AGBA</a></b> </span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Como democrata liberal, sou contra regimes de esquerda ou de direita, mas o que me deixaria realmente constrangido, envergonhado em face do mundo, seria ser <b>governado por estúpidos irremediáveis</b>.</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Paulo Roberto de Almeida </span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Brasília, 16/03/2024</span></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-19320202594589462722024-03-15T17:35:00.003-03:002024-03-15T18:02:15.015-03:00Depoimentos de todos os implicados na tentativa de golpe de Estado de Bolsonaro - Edson Sardinha (Congresso em Foco)<p><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><b>Depoimentos de todos os implicados na tentativa de golpe de Estado de Bolsonaro</b></span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><div class="pt-10 pe-12 pe-lg-50 ps-12 ps-lg-0 bg-white calc-75" style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; margin-top: -75px; orphans: 2; padding-left: 0px; padding-right: 50px; padding-top: 10px; position: relative; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; width: calc(100% - 75px);"><p class="color-blue-light font-xs font-medium font-ls-2 text-uppercase mt-10 mt-lg-0 mb-1" style="box-sizing: border-box; color: #0082ff; letter-spacing: 2px; margin-bottom: 0.25rem; margin-top: 0px; text-transform: uppercase;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">OPERAÇÃO TEMPUS VERITATIS</span></p><div class="font-xxxxl font-black font-work-sans font-lh-1 color-black text-uppercase text-decoration-none" style="box-sizing: border-box; color: black; display: inline-block; font-weight: 900; line-height: 1; text-transform: uppercase;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">VEJA A ÍNTEGRA DOS 27 DEPOIMENTOS SOBRE A TENTATIVA DE GOLPE POR BOLSONARO</span></div></div><div class="px-12 px-lg-0" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; padding-left: 0px; padding-right: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2;"><div class="row justify-content-between position-relative align-items-end" style="-webkit-box-align: end !important; -webkit-box-pack: justify !important; align-items: flex-end; box-sizing: border-box; display: flex; flex-wrap: wrap; justify-content: space-between; margin-left: calc(var(--bs-gutter-x) * -0.5); margin-right: calc(var(--bs-gutter-x) * -0.5); margin-top: calc(var(--bs-gutter-y) * -1); position: relative;"><div class="col-6" style="-webkit-box-flex: 0; box-sizing: border-box; flex: 0 0 auto; margin-top: var(--bs-gutter-y); max-width: 100%; padding-left: calc(var(--bs-gutter-x) * 0.5); padding-right: calc(var(--bs-gutter-x) * 0.5); width: 570px;"><p class="color-gray font-sm font-medium text-uppercase text-decoration-none mt-1 mb-0" style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 0px; margin-top: 0.25rem; text-transform: uppercase;"><a class="author url fn" href="https://congressoemfoco.uol.com.br/author/edson/" rel="author" style="box-sizing: border-box; text-decoration: none;" title="Posts por Edson Sardinha"><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;">EDSON SARDINHA</span></a></p><p class="font-xs color-gray lh-11 my-1" style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 0.25rem; margin-top: 0.25rem;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Congresso em Foco, 15.03.2024 14:56 <br style="box-sizing: border-box;" /></span></p><div class="font-xs font-medium color-gray lh-11 mb-0" style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 0px;"><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><a class="color-gray text-decoration-none text-uppercase" data-bs-target="#modal-projeto-bula-45805" data-bs-toggle="modal" href="https://congressoemfoco.uol.com.br/area/justica/de-bolsonaro-a-cupula-das-forcas-armadas-leia-a-integra-dos-27-depoimentos-sobre-a-tentativa-de-golpe/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification#" style="box-sizing: border-box; text-decoration: none; text-transform: uppercase;"><span class="color-blue-dark position-relative" style="box-sizing: border-box; position: relative; top: 1px;"><span aria-hidden="true" class="icon-projeto-bula" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; line-height: 1; text-transform: none;"></span> </span>NOTÍCIA </a>Em <span class="byline-links" style="box-sizing: border-box; line-height: 1.67; text-transform: uppercase;"><a class="color-gray text-uppercase" href="https://congressoemfoco.uol.com.br/category/justica" style="box-sizing: border-box; display: inline-block;">JUSTIÇA</a></span></span></div><div class="font-xs font-medium color-gray lh-11 mb-0" style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 0px;"><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="font-xs font-medium color-gray lh-11 mb-0" style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 0px;"><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://www.academia.edu/116276359/OPERAC_A_O_TEMPUS_VERITATIS_Depoimentos_dos_implicados"><b>https://www.academia.edu/116276359/OPERAC_A_O_TEMPUS_VERITATIS_Depoimentos_dos_implicados</b></a></span></div><div class="font-xs font-medium color-gray lh-11 mb-0" style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 0px;"><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="font-xs font-medium color-gray lh-11 mb-0" style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 0px;"><b><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/area/justica/de-bolsonaro-a-cupula-das-forcas-armadas-leia-a-integra-dos-27-depoimentos-sobre-a-tentativa-de-golpe/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification">https://congressoemfoco.uol.com.br/area/justica/de-bolsonaro-a-cupula-das-forcas-armadas-leia-a-integra-dos-27-depoimentos-sobre-a-tentativa-de-golpe/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification</a></span></b></div><div class="font-xs font-medium color-gray lh-11 mb-0" style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 0px;"><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="font-xs font-medium color-gray lh-11 mb-0" style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 0px;"><p class="first-paragraph" style="box-sizing: border-box; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="color: #212529;"><span style="letter-spacing: -0.3px;">O ministro </span></span><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/area/justica/alexandre-de-moraes-vai-relatar-o-caso-marielle-no-stf/" style="box-sizing: border-box; color: black; letter-spacing: -0.3px;">Alexandre de Moraes</a><span style="color: #212529;"><span style="letter-spacing: -0.3px;">, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o sigilo dos 27 depoimentos prestados na Operação </span><span style="caret-color: rgb(33, 37, 41); letter-spacing: -0.3px;">Tempos</span><span style="letter-spacing: -0.3px;"> Veritatis, da Polícia Federal, que apura uma trama golpista atribuída ao ex-presidente </span></span><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/area/justica/ex-comandantes-do-exercito-e-da-aeronautica-complicam-ainda-mais-bolsonaro/" style="box-sizing: border-box; color: black; letter-spacing: -0.3px;">Jair Bolsonaro</a><span style="color: #212529;"><span style="letter-spacing: -0.3px;">. Entre os ouvidos, estão, além de Bolsonaro, os três ex-comandantes das Forças Armadas, militares, ex-ministros de Estado e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.</span></span></span></p><p class="first-paragraph" style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Embora a maioria dos depoentes tenha optado pelo silêncio, os ex-chefes da Aeronáutica (tenente-brigadeiro do ar <a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/area/justica/integra-do-depoimento-do-ex-chefe-da-aeronautica-sobre-plano-golpista-de-bolsonaro/" style="box-sizing: border-box; color: black;">Baptista Junior</a>) e do Exército (<a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/area/justica/ex-chefe-do-exercito-complica-bolsonaro-veja-a-integra-do-depoimento/" style="box-sizing: border-box; color: black;">general Freire Gomes</a>) <a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/area/justica/ex-comandantes-do-exercito-e-da-aeronautica-complicam-ainda-mais-bolsonaro/" style="box-sizing: border-box; color: black;">complicaram a situação de Bolsonaro</a>, ao detalhar o plano do ex-presidente de tentar um golpe de Estado. Bolsonaro chegou a ser alertado pelos dois de que poderia ser preso caso levasse adiante a empreitada de ignorar o resultado das urnas, que consagrou a vitória do presidente Lula.</span></p><p class="first-paragraph" style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">O <a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/area/pais/congresso-em-foco-e-o-veiculo-digital-mais-acessado-pelos-parlamentares/" style="box-sizing: border-box; color: black;">Congresso em Foco</a> publica, a seguir, a íntegra dos 27 depoimentos prestados à Polícia Federal na Operação Tempus Veritatis, deflagrada em 8 de fevereiro:</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-JAIR-MESSIAS-BOLSONARO-OK.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Jair Bolsonaro – Ex-presidente da República</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-ALMIR-GARNIER-OK.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Almir Garnier Santos – Ex-comandante da Marinha</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-ANDERSON-TORRES.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Anderson Torres – Ex-ministro da Justiça e delegado da Polícia Federal</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-AUGUSTO-HELENO.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Augusto Heleno – Ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional e general da reserva do Exército</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/T-DEP-BAPTISTA-JUNIOR-OK-1.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Carlos de Almeida Baptista Junior – Tenente-brigadeiro-do-ar ex-comandante da Aeronáutica</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/T-DEP-FREIRE-GOMES-OK-1.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Marco Antônio Freire Gomes – General ex-comandante do Exército</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-PAULO-SERGIO.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira – Ex-ministro da Defesa</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-BRAGA-NETTO-OK.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Walter Braga Netto – Ex-ministro da Defesa e da Casa Civil</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-WALDEMAR-COSTA-NETO.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Valdemar Costa Neto – Ex-deputado federal e presidente do PL</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Veja os demais depoimentos, em ordem alfabética:</span></span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-AILTON-BARROS-OK.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Ailton Gonçalves Moraes Barros – advogado e militar da reserva</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-AMAURI-SAAD-OK.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Amauri Feres Saad – Advogado apontado pela CPMI dos Atos Golpistas como mentor intelectual da “minuta do golpe”</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-ANGELO-MARTINS-OK.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Angelo Martins Denicoli – Major do Exército</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-BERNARDO-ROMAO-OK.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Bernardo Romão Correa Neto – Coronel do Exército</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-CLEVERSON-NEY.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Cleverson Ney Magalhães – Coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-EDER-LINDSAY-OK.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Eder Lindsay Magalhães Balbino – Empresário suspeito de ter ajudado a montar falso dossiê sobre fraude nas urnas eletrônicas</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-ESTEVAM-CALLS.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Estevam Theofilo Gaspar de Oliveira – Ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-FILIPE-MARTINS-OK.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Filipe Garcia Martins – Ex-assessor de assuntos internacionais de Jair Bolsonaro</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-GUILHERME-MARQUES.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Guilherme Marques Almeida – Coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-HELIO-FERREIRA-OK.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Hélio Ferreira Lima – Tenente-coronel do Exército</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-JOSE-EDUARDO-DE-OLIVEIRA.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">José Eduardo de Oliveira e Silva – Padre da Diocese de Osasco</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-LAERCIO-VERGILIO-2.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Laércio Vergílio – General de brigada reformado</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-MARCELO-COSTA-CAMARA.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Marcelo Costa Câmara – Coronel do Exército, ex-ajudante de ordens e atual assessor de Bolsonaro</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-MARIO-FERNANDES.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Mário Fernandes – Comandante que ocupou cargos na Secretaria-Geral</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-RAFAEL-MARTINS.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Rafael Martins de Oliveira – Major do Exército</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-RONALD-FERREIRA.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Ronald Ferreira de Araújo Júnior – Oficial do Exército</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-SERGIO-RICARDO.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros – Major do Exército</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2024/03/TD-TERCIO-ARNAUD.pdf" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Tércio Arnaud Tomaz – Ex-assessor de Bolsonaro apontado como um dos líderes do “gabinete do ódio”</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Leia ainda:</span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/area/governo/bolsonaro-militares-neto-de-figueiredo-e-ate-padre-os-alvos-da-operacao-tempus-veritas/" style="box-sizing: border-box; color: black;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Os alvos da Operação Tempus Veritatis e as suspeitas que recaem sobre cada</span></a></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span class="text-uppercase" style="box-sizing: border-box; color: #646666; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.6px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-transform: uppercase;">EDSON SARDINHA</span><span style="color: #646666; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.6px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"> Diretor de redação. Formado em Jornalismo pela UFG, foi assessor de imprensa do governo de Goiás. É um dos autores da série de reportagens sobre a farra das passagens, vencedora do prêmio Embratel de Jornalismo Investigativo em 2009. Ganhou duas vezes o Prêmio Vladimir Herzog. Está no site desde sua criação, em 2004.</span></span></p><p style="box-sizing: border-box; color: #212529; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.3px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="color: #646666; font-variant-ligatures: normal; letter-spacing: -0.6px; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial;"><br /></span></span></p></div></div></div></div>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-19210083310413179862024-03-15T15:00:00.002-03:002024-03-15T15:00:09.558-03:00"Declaro o Estado de Sítio", dentro das quatro linhas de uma ditadura: a prova definitiva do golpe de Bolsonaro - Jamil Chade (UOL)<p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><b><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: large;">'Declaro o Estado de Sítio'; leia o texto que decretaria o golpe</span><span style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><b><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/" style="color: #96607d;"><span style="border: 1pt windowtext; padding: 0cm;">Jamil Chade</span></a><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Colunista do UOL, em Genebra<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b><span style="color: #202020;">Reportagem</span></b><span style="color: #202020;">, 15/03/2024 12h26<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="color: #202020;">O documento que estabeleceria o Estado de sítio no Brasil consta no depoimento do general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército. O ministro do STF </span><a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/03/15/moraes-levanta-sigilo-depoimentos-leia-a-integra.htm" style="color: #96607d;">Alexandre de Moraes derrubou hoje o sigilo de 27 depoimentos</a><span style="color: #202020;">.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="color: #202020;">Segundo disse o general Freire Gomes, trata-se do material encontrado com o tenente-coronel Mauro Cid, então auxiliar do ex-presidente </span><a href="https://noticias.uol.com.br/politica/governo-bolsonaro/" style="color: #96607d;">Jair Bolsonaro</a><span style="color: #202020;">, e que foi alvo de debates.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Questionado sobre o documento, o general Freire Gomes confirmou que o texto foi apresentado numa reunião no dia 7 de dezembro de 2022. O texto teria sido lido por Filipe Martins, Assessor Internacional da presidência.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Martins então se retirou da sala, "ficando apenas os militares, o então Ministro da Defesa e o então Presidente da República Jair Bolsonaro". "O Presidente informou ao depoente [Freire Gomes] e aos presentes que o documento estava em estudo e depois reportaria a evolução aos Comandantes".<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b><span style="color: #202020;">Eis a íntegra do documento:</span></b><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b><span style="color: #202020;"><br /></span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">Ordem e Progresso: o lema de nossa bandeira requer nossa constante luta pela "segurança jurídica" e pela "liberdade" no Brasil, uma vez que não há ordem sem segurança jurídica, nem progresso sem liberdade.</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">Nossa Constituição Federal de 1988, a Constituição Cidadã, reúne normas gerais favoráveis à "segurança jurídica" e à liberdade da sociedade brasileira na medida em que direitos e garantias (como o direito à vida, a liberdade e a igualdade), princípios fundamentais (como o devido processo legal, o contraditório e a imparcialidade) e remédios constitucionais (como o Habeas Corpus ou o Habeas Data) foram criados pelo Constituinte em linha com os interesses de todos os membros da sociedade brasileira.</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">Sem dúvida, neste contexto, a ideia de justiça para o Direito do Estado presume que o Poder emana do povo e que a realização da justiça é um imperativo para a sociedade e os agentes públicos. É dizer numa perspectiva constitucional, a ideia de justiça para o Direito depende de leis justas e legítimas no </span></i><a href="https://educacao.uol.com.br/noticias/2022/09/07/o-que-e-estado-democratico-de-direito-entenda-o-significado.htm" style="color: #96607d;"><i>Estado Democrático de Direito</i></a><i><span style="color: #202020;">, assim como de decisões judiciais justas e legítimas. Para tanto, devemos considerar que a legalidade nem sempre é suficiente: por vezes a norma jurídica ou a decisão judicial são legais, mas ilegítimas por se revelarem injustas na prática. Isto ocorre, quase sempre, em razão da falta de constitucionalidade, notadamente pela ausência de zelo à moralidade institucional na conformação com o ato praticado.</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">Devemos lembrar que a Constituição Federal de 1988 inovou ao prever expressamente o "princípio da moralidade" no caput de seu artigo 37.</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">Este princípio constitucional (de inspiração humanista e iluminista) surgiu na jurisprudência do Conselho de Estado Francês há mais de 100 anos, como forma de controle para o desvio de finalidade na aplicação da lei. Para além de seu reconhecimento e aplicação na França, o Princípio da Moralidade também vem servindo de baliza para o exercício dos agentes públicos em outros países.</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">À evidência, de forma louvável e pautada por este precedente, a Constituição Federal de 1988 converteu a "moralidade" em fator de controle da "legalidade", inclusive quanto à interpretação e aplicação do texto constitucional e de suas lacunas, justamente para conferir a justa e esperada "legitimidade" aos atos praticados pelos agentes públicos do Executivo, do Legislativo e do Judiciário.</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">Insta dizer que o "Princípio da Moralidade Institucional" presume a probidade de todo e qualquer agente público, ou seja, sua honestidade e lisura. Ele proíbe o desvio de finalidade, enquanto arbitrariedade supralegal. Enfim, não permite que leis e/ou decisões injustas sejam legitimadas por atos autoritários e afastados do marco constitucional.</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">De modo geral, todo servidor público (seja ele um Ministro do Supremo Tribunal Federal ou um "gari" de uma cidadezinha do interior) deve atuar sempre de acordo com o "Princípio da Moralidade Institucional": deve atuar de forma íntegra e legítima, sempre de acordo com a justa legalidade!</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">O "servidor público" no exercício da magistratura não pode aplicar a lei de forma injusta, ou seja, contra a Constituição, em especial de modo contrário ao Princípio da Moralidade Institucional, isto porque, este mandado constitucional não pode ser afastado, nem ter o seu alcance mitigado: deve sempre ser considerado aplicado. Do contrário, teremos uma atuação ilegítima.</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="color: #202020;">O juiz de direito (seja ele ministro do </span><a href="https://noticias.uol.com.br/politica/stf-supremo-tribunal-federal/" style="color: #96607d;">STF</a><span style="color: #202020;">, ou não) nunca pode agir sem a devida esperada conformação de suas decisões à moralidade institucional.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">Enquanto, os "guardiões da Constituição", os Ministros do Supremo Tribunal Federal, STF, também estão sujeitos ao "Princípio da Moralidade", inclusive quando promovem o ativismo judicial.</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><i><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Aliás, o desmedido "ativismo judicial" e a aparente "legalidade" (desprovidas de legitimidade; contrárias ao Princípio da Moralidade Institucional; e, assim injustas) não podem servir de pretextos para a desvirtuação da ordem constitucional pelos Tribunais Superiores, senão vejamos, entre outros, algumas situações recentes:<o:p></o:p></span></span></i></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">1) as normas legitimas autorizando a atuação de juízes suspeitos (nestas eleições, o Ministro Alexandre de Moraes nunca poderia ter presidido o TSE, uma vez que ele e Geraldo Alckmin possuem vínculos de longa data, como todos sabem);</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">2) as decisões legítimas permitindo a censura prévia (restringindo as prerrogativas profissionais da imprensa e de parlamentares, por exemplo);</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">3) as decisões afastando muitas "causas justas" da apreciação da Justiça (o TSE não apurou a denúncia relativa à falta de inserções de propaganda eleitoral);</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">4) as decisões limitando a transparência do processo eleitoral e impedindo o reconhecimento de sua legitimidade (impedindo o acesso do Ministério da Defesa ao "código fonte" das urnas, não apurando a denúncia do PL quanto às urnas velhas; e, ainda, impondo multa arbitrária e confiscatória para constranger o PL em razão de suposta litigância de má-fé - aliás, os dois primeiros dígitos da multa imposta coincidem com o número do partido político em questão); e</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">5) as decisões abrindo a possibilidade de revisão do "trânsito em julgado" de importantes matérias já pacificadas pelo STF (notadamente, para prejudicar os<br />interesses de certos e determinados contribuintes)</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><i><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">É importante dizer que todas estas supostas normas e decisões são ilegítimas, ainda que sejam aparentemente legais e/ou supostamente constitucionais, isto porque, são verdadeiramente inconstitucionais na medida em que ferem o Princípio da Moralidade Se Institucional: maculando a segurança jurídica e na prática se revelando manifestamente injustas.<o:p></o:p></span></span></i></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">Para além deste fundamento comum de verdadeira inconstitucionalidade, outros princípios, direitos e garantias também restam vulnerados de forma pontual. Enfim, são normas e decisões aparentemente constitucionais, mas inconstitucionais, em verdade) que colocam em evidência a necessidade de restauração da segurança jurídica e de defesa às liberdades em nosso país.</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span style="color: #202020;">Não à toa, encontramos ao longo da história algumas ideias convergentes ao apelo de nosso discurso. Na Antiguidade, "Dar a cada um o que é seu" já era uma ideia defendida por Aristóteles, como definição de justiça e princípio de direito. No Iluminismo, a necessidade de "resistência às leis injustas" já era uma ideia defendida por Tomás de Aquino. Mais recentemente, após a Segunda Guerra Mundial, Otto Bachof defendeu na Alemanha a possibilidade de controle das normas constitucionais inconstitucionais, em especial ao reconhecer a existência de um direito supralegal, ou seja, um direito pressuposto natural acima da Constituição e de suas normas.</span></i><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><b><i><span style="color: #202020;">Afinal, diante de todo o exposto e para assegurar a necessária restauração do Estado Democrático de Direito no Brasil, jogando de forma incondicional dentro das quatro linhas, com base em disposições expressas da Constituição Federal de 1988, declaro o Estado de Sítio; e, como ato contínuo, decreto Operação de Garantia da Lei e da Ordem.</span></i></b><span style="color: #202020;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><b><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><b><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Depoimento de Mauro Cid<o:p></o:p></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="color: #202020;">Em setembro do ano passado, o </span><a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/aguirre-talento/2023/09/21/em-delacao-cid-diz-que-bolsonaro-consultou-militares-sobre-plano-de-golpe.htm" style="color: #96607d;" target="_blank">UOL revelou que Mauro Cid havia narrado à PF</a><span style="color: #202020;">, no âmbito de seu acordo de colaboração, que Bolsonaro consultou os comandantes das Forças Armadas sobre um plano de golpe de estado, após perder as eleições de 2022.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Naquele conjunto de depoimentos, Cid afirmou que os comandantes da Aeronáutica e do Exército se opuseram à trama.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><a href="https://www.uol.com.br/splash/videos/2024/03/15/bbb-24-prova-do-lider-vai-ser-revisada-giovanna-vence-e-teoria-da-conspiracao-viraliza.htm" style="color: #96607d;"><span style="color: windowtext; text-decoration: none;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></a></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><span style="color: #96607d; font-family: georgia; font-size: medium;"><b><span style="text-decoration: none;"><a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/03/15/ex-chefe-da-aeronautica-diz-que-zambelli-pediu-por-golpe-para-bolsonaro.htm" style="color: #96607d;">'Não deixem Bolsonaro na mão', disse Zambelli, segundo ex-chefe da FAB</a></span></b><a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/03/15/ex-chefe-da-aeronautica-diz-que-zambelli-pediu-por-golpe-para-bolsonaro.htm"><b><span style="color: windowtext; text-decoration: none;"><o:p></o:p></span></b></a></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><span style="color: #96607d; font-family: georgia; font-size: medium;"><b><br /></b></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><span style="color: #96607d; font-family: georgia; font-size: medium;"><b><span style="text-decoration: none;"><a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/03/15/pazuello-sugeriu-usar-forcas-armadas-contra-posse-de-lula-diz-freire-gomes.htm" style="color: #96607d;">Pazuello sugeriu usar Forças Armadas contra posse de Lula, diz Freire Gomes</a></span></b><a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/03/15/pazuello-sugeriu-usar-forcas-armadas-contra-posse-de-lula-diz-freire-gomes.htm"><b><span style="color: windowtext; text-decoration: none;"><o:p></o:p></span></b></a></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><span style="color: #96607d; font-family: georgia; font-size: medium;"><b><br /></b></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><a href="http://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade" style="color: #96607d;" title="Jamil Chade"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></a></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><b><span style="color: blue;"><a href="http://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade" style="color: #96607d;" title="Jamil Chade"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="text-decoration: none;">Jamil Chade</span><span style="color: windowtext; text-decoration: none;"><o:p></o:p></span></span></a></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/03/15/as-vesperas-de-eleicao-pf-abriu-apuracao-para-ligar-narcotrafico-a-lula.htm" style="color: #96607d;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></a></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><b><span style="color: blue;"><a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/03/15/as-vesperas-de-eleicao-pf-abriu-apuracao-para-ligar-narcotrafico-a-lula.htm" style="color: #96607d;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span style="text-decoration: none;">Às vésperas de eleição, PF abriu apuração para ligar narcotráfico a Lula</span><span style="color: windowtext; text-decoration: none;"><o:p></o:p></span></span></a></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> <span style="color: #202020;"><a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/03/15/as-vesperas-de-eleicao-pf-abriu-apuracao-para-ligar-narcotrafico-a-lula.htm" style="color: #96607d;">https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/03/15/as-vesperas-de-eleicao-pf-abriu-apuracao-para-ligar-narcotrafico-a-lula.htm</a><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">15/03/2024 13h57<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="color: #202020;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 18.4px; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-5713576159969472862024-03-15T12:20:00.004-03:002024-03-15T12:20:49.864-03:00Política e Justiça no Brasil: seleção de vídeos<p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> O que é política?</span></p><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=rsnUwWnBiEI">https://www.youtube.com/watch?v=rsnUwWnBiEI</a><br /></span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;">A relação entre violência e política:</span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=q29uA37NOX4">https://www.youtube.com/watch?v=q29uA37NOX4</a><br /></span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;">A divisão dos Poderes:</span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=-HhtGcsG04s">https://www.youtube.com/watch?v=-HhtGcsG04s</a><br /></span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;">Há equilíbrio entre os Poderes no Brasil?</span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=KZtI6FiIWYk">https://www.youtube.com/watch?v=KZtI6FiIWYk</a><br /></span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;">O Judiciário brasileiro:</span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=ZcHZrVfwDqM">https://www.youtube.com/watch?v=ZcHZrVfwDqM</a><br /></span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;">O que Montesquieu diria sobre a atual separação dos Poderes no Brasil?</span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=7dNFGujUCKo">https://www.youtube.com/watch?v=7dNFGujUCKo</a><br /></span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;">Algumas opiniões sobre a atuação do STF...</span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=HhVPKlmJNzs">https://www.youtube.com/watch?v=HhVPKlmJNzs</a><br /></span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;">8/1/2023:</span></div><div><span style="color: black; font-family: georgia; font-size: medium;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=aJQ5uF_4veU">https://www.youtube.com/watch?v=aJQ5uF_4veU</a></span></div><div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Grato a Airton Dirceu Lemmertz </span></div>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-42149266391742765152024-03-15T12:12:00.005-03:002024-03-15T12:12:49.356-03:00Urbanização Mundial acelerando até 2050<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG9g_x6Dok5IgRks2EA5Z6JUMCLwmdzs9rRxGDqZPklkaive_PruIKAA1JbSY17rYLIO7bFgNWYrd0I52ce8z_-ClkZDhY2SZQ2CFbfdDz7BX_BS2jV1co2Ae8N1pXbF09zL_AQZ6C_fQKOQ-23Xj5hY3fb57bZc0P6OMMfFvxSXkCJfkRlnv7kA/s1778/UrbanizacaoMundial.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1550" data-original-width="1778" height="558" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG9g_x6Dok5IgRks2EA5Z6JUMCLwmdzs9rRxGDqZPklkaive_PruIKAA1JbSY17rYLIO7bFgNWYrd0I52ce8z_-ClkZDhY2SZQ2CFbfdDz7BX_BS2jV1co2Ae8N1pXbF09zL_AQZ6C_fQKOQ-23Xj5hY3fb57bZc0P6OMMfFvxSXkCJfkRlnv7kA/w640-h558/UrbanizacaoMundial.jpg" width="640" /></a></div><br /><p></p><p><span style="background-color: white; caret-color: rgb(77, 77, 77); color: #4d4d4d; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, Verdana, sans-serif; white-space: pre-wrap;"><span style="font-size: medium;">A urbanização da população mundial se traduz em mais riqueza, mais inovação e vidas mais amigáveis com o meio ambiente.</span></span></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-14241994064689687292024-03-15T00:33:00.004-03:002024-03-16T06:19:19.724-03:00Donald Trump’s former trade chief makes the case for more tariffs - Robert Lighthizer (The Economist)<p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> A Economist resolveu dar voz ao maior e mais explícito protecionista nos EUA. Se Trump for eleito, o país ficará muito parecido com o Brasil na política comercial. PRA</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="color: red; font-family: georgia; font-size: medium;">Robert Lighthizer foi o “trade representative”( uma espécie de Ministro do Comércio Exterior) de Trump e provavelmente será o futuro Trade Representative do próximo governo americano caso Trump seja eleito (o que é bastante provável...) nas eleições de novembro próximo nos Estados Unidos<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="color: red; font-family: georgia; font-size: medium;">MD<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="color: red; font-family: georgia; font-size: medium;">.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span class="css-x8vgju" style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span class="css-x8vgju"><a href="file://by-invitation/" style="color: #0563c1;">By Invitation</a></span><span class="css-rjcumh"> | American trade policy</span><span><o:p></o:p></span></span></p><h1 style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: large;">Donald Trump’s former trade chief makes the case for more tariffs</span><span style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></h1><h1 style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-<o:p></o:p></span></h1><h2 style="-webkit-text-size-adjust: auto; break-after: avoid; color: #2f5496; font-weight: normal; margin: 2pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">There are economic, geopolitical and moral reasons to increase protectionism, says Robert Lighthizer<span><o:p></o:p></span></span></h2><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Robert Lighthizer <o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">W<span>HEN AMERICA</span> grew in the 19th century from a modest agricultural country into the world’s largest economy, tariffs were critical to its success. In recent decades, however, the T word has become toxic to some. Free-trade purists argue that tariff increases destroy capitalism. <span lang="FR">When tariffs rose during the Trump administration, and that didn’t happen, the purists claimed that we should ignore the facts and rely on their antiquated economic models.<o:p></o:p></span></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span lang="FR" style="font-family: georgia; font-size: medium;">Now that Donald Trump has proposed a modest tariff on many goods and larger tariffs on Chinese products, Americans deserve a reasoned public discussion. His stated objective with the broader tariff is to reduce America’s trade deficit and to rejuvenate American manufacturing. The China tariffs are designed to help America prevail in that all-important geopolitical competition.<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span lang="FR" style="font-family: georgia; font-size: medium;">The usual objections are raised. But the notion that tariffs are always good or always bad is guided more by theology than by reason. The truth is that they are often beneficial. In a pretend world of completely free and balanced trade and no government interventions, one can imagine tariffs being unnecessary. In the real world, though, they can be useful.<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span lang="FR" style="font-family: georgia; font-size: medium;">Since the end of the cold war, America has come as close as almost any major country in history to eliminating significant tariffs. It was a bold experiment, and it has failed. America has run up more than $17trn in cumulative trade deficits over the past 24 years. Now, foreign interests own over $18trn more in American assets than Americans own in all their countries. Foreigners will get the future earnings associated with those assets, and Americans will have to work harder to make up for the earnings they have lost.<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span lang="FR" style="font-family: georgia; font-size: medium;">These massive trade deficits also drag down American economic growth. Countries with persistent trade surpluses artificially lower global demand. Rather than expanding global production by buying foreign goods (how trade is supposed to work), such countries use massive market distortions to replace foreign production capacity with their own and use the proceeds of trade to buy long-term assets in countries with deficits. This slows growth in the deficit countries, particularly America.<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span lang="FR" style="font-family: georgia; font-size: medium;">These facts help to explain the collapse of American manufacturing, and, importantly, of advanced manufacturing. Today, America annually imports $218bn more high-tech products than it exports. It invented personal computers, yet now virtually none are made there, and those that are require imported parts. It led the world in making semiconductors in the 1970s and 1980s, yet today it makes only 12% of global supply and is wholly dependent on imports for the most advanced chips. America has fallen behind China in cutting-edge sectors such as advanced batteries, nuclear-power equipment and drones.<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="FR">None of these developments result from the type of “comparative advantage” you read about in economic textbooks. Instead, they result from the industrial policies of other countries. </span>South Korea doesn’t have a great steel industry because it has cheap ore. Taiwan isn’t a great semiconductor-manufacturing centre because it has inexpensive silicon. China’s manufacturing dominance was largely paid for by its government. <span lang="FR">These and other countries benefit from a mix of subsidies, domestic market restrictions, lax labour laws and numerous other policies aimed at giving their companies an edge in global markets.<o:p></o:p></span></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span lang="FR" style="font-family: georgia; font-size: medium;">In the case of China, its government distorts the market by allocating resources to manufacturing and away from consumption. As a result, its per-capita consumption is very low. Letting consumption rise to natural levels and allocating more resources to individuals is inconsistent with the communist theory of personal austerity and could threaten Communist Party control.<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span lang="FR" style="font-family: georgia; font-size: medium;">America should change its own policies because making things matters. There is an obvious national-security benefit from having a vibrant manufacturing base. America doesn’t just need munitions factories. In times of war it needs basic manufacturing, so it can scale up in order to, for example, make the steel used to build new defence plants.<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Furthermore, as economists like Harvard’s Ricardo Hausmann and <span>MIT</span>’s Cesar Hidalgo have shown, manufacturing a wide range of complex products is essential to building a high-performing economy. Despite accounting for around 11% of American <span>GDP</span>, manufacturing creates 35% of annual productivity increases and pays for 70% of business research and development. <span lang="FR">No sector employs more super-</span><span lang="FR">STEM</span><span lang="FR">(high-end science, tech, engineering and maths) workers. Because the ability to innovate is closely related to proximity to production, losing factories has a multiplier effect on growth.<o:p></o:p></span></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span lang="FR" style="font-family: georgia; font-size: medium;">But the greatest evidence of the failure of free-trade policy can be seen in the effect it has had on America’s middle and lower-middle class. The economy has lost millions of high-paying jobs, and the earnings of many American workers have been largely stagnant for decades (with the exception of a large jump in 2019). As a result, inequality has increased rapidly: the top 1% of Americans now own more wealth than the middle 60%.<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span lang="FR" style="font-family: georgia; font-size: medium;">This stagnation has devastated many communities. America has experienced an alarming increase in “deaths of despair”: suicide, drug overdoses and alcohol poisoning. Non-college-educated Americans now have a life expectancy nearly nine years lower than that of people with a degree. For most of American history workers could expect to be economically better off and to live longer than their parents. That has not been true since 2000. There are, of course, numerous causes for this calamity, but a failed trade policy is clearly one.<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span lang="FR" style="font-family: georgia; font-size: medium;">The question then becomes: how can tariffs help? Of course, they are a tool that should be used in conjunction with a pro-growth tax policy, a reduction in unnecessary regulation and the use of subsidies to develop key sectors like semiconductors. But because America’s economic imbalances are driven primarily by global trade flows, tariffs are the vital part of any serious reindustrialisation.<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span lang="FR" style="font-family: georgia; font-size: medium;">Economists have long recognised that in cases where significant distortions cannot be removed from a market, a second-best option is to take steps to offset the distortion’s effect. As Michael Pettis, an economist, points out, offsetting such foreign interference actually makes markets more efficient and increases the benefits of trade. For example, if a country subsidises a product or if a company dumps in another market, global rules allow the use of tariffs in response. In circumstances where the exporting country’s trade distortions are systemic, broad tariffs may be the only way to offset them and reinstate market forces.<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="FR">The Trump tariffs proved this point. </span>Before covid-19, real median household income in America rose from $70,840 in 2016 to an all-time high of $78,250 in 2019. From January 2017 to January 2020 the number of jobs in manufacturing rose by 419,000. The pandemic temporarily disrupted manufacturing growth. However, the tariffs have mostly remained in place, and from January 2020 to January 2024 American manufacturers added another 194,000 jobs.<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="FR">Sector-level data confirm that tariffs supported domestic production of tariffed goods. According to a study by the non-partisan United States International Trade Commission (</span><span lang="FR">ITC</span><span lang="FR">), America’s Section 301 tariffs drastically reduced its dependence on imports of strategic goods from China and spurred domestic production of those goods. In the wake of the tariffs, imports of Chinese semiconductors, for instance, declined sharply (the largest annual fall being 72% in 2021) and American production increased (the largest gain being 7.8% in 2020).<o:p></o:p></span></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span lang="FR" style="font-family: georgia; font-size: medium;">The broader multi-country tariffs had an even more pronounced effect on domestic production of tariffed goods. The 25% steel tariffs, for instance, led to $22bn in new investment in steelmaking across the industry. Now, with relief from the pressure of foreign overcapacity, American producers are modernising their mills and building electric arc furnaces.<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="FR">Furthermore, the price effects have been minimal. According to the </span><span lang="FR">ITC</span><span lang="FR">, the price of domestic steel increased by a mere 0.75% and overall steel prices by about 2.4%. Likewise, restrictions on imports of washing machines led to the opening of two new facilities, in Tennessee and South Carolina. Washing-machine prices fell back to pre-tariff levels after a brief adjustment spike, according to the Bureau of Labour Statistics.<o:p></o:p></span></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="FR">Granted, other studies have concluded that retaliation from China blunted some of the tariffs’ positive effects. But none of these studies challenge the </span><span lang="FR">ITC</span><span lang="FR">’s core finding that the tariffs boosted domestic production and employment in the tariffed sectors at a negligible cost to consumers.<o:p></o:p></span></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span lang="FR" style="font-family: georgia; font-size: medium;">Donald Trump has proposed a 10% tariff on all imported goods to offset economic distortions created by foreign governments, to reduce America’s trade deficit and to speed up its reindustrialisation. Experience suggests that this will succeed and that high-paying industrial jobs will be created. Indeed, a recent model from the non-profit Coalition for a Prosperous America, which unlike many other trade models does not unrealistically assume full employment, concluded that the tariffs will lead to an increase in real household income and millions of new jobs. Mainstream economists disagree with the notion that tariffs would increase household income, but in the pre-covid Trump years we did raise tariffs and median family income rose, too.<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="FR">In some cases tariffs higher than 10% will be needed. By using a mix of massive subsidies, low borrowing costs, forced technology transfer, near monopolisation of input material and a relatively closed market, China has created an industry that makes electric vehicles (</span><span lang="FR">EV</span><span lang="FR">s) much more cheaply than Western companies can. It is now flooding the </span><span lang="FR">EV</span><span lang="FR"> market in Europe and threatening producers there with severe harm. It would do the same in America if not for 25% tariffs imposed by the Trump administration in 2018.<o:p></o:p></span></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><span lang="FR">If China’s efforts to manipulate the </span><span lang="FR">EV</span><span lang="FR"> market succeed, tens of thousands of American workers will lose their jobs and fall out of the middle class. In addition, America will send untold billions of dollars to an adversary that will use them to strengthen its armed forces and further threaten America.<o:p></o:p></span></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span lang="FR" style="font-family: georgia; font-size: medium;">Critics of the global 10% tariff allege that, if implemented, it will stoke inflation. There is much reason to be sceptical of this claim. To start, tariffs were raised in the Trump years and inflation stayed below 2%. Second, even an ardently anti-tariff think-tank, the Peterson Institute for International Economics, found that the direct effect on inflation of Section 301 tariffs was an increase of just 0.26 percentage points.<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span lang="FR" style="font-family: georgia; font-size: medium;">Furthermore, countries with persistent trade surpluses that implement pro-manufacturing policies have tended to have lower inflation rates than countries with deficits. This suggests that there may be little correlation between acting to protect your domestic market and your domestic inflation rate. Finally, it is worth noting that the driver of personal inflation for most Americans is energy, fuel and food prices and the cost of health care. These generally are not imported and would not be subject to tariffs in the Trump proposal.<o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span lang="FR" style="font-family: georgia; font-size: medium;">Both economic and geopolitical facts strongly support the planned tariff increases. But there is also a moral case for them. Americans deserve productive jobs, strong families and thriving, safe communities. The free-trade policies of the past 30 years did not create any of this. The wreckage they have left behind is all around us. Properly used tariffs can be part of the solution. <span class="ufinish">■</span><o:p></o:p></span></p><p class="css-1xm1z6f" style="-webkit-text-size-adjust: auto; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><i><span lang="FR">Robert Lighthizer was America’s trade representative from 2017 to 2021 and deputy trade representative from 1983 to 1985</span></i><span lang="FR"><o:p></o:p></span></span></p><p><br class="Apple-interchange-newline" style="-webkit-text-size-adjust: auto;" /></p>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-89623924587295803182024-03-15T00:28:00.004-03:002024-03-15T12:43:14.291-03:00Lilia Schwarcz foi eleita imortal na ABL<p><br /></p><p style="-webkit-text-size-adjust: auto; font-family: UICTFontTextStyleBody; font-size: 19px;"><span class="legendaimg">Historiadora, antropóloga e professora, </span><a href="https://www.companhiadasletras.com.br/colaborador/00456/lilia-moritz-schwarcz?utm_source=blogdacompanhia&utm_medium=post&utm_campaign=lilia_ABL" style="color: #0563c1;" target="_blank">Lilia M. Schwarcz</a><span class="legendaimg"> foi eleita imortal na ABL</span><o:p></o:p></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"> </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQtm2FitfPExkVLGIzIkUg_asXeT-pQ3d7dTE6TJYut_cxk9o5F7fR9j7QbDoTZ8es3Jke9J-g7z9EpQuO8iBMgmMv51A85TqwEJxk9XKt5TRn5buPsHo2Kb3jhgNbuHev_bpe8RXui9VvDqld96umhN9bogZRp-8s7UnsRN2IgflHB8XaKgCw9g/s5625/LiaSchwarczBooks.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="5625" data-original-width="4500" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQtm2FitfPExkVLGIzIkUg_asXeT-pQ3d7dTE6TJYut_cxk9o5F7fR9j7QbDoTZ8es3Jke9J-g7z9EpQuO8iBMgmMv51A85TqwEJxk9XKt5TRn5buPsHo2Kb3jhgNbuHev_bpe8RXui9VvDqld96umhN9bogZRp-8s7UnsRN2IgflHB8XaKgCw9g/w512-h640/LiaSchwarczBooks.jpeg" width="512" /></a></div> <span face="Calibri, sans-serif" style="-webkit-text-size-adjust: auto; font-size: 11pt;"> </span><p></p><h1 style="-webkit-text-size-adjust: auto; break-after: avoid; color: #2f5496; font-family: "Calibri Light", sans-serif; font-size: 16pt; font-weight: normal; margin: 12pt 0cm 0cm;"><strong><span style="color: #00b0f0; font-weight: normal;">Lilia Schwarcz foi eleita imortal na ABL</span></strong><span style="color: #00b0f0;"><o:p></o:p></span></h1><p style="-webkit-text-size-adjust: auto; font-family: UICTFontTextStyleBody; font-size: 19px;"><span style="font-size: 12pt;">Pesquisadora essencial das ciências sociais no Brasil, </span><a href="https://www.companhiadasletras.com.br/colaborador/00456/lilia-moritz-schwarcz?utm_source=blogdacompanhia&utm_medium=post&utm_campaign=lilia_ABL" style="color: #0563c1;" target="_blank"><span style="font-size: 12pt;">Lilia M. Schwarcz</span></a><span style="font-size: 12pt;"> é a mais nova integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL). A historiadora e antropóloga irá ocupar a cadeira nove, que pertencia anteriormente a </span><a href="https://www.companhiadasletras.com.br/colaborador/02271/alberto-da-costa-e-silva?utm_source=blogdacompanhia&utm_medium=post&utm_campaign=lilia_ABL" style="color: #0563c1;" target="_blank"><span style="font-size: 12pt;">Alberto da Costa e Silva</span></a><span style="font-size: 12pt;"> — diplomata, escritor, historiador e grande e saudoso amigo de Lilia.<o:p></o:p></span></p><p style="-webkit-text-size-adjust: auto; font-family: UICTFontTextStyleBody; font-size: 19px;"><span style="font-size: 12pt;">“Sua trajetória acadêmica e intelectual é marcada por uma profunda dedicação ao estudo da cultura e da história do Brasil, com ênfase especial nas relações raciais, na identidade nacional e na memória coletiva”, declarou a ABL.<o:p></o:p></span></p><p style="-webkit-text-size-adjust: auto; font-family: UICTFontTextStyleBody; font-size: 19px;"><span style="font-size: 12pt;">Nascida em 1957, Lilia Schwarcz é professora sênior do departamento de antropologia da USP, e também <em><span face="Calibri, sans-serif">visiting professor</span></em> na Universidade de Princeton (EUA). Recebeu diversos prêmios literários, como o Jabuti (sete vezes), o prêmio APCA (três vezes), o prêmio Biblioteca Nacional e o prêmio da Anpocs de livro do ano em 2019. É comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico e Oficial da Ordem de Rio Branco. Ao lado de Luiz Schwarcz, fundou a Companhia das Letras.<o:p></o:p></span></p><p style="-webkit-text-size-adjust: auto; font-family: UICTFontTextStyleBody; font-size: 19px;"><span style="font-size: 12pt;">É autora de, entre outros livros, </span><a href="https://www.companhiadasletras.com.br/livro/9788571643291/o-espetaculo-das-racas?utm_source=blogdacompanhia&utm_medium=post&utm_campaign=lilia_ABL" style="color: #0563c1;" target="_blank"><b><i><span style="font-size: 12pt;">O espetáculo das raças</span></i></b></a><span style="font-size: 12pt;">, </span><a href="https://www.companhiadasletras.com.br/livro/9788571648371/as-barbas-do-imperador?utm_source=blogdacompanhia&utm_medium=post&utm_campaign=lilia_ABL" style="color: #0563c1;" target="_blank"><b><i><span style="font-size: 12pt;">As barbas do imperador</span></i></b></a><span style="font-size: 12pt;">, </span><a href="https://www.companhiadasletras.com.br/livro/9788535925661/brasil-uma-biografia?utm_source=blogdacompanhia&utm_medium=post&utm_campaign=lilia_ABL" style="color: #0563c1;" target="_blank"><strong><i><span face="Calibri, sans-serif" style="color: blue; font-size: 12pt;">Brasil: uma biografia</span></i></strong></a><span style="font-size: 12pt;"> (com Heloisa Murgel Starling), </span><a href="https://www.companhiadasletras.com.br/livro/9788535929133/lima-barreto-triste-visionario?utm_source=blogdacompanhia&utm_medium=post&utm_campaign=lilia_ABL" style="color: #0563c1;" target="_blank"><b><i><span style="font-size: 12pt;">Lima Barreto: Triste visionário</span></i></b></a><span style="font-size: 12pt;"> e </span><a href="https://www.companhiadasletras.com.br/livro/9788535932195/sobre-o-autoritarismo-brasileiro?utm_source=blogdacompanhia&utm_medium=post&utm_campaign=lilia_ABL" style="color: #0563c1;" target="_blank"><b><i><span style="font-size: 12pt;">Sobre o autoritarismo brasileiro</span></i></b></a><span style="font-size: 12pt;">.<o:p></o:p></span></p><h3 style="-webkit-text-size-adjust: auto; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 13.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm;">Conheça as obras de Lilia M. Schwarcz</h3><div><br /></div>Paulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.com0