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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Falecimento de um grande historiador: Ricardo Salles; nota da ABPHE

Morte de um grande historiador: Ricardo Salles; dele gostei muito de Nostalgia Imperial, mas ele tinha muito mais do que esse livro.

Caros sócios e sócias,
A Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE) lamenta com profundo pesar o falecimento precoce do Prof. Ricardo Henrique Salles, professor titular da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO e pesquisador do CNPq. Em sua profícua trajetória acadêmica, Ricardo Salles desvendou sob novos prismas as bases materiais da sustentação do Estado imperial e da reprodução da escravidão no Brasil oitocentista, sobretudo em seu núcleo no Vale do Paraíba. Desde a graduação na PUC Rio até seu doutorado em história na Universidade Federal Fluminense, Salles teve sua orientação conduzida pelo Prof. Ilmar Rolhoff de Mattos, cujas ideias ampliou e trouxe novos aportes. Combinando uma sólida fundamentação em bases documentais e uma ampla perspectiva teórica de matriz gramsciana, suas pesquisas históricas navegaram entre a economia, a sociologia e a política, entre as quais destacamos: E o Vale era o escravo. Vassouras - século XIX. Senhores e escravos no Coração do Império (2008), Nostalgia imperial. Escravidão e formação da identidade nacional no Brasil do Segundo Reinado (1996, 2. ed, 2013), Joaquim Nabuco. Um pensador do Império (2002) e Guerra do Paraguai: escravidão e cidadania na formação do exército (1990). Em conjunto com outros historiadores, também coordenou várias obras importantes para a compreensão da história brasileira no século XIX, como A Segunda Escravidão e o Império do Brasil em perspectiva histórica (2020), Escravidão e capitalismo histórico no século XIX. Cuba, Brasil e Estados Unidos (2016), O Vale do Paraíba e o Império do Brasil nos quadros da segunda escravidão (2015), O Brasil Imperial (2009). Foi presidente da ANPUH-RJ e coordenador do Grupo de Pesquisa “O Império do Brasil e a Segunda Escravidão”. Na ABPHE, Ricardo Salles teve contato frequente com seus sócios e colegas, participando de mesas-redondas e coordenando sessões em eventos da associação, bem como influenciando a todos com suas obras e posições teóricas. Nesse momento de grande tristeza e de estupor diante da perda precoce, a ABPHE manifesta sua solidariedade aos familiares, colegas e estudantes que acompanharam e conviveram com o Prof. Ricardo Salles.

Diretoria ABPHE - 2021/2023

Observação: a cremação ocorrerá dia 2 de novembro às 16h30 e o velório a partir das 13h30 cap. 8 do Cemitério Memorial do Carmo (Rua Monsenhor Manoel Gomes, 287 – Cajú – Rio de Janeiro). 

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Os homens do cofre: O que pensavam os ministros da Fazenda do Brasil Republicano (1889-1985) - Ivan Colangelo Salomão (org.)

 


 Os homens do cofre: O que pensavam os ministros da Fazenda do Brasil Republicano (1889-1985)

domingo, 3 de fevereiro de 2019

A economia do regime militar - paper Paulo Roberto de Almeida

Meu primeiro artigo publicado no ano de 2019, ainda que tenha sido escrito e apresentado em 2018: 


3252. “A trajetória econômica do Brasil na era militar: crescimento e crises”, Brasília, 27 fevereiro 2018, 26 p. Paper preparado para apresentação na 7ª Conferência Internacional de História Econômica da ABPHE (Ribeirão Preto, em 10-11 de julho de 2018), na área de “Brasil e América nos séculos XX e XXI”. Publicado nos Anais do encontro; in: OLIVEIRA, Lélio Luiz de; MARCONDES, Renato Leite e MESSIAS, Talita Alves de (orgs). In: Anais do 7ª Conferência Internacional de História de Empresas e IX Encontro de Pós Graduação em História Econômica. Ribeirão Preto: USP/ABPHE, 2019. ISBN: 978-85-68378-02-1; link do evento: http://www.abphe.org.br/ix-encontro-de-pos-graduacao-em-historia-economica); link do artigo: http://www.abphe.org.br/uploads/Encontro_2018/ALMEIDA.%20A%20TRAJETÓRIA%20ECONÔMICA%20DO%20BRASIL%20NA%20ERA%20MILITAR_CRESCIMENTO%20E%20CRISES.pdf). Disponível em Academia.edu (link: http://www.academia.edu/38275891/3252TrajetoriaEconRegimeMilitar.pdf). Relação de Publicados n. 1300.



A trajetória econômica do Brasil na era militar: crescimento e crises

Paulo Roberto de Almeida
Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, IPRI-Funag;
Professor de Economia Política no Centro Universitário de Brasília (Uniceub).
OLIVEIRA, Lélio Luiz de; MARCONDES, Renato Leite e MESSIAS, Talita Alves de (orgs). In: Anais do 7ª Conferência Internacional de História de Empresas e IX Encontro de Pós Graduação em História Econômica. Ribeirão Preto: USP/ABPHE, 2019. ISBN: 978-85-68378-02-1; link do evento: http://www.abphe.org.br/ix-encontro-de-pos-graduacao-em-historia-economica); link do artigo: http://www.abphe.org.br/uploads/Encontro_2018/ALMEIDA.%20A%20TRAJETÓRIA%20ECONÔMICA%20DO%20BRASIL%20NA%20ERA%20MILITAR_CRESCIMENTO%20E%20CRISES.pdf). Relação de Publicados n. 1300.


1. A economia do Brasil no pós-guerra até o início dos anos 1960
No período anterior ao regime militar, o Brasil continuava a ser, como aliás desde meados do século XIX, basicamente um vendedor de café, produto que ainda compunha 60% da pauta exportadora no início dos anos 1960. A agricultura ainda representava mais de 28% do PIB em 1960, contra apenas 26% da indústria, ainda assim um progresso em relação ao período anterior à guerra, quando o setor primário ascendia a mais de um terço do produto nacional, contra menos de 18% da indústria. A opção básica dos dirigentes econômicos no pós-guerra foi por políticas de crescimento voltadas para o mercado interno, para a capacitação nacional e para o controle dos chamados “setores estratégicos” da economia nacional, ainda que esses dirigentes fossem conscientes das necessidades básicas em aportes estrangeiros para que esse processo obtivesse sucesso: capitais de empréstimos, financiamentos multilaterais, investimentos diretos, assistência técnica (sobretudo em formação de capital humano) e know-how estrangeiro para sustentar o esforço de industrialização substitutiva.
O processo inflacionário e as crises políticas que afetaram os dois governos do início dos anos 1960, o breve de Jânio Quadros (janeiro-agosto de 1961) e o errático do vice-presidente João Goulart (setembro de 1961 a março de 1964), combinaram-se para afetar drasticamente o processo de crescimento econômico, com notável redução da taxa de investimentos em função das indecisões e equívocos de políticas econômicas registradas no período. Jânio Quadros tinha iniciado o seu governo com uma forte desvalorização cambial, a unificação das taxas e uma série de medidas ortodoxas, bem recebidas pelos credores externos; conseguiu renegociar a dívida externa, diferindo pagamentos entre 1961 e 1965 por um valor superior a 1 bilhão de dólares, dos quais 80% nos Estados Unidos e Canadá, e o restante na Europa (Abreu: 2013, 221) . Sua renúncia, após seis meses, impediu porém a continuidade do programa de estabilização.
O governo Jango, tanto em sua fase parlamentarista (até janeiro de 1963) quanto na retomada do presidencialismo, até tentou conciliar políticas de estabilização com medidas distributivas e de reformas econômicas, mas falhou por inépcia administrativa e indecisões políticas do presidente, desautorizando até seus assessores econômicos mais sensatos, como San Tiago Dantas, por exemplo. O ministro extraordinário do planejamento, Celso Furtado, atribuía “causas estruturais” à inflação e ao desequilíbrio externo, ao passo que os economistas mais ortodoxos chamavam a atenção para os déficits do Tesouro e para o tratamento pouco responsável das questões salariais. Os objetivos contraditórios do Plano Trienal de Celso Furtado – reforma fiscal para elevação das receitas tributárias, mas inibição do investimento privado; redução do dispêndio público via diminuição dos subsídios ao trigo e ao petróleo, mas política de recuperação salarial; captação de recursos no mercado de capitais, sem regulação adequada e sem remuneração compensatória da inflação; mobilização de recursos externos num ambiente de crescente nacionalismo e hostilidade ao capital estrangeiro –, ademais da aceleração do processo inflacionário (73% em 1963, contra 25% previstos no Plano), condenaram-no ao fracasso antes mesmo que o governo Goulart fosse derrubado numa conspiração militar. A economia cresceu apenas 0,6% em 1963, como reflexo do baixo nível de investimentos realizado no período.
As consequências se fizeram sentir logo em seguida, com uma deterioração sensível da situação: a inflação deixa a casa dos 20 a 40% ao ano no período JK para o dobro do percentual nos anos 1963 e 1964. A poupança externa cai como proporção do PIB, os fluxos de IED voltam a declinar e as taxas de investimento e de crescimento também caminham para baixo. Estava armado o cenário para uma grave deterioração da situação econômica, com uma queda acentuada no PIB e no produto industrial, ao passo que a inflação destruía a poupança da classe média, que apoiou a conspiração de políticos da oposição e de líderes militares na consecução do golpe de Estado que derrubou Goulart em março de 1964. (...)
(...)

Ler a íntegra do trabalho neste link: 

sábado, 26 de maio de 2018

7ª Conferencia Internacional de Historia Economica: Ribeirao Preto, 10-11/07/2018

Devo participar, salvo impedimento de ordem maior:

7ª Conferência Internacional de História Econômica e IX Encontro de Pós-Graduação em História Econômica.
Consulte a seguir a lista contendo os trabalhos selecionados e as sessões temáticas.
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ASPECTOS DA ECONOMIA COLONIAL
- A estrutura do mercado produtivo e os entraves do financiamento da produção: notas sobre a indústria açucareira baiana no final do século XVII - Marcelo Lunardi do Carmo
- O algodão do Brasil e a economia Atlântica: comparações entre Maranhão e Pernambuco (c.1750- c.1810) - Diego de Cambraia Martins; Felipe Souza Melo
- Regulamentação do comércio de escravos e marfim pela mesa de inspeção da Bahia - Idelma Aparecida Ferreira Novais
- "Produção agrícola e comércio na região de “serra acima”: considerações sobre a economia de São Paulo no início do século XIX" - Marco Volpini Micheli 

NO IMPÉRIO DA FISCALIDADE
- Considerações sobre a Fiscalidade em São Paulo na virada do século XVIII para o XIX - Flávia Calé da Silva
- Café e os direitos de saída na São Paulo provincial - Camila Scacchetti; Luciana Suarez Lopes
- A Primeira Legislatura e as políticas fiscais e econômicas do Brasil - Daiane de Souza Alves
- A organização fazendária na Província de São Paulo: 1824-1827 - Bruna de Jesus Barbosa da Silva
INFORMAÇÃO, TRANSPORTE E TRÁFICO NO XIX
- “Jogo contínuo de numerosas molas”: Finanças e infraestrutura de comunicação postal no Brasil do século XIX - Pérola Goldfeder
- O transporte de muar na acumulação de capital e diversificação econômica da Província de São Paulo - Beatriz Tavares Alves e Silva
- Minas Gerais, a política de integração do centro-sul e o tráfico de escravos: considerações em torno do conceito de segunda escravidão - Télio Cravo; Milena Fernandes de Oliveira
- A formação do padrão periférico de urbanização a partir da transição rural-urbana da cidade de São Paulo entre os séculos XIX e XX - João Paulo França Streapco 

DEMOGRAFIA ESCRAVA E LIVRE NO IMPÉRIO DO BRASIL
- Concentrando o trabalho, reproduzindo a mão de obra: a escravidão no Vale do Paraíba na década de 1870 - Bruno da Fonseca Miranda
- “Em vista de aprender um ofício”: tutelas e trabalho de menores na segunda metade do século XIX em Campinas - Ana Elisa Salmaso
- Diferenciais de mortalidade entre escravos e livres: a Santa Casa de Misericórdia de Campinas (1876-1882) - Matheus Alves Albino 

ESTRUTURA FUNDIÁRIA NO SÉCULO XIX
- Instituições e consumo num município do sul de Minas Gerais: Varginha e sua elite agrária (1882- 1920) - Natânia Silva Ferreira
- A Evolução da Estrutura Fundiária no Médio Vale do Paraíba (Bananal, c. 1800-1860) - Breno Aparecido Servidone Moreno
- Estrutura Fundiária e produtiva de uma localidade mineira: A paisagem agrária de Santa Rita do Turvo na segunda metade do Oitocentos - Fernando Antônio Alves da Costa 
AÇÚCAR, CACAU E COUROS NO SÉCULO XIX
- O cacau na economia de exportação da Província da Bahia, 1850-1888 - Marcelo Loyola de Andrade
- Açúcar e Escravidão em Campinas, 1765 a 1850 - Paulo Eduardo Teixeira
- Apontamentos a respeito da especificidade da indústria açucareira de Campinas no contexto do Quadrilátero do Açúcar - Carlos Eduardo Nicolette; Felipe Rodrigues Alfonso
- Fontes para o estudo da economia de couros e peles e atividade de caça na Amazônia - Leonardo Milanez de Lima Leandro; Marina Lira Soares 

FINANÇAS, CRÉDITOS E CÂMBIOS NO OITOCENTOS
- Câmbio e incerteza macroeconômica na economia brasileira do período 1808 a 1930 - Ana Cristina P. Neves; Heleno Piazentini Vieira
- O Partido Conservador e os gabinetes financeiros do Brasil Império (1857-1861) - Eduardo José Neves Santos
- Capital nativo e reestruturação produtiva na praça do Recife: crédito hipotecário entre 1865 e 1914 - Leonardo Milanez de Lima Leandro; Renato Leite Marcondes
- O Crescimento do Mercado Editorial impulsionado pela literatura de folhetim no Século XIX - Danielle Christine Othon Lacerda 

HISTÓRIA DE EMPRESAS
- Quem paga com cheque está sempre bem documentado: o Banco do Sul de Minas nos anos da Grande Depressão - Rafaela Carvalho Pinheiro; Luciana Suarez Lopes
- Racionalização dos serviços postais no primeiro governo Vargas - Gabriel Crozzeta Mazon; Alcides Goularti Filho
- As fontes de financiamento industrial no período entre 1890 - 1940: um estudo da Companhia Antarctica Paulista - Ellen Fonseca de Assis
- História de negócios: o caso Cocamar Cooperativa Industrial - Caroline Gonçalves 

REVISITANDO OS DEBATES ACERCA DA(S) TEORIA(S) DA FIRMA
- Contribuição do sistema Toyota de produção na mudança do Paradigma tecno-econômico no Japão: uma abordagem Neo-Schumpeteriana - João Paulo Augusto Eça; Marcos Fábio Martins de Oliveira; Roney Versiani Sindeaux
- Brasil e o capitalismo contemporâneo: os dilemas para o desenvolvimento tecnológico sistêmico e interativo a partir das Escolas Estruturalista e Neoschumpeteriana - Andréia Rafaela Martins Silva Andrade
- Revisitando a “Teoria do Crescimento da Firma” sob a perspectiva kirzneriana da Escola Austríaca de Economia - Lucas Casonato; Armando Dalla Costa 

A DITADURA MILITAR NO BRASIL
- A trajetória econômica do Brasil na era militar: crescimento e crises - Paulo Roberto de Almeida 
- PAEG: a gestão econômica sob a influência do autoritarismo - Marcos Taroco Resende; Roberto Pereira Silva
- Entre o desenvolvimento e a desburocratização: política econômica e reforma administrativa na ditadura militar - Caio César Vioto de Andrade
- Estado e planejamento econômico no Brasil: apontamentos sobre o Plano Trienal e o Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG) - Acson Gusmão Franca; Vinícius Figueiredo Silva 

A QUESTÃO REGIONAL NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX
- Revisitando as Hipóteses de Manoel Correia de Andrade: a SUDENE e os Planos Diretores de 1961 a 1973 - Rafael Aubert de Araujo Barros; Luiz Eduardo Simões de Souza
- Evolução do setor agroindustrial canavieiro paulista sob a égide do Proálcool, de 1975 a 1990 - Bruno Giovani Chequin
- Amazônia e Desigualdade Regional como meios do desenvolvimento capitalista - Delaíde Passos
- Movimentos migratórios e a dinâmica da economia brasileira - Rodrigo de Andrade Calsani 

QUESTÕES PARA O SÉCULO XXI
- O contexto econômico do Brasil na transição para o século XXI, segundo a agenda editorial de O Estado de S. Paulo (1999-2002) - Maria Fabíola Ramos Caramez Carlotto
- Expansão das instituições de ensino superiores no Brasil durante as décadas de 90-2000: Uma análise comparativa e crítica - Guilherme Cardoso de Sá
- A História Econômica no século XXI – primeiras reflexões a respeito de sua produção acadêmica (2006-2017) - Marcos de Brito Monteiro Marinho; Thiago Alvarenga de Oliveira; Thiago Vinícius Mantuano da Fonseca 

DO IMPERIALISMO À DEPENDÊNCIA
- Política de Substituição de Importações: a experiência da África do Sul - Danielle de Almeida Mota Soares; Mário Augusto Bertella
- O Imperialismo e a Era de Ouro do Capitalismo - Ricardo Soldera
- As formas de inserção na civilização industrial e a questão da dependência - Rafael Unger
- A Construção da Tese Centro-Periferia no Pensamento Cepalino - Natália Pereira Pinheiro; Luiz Eduardo Simões de Souza 

O PENSAMENTO DE CELSO FURTADO
- Industrialização e Subdesenvolvimento: o caso brasileiro na perspectiva de Celso Furtado - Thamiris Laure Magalhães
- As antinomias do desenvolvimento: cultura e dependência em Celso Furtado - Antonio V. B. Mota Filho
- A revisão do subdesenvolvimento: aproximações interpretativas entre Furtado e Fajnzylber - Rafael Gumiero
- A industrialização brasileira e o papel do Estado Nacional no pensamento de Celso Furtado: entre antes e depois de 1964 - Vanessa Follmann Jurgenfeld
- Celso Furtado, Raúl Prebisch frente à crise do desenvolvimentismo da década de 1960 - Fágner João Maia Medeiros; Daniel do Val Cosentino 

QUESTÕES DO PENSAMENTO MARXISTA
- O jovem Engels e o esboço da crítica da economia política, de 1844 - Fellipe Cotrim; Luiz Eduardo Simões de Souza
- Monocausalidade Marxista e Crises no Capitalismo Contemporâneo - Caio Vilella
Relações mercantis como fetichismo nos Manuscritos Econômico-Filosóficos de Karl Marx (1844) - Carlos Seizem Iramina
- Da lei tendencial de queda da taxa de lucro ao Imperialismo total: uma síntese do debate clássico até o aprofundamento do imperialismo no pós-guerra - Rafael Unger 

NEOLIBERALISMO EM QUESTÃO
- Neoliberalismo na Argentina: O impacto da conversibilidade no balanço de pagamentos e na dívida externa - Carlos Gilberto de S. Martins
- Elementos para compreender as crises financeiras mexicana, asiática e russa dos anos 1990: notas teóricas para o debate - Marcelo Henrick Alves dos Santos; Christiane Luci Bezerra Alves
- Considerações sobre as reformas estruturais na economia brasileira dos anos 1990 - Marcelo Henrick Alves dos Santos; Christiane Luci Bezerra Alves 

PENSAMENTO ECONÔMICO NA 1ª REPÚBLICA
- Heitor Ferreira Lima e a Revista Brasiliense - Janaína Battahin
- Indústria e Pensamento industrial na Primeira República - Eujácio Roberto Silveira
- João Pinheiro da Silva e a economia mineira no início da República - Camila Amaral Pereira
- Nilo Peçanha e a criação das Escolas de Aprendizes Artífices no contexto da Primeira República (EAAS): 1910 –1914 - Marcelo Augusto Monteiro de Carvalho 

ECONOMIA NA 1ª REPÚBLICA
- Classe contábil e poderes públicos: modernização dos serviços de contabilidade, regulamentação do ensino e defesa da profissão (1914-1926) - Adelino Martins
- A Hulha branca e eletrificação ferroviária no início do Século XX: Notas de pesquisa - Sérgio Felix
- Engenheiros e fazendeiros numa ferrovia de capitais indígenas: a estrada de ferro Araraquara e os contornos da grande empresa de serviços públicos na primeira república - Henry M M Silva; Pedro Geraldo Saad Tosi
- Participação do capital estrangeiro nos primórdios do desenvolvimento econômico do Piauí: a atuação da Casa Marc Jacob no comércio da cidade de Parnaíba - José Paulo Cosenza; Amaury José Rezende 

ECONOMIA EM DEBATES FORÇADOS
- Um debate sobre a distribuição de renda: a "controvérsia de 70" - Ender Lucas Ferreira; Roberto Pereira Silva
- Roberto Simonsen e Eugênio Gudin: origem de um debate ainda não superado na economia brasileira - Carlos Henrique Lopes Rodrigues
- Projetos para a Industrialização Brasileira em debate: Eugênio Gudin, Maria Conceição Tavares, Roberto Campos e João Manuel Cardoso de Mello - Beatriz Duarte Lanna
- Capitalismo tardio como interpretação para o desenvolvimento capitalista na periferia - André Bologna de Castro Cardoso

QUESTÕES DE ECONOMIA CONTEMPORÂNEA
- Notas sobre a evolução do PIB setorial na Zona do Euro de 2006 – 2013 – Talysson Benilson Gonçalves Bastos; Maria de Fátima Silva do Carmo Previdelli
- O Mercosul e as trocas comerciais entre os estados-membros no período de 2007-2015 - Rodolfo Francisco Soares Nunes; Maria de Fátima Silva do Carmo Previdelli
- Moda e Globalização - Ana Paula Nobile Toniol
- A Expansão da “Nova Classe Média” brasileira e os impactos no mercado consumidor na década de 2000: aproximações - Joyceane Mariano Gomes; Glaudionor Gomes Barbosa 

QUESTÕES TEÓRICAS NO PENSAMENTO ECONÔMICO
- A questão da independência do banco central: uma análise do caso brasileiro - Juliano Vargas
- Inflação e persistência inflacionária nas abordagens convencional, keynesiana e estruturalista - Eduarda Fernandes Lustosa de Mendonça; Lucas Gonçalves de Lima
- Hamlet com o príncipe dinarmaquês: uma alternativa teórico-metodológica aos reducionismos inerentes ao mainstream - Gustavo Andreão; Maísa Goulart
- Por uma ciência econômica pluralista: os movimentos acadêmicos como uma saída - Maísa Goulart; Ramón García-Fernández; Solange Marin 

PENSAMENTO E AÇÃO ECONÔMICA
- A casa di San Giorno e o ciclo sistêmico genovês - Liana dos Santos Gonçalves de Souza; Luiz Eduardo Simões de Souza
- Richard Cantilon e a refutação do “Core” teórico do pensamento mercantilista - Glaudionor Gomes Barbosa; André Luiz de Miranda Martins
- Capitalismo, Conflito de Classes e Barganha Coletiva na Economia Institucional de John R. Commons - Rodrigo Constantino Jeronimo 

ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO AO LONGO DO SÉCULO XX
- Crise, política econômica e desenvolvimento regional em minas gerais: aspectos políticos, econômicos e financeiros entre 1920 e 1940 - Nicélio do Amaral Barros
- Além da indústria automobilística: políticas de incentivo às rodovias do governo Washington Luís ao primeiro choque do petróleo (1926-1973) - Stella Harumi Okumura
- Café e atividades industriais no Norte do Paraná: a formação de um complexo cafeeiro? (1940- 1970) - Leonardo Antonio Santin Gardenal
- O cultivo do cânhamo no Brasil - Lilian da Rosa 

INICIAÇÃO CIENTÍFICA
- O processo de internacionalização das empresas brasileiras: análise do caso o Boticário em Portugal - Danieli Lurdes Stadnik; Armando João Dalla Costa
- Negócios migratórios: a atuação das empresas Companhia Itaquerê e Companhia de Agricultura, Imigração e Colonização (CAIC) na arregimentação de mão de obra (1935-1951) - Roseane Silva; Cláudia Tessari
- A atuação das casas importadas anunciantes no jornal "The BrazilianReview. A Weeklz Record of Trade and Finance" (1898-1914) - Nicole Chama dos Santos; Cláudia Tessari
- Os Homens da Colina: A fundação do Club de Regatas Vasco da Gama em uma Análise Socioeconômica de seus Sócios Fundadores - Guilherme Giesta Figueiredo; Thiago Alvarenga; Thiago Mantuano

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Conferencia Internacional de Historia Economica - Ribeirao Preto, SP, 10-11/07/2018

A 7ª Conferência Internacional de História Econômica & IX Encontro de Pós Graduação em História Econômica objetiva dar continuidade aos Encontros de Pós-Graduação promovidos pela Associação Brasileira de História Econômica – ABPHE desde 2002.  
 
Os eventos serão realizados na Universidade de São Paulo, campus Ribeirão Preto, entre os dias 10 e 11 de Julho de 2018, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP/USP). 
 
Este evento faz parte dos encontros destinados para a apresentação das pesquisas dos alunos de Graduação e Pós-Graduação, contando também com conferência internacional e mesa redonda de professores e pesquisadores reconhecidos na área. 
 
Os trabalhos serão divididos nas seguintes em área: 
Brasil e América Coloniais 
Brasil e América no século XIX 
Brasil e América nos séculos XX e XXI 
História Econômica Geral 
História do Pensamento Econômico 
História de Empresas.
 
As propostas de comunicação (textos completos) nas sessões temáticas deverão ser enviadas até o dia 20 de março de 2018 para o endereço eletrônico abphe2018@gmail.com. Favor indicar no título do e-mail a área temática para a qual o trabalho se direciona.
Informações complementares ver ANEXO 
Comissão Organizadora

domingo, 29 de outubro de 2017

Historia economica: 7 encontro internacional, julho 2018, Ribeirao Preto



7a Conferência Internacional de História
Econômica e IX Encontro de Pós Graduação em História Econômica
A 7a Conferência Internacional de História Econômica & IX Encontro de Pós Graduação em História Econômica objetiva dar continuidade aos Encontros de Pós-Graduação promovidos pela Associação Brasileira de História Econômica ABPHE desde 2002. Os eventos serão realizados na Universidade de São Paulo, campus Ribeirão Preto, entre os dias 10 e 11 de Julho de 2018, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP/USP). Este evento faz parte dos encontros destinados para a apresentação das pesquisas dos alunos de Graduação e Pós-Graduação, contando também com conferência internacional e mesa redonda de professores e pesquisadores reconhecidos na área.
Os trabalhos serão divididos nas seguintes em área:
Brasil e América Coloniais
Brasil e América no século XIX
Brasil e América nos séculos XX e XXI História Econômica Geral
História do Pensamento Econômico História de Empresas

www.abphe.org.br
As propostas de comunicação (textos completos) nas sessões temáticas deverão ser enviadas até o dia 20 de março de 2018 para o endereço eletrônico abphe2018@gmail.com. Favor indicar no título do e-mail a área temática para a qual o trabalho se direciona. A partir dessa etapa, os textos serão enviados para os membros da Comissão Científica, que procederão à avaliação das propostas a partir dos critérios já estabelecidos pela comissão organizadora, a saber:
Pertinência do tema à sessão temática considerada e ao evento em geral;
Relevância do tema em relação ao estado atual da historiografia de cada módulo;
Fundamentação teórica adequada e atualizada;
Identificação de referências bibliográficas essenciais sobre o tema;
Qualidade da pesquisa empírica (quando for o caso);
Rigor lógico da argumentação;
Relevância dos resultados e das conclusões para a área específica em que se insere o trabalho; Redação clara e correta.
Os textos devem ser encaminhados seguindo-se as normas indicadas pela Revista História Econômica & História de Empresas, publicação da ABPHE, a saber:
Os trabalhos devem ter no máximo 30 páginas e estar escrito em português, inglês ou espanhol; Os trabalhos devem ser gravados em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF (não serão aceitos arquivos em PDF) e conter título, resumo e cinco (05) palavras-chave em português e inglês. Trabalhos submetidos em outros idiomas que não em português devem conter título, resumo e 05 (cinco) palavras-chave no idioma da submissão e em português;
O resumo não deve ultrapassar 10 linhas;
TEXTOS: devem seguir as seguintes especificações: fonte Times New Roman, corpo 12, entrelinhas 1,5;
MARGENS: “normal”, superior e inferior 2,5 cm, esquerda e direita 3,0 cm; TABELAS: devem vir em arquivos Word, inseridas no texto;
GRÁFICOS e PLANILHAS: devem vir inseridos no texto;

FIGURAS, GRAVURAS, ILUSTRAÇÕES e DESENHOS EM GERAL: devem vir inseridos no texto. As imagens digitalizadas devem ter resolução mínima de 600 dpi reais (não interpolados), em tamanho natural. Cromos ou slides devem ter resolução mínima de 2.500 dpi reais (não interpolados). Materiais provenientes de câmeras digitais devem ter resolução mínima de três megapixels sem compressão (módulo high definition).
Todas as TABELAS, GRÁFICOS, FIGURAS, GRAVURAS, ILUSTRAÇÕES e DESENHOS EM GERAL devem ser numerados, acompanhados de legendas e indicação de fonte (de acordo com as normas para citação).
Maiores informações em:
http://www.revistaabphe.uff.br/index.php?journal=rabphe&page=about&op=submissions#authorG uidelines
A divulgação da lista de trabalhos aceitos para apresentação nas sessões temáticas ocorrerá no dia 07 de abril de 2018.