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sábado, 13 de dezembro de 2014

Reflexao do dia: a Comissao da Meia Verdade

O pessoal da Comissao da Meia Verdade, ou da Enganação Total, pretende que os militares assumam responsabilidade pela brutalidade da repressão que se abateu, não sobre o conjunto da população, mas sobre aqueles que pretendiam derrotar o governo pela força das armas, e se recusam até agora a assumir a responsabilidade pelo fato de terem primeiro iniciado a luta armada, não para restaurar a democracia, mas para implantar a ditadura de um partido totalitário muito pior que a ditadura militar que queriam derrubar. Como se os militares tivessem começado a torturar e a matar assim de graça, como quem não quer nada, apenas reprimir por reprimir. 
Um história de verdade ainda está para ser escrita. 
Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 12/12/2014

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Comissao Nacional da (Meia?) Verdade (ou da Inverdade?): relatório enviesado

Um trabalho que começou deformado, só pode terminar distorcido.
A Comissão traiu o seu mandato, produziu uma peça vergonhosa, que descarta totalmente a responsabilidade dos guerrilheiros no processo de provocação dos militares, o que resultou na tragédia que tivemos entre 1967, aproximadamente, e 1975, na fase mais repressiva do regime militar.
A Comissão deforma a história e desonra o país...
Paulo Roberto de Almeida

 Matérias a respeito.

http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2014/12/10/apos-2-anos-e-7-meses-dilma-recebe-relatorio-final-da-comissao-da-verdade.htm

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/12/1560330-fundadora-do-tortura-nunca-mais-considera-frustrante-relatorio-da-cnv.shtml
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2014/12/10/mais-pacificador-que-reconciliacao-e-justica-diz-irma-de-vitima-apos-relatorio.htm

http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2014/12/10/silencio-das-forcas-armadas-eterniza-a-tortura/

http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/38800/cnv+classifica+como+efetiva+participacao+dos+eua+no+golpe+de+1964.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/12/1560655-veja-a-lista-de-mortos-e-desaparecidos-do-regime-militar.shtml (full list)

 http://infograficos.estadao.com.br/especiais/comissao-da-verdade/index.html (full text)

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,verdade-nao-significa-revanchismo-afirma-dilma-sobre-ditadura,1604872

http://infograficos.estadao.com.br/public/especiais/confissoes-do-doi-codi/

http://oglobo.globo.com/brasil/comissao-da-verdade-pede-revogacao-parcial-da-lei-da-anistia-responsabiliza-ex-presidentes-14788798

sábado, 28 de junho de 2014

Comissao da (Meia) Verdade e a Meia Verdade dos Militares: um confronto que precisa ser revisto

A Comissão oficial dita da Verdade, que é um grupo partidário, parcial e unilateral, destinada a só investigar crimes do Estado brasileiro, esquecendo toda a primeira metade -- e ela sempre foi a primeira cronologicamente -- vai produzir um relatório enviesado, deformado e distorcido, acusando os "torturadores" do regime militar de "crimes contra a humanidade" (ou seja, contra seus aliados), deixando de lado todos os crimes cometidos pelos grupos e indivíduos da esquerda armada, que foram os primeiros responsáveis pela ofensiva contra o regime, recorrendo a atentados, assassinatos, assaltos  e sequestros.
Os militares produziram um relatório ao final do seu regime, que também peca, provavelmente, por omissões, na intenção de proteger aqueles dos seus que se excederam na tarefa da repressão.
Creio que um trabalho isento ainda se faz necessário, para colocar todos os fatos, e tirar algumas conclusões, o que evidentemente a tal comissão da (in)verdade não vai fazer.
Só um grupo de historiadores isentos poderia tentar, eu disse tentar, realizar esse trabalho de revisão, mas acho que ainda não chegou o momento.
Os companheiros que tentaram implantar uma ditadura comunista no Brasil -- e eu estava entre eles, naquele momento -- hoje estão no poder, e tentam se vingar dos que os derrotaram, e não reconhecem o que fizeram de errado e NUNCA fizeram autocrítica dos seus equívocos passados e NUNCA pediram perdão às famílias dos inocentes que eles mataram, intencionalmente ou não.
Antes que eles saiam do poder e sejam rechaçados por analistas isentos, essa oportunidade não vai surgir.
Por enquanto cabe apenas juntar informações e análises, como esta que os militares produziram.
Paulo Roberto de Almeida 
28/06/2014

A Difusão do “Projeto Orvil” - DOWNLOAD***
 
 LINK PARA DOWNLOAD DO ORVIL, NO FINAL DO ARTIGO
Pela editoria do site    www.averdadesufocada.com
O fim do regime militar e a Lei da Anistia não trouxeram a pacificação desejada. Crédulos, os militares voltaram às suas atribuições, confiantes na reconciliação de todos os brasileiros. As mãos foram estendidas em sinal de paz, por um dos lados - as mãos dos vencedores da luta armada -, porém, para os vencidos, o combate continuou. Os derrotados trocaram as armas pelas palavras, fazendo questão de não deixar cicatrizar as feridas que procuram manter abertas até os dias de hoje. 
Texto completo 
 Com a chegada ao Brasil dos primeiros banidos e auto-exilados a História começou a ser reescrita. Com os direitos políticos readquiridos, muitos voltaram a seus cargos, outros foram acolhidos por governos simpatizantes e outros ingressaram em partidos políticos recém fundados.
Aos poucos, a maioria dos “perseguidos políticos” ocupava cargos públicos, setores da mídia e universidades. Bons formadores de opinião, passaram a usar novas técnicas na batalha pela tomada do poder e pela tentativa de desmoralização das Forças Armadas.
A esquerda revanchista passou a descrever e a mostrar, da forma que lhe convinha, a luta armada no Brasil.
E o fez de maneira capciosa, invertendo, criando e deturpando fatos, enaltecendo terroristas, falseando a história, achincalhando as Forças Armadas e expondo à execração pública aqueles que, cumprindo com o dever, lutaram contra a subversão e o terrorismo em defesa da Nação e do Estado.
Passou a predominar no País a versão dos derrotados, que agiam livremente, sem qualquer contestação. As Forças Armadas, disciplinadas, se mantiveram mudas.
Aos poucos, a farsa dos revanchistas começou a ser aceita como “verdade” pelos que não viveram a época da luta armada e do terrorismo e que passaram a acreditar na versão que lhes era imposta pelos meios de comunicação social.
 
No segundo semestre de 1985, em razão das acusações formuladas no livro Brasil: Nunca Mais e pelas suas repercussões na mídia, a Seção de Informações do Centro de Informações do Exército (CIE) - atual Divisão de Inteligência do Centro de Inteligência do Exército - recebeu a missão de empregar os seus analistas - além de suas funções e encargos normais -, na realização de uma pesquisa histórica, considerando o período que abarcasse os antecedentes imediatos da Contra-Revolução de 31 de março de 1964, até a derrota e o desmantelamento das organizações e partidos que utilizaram a luta armada como instrumento de tomada do poder.
As pesquisas iniciais, realizadas ainda em 1985, mostraram, com clareza, que o trabalho ficaria incompleto e, até mesmo, impreciso historicamente, se fosse cumprido o planejamento inicialmente estabelecido. Assim, ampliou-se, no tempo e no espaço os limites físicos e cronológicos da pesquisa, retroagindo-se a Marx e Engels, passando pelos pólos irradiadores do Movimento Comunista Internacional e pela história do PCdoB – desde a sua criação em 1922 com a denominação de Partido Comunista do Brasil/Seção Brasileira da Internacional Comunista -, prolongando-se até a primeira metade da década de 1980.
Foi um trabalho minucioso, realizado em equipe, em que, inicialmente, os documentos existentes àquela época no CIE foram estudados, analisados e debatidos, conduzindo a novas indagações e a novos interesses. Com isso, as pesquisas foram ampliadas significativamente, incluindo processos, inquéritos, depoimentos de próprio punho de presos, jornais, revistas, gravações de programas de televisão, entrevistas, uma extensa bibliografia nacional e estrangeira e alguns livros de ex-militantes da luta armada. 
Todas as pesquisas contribuíram para a elaboração desse livro, diferentemente do trabalho da equipe de D. Paulo Evaristo Arns que, para o livro “Brasil Nunca Mais”, pesquisou os processos e os inquéritos disponíveis na Justiça Militar, de onde extraiu, apenas, o que interessava, desde que fossem acusações e críticas aos militares e civis que os combateram e os derrotaram.
 Visando a resguardar o caráter confidencial da pesquisa e a elaboração da obra, foi designada uma palavra-código para se referir ao projeto - Orvil -, livro escrito de forma invertida.
 
Em fins de 1987, o texto, de aproximadamente mil páginas, estava pronto.
A obra recebeu a denominação de “Tentativas de Tomada do Poder” e foi classificada como “Reservado”, grau de sigilo válido até que o livro fosse publicado oficialmente ou que ultrapassasse o período previsto na lei para torná-lo ostensivo.
Concluída e apresentada ao ministro do Exército, General Ex Leônidas Pires Gonçalves, este não autorizou a sua publicação - que seria a palavra oficial do Exército -, sob a alegação de que a conjuntura política não era oportuna, que o momento era de concórdia, conciliação, harmonia e desarmamento de espíritos e não de confronto, de acusações e de desunião.
 
Assim, a instituição permaneceu muda e a farsa dos revanchistas continuou, livre e solta, a inundar o País. 
 
Muitos militares, considerando que a classificação sigilosa “Reservado” já ultrapassara o sigilo imposto pela lei e dispostos a divulgar o livro, resolveram copiá-lo e difundi-lo nos últimos 12 anos, na expectativa de que um número cada vez maior de leitores tomasse conhecimento de seu conteúdo.  
Milhares de exemplares foram distribuídos a amigos, em corrente, e alguns exemplares foram entregues a jornalistas. Nós também recebemos um e nossos visitantes têm nos cobrado, permanentemente, a difusão do mesmo. Hoje, até órgãos do governo o possuem. Não o difundem porque a eles não interessa a divulgação do que ele contém.
Em abril de 2007, o Diário de Minas e o Correio Braziliense publicaram, por vários dias, extensa matéria sob o título “Livro Secreto do Exército é revelado”, em que abordaram, de forma irresponsável e panfletária, alguns aspectos que mais lhes interessavam sobre o livro. Logo em seguida, os telejornais fizeram coro à campanha. 
Um procurador, mais afoito e atirado, afirmou que os militares sonegam dados sobre os desaparecidos. E de repente, não mais que de repente, o assunto bombástico desapareceu da mídia, como sempre. Os críticos do livro se recolheram, deixando no ar algumas meias verdades e muitas mentiras. 

 O silêncio prolongado, embora excepcionalmente revelador, sugere algumas indagações, dentre outras: a - Por que os jornais não difundem o livro sequencialmente em capítulos? -Teriam matéria gratuita por um longo período e, por certo, bateriam recordes de venda;
- Mostrariam à Nação um pouco das “ações heróicas” dos angelicais ex-terroristas, que receberam treinamento de guerrilha em Cuba, União Soviética e na China. Terroristas, que mataram, “justiçaram”, seqüestraram e assaltaram.   
- Alertariam a população para as verdadeiras intenções da luta armada - implantar no Brasil o comunismo - seguindo as idéias de Fidel Castro e Che Guevara. As mesmas intenções do atual bolivarismo.


b -Se o livro teve a mais baixa classificação sigilosa – “Reservado” -, porque denominá-lo de Livro Secreto?-
-Para criar impacto e vender mais? 
-Para criar falsas expectativas no leitor?
- Por que não permitir ao leitor conhecer toda essa História? 
-Por que não publicá-lo ostensivamente, se a classificação “Reservado” já está caduca? 
 

Assediado pela imprensa, o General Leônidas confirmou a missão atribuída ao CIE de elaborar o livro em 1985 e a decisão de não publicá-lo em 1988, em nome da concórdia, do desarmamento de espírito e da pacificação nacional, como o fora em 1979 a “Lei da Anistia”.
 
Em 29 de agosto último, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República lançou, no Palácio do Planalto, em badalada cerimônia, que contou com a presença do presidente Lula, o livro “Direito à Memória e à Verdade”, praticamente uma cópia do livro “os filhos deste solo” de Nilmário Miranda e Carlos Tibúrcio. Para os autores desses dois livros, os crimes praticados pelos militantes da luta armada, simplesmente, não existiram. São ”heróis” que precisam ser permanentemente homenageados.
 
No texto de uma matéria publicada no Correio Braziliense de 31/08/07, o articulista Lucas Figueiredo estabeleceu um ponto de contato, um elo de integração entre o livro “Direito à Memória e a Verdade” e o livro do CIE “As Tentativas de Tomada do Poder”, quando afirmou: “a versão oficial do Exército sobre a morte de desaparecidos políticos é incorporada à história formal do período militar – Livro secreto agora é oficial”, como se o Orvil desse credibilidade às versões publicadas no livro” Direito à Memória e a Verdade”.
 
Em razão de uma afirmação descabida, desonesta e mal intencionada e para que os leitores possam comparar, avaliar e concluir, resolvemos divulgar o “Projeto Orvil” no site -   www.averdadesufocada.com , para  consulta livre e gratuita. 
 
Ao mesmo tempo, o divulgaremos para todos os endereços eletrônicos disponíveis – particularmente os de jornais, revistas, escolas, universidades, associações de classe, etc - e o colocamos à disposição de outros sites que, como o nosso, estejam interessados em mostrar aos leitores que o livro não é secreto e nada tem a esconder, pelo contrário, ele mostra tudo aquilo que a esquerda não quer que o Brasil conheça.

Os editores do site www.averdadesufocada.com      
                                    

LINK PARA DOWNLOAD DO LIVRO

TIPO: PDF
TAMANHO: 36,8MB
RECURSOS:  DIGITALIZAÇÃO COM RECURSO DE BUSCA EMBUTIDO
PÁGINAS: 953

quarta-feira, 26 de março de 2014

Brasil 1964-1985: os militares e a Comissao da Inverdade - Luiz Eduardo Rocha Paiva

Um artigo que já tem três anos, mas que permanece inteiramente válido, pelo lado dos argumentos substantivos.
Os membros da Comissão da Inverdade acham que o país, numa determinada época, foi assaltada por violadores dos direitos humanos, que saíram reprimindo gratuitamente quem não concordasse e aceitasse o regime militar. Eles se esquecem que o regime aceitou, durante vários anos, a ação de grupos de oposição aos governos militares e manifestações democráticas, só passando à ação, na defesa do Estado, quando grupos guerrilheiros começaram à ação, atacando alvos civis e militares, inclusive matando inocentes ou representantes do governo.
A incapacidade dos que estão no poder, atualmente, de aceitar certos fatos históricos vai levar a mais acirramento de conflitos políticos no Brasil, e a uma maior rejeição dos vingativos representantes dessa esquerda anacrônica.
Paulo Roberto de Almeida 

UMA COMISSÃO “CHAPA BRANCA” 
General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva
Jornal do Comércio – RS, em março de 2011

O ministro da Defesa disse que os militares contra a Comissão da Verdade (CV) são da reserva e em número menor do que os favoráveis à apuração dos fatos. O Ministério da Defesa emitiu nota afirmando estar superada a manifestação das Forças Armadas contrária à criação da CV. Ledo engano! A quase unanimidade dos militares da reserva e da ativa vêem a Comissão facciosa na forma como está sendo criada.
Ela será composta por indicação da presidente da República, cujo conceito de liberdade está em seu discurso de posse: “Minha geração veio para a política em busca da liberdade --- Aos companheiros que tombaram --- minha comovida homenagem e minha eterna lembrança”. Ou seja, não reconhece que a luta armada visava implantar a ditadura comunista no País. Cidadãos inocentes e agentes tombados no cumprimento do dever pelos guerrilheiros mereciam, também, a “comovida homenagem e eterna lembrança” de quem se declarou presidente de todos os brasileiros.
A Secretária dos Direitos Humanos declarou, com relação à CV: “dar seguimento ao processo de reconhecimento da responsabilidade do Estado por graves violações de Direitos Humanos --- devemos aos que --- empenharam suas vidas generosamente, porque acreditavam na liberdade e na democracia”. Parece explícita a disposição para se apurar apenas as violações cometidas por agentes do Estado, pois guerrilheiros que mataram e mutilaram são vistos como heróis.

Os discursos sinalizam uma CV facciosa, que alçará ex-guerrilheiros a heróis e vítimas, justificando ou pintando seus crimes como ações idealistas. Haverá a satanização de ex-agentes da lei, tenham ou não violado direitos humanos e, com base nesse quadro, uma intensa campanha para rever a anistia, prevalecendo a corrente de maior poder. A propalada reconciliação nacional é uma falácia, pois não há cisão social causada pelo regime militar ou as Forças Armadas não seriam instituições da mais alta reputação no País

domingo, 23 de fevereiro de 2014

A Comissao da Meia Verdade, ou da Inverdade, continua seu trabalho de mistificacao historica

Os militares, quando de seu regime, instalado em abril de 1964, atuaram contra a Constituição, é verdade, mas não antes que o Brasil estivesse convulsionado por greves e manifestações, a ponto de um dos jornais, que depois se opôs ao regime militar, ter colocado numa manchete, um dia ou dois antes da movimentação de 31 de março: "BASTA".
Os militares foram chamados a intervir pela sociedade, que já não suportava mais o clima de desmandos governamentais, de greves, de agitação nas ruas, e de inflação (que se aproximava de um ritmo anual de 100%).
Aparentemente foi no dia da famosa "Marcha da Família com Deus pela Liberdade", que reuniu perto de um milhão de pessoas nas ruas.
Os militares também cometeram violências contra pessoas, e vários atentados aos direitos humanos, mas não antes que militantes de esquerda tivesse deflagrado atentados contra pessoas e instalações, criando um clima de guerra revolucionária no país.
Posso afirmar sem nenhum problema que a intenção dos grupos revolucionários era a de derrocar o regime militar, mas junto com ele o que chamávamos de "poder da burguesia, do latifúndio e do imperialismo". Ou seja, queríamos extirpar o capitalismo e colocar um regime socialista em seu lugar. Sei disso porque eu era um dos que tinham tais intenções. 
Ninguém, repito, ninguém, na esquerda revolucionária, estava lutando pela democracia. Todos queríamos o que então se chamava de "ditadura do proletariado".
Será que isso é muito difícil de entender?
Acho que não.
A tal de Comissão da (In)Verdade comete um crime contra a história, contra a memória dos que caíram do outro lado, se pretender investigar apenas os crimes do Estado, sem examinar como esses crimes foram cometidos, e por que eles foram cometidos.
Os que estão no poder atualmente ainda não fizeram sua autocrítica, como eu fiz, e assumo plenamente minha responsabilidade por ter participado de grupos que pretendiam construir no Brasil um regime socialista (não queria uma outra ditadura, mas queria o fim do capitalismo, e para isso teríamos de sacrificar algumas liberdade, isso precisa ficar claro).
Ainda bem que não conseguimos, pois senão o Brasil teria sido um país muito pior do que foi. Poderia ter sido uma grande Cuba, por exemplo.
Alguém acha que Cuba é um exemplo para a região e para o mundo?
Paulo Roberto de Almeida 
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A MENTIRA repetida à exaustão ganha foros de verdade, ensinavam os nazistas e como eles agem agora os rancorosos derrotados da Comissão da Verdade (sic). Chega! Ajudemos à formação da grande nação brasileira que necessita de pacificação e não da divisão da sua população. Será que os caolhos históricos querem ir pelo caminho da Ucrânia e da Venezuela? Será que as nossas autoridades têm medo de apontar o caminho de uma grande nação?
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  Encaminho nova matéria sobre o atentado terrorista no aeroporto dos Guararapes, publicada no Diário de Pernambuco, de 14/02/2014. 
 Para a "comissão estadual da verdade" não interessa descobrir os nomes dos terroristas que realizaram o atentado com bomba no aeroporto dos Guararapes. Nem interessa qualquer ato de solidariedade para os familiares das pessoas covardemente assassinadas e feridas, que, até hoje, não receberam nenhuma reparação do Estado. 
 Por sorte, o número de vítimas não foi maior, porque o Marechal Costa e Silva viajou de João Pessoa para o Recife de carro. Com essa informação dada no saguão do aeroporto, centenas de pessoas se afastaram do local antes que a bomba fosse detonada. 

História política
Clima de frustração na Comissão da Verdade de Pernambuco
Filho do jornalista Edson Régis, morto em atentado no aeroporto, pede depoimento de envolvidos
Diário de Pernambuco, 14/02/2014 

A reunião da Comissão da Verdade Dom Helder Camara, ocorrida ontem, terminou em críticas e um desabafo de Flávio Régis, filho do jornalista Édson Régis, morto em julho de 1966 durante a explosão da bomba no Aeroporto dos Guararapes, que se disse “frustrado” com o resultado do encontro. Ele havia solicitado que fossem convocadas para depor pessoas envolvidas com o atentado, hoje anistiadas, a exemplo de integrantes da AP, grupo de esquerda revolucionária ligado à Igreja Católica. A posição inicial dos membros da Comissão foi contrária sob alegação de que esse trabalho estaria fora da competência jurídica deles. 

“O sentimento que dá é de frustração… Ela (a comissão) está tolhida. Vai se chegar até um momento e dar o caso por encerrado. A verdade está fadada a ficar desmoralizada.
Se se intitula Comissão da Verdade, como é parcial?”, disse, ao fim, Flávio Régis, ironizando o risco de se intitular o grupo de “Comissão da Meia Verdade”. De acordo com ele, seria fundamental para a sociedade que também fosse apurado como agia uma minoria que empregava a luta armada durante o regime militar. “Vamos assumir. Todos estão anistiados. Vamos escrever a história verdadeira”, protestou.

O jornalista Édson Régis era como secretário da Casa Civil quando foi designado pelo governo para recepcionar o Marechal Costa e Silva no aeroporto. O filho de Régis alega que o pai estava a serviço do estado e havia conhecimento do risco que ele corria. “Uma parte da Comissão alega que o governo saberia do atentado, e se o estado tinha conhecimento, ele foi conivente, portanto a comissão poderia atuar”, comentou o advogado de Flávio Régis, Albérgio Farias.

Apesar da posição inicial contrária a essa análise, o presidente da Comissão da Verdade pernambucana, Fernando Coelho, comprometeu-se em levar o assunto à discussão nas próximas reuniões do grupo. Ressaltou, porém, que o foco dos trabalhos tem sido outro, isto é, mortos e desaparecidos, repressões em universidades e órgãos de justiça, além de casos individuais já julgados. Tudo relativo a perseguidos políticos. “Esses fatos que ele (Flávio Régis) falou seriam ações feitas por inimigos do estado naquele momento, mas será analisado e depois vai à votação”, completou Coelho.

Aproximadamente 300 pessoas estavam presentes no momento em que a bomba explodiu no Aeroporto dos Guararapes. Além de Régis, morreu o almirante Nelson Gomes e foram registrados 14 feridos. No final do ano passado foram entregues pelo governo de Pernambuco documentos inocentando o ex-deputado federal Ricardo Zaratinni e o professor Edinaldo Miranda. Eles haviam sido acusados de participação no atentado.

Saiba mais

Atentado Aeroporto dos Guararapes

Às 8h30 do dia 12 de julho de 1966 uma bomba explodiu no Aeroporto dos Guarapes

Estava prevista para esse dia a chegada do então candidato à presidência da República, o marechal Costa e Silva, que estava na Paraíba

Minutos antes da explosão, foi anunciado que por uma pane no avião a viagem aérea havia sido cancelada e ele viria de carro para o Recife

Aproximadamente 300 pessoas esperavam a chegada do marechal e a movimentação no aeroporto era intensa. Duas pessoas foram mortas. Outras 14, feridas.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Relembrando alguns posts de 2013 (1): os guerrilheiros reciclados, a farsa da luta pela democracia e a Comissao da Falta de Verdade...

Permito-me repostar algumas matérias que atraíram mais atenção durante o ano de 2013, sob a forma de comentários.
Este abaixo, eu fiz em Paris, quando ouvi, ou li, o discurso de instalação da tal de Comissão da Verdade (parece que uma verdade parcial), e como não gosto de deixar passar equívocos, esquecimentos, meias verdades, ou mentiras deliberadas, escrevi num repente, e postei. Depois, a Veja aproveitou um pequeno trecho para colocar numa matéria, o que chamou ainda mais a atenção.
Os militares "de pijama"-- já que os da ativa não podem se manifestar -- gostaram do appetizer, e me contataram. Acabei fazendo um depoimento mais longo, depois resumido para publicação num boletim interno.
Recebi muitos comentários, tanto no blog -- e vão reproduzidos abaixo -- como em particular. Evitei responder, para não alimentar um debate que já tem muitas incompreensões, mas vou fazê-lo no momento devido, ou oportuno, uma vez que a tal de Comissão da (In)Verdade continua a produzir petardos numa única direção. Os derrotados vingativos querem por querem atribuir aos militares toda a culpa do que ocorreu durante os anos de chumbo, quando foram os guerrilheiros totalitários que deram início à ofensiva armada contra o Estado "burguês".
Já escrevi sobre isso, mas vou sistematizar meu depoimento, que eu chamei de simples testemunho de um "aprendiz de guerrilheiro", que nunca chegou às vias de fato, pois logo percebi a insanidade daquilo tudo.
Em todo caso, não pretendo deixar passar mentiras como se fossem verdades, e por isso volto a postar o que já foi colocado neste blog meses atrás.
Paulo Roberto de Almeida

quarta-feira, 16 de maio de 2012


Dou-me o direito de discordar (Comissao da "Verdade")

Sobre isto:

A presidente Dilma Rousseff empossou nesta quarta-feira, em Brasília, os sete integrantes da Comissão Nacional da Verdade, grupo de trabalho que irá apurar violações de direitos humanos durante a ditadura militar, entre os anos de 1946 e 1988. Com voz embargada, a presidente negou que o colegiado busque “revanchismo” ou a possibilidade de “reescrever a história”. Ex-integrante da organização clandestina VAR-Palmares, a presidente se emocionou ao relembrar os “sacrifícios humanos irreparáveis” daqueles que lutaram pela redemocratização do país...

peço licença para discordar.

Como ex-integrante de dois desses grupos que alinharam contra o regime militar, no final dos anos 1960 e início dos 1970, posso dizer, com pleno conhecimento de causa, que NENHUM de nós estava lutando para trazer o Brasil de volta para uma "democracia burguesa", que desprezávamos.
O que queríamos, mesmo, era uma democracia "popular", ou proletária, mas poucos na linha da URSS, por nós julgada muito "burocrática" e já um tantinho esclerosada.
O que queríamos mesmo, a maioria, era um regime à la cubana, no Brasil, embora alguns preferissem o modelo maoista, ainda mais revolucionário.
Os soviéticos -- e seus servidores no Brasil, o pessoal do Partidão -- eram considerados reformistas incuráveis, e nós pretendíamos um regime revolucionário, que, inevitavelmente, começaria fuzilando burgueses e latifundiários. Éramos consequentes com os nossos propósitos.
Sinto muito contradizer quem de direito, mas sendo absolutamente sincero, era isso mesmo que TODOS os desses movimentos, queríamos.
Essa conversa de democracia é para não ficar muito mal no julgamento da história.
Estávamos equivocados, e eu reconheço isso. Posso até dar o direito a outros de não reconhecerem e não fazerem autocrítica, por exemplo, dizer que nós provocamos, sim PROVOCAMOS, o endurecimento do regime militar, quando os ataques da guerrilha urbana começaram. Isso é um fato.
Enfim, tem gente que pode até querer esconder isso.
Mas eles não têm o direito de deformar a história ou mentir...
Paulo Roberto de Almeida 
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Addendum em 21/05/2012
A revista Veja, em sua edição do sábado 19 (data de capa 23/05/2012), reproduziu trecho desta postagem, desta forma: 


O sociólogo Paulo Roberto de Almeida, que pertenceu a grupos de insurreição armada contra o regime militar brasileiro, colocou a questão com muita clareza:
"Como ex-integrante de dois desses grupos que se alinharam contra o regime militar, posso dizer, com pleno conhecimento de causa, que nenhum de nós estava lutando para trazer o Brasil de volta para uma 'democracia burguesa', que desprezávamos. Nós pretendíamos um regime revolucionário, que, inevitavelmente, começaria fuzilando burgueses e latifundiários."
Essa é a verdade. É uma afronta à história tentar romantizar ou edulcorar as ações, os métodos, as intenções e as ligações com potências estrangeiras dos terroristas que agiram no Brasil durante o período militar.

23 comentários:

Anônimo disse...
PRA,
E ate dificil acreditar neste texto, visto que os demais sempre foram favoraveis a economia de mercado, democracia, liberdade.
O Sr. Ja escreveu como deu-se esta mutacao de participante de grupos armados para um diplomata bem intencionado? Quando percebeu que trilhava um caminho inconsistente?
Nao ha muitos com esta autocritica, seja para o que for.
Seria demais interessante ler relato deste periodo sob sua otica.
Gustavo Stein
Gustavo disse...
Faço coro com o xará do post anterior.

Abraços
Anônimo disse...
Até hj só vi o Gabeira e, agora, vc, admitirem isso publicamente.

Existem muitos que já revisaram o pensamento e amadureceram, mas não admitem publicamente, ou admitem com eufemismos - talvez até por uma certa proteção psicológica, já que não deve ser fácil aceitar o fato de ter passado um bocado de tempo enganado.

Infelizmente, ainda existem alguns refratários alocados em algum partido irrelevante ou no PT.

Vc que conhece os bastidores da política e deve saber bem como pensam os petistas do governo, ilumine-me: quando é que chega a luz para os cabras, e quando é que eles se aliarão com o PSDB em prol do progresso social(democrata)? Porque quando cair a ficha dos comunas mais ortodoxos, eles vão virar alguma coisa parecida com tucano, não?

abraços, Zamba
Anônimo disse...
Muito estimulante encontrar mais um indivíduo corajoso, honesto, culto e inteligente como este! Recurso escasso neste pais surrupiado por demagogos e safados........
Gustavo disse...
Parabéns pela coragem e honestidade, Sr Paulo Roberto de Almeida. Texto louvável!
Juliana disse...
Sr Paulo Roberto, meus parabéns pela honestidade moral. Sou educadora e apesar de civil, sinto repugnância dessa grande falsidade chamada comissão da verdade, que descaradamente quer reescrever unilateralmente a história, mesmo que a saibamos cheia de desacertos. Fico feliz em vermos brasileiros corretos e comprometidos com a verdadeira verdade como o senhor. Felicidades e parabéns pelo espaço inteligente e que nos transmite a grande capacidade de que é dotado o seu autor.
Anônimo disse...
Seria interessante que a imprensa abrisse espaço para outras pessoas que viveram aquele período e conhecem a verdade verdadeira sobre os fatos que ocorreram durante a chamada guerra suja. Infelizmente,a imprensa livre faz o jogo seus maiores inimigos de sempre, que são estes que estão no poder. Raramente há uma contestação às inverdades pregada pela esquerda como a luta pela democracia citada pela presidente.
Anônimo disse...
Oh! Inocente Juliana, pergunte ao Dr. Paulo o que ele acha dos pensadores que você estudou durante toda a sua faculdade, como por exemplo, Paulo Freire. Depois ficarei aguardando sua opinião sobre tudo o que disse acima...
Quanto à comisão da verdade é uma das coisas mais ridículas que já vi na política brasileira.
Ass: Alguém
Juliana disse...
Anônimo de 21/5

As menções que faço de Paulo Freire em meu blog (http://umaeducadora.blogspot.com) tratam-no como um embuste tão grande quanto essa comissão da verdade. Quanto a Vygotsky e outros pensadores de esquerda, vejo o que de bom tem na teoria que eles apresentaram à humanidade. Nada é tão ruim que não possa ser filtrado. Como em nosso país não há teóricos na área de educação, os que existem mundo afora devem nortear o trabalho dos educadores interessados em progredir. Quanto ao que pensa o autor deste blog sobre a educação, concordo com seu post de hoje, em que ele apresenta em poucas linhas o caos que foi construído pela esquerda rançosa e primitiva. No mais, de inocente não tenho nada. Felicidades.
Anônimo disse...
Prezada Juliana,
em resposta às suas colocações sobre o que afirmei sobre sua inocência, confesso que derrubou minha argumentação. Acabo de ler seu blog e gostei do que li, apesar de ter feito de forma dinâmica, mas passarei a acompanhar seus escritos. Quanto ao meu blog, infelizmente, não poderei divulgá-lo, mas saiba que temos alguns pensamentos semelhantes.
Felicidades e um beijo carinhoso para você !
Anônimo disse...
Sr Paulo Roberto, vejo que a sua lucidez contrasta com aqueles que hoje pregam de inocentes e vítimas que nunca foram. Entendo que, na juventude, o senhor possa ter sido levado por ideologias retrógradas que hoje permeiam ascabeças dos que estão no poder. Eles sabem a verdade tanto quanto o senhor, só não admitem.
Anônimo disse...
uma leitora
Comissão da verdade , a verdade sempre tem dois lados , estão dando conotação de horror,ao gov militar, será?.. mas o outro lado apavorava psicologicamente a população,com ideias que nem os proprios eram conscientes , eram puramente ideologias ,acredito queriam fazer revolução ideologica
Anônimo disse...
Também me posiciono contra essa comissão pela sua inutilidade, ranço e descarada unilateralidade, que me parece injusta, principalmente com o grande número de vítimas inocentes das desastrosas ações acontecidas.
Espero sinceramente que a sociedade reaja e evoque que sejam investigados então TODOS os atos criminosos, de ambos os lados, pelo bem da Verdade, e que doa a quem doer. Será?
Temos que cobrar isto, afinal, não é a verdade que se busca?
Gostei de ver sua coerência e honestidade, felicidades.
ramos disse...
Prezado Sr Paulo Roberto, parabenizo pela sua hombridade de trazer à público a verdadeira intentona dos comunas. Como seria bom para o país se esses velhos fanáticos -que causaram tantas vítimas inocentes; muitas sem saber ao certo o motivo de tanto sangue derramado – refletirsem , assim como o Sr o fez, e, através da mídia- que tende a enveredar para uma única mão- mostrem ao povo a verdadeira história, não a que lhes covém. Parabéns Sr Paulo Roberto, por contribuir com a verdade.
Eugenio ramos de melo
Anônimo disse...
Elogiável seu texto. Trabalhava numa grande multinacional, na época. Para a população comum e aqueles que trabalhavam em grandes empresas, esses elementos que dizem ter lutado pela democracia eram uma contínua dor de cabeça. Todo executivo de empresas e a população estavam ameaçadas de ser morto por eles. Eles estavam ameaçados pelo regime militar como estão hoje ameaçados os foras da lei. O que se instalou foi uma comissão da inverdade, pois na época lutavam pela instalação de um regime muito pior do que o que tínhamos. Como é um logro e um desfalque ao povo brasileiro as indenizações que se pagam aos que participaram desses movimentos. Pessoas de bem asumem seus erros e não ficam tentando mentir e construir algo em cima de inverdades, para serem beneficiadas por estas. Quem construiu a transição do regime militar para o democrático foi o povo ordeiro e trabalhador do Brasil. Já pensei até em pedir indenização, pois enquanto muitos faziam baderna eu trabalhava duro para construir um Brasil melhor e recebe migalhas de aposentadoria, enquanto os revolucionáriso da época recebem pensões milionárias. Este é o país da mentira e da enganação. JALI
Anônimo disse...
Melhor seria que a comissão da verdade apurasse mesmo a verdade verdadeira do maldito mensalão, episódio gerador de eterna dívida para com a história, semelhante à mácula negra da escravatura que nos constrange até os dias de hoje, pecha terrível dos “mensaleiros” que igualmente enlutaram e enojaram a Pátria, servindo de péssimo exemplo para outros tantos descalabros, impunes, praticados por malfeitores que, infelizmente, ainda permeiam os tecidos da sociedade em todos os níveis e as entranhas da Pátria, como verdadeiros cânceres morais da Nação.
Gilberto de Oliveira disse...
Felizmente apareceu mais um que teve a hombridade de reconhecer seu erro e desmentir esses canalhas petistas/comunistas que só sabem roubar, assassinar, sequestrar, mentir, denegrir e acusar mentirosamente seus antigos opositores. Aos poucos a população está chegando à conclusão que uma mentira não se sustentar por muito tempo, chegará o momento que haverá uma grita totalmente contra tudo isso que está acontecendo. Essas aberrações são inadmissíveis.
Gilberto de Oliveira disse...
Felizmente apareceu mais um que teve a hombridade de reconhecer seu erro e desmentir esses canalhas petistas/comunistas que só sabem roubar, assassinar, sequestrar, mentir, denegrir e acusar mentirosamente seus antigos opositores. Aos poucos a população está chegando à conclusão que uma mentira não se sustentar por muito tempo, chegará o momento que haverá uma grita totalmente contra tudo isso que está acontecendo. Essas aberrações são inadmissíveis.
Anônimo disse...
Cabe uma ressalva. Os que como o senhor lutavam para implantar uma outra ditadura, de esquerda, não podem colocar na mesma vala aqueles que queriam simplesmente derrubar a nossa ditadura. Apenas aparentemente estariam todos na mesma posição, mas eu abomino a nossa ditadura sem concordar com a ditadura dos outros. Essa posição simples assim me parece injusta e fornece munição para a os torturadores do regime.
Lubeck disse...
Eu estou muito surpresa com essa corajosa declaração. Eu tenho me sentido como um "João Batista" pregando no deserto e tentando mostrar o "outro" lado da História que parece esta oculta e manipulada. Parabéns! Que outros tenham a mesma ousadia de dizer a verdade e desmascarar essa turma podre que tomou posse do Brasil e está arruinando tudo.
Anônimo disse...
Essa comissão da verdade é uma mentira.
Que vergonha!!
Ronaldo Castro de Lima Jr. disse...
A confissão do Paulo Roberto é legítima e honesta, ao contrário do Paulo Freire. Entre os dois Paulos há um fosso abissal. A pedagogia de Paulo Freire é pura militância. O que há de bom é pura cópia, aqui sim um eufemismo.
Ronaldo Castro de Lima Jr. disse...
Por falar em teóricos da educação, Anisio Teixeira é infinitamente melhor.