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sábado, 17 de fevereiro de 2018

Politica externa brasileira: o que faria o Barao hoje, se vivo fosse? (2016) - Paulo Roberto de Almeida

Este trabalho foi elaborado, com base em notas anteriores, no período intermediário do impeachment conduzido entre maio e agosto de 2016, para servir como material de discussão a grupo de estudos de caráter acadêmico. Não foi publicado nessa forma, embora partes dele possam ter servido a trabalhos anteriores, e deles provinham, que já tinham sido publicados.
Como o "redescobri" agora, coloco à disposição dos interessados, lembrando, uma vez mais, que ele é de meados de 2016, e pode estar defasado num ou noutro ponto específico.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 17 de fevereiro de 2018

Política externa brasileira: o que faria o Barão hoje, se vivo fosse?

Paulo Roberto de Almeida
Diplomata de carreira; professor no Uniceub (Brasília)
Brasília, 1/06/2016
  
Se, por um desses acasos históricos, o Barão do Rio Branco, falecido mais de cem anos atrás, retornasse eventualmente entre nós, quais seriam suas grandes preocupações diplomáticas? Esgotada a tarefa de remodelar a geografia dos limites territoriais, por meio de negociações de fronteiras com todos os nossos vizinhos, o Barão talvez se preocupasse com temas mais permanentes, ou mais estruturais, sobretudo numa fase – como foi a sua – de transição nas relações internacionais.
De fato, um século atrás, o mundo assistia aos primeiros passos da transposição hegemônica das velhas potências europeias para o novo poder emergente, os Estados Unidos da América, país com o qual o Barão do Rio Branco tentou estabelecer uma estratégia de coexistência de zonas de influência: os EUA ao norte, o Brasil ao sul. Obviamente, o Barão tinha consciência dos meios limitados do Brasil do início do século XX, mas ele se perguntaria, de igual modo, o que o Brasil precisaria fazer, atualmente, para ocupar seu espaço no chamado concerto das nações.
Os argumentos alinhados abaixo, foram pensados bem mais na perspectiva da política externa dos governos lulopetistas, de janeiro de 2003 a maio de 2016, do que no da nova diplomacia que está sendo construída, apresentada e implementada pelo novo governo interino, em meio ao processo de impeachment ainda em curso. Reflexões a partir dessa nova política externa terão de ser feitas após mais algum tempo de testes práticos da diplomacia profissional do Itamaraty, depois de quase uma década e meia de influência partidária sobre as grandes linhas das relações exteriores do Brasil sob o comando dos governos lulopetistas desde o início do novo milênio.

O Barão agora: qualquer semelhança é mera coincidência?
Talvez ele começasse pela pergunta clássica dos estadistas: o Brasil possui uma estratégia, grande ou pequena? Talvez, embora nem sempre se perceba. Os militares talvez tenham pensado em alguma, e ela sempre envolve grandes meios, para defender as grandes causas: a soberania, a integridade territorial, a preservação da paz e da segurança no território nacional e no seu entorno imediato. Enfim, todas aquelas coisas que motivam os militares. Os diplomatas, também, talvez tenham escrito algo em torno disso, e ela sempre envolve o desenvolvimento nacional num ambiente de paz e cooperação com os vizinhos e parceiros da sociedade internacional, no pleno respeito dos compromissos internacionais e da defesa dos princípios e valores constitucionais, que por acaso se coadunam com a Carta da ONU. Mas eles também acham que está na hora de “democratizar” o sistema internacional, que ainda preserva traços do imediato pós-Segunda Guerra, ampliando o Conselho de Segurança da ONU, reformando as principais organizações econômicas multilaterais e ampliando as possibilidades de participação dos países em desenvolvimento nas instâncias decisórias mundiais; enfim, todo aquele discurso que vocês conhecem bem.
Tudo isso é sabido, e repassado a cada vez, nas conferências nacionais de estudos estratégicos, em grandes encontros diplomáticos, nos discursos protocolares dos líderes nacionais. Até parece que possuímos de fato uma grande estratégia, embora nem sempre isso seja percebido por todos os atores que dela participam, consciente ou inconscientemente. Aparentemente, ela seria feita dos seguintes elementos: manutenção de um ambiente de paz e cooperação no continente sul-americano e seu ambiente adjacente, num quadro de desenvolvimento econômico e social com oportunidades equivalentes para todos os vizinhos, visando a construção de um grande espaço econômico integrado, de coordenação e cooperação política, num ambiente democrático, engajado coletivamente na defesa dos direitos humanos e na promoção da prosperidade conjunta dos povos que ocupam esse espaço.

Quais seriam os grandes objetivos do Barão, hoje?
Muito bem, mas esses são objetivos genéricos, até meritórios e desejáveis, que precisam ser implementados de alguma forma, ou seja, promovidos por meio de iniciativas e medidas ativas, o que envolve inclusive a remoção dos obstáculos que se opõem à consecução desses grandes objetivos. É aqui que entra, de verdade, a grande estratégia, quando se tem de adequar os meios aos objetivos, não simplesmente na definição de metas genéricas. A estratégia é que permite se dizer como, e sob quais condições, o povo do país e suas lideranças vão mobilizar os recursos disponíveis, as ferramentas adequadas e os fatores contingentes – dos quais, os mais importantes são os agentes humanos – por meio dos quais será possível alcançar os grandes objetivos e afastar as ameaças que se lhes antepõem. Uma verdadeira estratégia diz o que deve ser feito, na parte ativa, e também, de maneira não simplesmente reativa, como devemos agir para que forças contrárias não dificultem o atingimento das metas nacionais.
Nesse sentido, se o grande objetivo brasileiro – que integra nesta concepção sua “grande estratégia” – é a consolidação de um espaço econômico democrático e de cooperação econômica no continente, devemos reconhecer que avançamos muito pouco nos últimos anos. A despeito da retórica governamental, não se pode dizer, atualmente, que a integração e a democracia progrediram tremendamente na última década. Ao contrário, olhando objetivamente, esses dois componentes até recuaram em várias partes, e não se sabe bem o que o Brasil fez para promovê-los ativamente. O presidente anterior foi visto abraçado com vários ditadores ou candidatos a tal, esqueceu-se de defender a liberdade de expressão, os valores democráticos e os direitos humanos onde eles foram, e continuam sendo, mais ameaçados, quando não vêm sendo extirpados ou já desapareceram por completo. A integração que realmente conta, a econômica e comercial, cedeu espaço a uma ilusória integração política e social que até pode ter rendido muitas viagens de burocratas e políticos, mas não parece ter ampliado mercados e consolidado a abertura econômica recíproca.
Desse ponto de vista, o Brasil parece ter falhado em sua grande estratégia, se é verdade que ele realmente possui uma. Se não possui, está na hora de pensar em elaborar a sua. Passada a retórica grandiloquente – contra-produtiva, aliás – da liderança e da união exclusiva e excludente, contra supostas ameaças imperiais, pode-se passar a trabalhar realisticamente na implementação da grande estratégia delineada sumariamente linhas acima. A julgar pela experiência recente, não parece que sequer começamos a retificar os equívocos mais eloquentes do passado imediato, quando apoiamos ditadores e adotamos uma concepção muito peculiar dos direitos humanos e dos valores democráticos. O que diria o Barão, a esse respeito?
Talvez ele devesse começar examinando as pequenas estratégias desenvolvidas nos últimos anos. Na verdade, o Barão seria naturalmente levado a elaborar uma grande estratégia, obviamente diversa daquela de sua época, e adaptada aos requisitos do presente. Negligenciando o fato de que ele, quando vivo, já era quase um santo protetor da diplomacia brasileira, uma personalidade incontrastável, incontestável, o “dono” da política internacional do Brasil, além e acima de qualquer presidente, pode-se imaginar que ele atuaria segundo as instruções do presidente de turno, mas com certa latitude de ação, em vista de sua reconhecida competência para certos temas.
Vamos imaginar, contudo, que ele apenas atuaria como um chanceler qualquer, em face dos mesmos desafios ou agendas, que se colocariam a um chanceler de nossos dias, nas circunstâncias atuais do Brasil, país que deixou de ser simplesmente em desenvolvimento, e um instável crônico na América Latina, para se tornar um “emergente”, um país dotado de pretensões a ter uma influência regional e global. É com base, exatamente, nessas premissas, que podemos, em primeiro lugar, criticar as diversas estratégias que o Brasil seguiu nos últimos tempos, e às quais poderíamos chamar de pequenas.

Alternativas estratégicas para o Barão no século XXI
A primeira estratégia pequena, na verdade mesquinha, seria a de ter exibido, durante os oito anos da doutrina do “nunca antes neste país”, uma orientação de política externa não exatamente nacional, mas mais propriamente partidária, para não dizer sectária. Quando o Barão foi convidado para ser chanceler, cargo que ensaiou recusar, seja por motivos de saúde, de dinheiro ou qualquer outro, a primeira coisa que ele adiantou era a de que não vinha servir qualquer partido, qualquer causa política, mas o Brasil, em benefício da nação e de seu prestígio na região e no mundo.
Cem anos depois, parece que tivemos não apenas uma diplomacia estreitamente partidária, mas até um chanceler que, talvez insatisfeito por ser “apenas” diplomata, resolveu se inscrever num partido, ou melhor, no partido do poder, o que aparentemente nunca lhe foi exigido como chanceler ou como funcionário de Estado. Mas, como defensor de um governo partidário, ele resolveu se filiar a esse partido. Como todo militante desse partido, como naquelas agrupações religiosas que exigem o dízimo, tem de contribuir com sua cota de boa vontade financeira, o mesmo chanceler escolheu ser conselheiro de algumas coisas, para arredondar o salário, já que o Brasil é hoje um país caro (talvez em função de algumas políticas de pequena estratégia que o mesmo partido aplica). O Barão, provavelmente, desprezaria gestos como esse.
A segunda estratégia pequena que o Barão lamentaria, se hoje contemplasse a diplomacia dos oito anos do “nunca antes”, seria justamente essa tal de “diplomacia Sul-Sul”. O Barão nunca compreenderia, e nunca admitiria, como se consegue ser tão reducionista, tão simplista, tão estreito geograficamente nas escolhas de relacionamento internacional, ele que sempre se bateu para equilibrar as relações do Brasil entre a velha Europa, os EUA emergentes, e a América do Sul, todos tão presentes em nossas relações imediatas. A despeito dessa “aliança não escrita” com os EUA, de que falam alguns acadêmicos, o Barão, na verdade, nunca se deixou prender, ou enredar, numa relação exclusiva, ou privilegiada, com qualquer sócio maior, mas procurava sempre manter equidistância dos grandes centros de poder, das velhas potências coloniais – mas ainda agressivamente imperialistas – e da nova potência que despontava no hemisfério – e já agressivamente imperialista, precisamente. Menos ainda ele compreenderia que o Brasil só tivesse olhos para o seu entorno imediato – claro, porque a África não “existia”, dominada que era pela Europa, e que a Ásia também se debatia na colonização direta e indireta das mesmas potências – e descurasse por completo das relações com aqueles que eram nossos principais mercados e fornecedores de capitais. Ele sorriria com certa complacência antes essas propostas de “nova geografia comercial internacional”, sabedor que, em matéria de comércio, toda e qualquer geografia é boa, desde que se consiga realizar todos os intercâmbios, nos dois sentidos, que interessariam ao Brasil.
Justamente, mesmo se ele tivesse de administrar uma “estratégia Sul-Sul” para o Brasil – fatalidade lamentável que ele certamente se escusaria por completo de iniciar – ele jamais se permitiria ser complacente, leniente, inconsequente ou descuidado em relação aos direitos do Brasil. Ele jamais permitiria, por exemplo, que tripudiassem injustamente sobre nossas exportações – como infelizmente ocorre muito frequentemente com certo vizinho arrogante – ou que, ao arrepio de tratados bilaterais e de contratos internacionais, outros vizinhos inconsequentes invadissem nossas propriedades legítimas para esbulhar-nos de nossos direitos, rasgando unilateralmente compromissos que tinham sido solenemente contraídos anteriormente. Por muito menos ele fez deslocar tropas para proteger nacionais ameaçados de maus tratos; ainda que não fosse o caso de fazê-lo em todas as circunstâncias, o Barão certamente teria sido bem mais vigoroso na reação a certos atos de expropriação ilegal.
Por exemplo: ainda que confrontado a uma declaração inevitável de expropriação de bens nacionais, ele JAMAIS assinaria uma nota na qual se reconhecia o direito soberano de outro país de, sem a cortesia de sequer um alerta preliminar, expropriar, sem negociações ou consulta prévia, propriedades nacionais, em total desrespeito às normas do direito internacional e à letra de tratados que constituíam obrigações para as duas partes. Ele certamente consideraria certas atitudes registradas nesses tempos caóticos de diplomacia confusa não só como marcas de uma pequena estratégia, mas como uma demonstração cabal de uma estratégia vergonhosa.
A mais forte razão, o Barão se guardaria escrupulosamente, e faria com que o seu presidente também observasse esse tipo de recato, de jamais interferir nos assuntos políticos internos de outros países, seja demonstrando apoios eleitorais indevidos, seja adiantando preferências ideológicas ou ainda rompendo normas e costumes de direito internacional e de relações diplomáticas. A melhor forma de manter boas relações com quaisquer vizinhos – mesmo os mais turbulentos – e com todo e qualquer país da comunidade internacional é manter reserva total quanto aos assuntos internos desses outros países, mesmo quando se possa, em privado, manter preferência por um outro personagem da vida política que possa ter influência nas relações com o Brasil. Expressar publicamente interesse nesse tipo de assunto é a mais pequena estratégia que o Barão poderia conceber, e isso ele deixou registrado em vários escritos públicos.
Finalmente, o Barão tampouco consentiria em dividir o processo de tomada de decisão em múltiplas cabeças, em fracionar o comando da diplomacia em diversos centros independentes de formulação e de execução de uma política nacional, como deve ser a política internacional de um país. Consciente, provavelmente, de que a política externa é uma espécie de política interna por outros meios, e sabedor de que a diplomacia, como a arte da guerra, exige unidade de formulação, de decisão e de implementação das ações requeridas, ele obstaria por completo a qualquer fragmentação da atuação diplomática do Brasil em unidades separadas de atuação. Já ao assumir a chefia do Ministério, e confrontando-se com a provecta figura de Cabo Frio, ele apressou-se em inaugurar um busto em homenagem a essa magnífica figura do Império, como forma de afastá-lo dos assuntos correntes, encaminhando-o a uma merecida aposentadoria que ainda tardou a acontecer. Independentemente desses dissabores, ele jamais consentiria, por exemplo, que dirigentes partidários, representantes de interesses especiais, neófitos palacianos ou quaisquer outros aprendizes de diplomatas lhe viessem sugerir esta ou aquela política em matérias que fossem de sua competência exclusiva. Como “general” da diplomacia, ele sabia que comando não se divide: ou se assume, ou se assiste a confusão predominar em temas que têm a ver com a segurança nacional.

O Brasil precisaria ter uma “grande estratégia”?
Enfim, falamos das “pequenas estratégias” que o Barão não teria, e não poderia ter, para as relações internacionais do Brasil, mais de cem anos depois de sua morte, se por acaso voltasse ao nosso convívio. Mas faltou falar, positivamente, de uma grande estratégia que o Barão do Rio Branco poderia exibir na atualidade.
E por que uma estratégia teria de ser “grande”? Não existe nenhum motivo especial para isso: trata-se apenas de um adjetivo, talvez exagerado, que visa, de certo modo, enfatizar o aspecto crucial para o país na determinação de suas políticas mais essenciais; neste caso, grande pode ser considerado como algo diferente de setorial (como poderia ser apenas defesa ou desenvolvimento). Grandes países, com grande interface ou exposição internacional, ou, ainda, países capazes de grande projeção internacional, costumam ter grandes estratégias. Talvez seja o caso do Brasil.
O Brasil é um ator relevante malgré lui, ou seja, possui massa e presença de dimensões relevantes, embora não consiga determinar o curso dos eventos e dos processos no subcontinente, mesmo mobilizando as armas de sua política – a diplomacia – ou “ameaçando” (o que, aliás, seria difícil de concretizar) recorrer à política das armas – para a qual lhe faltariam os requisitos de base, justamente. Mesmo no terreno das proposições de política, não se pode dizer que o Brasil tenha constituído um manancial de iniciativas significativas, capazes de alterar, de maneira sensível, o peso e o papel da região no contexto mundial.
Quais são, numa análise realista, os componentes dessa grande estratégia? A resposta a esta questão implica necessariamente identificar os principais desafios colocados ao Brasil na realização dos supremos interesses nacionais. Quais são estes últimos, portanto? Em plena transparência de propósitos, não parece restar dúvidas de que o objetivo supremo da nação – ademais daquelas questões básicas de soberania, que já consideramos não prioritárias – é o atingimento de uma etapa superior no seu processo de desenvolvimento, de maneira a garantir bem estar e vida digna a todos os brasileiros, como condição da plena integração do país ao sistema internacional num status de potência capaz e plenamente dotada dos meios de ação para atuar positivamente nesses sistema, em conformidade com os propósitos da Carta das Nações Unidas e dos demais instrumentos da cooperação internacional. 

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 1/06/2016


quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Oliveira Lima: um diplomata diferente - artigo PRAlmeida

Na relação de meus artigos constantes da lista da Catholic University of America figura este aqui, do qual eu quase já tinha esquecido: 

Oliveira Lima e a diplomacia brasileira no início da República
Historia Actual Online. 2009;0(19):97-108

Esse artigo não integra o livro que recentemente publiquei com meu colega e amigo André Heráclio do Rêgo, sobre o qual já falei aqui:
Oliveira Lima: um historiador das Américas, Paulo Roberto de Almeida, André Heráclio do Rêgo (Recife: CEPE, 2017, 175 p.; ISBN: 978-85-7858-561-7). Anunciado no Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/12/oliveira-lima-um-historiador-das.html).
Journal Title: Historia Actual Online
ISSN: 1696-2060 (Print)
Publisher: Asociación de Historia Actual
Society/Institution: Asociación de Historia Actual
AUTHORS
Paulo Roberto de Almeida (Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República) 

Abstract:
En este artículo se trata la figura de Manuel de Oliveira Lima, como personaje clave en la diplomacia brasileña de finales del siglo XIX y principios del siglo XX. Siempre ocupó una posición especial, debido a sus características particulares, principalmente su intensa actividad como historiador y periodista. Tales rasgos no impidieron que sus valores tanto intelectuales como políticos quedaran oscurecidos por la figura incontestable de Barão do Rio Branco. Se estudian sus facetas como autor y formulador de la política exterior brasileña, tanto virtudes como defectos, en unos momentos de gran importancia para el país en su calidad de época de transición en los ámbitos político, económico y cultural.
In this article Manuel de Oliveira Lima's figure treats itself, as key personage in the Brazilian diplomacy of ends of the 19th century and beginning of the 20th century. Always he occupied a special position, due to his particular characteristics, principally his intense activity as historian and journalist. Such features did not prevent that his values so much intellectual as politicians were remaining got dark by the incontestable figure of Barão do Rio Branco. His facets are studied as author and formulador of the foreign Brazilian policy, both virtues and faults, in a few moments of great importance for the country in his quality of age of transition in the politically, economically and culturally.

Texto completo: pdf

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Prata da Casa 2018: livros de diplomatas publicados pela Funag - Paulo Roberto de Almeida

Uma nova versão, ampliada, revista, atualizada de todas as minhas resenhas (mini e normais) dos livros dos diplomatas, mas exclusivamente os publicados pela Funag, com uma única exceção: o livro do embaixador Rubens Ricupero: A Diplomacia na Construção da Nação, 1750-2016.
Este meu Prata da Casa 2018 está disponível na plataforma Academia.edu, no link seguinte: https://www.academia.edu/35800309/Prata_da_Casa_livros_de_diplomatas_publicados_pela_Funag_2018

 


George Orwell introduced Newspeak, a language
“whose vocabulary gets smaller every year”...

O ofício da escrita é a arte de cortar palavras.
Graciliano Ramos, Ernest Hemingway, John Steinbeck,
e muitos outros mais...

Dedicado a todos os colegas que – não contando telegramas, ofícios e demais expedientes da carreira diplomática – fazem das leituras dos livros, e dos escritos sobre eles e em torno deles, atividades relevantes como forma de lazer intelectual.
Paulo Roberto de Almeida



Sumário

pág. 11

Índice Geral
pág. 15

Introdução do autor
pág. 21

Primeira Parte
História diplomática brasileira
pág. 27

Segunda Parte
Política externa do Brasil
pág. 97

Terceira Parte
Relações internacionais, política e economia mundiais
pág. 125

Quarta Parte
Sociologia, cultura, memória
pág. 155

Livros de Paulo Roberto de Almeida
pág. 169

 
Apresentação


As resenhas reunidas no presente volume representam uma pequena parte, embora a mais importante no período recente, de minha produção intelectual, aqui focada na leitura crítica e na elaboração de breves resenhas em torno de uma seleção pessoal dos livros escritos pelos meus colegas diplomatas, publicados pela Fundação Alexandre de Gusmão. Não é segredo para ninguém que sou alguém que vive com os livros e para os livros. Aliás, eu não hesito em confessar a minha “loucura gentil” por esses simpáticos objetos de lazer e de estudo, uma espécie de “enfermidade espiritual” que, caso se tornasse uma epidemia literária irremediavelmente contagiosa, beneficiaria bem mais a humanidade. Essa atração por esses objetos de prazer intelectual, além de demonstrar minha forte propensão à aquisição de novos conhecimentos, tem a vantagem de resultar em inúmeras resenhas, e não apenas as que são geralmente coletadas no Boletim (agora Revista) da Associação dos Diplomatas Brasileiros (ADB), e que agora tenho o prazer de editar em formato de livro para leitura dos interessados.

Como adiantado acima, a totalidade dos livros resenhados por mim, em formato maior ou menor, foi escrita pelos diplomatas, e publicados pela Funag, a qual integro desde agosto de 2016, na qualidade de Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, IPRI, um dos dois órgão subordinados da Funag, junto com o Centro de História e Documentação Diplomática, CHDD, situado no Rio de Janeiro. A Funag se converteu, desde muitos anos, na maior editora brasileira de obras de diplomatas e de não diplomatas, livros que apresentam interesse para a política externa e as relações internacionais do Brasil, para a sua história diplomática, assim como em diferentes outras vertentes relevantes para o estudo, a pesquisa e o desempenho funcional dos diplomatas, tanto quanto em prol da comunidade universitária. Os acadêmicos dedicados a essas áreas, professores e estudantes, pesquisadores de temas da diplomacia brasileira, assim como os próprios diplomatas, encontrarão aqui resenhas de muitos dos livros escritos por diplomatas, e que, em formato resumido ou mais amplo, já se encontram, em sua quase totalidade, disponíveis na Biblioteca Digital da Funag.

A Associação dos Diplomatas Brasileiros, entidade autônoma representando os profissionais da carreira diplomática, começou a publicar, pouco depois de sua fundação, mais de duas décadas atrás, um pequeno boletim trimestral veiculando matérias de interesse geral e corporativo. Foi nesse Boletim, agora Revista, que foi publicada a maior parte das resenhas aqui coletadas, sob a rubrica “Prata da Casa”, como forma de divulgar aos próprios diplomatas, assim como ao público externo, a produção dos diplomatas sobre aspectos diversos da atividade diplomática e internacional do Brasil, fazendo ao mesmo tempo registros, em formatos variados, dos livros que os diplomatas escrevem e publicam por outras editoras, universitárias ou comerciais. No “Prata da Casa” da ADB, o formato habitual é o de mini-resenhas (incluindo a reprodução reduzida da capa) dos livros dos diplomatas, não excluindo, eventualmente, resenhas maiores. Desde 2004, eu assumi em caráter voluntário a responsabilidade por essa seção do periódico da ADB, na maior parte das vezes, aliás, sem a minha assinatura, de maneira a preservar a necessária discrição sobre os julgamentos efetuados. É essa coleção de resenhas, mas unicamente uma seleção (excluindo os títulos puramente literários), que é agora apresentada neste volume, organizada tematicamente, com o objetivo de levar a um público mais amplo o esforço conduzido de maneira sistemática por mim no sentido de apresentar aos colegas e, de maneira geral a todos os interessados, um breve sumário dos livros escritos pelos diplomatas e publicados pela Funag nos campos de seu interesse profissional.

Nas últimas décadas, justamente, a Funag publicou centenas de livros, entre teses do Curso de Altos Estudos, trabalhos do Instituto Rio Branco, transcrições de seminários por ela organizados, obras diversas realizadas por diplomatas no ambiente acadêmico ou profissional, bem como muitos outros trabalhos de pesquisadores voltados para o estudo dos temas que pertencem ao universo intelectual das relações internacionais e da política externa do Brasil. Nem todos esses livros comparecem aqui, mas a amostra reunida é representativa do que melhor se publicou dentro do Itamaraty, nas últimas décadas, podendo, assim, servir como uma espécie de diretório da produção especializada nessa área. A Funag também publicou, embora em número menor, obras no gênero literário (poesias, contos, romances), que resultaram de concursos patrocinados por ela e pelo Itamaraty, dentro e fora do Brasil. Mas esse acervo está bem menos representado aqui, em virtude das afinidades eletivas do autor com a produção nas área de humanidades e de ciências sociais aplicadas.

Este livro constitui, assim, uma pequena amostra dessa produção intramuros, e tem a vantagem de relembrar aos pesquisadores e aos jovens estudantes da área quanto coisa ainda precisa ser lida para se obter, ao menos pela súmula do que se publicou de mais relevante, uma espécie de curso ex-cátedra de diplomacia prática, como também de memória histórica do Itamaraty. Nesse sentido, ele é uma obra de referência sobre a produção acumulada nas últimas décadas e deve interessar a todos, profissionais, pesquisadores e aspirantes à carreira.
Este resenhista fez a sua parte: cabe agora a cada um desfrutar da produção já acumulada no catálogo da Funag a partir dos aperitivos, grandes ou pequenos, oferecidos neste volume. Tenham todos bom proveito nesta leitura e, podendo, recorram às fontes originais, quase todas indicadas na Biblioteca Digital da Funag.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 31 de janeiro de 2018


Índice Geral



  
Primeira Parte
História diplomática brasileira
pág. 25 
Pensamento Diplomático Brasileiro, 1750-1964
       José Vicente Pimentel (org.)
História da Política Exterior do Brasil (1500-1825)
       Renato Mendonça
Navegantes, Bandeirantes, Diplomatas; As Fronteiras do Brasil
       Synesio Sampaio Goes Filho
Formação da Diplomacia Econômica no Brasil
        Paulo Roberto de Almeida
A Revolução de 1817 e a História do Brasil
       Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Mourão
José Bonifácio, o primeiro chanceler do Brasil
       João Alfredo dos Anjos
O Visconde do Uruguai e sua atuação diplomática
       Miguel Gustavo de Paiva Torres
A Abertura do Amazonas à navegação e o Parlamento brasileiro
       Paulo Roberto Palm
Varnhagen (1816-1878): diplomacia e pensamento estratégico
       Sérgio Eduardo Moreira Lima (org.)
A Missão Varnhagen nas Repúblicas do Pacífico: 1863 a 1867
        CHDD; Arno Wehling
A Monarquia e a República: relações Brasil-Estados Unidos no Império
        Marcelo Raffaelli
O Conselho de Estado do Império; Pareceres dos consultores jurídicos
       Secretaria dos Estrangeiros; CHDD-Funag
Visconde do Rio Branco: A política exterior no Parlamento imperial
        Álvaro da Costa Franco (org.)
A Política Exterior do Império
       João Pandiá Calógeras
Oliveira Lima e as relações exteriores do Brasil
       Maria Theresa Diniz Forster
Ilha da Trindade: a ocupação britânica (1895-1896)
       Martin Normann Kämpf
Obras do Barão do Rio Branco
       José Maria Paranhos da Silva Jr.; Manoel G. Pereira (ed.)
Barão do Rio Branco: 100 Anos de Memória
       Manoel Gomes Pereira (org.)
O Barão, em exposição e em caricaturas da época
       Luís Cláudio Villafañe G. Santos; Ângela Porto
Rio Branco: Biografia Fotográfica,1845-1995
       Rubens Ricupero; João Hermes Pereira de Araújo (org.)
O Barão do Rio Branco: missão em Berlim – 1901/1902
       Luiz Felipe de Seixas Corrêa
II Conferência da Paz, Haia-1907: correspondência Rio Branco-Rui Barbosa
        CHDD; Carlos Henrique Cardim
Dois séculos de história da organização do Itamaraty
       Flavio Mendes de Oliveira Castro
O meu velho Itamarati
       Luís Gurgel do Amaral
O Brasil e o mundo ásio-africano
       Adolpho Justo Bezerra de Menezes
Relações Brasil-Paraguai: afastamento, reaproximação, 1889-1954
       Francisco Doratioto
Guia dos Arquivos Americanos sobre o Brasil
       Paulo R. de Almeida, Rubens Barbosa, Francisco Rogido (orgs.)
A Crise da Imigração Japonesa no Brasil (1930-1934)
       Valdemar Carneiro Leão
A Politica Externa Após a Redemocratização
       Fernando de Mello Barreto
Oswaldo Aranha: um estadista brasileiro
       Sérgio Moreira Lima, Paulo R. de Almeida, Rogério S. Farias (orgs.)
A diplomacia na construção do Brasil, 1750-2016
       Rubens Ricupero
A diplomacia do marechal: intervenção estrangeira na Revolta da Armada
        Sérgio Corrêa da Costa

Segunda Parte
Política externa e diplomacia brasileira
pág. 95
O Brasil nas Nações Unidas, 1946-2011
       Luiz Felipe de Seixas Corrêa (org.)
O Brasil e as Nações Unidas
       Ronaldo Mota Sardenberg
Política Externa Independente
       San Tiago Dantas
A Política Externa Independente e o Pragmatismo Responsável
       Luiz Fernando Ligiéro
Diplomacia cultural: seu papel na diplomacia brasileira
       Edgard Telles Ribeiro
O Brasil e as Nações Unidas, 70 anos
       Paulo Roberto C. T. da Fontoura; Maria Luísa Escorel; Eduardo Uziel (orgs.)
Repertório da prática brasileira do Direito Internacional
       Antonio Augusto Cançado Trindade:
A América do Sul no discurso diplomático brasileiro
       Luís Cláudio Villafañe G. Santos
O Senado brasileiro e o sistema multilateral de comércio (1946-1967
        Felipe Hees
A Política externa brasileira e a questão cubana, 1959-1986
       Gustavo Henrique M. Bezerra
A plataforma continental brasileira e o direito do mar
       Luiz Alberto Figueiredo Machado
Diplomacia e defesa: segurança hemisférica pós-Guerra Fria (1990-2000)
       Paulo Cordeiro de Andrade Pinto
O Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS): objetivos e interesses do Brasil
       Ana Patrícia Neves Tanaka Abdul-Hak
Terrorismo e política externa brasileira após o 11 de setembro
       Ciro Leal M. da Cunha
A Convergência macroeconômica Brasil-Argentina
        Leonardo Carneiro Enge
A importância da Espanha para o Brasil: história e perspectivas
        Sérgio Eduardo Moreira Lima (org.)

Terceira Parte
Relações internacionais, política e economia mundiais
pág. 123 
Os tribunais internacionais contemporâneos
       Antônio Augusto Cançado Trindade
Desafios do Direito Internacional contemporâneo
       Antonio Cachapuz de Medeiros (org.)
Instituições de Bretton Woods
       Carlos Márcio B. Cozendey
A Organização Mundial do Comércio
       Paulo Estivallet de Mesquita
Diplomacia brasileira para a paz
       Clóvis Brigagão e Fernanda Fernandes (orgs.)
Viagens no multiculturalismo
       José Augusto Lindgren Alves
A OMC e a reforma agrícola
       Maria Nazareth Farani de Azevedo
Diversidade cultural e livre-comércio: antagonismo ou oportunidade?
       Vera Cíntia Alvarez
O Conselho de Segurança após a guerra do Golfo
       Antonio de Aguiar Patriota
Cultura política e elementos de análise da política venezuelana
       Rômulo Figueira Neves
A Liberalização do comércio de serviços no Mercosul
       Michel Arslanian Neto
A Política externa da Inglaterra: análise histórica
       Daniel Costa Fernandes
Comércio internacional e crescimento econômico no Brasil
       Sarquis José Buainain Sarquis
Os novos Bálcãs
       José A. Lindgren Alves
Diplomacia, sistemas nacionais de inovação: estudo comparado
       Ademar Seabra da Cruz
Fim da era do petróleo e a mudança do paradigma energético mundial
       Fernando Pimentel
A diplomacia contemporânea dos Estados Bálticos
       José Estanislau do Amaral
Os sertões e os desertos: o combate à desertificação
       André Heráclio do Rêgo
O Tratado de Proibição Completa dos Testes Nucleares (CTBT)
       Maria Feliciana N. Ortigão
Conferências de desenvolvimento sustentável
       André Aranha Corrêa do Lago
As Nações Unidas e a luta internacional contra o racismo
       Silvio José Albuquerque e Silva
Esporte, poder e relações internacionais
       Douglas Wanderley de Vasconcellos
O Brasil, os BRICS e a agenda internacional
       José Vicente Sá Pimentel (org.)
A questão das drogas nas relações internacionais
       Luiza Lopes da Silva
Investidores soberanos, política internacional e interesses brasileiros
       Elias Luna A. Santos
Transformação do etanol em commodity
       Emerson Coraiola Kloss
Os bancos de desenvolvimento e a integração da América do Sul
       Augusto César B. de Castro
Indústria de defesa e desenvolvimento estratégico: França-Brasil
       Regiane de Melo
O Conselho de Segurança, as missões de paz e o Brasil
       Eduardo Uziel
A evolução do processo de tomada de decisão na União Europeia
       Bernard J. L. de G. Klingl
Economia criativa: implicações para a política externa brasileira
       Mariana Gonçalves Madeira
Sanções do CSNU: Direito Internacional e prática brasileira
       Marcelo Baumbach
A aplicação dos atos de organizações internacionais no Brasil
       Daniela Arruda Benjamin
A nova Rota da Seda: caminhos para a presença brasileira na Ásia
       Ricardo Luís Pires
Bolívia: a criação de um novo país
       Alfredo José Cavalcanti Jordão de Camargo
O Conselho Econômico e Social e suas propostas de reforma
       José Ricardo da Costa Aguiar Alves
A política externa alemã: de Gerhard Schröder a Angela Merkel
       Marcelo P. S. Câmara
Conselho de Segurança das Nações Unidas
       Eugênio V. Garcia
Desarmamento e temas correlatos
       Sergio de Queiroz Duarte
O Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI)
       Luiz Maria Pio Corrêa
Crise e reforma da Unesco: o poder brando do Brasil no plano multilateral
       Nilo Dytz Filho
BRICS: estudos e documentos
       Renato Baumann et alii
Global governance, Crossed perceptions
       Sérgio Eduardo Moreira Lima (ed.)
Bens Ambientais, OMC e o Brasil
       Erika Almeida Watanabe Patriota
Instituto de cultura como instrumento de diplomacia
       Acir Pimenta Madeira Filho
O tratamento especial e diferenciado: do GATT à OMC
       Letícia Frazão Alexandre
Exposições universais e diplomacia pública
       Flavio Goldman
Desafios da diplomacia econômica na perspectiva de jovens diplomatas
       Samo S. Gonçalves (org.)
Direito Ambiental: o legado de Geraldo Eulálio do Nascimento e Silva
       Paulo Borba Casella et alii

Quarta Parte
Sociologia, cultura, memória
pág. 153 
História da ciência
       Carlos Augusto de Proença Rosa
Diplomacia e Academia
       Gelson Fonseca
O legado do discurso: Brasilidade e Hispanidade no pensamento social
       Everton Vargas
Dom Pedro II: Imperador do Brasil (O Imperador visto por Rio Branco)
       Benjamin Mossé; Barão do Rio Branco
A Ordem Injusta
       Alexandre Guido Lopes Parola
Otávio Augusto Dias Carneiro, um pioneiro da diplomacia econômica
       Teresa Dias Carneiro
Um mundo que também é nosso: o pensamento de Araujo Castro
        João Augusto Costa Vargas
Paulo Nogueira Batista: pensando o Brasil; Arquivo no Cpdoc
       Paulo Nogueira Batista Jr. (org.); Suely Braga da Silva
Nos bastidores da diplomacia: memórias diplomáticas
       Vasco Mariz
Recordações de um removedor de mofo no Itamaraty
       Ovídio de Andrade Melo
Três séculos e uma geração
       Oscar S. Lorenzo Fernandez
A influência africana no Português do Brasil
       Renato Mendonça
Por dentro do Itamaraty: impressões de um diplomata
        André Amado
Por uma academia renovada: formação do diplomata brasileiro
       Fernando Guimarães Reis
O Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty: história e revitalização
       Guilherme Frazão Conduru
Absurdos e milagres: a política externa do lusotropicalismo
       Rafael Souza Campos de Moraes Leme
A passagem do neoestalinismo ao capitalismo liberal na União Soviética
       Abelardo Arantes Jr.
A China e os chins: recordações de viagem
       Henrique Carlos Ribeiro Lisboa
Visões da obra de Hélio Jaguaribe
       Sérgio Eduardo Moreira Lima (org.)
Edmundo P. Barbosa da Silva e a construção da diplomacia econômica brasileira
       Rogério de Souza Farias

Livros de Paulo Roberto de Almeida , 167


Volume disponível na plataforma Academia.edu, neste link: