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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Livre comercio: enquanto isso, do outro lado do continente...

Enquanto Brasil e Argentina (mais Venezuela, Bolívia e Equador) fecham as portas ao comércio internacional e à globalização, países mais inteligentes preferem a liberalização comercial...
(enfim, dizer países é apenas uma maneira elegante de não chamar ninguém em particular de pouco inteligente...).
Paulo Roberto de Almeida

Colombia, Chile, Peru, Mexico to eliminate trade barriers

pacto
Colombia, Chile, Peru, and Mexico will eliminate 90% of all trade barriers between their respected countries, said Colombian president Juan Manuel Santos on Monday.
The agreement marks a new era of relations between the constituent countries of the Pacific Alliance, a trade bloc which serves to increase competitiveness in international commerce. Besides improving competitiveness, the Pacific Alliance was created to offset the Mercosur group, which includes Brazil and Argentina. The alliance has a combined GDP of $1.7 trillion dollars, which is equal to 35 percent of Latin America’s GDP.
"Not only did we reaffirm our willingness to accelerate the process of integration between our countries and announce concrete measures to that end, but we also set out some very precise targets in terms of involving other countries," said Colombia president Juan Manuel Santos. Japan and Guatemala will be included in the Alliance as observers.
"The remaining 10% will have a timetable in which to achieve the goal of 100% free trade," Chilean president Sebastian Piñera said.
The Pacific Alliance's marked progress was augmented by the expansion of the integrated stock exchange, created in May of 2011 and known as the Integrated Latin American Market. The exchange is comprised of the Lima, Santiago, and Bogota stock markets.
The announcement came at the conclusion of the CELAC-EU Summit where heads of state from Latin America and Europe convened to discuss geopolitics and economic issues related to the two regions. In May, Santos will take on the body's rotating presidency when the group meets in Cali.
"As we have said, we see the Alliance, for its characteristics, as the most important integration process that has happened in Latin America," said the Colombian head of state.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Peru, guinada a direita -- Oh, o pessoal do Carta Maior vai se decepcionar...

E, com esse instrumentozinho de matérias alucinadas, vários outros partidários da economia social também.
Presidente Ollanta Humala nomeia um novo gabinete e inicia caminhada rumo à direita (leia mais)
Parece que esses esquerdistas não resistem a uma boa política econômica neoliberal. É uma fascinação, para eles, poder recorrer a medidas sensatas de políticas econômicas, em face de todas as bobagens que proclamam seus correligionários, economistas malucos, estatizantes esquizofrênicos e outros socialistas ingênuos. Nada como se guiar por propostas sensatas...
Enfim, a bola agora está no campo do Carta Maior, que precisaria explicar como o seu candidato se transformou em transfuga...

AMÉRICA LATINA

Governo do Peru: direita volver!

Presidente Ollanta Humala nomeia um novo gabinete e inicia caminhada rumo à direita

Opinião e Notícia, 28/12/2011
O atual presidente peruano Ollanta Humala venceu por muito pouco uma eleição presidencial em junho passado prometendo “uma grande transformação”. Entretanto, a transformação mais notável no Peru tem se manifestado no próprio presidente. Tenente-coronel aposentado do exército, Humala concorreu à presidência em 2006 como um candidato de extrema esquerda, nos moldes de Hugo Chávez. Este ano ele alegou ter se moderado; então, para vencer uma corrida eleitoral, Humala trocou seu programa esquerdista por um mapa centrista. Agora ele deu outro passo importante em sua longa caminhada rumo à direita: apenas cerca de quatro meses e meio após ter assumido a presidência, Humala mexeu no seu governo de repente, indicando um oficial aposentado do Exército como primeiro ministro, dando as costas para os seus ministros esquerdistas  e os substituindo por tecnocratas solidamente centristas.
O novo gabinete certamente marca uma quebra entre Humala e Alejandro Toledo, ex-presidente e candidato centrista derrotado este ano, que de início apoiou o governo. Os três ministros do partido de Toledo estavam entre os dez demitidos na “faxina” de Humala. Também saíram três ministros ligados aos aliados esquerdistas originais do atual presidente. A maioria dos novos ministros é respeitada em seus campos.
O alvo principal do presidente parece ter sido impor a sua autoridade e tentar criar uma administração mais unida que irá se concentrar na governança. Até agora tudo bem, mas ainda não está claro se Humala irá conseguir isso. O novo gabinete pode ter de lutar para angariar apoio suficiente no Congresso.
A oposição conservadora, junto com Keiko Fujimori, opositor de Humala na disputa de junho, respondeu positivamente ao novo gabinete. Fujimori quer se redimir pelo seu pai, Alberto Fujimori, ex-presidente que cumpre sentença de 25 anos por abuso dos direitos humanos. Com 73 anos, Fujimori recebeu tratamento hospitalar várias vezes no ano passado. Seria possível que o próximo passo na transformação de Humala fosse uma aliança com os fujimoristas?

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Ruidos de botas na America do Sul: Bolivia demanda a Chile


Morales afirma que tratado con Chile fue “injusto e impuesto por la fuerza”

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Efe
Cuzco, 22 de diciembre de 2011
Las claves
  • Perú y Bolivia no tienen ningún problema (...) El problema que tenemos es con Chile", enfatizó Morales.
  • Ollanta Humala señaló que Perú apoya la aspiración boliviana de lograr una salida al Pacífico.
El presidente boliviano, Evo Morales, calificó de “injusto e impuesto por la fuerza” el tratado firmado con Chile en 1904, que fijó los límites entre ambos países luego de que Bolivia perdiera la salida al mar al ser derrotado en una guerra de finales del siglo XIX.
“El tratado de 1904 es injusto y fue impuesto por la fuerza”, declaró Morales en una rueda de prensa que ofreció en la ciudad peruana del Cuzco junto al gobernante de Perú, Ollanta Humala.
El mandatario boliviano añadió que “las autoridades del pueblo chileno hicieron daños históricos” a su país.
El tratado de 1904 puso fin a la Guerra del Pacífico (1879-1884) y cedió a la soberanía chilena una franja del territorio de Bolivia que comunicaba con el Océano Pacífico.
El 15 de diciembre pasado, Morales anunció que planea viajar en febrero próximo a la Corte Internacional de Justicia de La Haya para buscar información que sustente su intención de demandar a Chile para alcanzar una salida soberana al océano Pacífico.
El gobernante también aseguró hoy que el proceso por límites marítimos que Perú le entabló a Chile en 2008 ante la Corte de La Haya no afectará las aspiraciones bolivianas.
“Perú y Bolivia no tienen ningún problema (…) El problema que tenemos es con Chile”, enfatizó.
Morales agradeció el apoyo que, según dijo, han dado Perú y otros países de la región a su demanda de una soberanía marítima y consideró que éste “no es solo un tema bilateral, es un tema regional”.
Antes de que Morales declarara sobre las relaciones de su país con Chile, Ollanta Humala señaló que Perú apoya la aspiración boliviana de lograr una salida al Pacífico.
“Hemos hablado también de nuestra posición de apoyo a la demanda legítima del pueblo hermano de Bolivia a su salida al mar”, manifestó Humala al referirse a los temas tratados durante su encuentro en el Cuzco.
El gobernante añadió que conversaron, además, sobre la necesidad de impulsar la aprobación en el Congreso peruano del protocolo que permitirá que Bolivia use una zona del puerto peruano de Ilo como muelle, zona de comercio e instalación de un anexo de su escuela naval.
“Hemos hablado también sobre el acuerdo de Ilo, que tenemos que impulsar en el Congreso para su ratificación”, acotó Humala.
Morales llegó al Cuzco con sus hijos para pasar las fiestas de Navidad y visitar lugares turísticos de la antigua capital del imperio de los Incas. EFE

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Wikileaks Brasil-Peru-EUA: o triangulo pouco amoroso

'Revolution! South America and the Rise of the New Left'
Nikolas Kozloff
Huffington Post, August 15. 2011

WikiLeaks: U.S. and Brazil Vie for Power in Peru

In their correspondence with the State Department, U.S. diplomats in South America have been exceptionally paranoid about the activities of Hugo Chávez and the possibility of a leftist regional alignment centered upon Venezuela. That, at least, is the unmistakable impression that one is left with by reading U.S. cables recently disclosed by whistle-blowing outfit WikiLeaks, and it's a topic about which I have written widely in recent months. Yet, with President Hugo Chávez's health now fading fast and Venezuela looking like a rather spent force politically, it would seem natural that Washington will eventually turn its sights upon other rising powers -- countries like Brazil, for instance.
Judging from WikiLeaks cables, the U.S. doesn't have much to fear from this South American juggernaut in an ideological sense, and indeed leftist diplomats within Brazil's Ministry of Foreign Affairs are regarded as outmoded and anachronistic relics of the past. Nevertheless, Brazil is a rising player in the region and U.S. diplomats are keenly aware of this fact. For the time being, Brazil and the United States maintain a cordial, if not exactly stellar diplomatic relationship. As Venezuela fades and Washington struggles to maintain its crumbling hegemony in the wider region, however, Brazil and the U.S. will inevitably develop rivalries.
This geopolitical competition has fallen somewhat under the radar, but a close reading of WikiLeaks cables lays bare Washington's secret agenda. As far back as 2005 American ambassador to Lima Curtis Struble wrote that the U.S. was enmeshed in an "undeclared contest" with Brazil for political influence in Peru. "We are winning on most issues that count," Struble added, remarking that negotiations over a U.S.-Peru free trade deal had remained positive. However, the ambassador noted ominously, "the government of Brazil is still very much in the game" and had met with some success in pushing for the so-called South American Community of Nations or UNASUR which would diminish U.S. influence.

Run-Up to 2006 Election
Further cables indicate that the Brazilian administration of Luiz Inácio "Lula" da Silva pursued narrow-minded self interest in order to advance Machiavellian geopolitical and economic goals. In the run-up to the Peruvian presidential election in 2006, Brazilian foreign policy advisor Marco Aurelio García visited Peru where he met with members of the Alejandro Toledo administration. During his discussions, García sought to spearhead moves to establish the South American Community of Nations in the face of internal difficulties.
Chief amongst those "difficulties" was none other than Hugo Chávez, a regional rival. In order for the South American Community of Nations to progress, its two constituent parts, namely trading blocs Mercosur and Andean Community, would have to be "stabilized." According to García, however, the Andean Community was in "crisis" due to Chávez's "antics." Speaking to the Peruvians, García recommended that the Toledo government simply "ignore his [Chávez's] diatribes" [privately, the Brazilian added, Lula had helped to "rein in" the Venezuelan leader].
Meanwhile, García opposed Chávez's so-called Bank of the South, an institution designed to counter large financial entities like the International Monetary Fund and World Bank. According to a WikiLeaks cable, the Peruvians agreed that Bank of the South would not be suitable for the new South American Community of Nations. Like García, Toledo officials saw the more conservative Andean Development Fund as a more appropriate mechanism to enhance regional integration.

Handling Humala
García also met with nationalist presidential candidate Ollanta Humala, a kind of Chávez protégé. During the campaign, the Venezuelan leader had provocatively backed Humala while attacking the candidate's chief opponents. At campaign events, Humala had taken a leaf from his political mentor by sporting red T-shirts, calling himself "comandante" and boasting of plans to assert greater state control over energy resources.
None too pleased by Humala's tilt toward Venezuela, García reportedly told the candidate that Brazil disapproved of Chávez's actions which promoted "intranquility" in the region. Moreover, the diplomat remarked that he did not agree with Chávez's notion of countries belonging to different "axes" of powers. García added that he was very concerned about social, political and economic tensions in the Andean region and Brazil was intent on playing a larger stabilizing role.
The meeting took place at Humala's own house and the candidate's wife, Nadine Heredia, took great pains to graciously entertain the Brazilians [perhaps Heredia wanted to reassure her guests in light of her own reported links to Venezuela]. Humala meanwhile "was very polite, upright and not at all a firebrand." The candidate added that he wanted Peru to peacefully co-exist with both the U.S. and Brazil.

A More Assertive Brazil
In the event, Humala must have surely regretted his political associations with Chávez. During the campaign, the Peruvian was widely criticized for his ties to Venezuela, and the connection may have even cost him the election. The man who edged out Humala, former president Alan García, had a previous incarnation as a fiery nationalist. However, García was extremely critical of Chávez during the campaign and as he succeeded to the presidency the veteran politician went out of his way to court Brazil.
According to WikiLeaks cables, Brazil viewed the election as a necessary corrective which would help to restore "regional equilibrium" and to curb Chávez's increased geopolitical profile. In the wake of the contest, Lula met personally with García in Brasilia in what insiders termed a "love-fest." Though both leaders had political origins on the left, García and Lula had long since jettisoned such ideals in pursuit of their respective careers.
Perhaps, Lula sensed that Chávez's star had waned and that it was now time for Brazil to press its own strategic advantage. The Brazilian president stressed the need for greater physical integration between Peru and Brazil, including the dreaded Inter-Oceanic Highway which stood to exacerbate deforestation in the Amazon (for more on this, see my book No Rain in the Amazon: How South America's Climate Change Affects the Entire Planet). The project, which is being carried out by Brazilian construction giant Odebrecht, will ship Brazilian exports to China via Peruvian ports.
Lula also spoke of the need for a regional, military, and political alliance between Peru and Brazil. Lest García get the wrong idea about Brazilian intentions, Lula stressed that his country did not seek regional "hegemony" but merely wanted to transform South America into "a global actor on a par with China and India." Responding to Lula, García candidly admitted that he preferred Brazilian regional hegemony to that of the United States. Peru, the new president added, would surely be interested in forming joint ventures with Brazil and benefiting from Brazilian technological know-how.
Judging from other cables, García sought to extend cooperation in yet other areas. In 2009, U.S. diplomats reported that Lima was interested in purchasing a dozen Super Tucano combat support aircraft manufactured by Brazilian aerospace giant Embraer. Details of the deal were discussed during a Lula visit to Lima, "with a large commercial delegation in tow." The Peruvians may have been prompted to turn to Brazil out of pure frustration with the United States. According to leaked documents, the García government was dissatisfied with the "slow and complicated U.S. defense procurement process and high price tags for U.S. equipment."

Humala Act II
Perhaps recognizing that Chávez's star was on the wane, Humala saw fit to remake himself politically by cultivating greater ties to Brazil. Reporting on Peru's recent presidential election, the New York Times remarked, "in a transformation this year that points to the eclipse of Venezuela by Brazil, Mr. Humala has swapped the red shirts for dark suits, explicitly rejected talk of seizing private companies and celebrated Brazil's market-oriented economic model, while distancing himself from Venezuela's president, Hugo Chávez." In addition, Humala even hired campaign advisers tied to Lula's Workers' Party and paid a whopping four visits to Brazil.
Then, Humala went out of his way to praise Brazilian companies invested in Peru's mines, steel industry and hydroelectric projects, adding that the new boondoggle Interoceanic Highway connecting western Brazil to Peru's Pacific coast was a landmark achievement. Toning down the rhetoric, Humala started to refer to himself simply as Ollanta instead of "comandante." Perhaps, the more moderate image helped Humala, who edged out conservative challenger Keiko Fujimori. As soon as he was elected president, Humala flew to Brazil and met with Lula protégé Dilma Rousseff. It was Humala's first official trip abroad in his new office and sent a clear sign of Peru's geopolitical priorities moving forward.

Vying for Power in Peru
Though Humala continues to forge a partnership with the United States, Brazil could overtake Washington in the Andes. To be sure, Peru has an important free trade agreement with the U.S. and both countries collaborate on combating drug trafficking. However, Humala sees Peru as a crucial Pacific gateway and strategic link between the two mammoth economies of Brazil and China. For years, Brazil and Peru ignored each other diplomatically but now trade has mushroomed into the billions of dollars.
A voracious energy consumer, Brazil is keen on building hydroelectric projects in Peru which would allow the South American juggernaut to stop importing diesel fuel and produce electrical power instead. A proposed 600 mile natural gas pipeline meanwhile is due to connect Peru's Camisea field with a petrochemical plant proposed by Odebrecht. Additional firms are operating port concessions and even steel operations. The owner of Brazilian company Gerdau, which acquired Peru's largest steel plant, is a friend to both Lula and Rousseff. What is more, an additional Brazilian operation has purchased Peru's largest metal refinery, Cajarmarquilla, which produces indium, a material used to manufacture flat-screen televisions and computer monitors.
In time, might Peruvian nationalists turn against Brazil? The more Brazil inserts its tentacles into the Andean region, the greater the risk that the South American giant will ruffle feathers and local sensibilities. Already, one hydro-electric project has led to major opposition and some fear that Humala might favor the Brazilians excessively as 80 percent of the operation's 2,000 megawatt output would be allocated to its giant South American neighbor.
Moreover, Brazil hardly has a sterling record when it comes to hydro-electric power (for more on this, recall the controversy swirling around Hollywood director James Cameron), and one proposed Peruvian dam on the Inambari River would flood 158 square miles of rain forest, displacing some 7,000 people in the process. Old foreign policy hand Marco Aurelio García, who now serves as Rousseff's top foreign policy adviser, and who had earlier warned Humala about cozying up too much to Chávez, has declared that the project is "very important" for Brazil. Humala meanwhile says that locals' needs will be respected when it comes to deciding whether to move ahead with the project. That is, for the time being.

Christ Statue of Lima
Overlooking the Pacific cliffs of Lima hangs a potent symbol of Brazil's rise on the world stage: a towering statue of Jesus which at first glance looks remarkably similar to Rio de Janeiro's Christ the Redeemer, a famous icon lying on the Atlantic side of the continent. The statue, which rises 118 feet into the air, was sculpted in Brazil at a cost of $1 million and the cost was footed almost entirely by Brazilian construction conglomerate Odebrecht.
The "Christ of the Pacific" statue was erected even before Humala came into power by outgoing president Alan García, and there was no public consultation surrounding its construction. For Lima Mayor Susana Villarán, the donated Christ statute is a tasteless eyesore, while Humala has diplomatically remarked that the structure "would improve the Lima panorama." Odebrecht told the Associated Press defensively that it funded the statue because it "contributes to the diffusion of artistic expression" wherever it does business and because the statue could promote tourism for the poor who live in the vicinity.
In a tweet, Peruvian playwright César de María exclaimed, "I have nightmares in which I see that Peru's president is Odebrecht and all we do every five years is elect its representative." Speaking to Caretas magazine, outgoing Brazilian ambassador to Peru Jorge Taunay remarked "there is not the least risk of Peru becoming a satellite. It's not in Brazil's nature." Others, including Guillermo Vásquez, a retired professor at Peru's Center for Advanced National Studies, is alarmed by Brazil's presence but is resigned to his country's fate. "Brazil is coming," he told the Associated Press. "What are we going to do about it?"

Nikolas Kozloff is the author of Revolution! South America and the Rise of the New Left and No Rain in the Amazon: How South America's Climate Affects the Entire Planet. Visit his website, www.nikolaskozloff.com

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Back to the (constitutional) past: uma moda latino-americana?

A América Latina é, possivelmente, a região de mais alta "densidade constitucional" do mundo. Isso não quer dizer estabilidade política, e sim instabilidade institucional. O Brasil, por exemplo, está na sexta ou sétima constituição, dependendo de como se consideram algumas emendas abrangentes. O Equador deve ganhar na conta, e por aí vai.
O Peru inaugura o saudosismo constitucional: jurar por uma Constituição que já não está mais em vigor. Curioso retrocesso...
Paulo Roberto de Almeida

Perú: Ollanta Humala jura como presidente por la Constitución de 1979
Fernando Tuesta Soldevilla
Infolatam/Efe/Reuters
Lima, 18 de julio de 2011

Ollanta Humala: gobierno compartido y sin partido
(Especial para Infolatam).- “…. Ollanta Humala, por lo que ha buscado alianzas políticas, sobre todo con Perú Posible, para conseguir el control del Congreso. Por su lado, el partido de Alejandro Toledo ha ganado cargos ministeriales y seguramente otros en la Administración Pública. Es pues, de alguna manera, un gobierno compartido”

Ollanta Humala juró hoy como presidente de Perú por la Constitución de 1979 y no por la vigente de 1993 ante el titular del Congreso, Daniel Abugattás, en una sesión solemne del Parlamento sin la presencia del mandatario saliente, Alan García, que poco antes había entregado la banda presidencial en el Palacio de Gobierno al jefe de la casa militar.

El mandatario juró por la Constitución de 1979, previa a la carta de 1993 vigente firmada por el entonces presidente Alberto Fujimori, esto provocó una fuerte protesta de legisladores fujimoristas que gritaban “Que se vaya” apenas minutos después de que se le colocara la banda presidencial.

En su discurso Humala dijo que la Constitución del 1979 es “una verdadera inspiración de contenido democrático y libertad”, tratando de poner paños fríos al tema.

A continuación, Abugattás tomó el juramento de los vicepresidentes Marisol Espinoza y Omar Chehade, los cuales también invocaron la carta magna de 1979. Abugattás tuvo que pedir orden a los presentes, ante las demandas de los legisladores fujimoristas de que Humala y sus vicepresidentes juren por la actual Constitución.

A la toma de posesión de Humala asisten diecisiete representantes de Estados o Gobiernos, entre los que se encuentra el príncipe Felipe de Borbón, en nombre de España. Los principales ausentes en la ceremonia, además de García, fueron los gobernantes de Venezuela, Hugo Chávez, y de Paraguay, Fernando Lugo, por cuestiones de salud; y de Cuba, Raúl Castro, que envió a un vicepresidente.

Expansión con plan social
Ollanta Humala anunció la marcha de un ambicioso programa social que no ponga en riesgo el crecimiento económico, al tiempo que confirmó su intención de crear un impuesto a las ganancias extraordinarias de las pujantes mineras locales.

En su primer mensaje a la nación tras juramentar en el Congreso por cinco años en el cargo, Humala afirmó además que buscará diversificar la matriz energética del país promoviendo la explotación del gas y la construcción de hidroeléctricas.

Humala sorprendió hace unos días a los inversionistas al nombrar a dos respetados economistas adorados por Wall Street para manejar la economía de Perú, una país que registra un gran crecimiento pero cuya pobreza aún alcanza a un tercio de su población.

Junto a los reconocidos técnicos, el mandatario escogió un gabinete con fuerte presencia empresarial y expertos en busca de equilibrar sus promesas de campaña de mayor inclusión social con el modelo económico que ha tenido éxito en este país.

Respecto al sector clave minero, ratificó que las empresas deben contribuir en la lucha contra la pobreza, que alcanza a un tercio de los 29 millones de peruanos.

El presidente también anunció un aumento de 25 por ciento del sueldo mínimo a 750 soles (273 dólares) y un plan de pensiones focalizado para los mayores de 65 años.

Los programas sociales de Humala requieren de arranque al menos unos 4.300 millones de dólares, casi un 3 por ciento del valor del Producto Interior Bruto peruano, vital para atender las demandas en un país lleno de conflictos populares, según analistas.

Discurso del Presidente Ollanta Humala ante el Congreso
Humala propone una cumbre antidrogas

terça-feira, 19 de julho de 2011

Surpresas politicas: Humala, o livre comercio e o neoliberalismo...

Certas pessoas, como este acadêmico queridinho dos altermundialistas, antiglobalizadores e outros alternativos, acham que pessoas de esquerda permanecem de esquerda a vida toda, mesmo quando chegam ao poder.
Creio que vão se decepcionar...


Derrota dos EUA: vitória de Humala desfaz Aliança do Pacífico
Immanuel Wallerstein
Carta Maior, 18/07/2011
Os EUA procuraram contrariar o programa do Brasil de construção de estruturas regionais como a Unasul e o Mercosul, criando a Aliança do Pacífico do México, da Colômbia, do Chile e do Peru, baseada em acordos de livre-comércio. Além disso, a Colômbia, o Peru, e o Chile promoveram um projecto de criação de uma bolsa de valores integrada. E as forças armadas do Peru ligaram-se ativamente ao Comando Sul do Exército dos EUA. Com a eleição de Humala, a contra-ofensiva geopolítica dos EUA, a Aliança do Pacífico, está desfeita.
(neste link)

Calderón y Humala impulsan relación comercial con el TLC Perú-México en ciernes
InfoLAtam Newsletter, 19/07/2011
El mandatario de México, Felipe Calderón, y el presidente electo de Perú, Ollanta Humala, se comprometieron hoy a impulsar su relación comercial en momentos en que el Senado mexicano discute la ratificación de un TLC que ambos países negociaron durante cinco años.
(neste link)

New Leftist Peru President to Keep Central Bank Chief
BY ROBERT KOZAK AND MATT MOFFETT
The Wall Street Journal, July 19. 2011
LIMA, Peru—Leftist President-elect Ollanta Humala said he would retain the government's current central bank president, who is known as a tough inflation fighter, a sign of continuity in economic policy that buoyed investors.
Keeping Brown University-educated Julio Velarde, the first appointee to be announced by the government that takes over July 28, alleviates some of the uncertainties about Mr. Humala's economic philosophy that have depressed financial markets and the broader economy for months, analysts said.
"Velarde's appointment is the first solid indication that Humala has moderated not only his discourse but potentially his ideology as well," said Luis F. Zapata, ...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

De vuelta América Latina siglo XIX: confederación Bolivia-Peru

Por vezes eu me pergunto se o continente sul-americano (ou pelo menos sua parte centro-ocidental) tem o dom de fabricar personalidades bizarras, ou se os malucos pré-existentes (alguns desde tempos pré-colombianos) é que tem o dom de fabricar um continente surrealista.
Cabe, em todo caso, lembrar, a propósito dessa confederação, que os dois confederados foram derrotados uma primeira vez pelo Chile, na primeira guerra do Pacífico, tendo tropas chilenas invadido e saqueado Lima.
Não sei se isso vai acontecer outra vez, mas se a confederação rediviva (ainda que em projeto) tentar recuperar as terras perdidas na segunda guerra do Pacífico, a coisa pode esquentar...
Paulo Roberto de Almeida

Humala asegura a Morales que sueña con la “reunificación” de Bolivia y Perú
Infolatam/Efe
La Paz, 21 de junio de 2011

Las claves
"Sueño con la reunificación del Perú y Bolivia, sueño que en algún momento esa línea fronteriza desaparezca y volvamos a ser una misma nación", afirmó Humala.

En la entrevista con Morales hablaron de una agenda abierta para impulsar la integración cultural, económica y comercial, y la prosperidad de ambos países.
El presidente electo peruano, Ollanta Humala, dijo al mandatario boliviano, Evo Morales, al que visitó para analizar la integración bilateral, que sueña con que ambos países se reunifiquen, como cuando formaron una confederación de 1836 a 1839.

Humala alabó a Morales por su “identificación sobre todo con los más pobres”, y destacó que es “fundamental” que ambas naciones mantengan las mejores relaciones para su integración económica y cultural.

Humala, elegido el pasado día 5, señaló que su visita es un reconocimiento al trabajo de Morales por el desarrollo de Bolivia, así como al hecho de que sus pueblos son hermanos y tienen una relación especial.

“Es importante entender que el desarrollo del Perú involucra también, de todas maneras, lo que es el desarrollo de Bolivia y viceversa”, agregó.

“Para nosotros y particularmente para mi, es fundamental mantener siempre las mejores relaciones con Bolivia, con su gobierno, con su pueblo”, apuntó el nacionalista Humala.

El mandatario electo, que jurará su cargo el próximo 28 de julio, dijo que en la entrevista con Morales hablaron de una agenda abierta para impulsar la integración cultural, económica y comercial, y la prosperidad de ambos países.

Recordó que en Bolivia viven más de 30.000 peruanos que en su patria, afirmó, no tuvieron oportunidades de trabajo o educación durante los gobiernos anteriores.

De su parte, Morales destacó que la visita ha sido alentadora para las relaciones “de dos pueblos con la misma historia” y “dos países con mucha esperanza y futuro”.

“Esta visita ha sido para conversar anticipadamente y trabajar de manera conjunta con una agenda abierta en bien de dos pueblos”, dijo el anfitrión, al agradecer la visita.

Los mandatarios asistieron luego a un almuerzo con funcionarios y dirigentes de movimientos políticos y sociales afines a Morales.”Sueño con la reunificación del Perú y Bolivia, sueño que en algún momento esa línea fronteriza desaparezca y volvamos a ser una misma nación”, afirmó Humala ante funcionarios y dirigentes de sectores afines a Morales, en el almuerzo.

Humala declinó la invitación de Morales para celebrar con él esta madrugada, en la ciudadela preincaica de Tiahuanaco, el Año Nuevo Andino-Amazónico, que festeja el mítico año aimara 5519

segunda-feira, 9 de maio de 2011

As eleicoes peruanas e a posicao de Vargas Llosa

Não li, ainda, o texto em que Vargas Llosa teria declarado apoio ao candidato "nacional-socialista" Ollanta Humala, como o define esta articulista americana.
Se isto for verdade, Vargas Llosa cai um ponto, ou vários pontos, em minha apreciação de sua inteligência, racionalidade, isenção, objetividade.
Como ele foi derrotado pelo pai da outra concorrente no segundo turno, Keiko Fujimori, ele se inclina pelo seu opositor, pensando derrotar o pai pelo menos uma vez.
Posição insustentável.
Ele deveria ter a dignidade de deixar os peruanos escolherem de acordo com suas consciências, fazendo a melhor análise possível dos dois candidatos.
Aparentemente ele não confia na justiça do Peru (ou no sistema político), acreditando que Alberto Fujimori possa ser solto, e ele acredita, em contrapartida, nas promessas vazias do candidato "nacional-socialista".
Triste posição, mas ele tem direito a ela.
Gostaria de ler seus argumentos a respeito.
Paulo Roberto de Almeida

THE AMERICAS
The Leftist Threat to Peru's Prosperity
By MARY ANASTASIA O'GRADY
The Wall Street Journal, MAY 9, 2011

Presidential candidate Ollanta Humala's party platform talks of nationalizing strategic 'activities' and 'revising' trade agreements.

If national socialist Ollanta Humala defeats center-right populist Keiko Fujimori in Peru's presidential runoff election on June 5, Brazil's Workers' Party will deserve much of the credit. The implications for the region are alarming.

Mr. Humala is by no means a shoo-in. In the days just after his first-round victory with 30% of the vote, his numbers surged. But last week an Ipsos Apoyo poll showed his backing had dropped to 39% from 42%. Ms. Fujimori's support rose to 38% from 36%. With 10% undecided, the race is now a statistical dead heat

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Brasil: acusado de intervencao nos assuntos internos do Peru

A matéria do El País não tem fundamento, pois os dois "funcionários" em questão não têm nada a ver com o governo brasileiro, e sim com o PT, partido que obviamente gostaria de ver a vitória de mais um "bolivariano" na região.
Em todo caso, caberia deixar isso muito claro.
PT não é governo, ainda que possa estar em peso no governo e que pretenda pautar a sua política externa (conseguiu, no governo anterior...).
Paulo Roberto de Almeida

Brasil ya actúa como potencia regional
FERNANDO GUALDONI (ENVIADO ESPECIAL) - Lima
El País, Miércoles, 13/4/2011

Lula abandona su política de no injerencia en América Latina y trabaja activamente por la victoria de Ollanta Humala en las presidenciales de Perú

Brasil se ha estrenado en Perú como auténtica potencia regional al influir sin tapujos en la victoria del candidato nacionalista Ollanta Humala en la primera vuelta de las presidenciales. Dos asesores, ambos miembros del gobernante Partido de los Trabajadores (PT), trabajan desde enero en Lima para moderar el discurso radical de Humala, con el fin de ampliar la base electoral del candidato. Hasta ahora Brasil había sido árbitro en varios conflictos regionales, como los que hubo entre Venezuela y Colombia, la crisis interna boliviana y el golpe de Estado hondureño, pero nunca se había implicado tan directamente en una carrera presidencial extranjera.

Los asesores brasileños Luis Favre y Valdemir Garreta imitaron la llamada estrategia de "paz y amor" ideada por el experto João Santana para los comicios de octubre de 2002 en los que Lula logró la presidencia tras tres intentos fallidos. La táctica fue simple: evitar las confrontaciones y las propuestas radicales para quebrar la resistencia a la imagen de líder sindical de Lula. Con Humala el trabajo ha sido más duro porque es un exmilitar golpista y se le considera un discípulo del chavismo.

"Yo pensaba que Ollanta tenía que comenzar la campaña fortaleciendo su base de apoyo con promesas radicales. Pero los estrategas brasileños dijeron que había que hacer lo contrario, que era necesario reducir la resistencia al proyecto nacionalista. Y tuvieron razón", explica Sinesio López, un colaborador muy cercano a Humala. "Ollanta está lejos de Hugo Chávez. Admira a países como Brasil y Uruguay. Él sería un presidente de perfil similar al de José Mujica en Uruguay o de Lula en Brasil", subraya.

El sociólogo cuenta que los asesores también le sugirieron a Humala que incluyera en su lista para el Congreso a políticos de izquierda moderada. Fue el caso de Javier Diez Canseco, uno de los principales opositores al Gobierno de Fujimori. El político es asiduo del Foro de São Paulo, el encuentro anual de partidos de izquierda fundado por el PT en 1990. El foro incluye a todo el arco de grupos, desde los más radicales a los más moderados, que gobiernan en una decena de países de la región o son la principal oposición en otros cinco.

Tras el triunfo del domingo y con vistas a una segunda vuelta muy dura ante Keiko Fujimori, el entorno de Humala ha filtrado que no descartan ofrecer a Beatriz Merino la jefatura de Gabinete del hipotético futuro Gobierno. Ella ya ocupó ese puesto durante el mandato de Toledo y acaba de cerrar su etapa como Defensora del Pueblo. Tiene el mismo perfil que uno de los ministros estrella de la era Lula, el extitular de Economía y actual jefe de Gabinete de la presidenta Dilma Rousseff, Antonio Palocci, nada sospechoso de militar en el extremismo de izquierda. Merino es además del círculo de amigos del Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa.

A finales de marzo la periodista Jacqueline Fowks, de IDL-Reporteros, advirtió que la Carta Compromiso con el Pueblo Peruano, presentada por Humala para tranquilizar a los empresarios y las clases conservadoras sobre su plan de gobierno, era idéntica a la Carta ao Povo Brasileiro utilizada con el mismo fin por Lula en junio de 2002. "Humala ha estado varias veces en Brasil para reunirse con Lula. La última vez fue en febrero, con motivo del 31º aniversario del PT, al que fue invitado por expresa orden de la cúpula del partido", explica Fowks.

"Hay muchas empresas brasileñas de construcción que ya han hecho grandes negocios con el Gobierno de Alan García a las que les interesa mantener esos privilegios. Brasil y Perú firmaron un acuerdo de cooperación energética del que los peruanos nos enteramos por los medios brasileños. El pacto prevé la construcción de varias centrales hidroeléctricas para proveer de energía a Brasil, entre ellas la de Inambari, la más próxima a la frontera", añade la periodista. Brasilia además ha invertido mucho en el trazado de dos carreteras
interoceánicas (una terminada y la otra en construcción) para tener acceso a los puertos del Pacífico peruano y de ahí saltar al mercado asiático.

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