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domingo, 16 de abril de 2017

Roberto Campos no Estadao: artigos diversos

Começando pelo seu discurso de despedida do Congresso, pronunciado num plenário quase vazio da Câmara dos Deputados em janeiro de 1999, o Estadão reproduz uma série de artigos publicados pelo economista-diplomata-intelectual, neste link:
http://brasil.estadao.com.br/blogs/arquivo/roberto-campos-no-estadao/

Roberto Campos no Estadão

Edmundo Leite
O Estado de S. Paulo, 15 Abril 2017 | 16h28

Além de ser personagem de inúmeras reportagens durante sua trajetória de economista, diplomata, ministro, parlamentar e escritor, Roberto Campos (1917-2001) escreveu dezenas de artigos que foram publicados ao longo de mais de quatro décadas no Estadão. O seu discurso de despedida da vida parlamentar foi publicado na íntegra em 31 de janeiro de 1999.
“Comecei esse discurso dizendo de minha frustração por ter ao fim de três mandatos encontrado o país com os mesmos problemas do início. Isso me faz lembrar o famoso e quase intraduzível poema de T.S. Elliot, o ‘East Giddings’, no ‘Four Quartets’: “The end of all our exploring / Will be to arrive where we started / And know the place for the first time.” “O fim de toda a nossa busca / Será chegar ao lugar onde começamos / E ter a sensação de descobri-lo pela primeira vez”.

Estadão – 31.1.1999

Roberto Campos: lançamento de livro (17/04), e seminario (18/04/2017), no Rio de Janeiro

O Homem que Pensou o Brasil: itinerário intelectual de Roberto Campos
(Curitiba: Editora Appris: 2017)
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Seminário no Rio de Janeiro comemora o centenário do estadista, economista e diplomata Roberto Campos

Para comemorar o centenário de nascimento do economista e diplomata Roberto Campos (em 17 de abril de 1917), a Fundação Alexandre de Gusmão, com organização do IPRI, promove, em 18 de abril, na sede do Palácio Itamaraty, Rio de Janeiro, o seminário “Roberto Campos: o homem que pensou o Brasil”, com a participação de diversos autores do livro organizado por Paulo Roberto de Almeida, O Homem que Pensou o Brasil: itinerário intelectual de Roberto Campos (Curitiba: Editora Appris, 2017), ademais de outras personalidades que discutirão a importância do diplomata para a vida pública brasileira.


O evento começa às 9h com abertura pelo diretor do Instituto de Pesquisa Relações Internacionais (IPRI), Paulo Roberto de Almeida, e diversos outros representantes das entidades patrocinadoras (CEBRI, Instituto Millenium, IBGE, Academia Brasileira de Letras, IBGE). Em seguida, será aberta a primeira mesa de debates “O Intelectual” com o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Ernesto Lozardo; o docente na Faculdade Arthur Thomas, Londrina, Ricardo Velez Rodríguez; e o professor da Universidade de Brasília (UnB), Eduardo Viola.

A atividade de Roberto Campos como “Parlamentar” será o segundo tema de debate da homenagem. Para discorrer sobre o assunto, foram convidados o jornalista da Rede Globo e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), Merval Pereira, o embaixador Carlos Henrique Cardim e os professores da UnB, Antônio José Barbosa, consultor legislativo, e Paulo Kramer, assessor legislativo.

No início da tarde, a terceira mesa será composta pelo ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco; o economista e professor, Luiz Alberto Machado; o cientista político e professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Reginaldo Perez; e o diretor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ) Roberto Castello Branco, para discutir o lado “Estadista e modernizador” do diplomata.

Por fim, a vida de Roberto Campos será tratada em “O diplomata” com participação do ex-ministro da Fazenda, Marcilio Marques Moreira; a presidente da Associação dos Diplomatas Brasileiros (ADB), embaixadora Vitoria Alice Cleaver; o gestor público do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPOG), Rogério de Souza Farias; e o editor da Topbooks, José Mário Pereira.

Roberto Campos
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Formou-se em filosofia em 1934 e em teologia em 1937, nos Seminários Católicos de Guaxupé e Belo Horizonte. Mestrado em economia pela Universidade George Washington, Washington D. C. Ingressou no serviço diplomático brasileiro em 1939. Foi consagrado Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nova York, em 1958, e pela Universidade Francisco Marroquim, Guatemala, 1996. Roberto Campos foi deputado federal pelo PPB, RJ, por duas legislaturas (1990 / 1998), após cumprir oito anos de mandato como senador (1982 / 1990) em Mato Grosso, sua terra natal. Além disso, foi embaixador em Washington e em Londres.

Participou, ao lado de Eugênio Gudin, do Encontro de Bretton Woods, que criou o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), negociou os créditos internacionais do Brasil no pós-guerra (origem da Companhia Siderúrgica Nacional - Volta Redonda), coordenou as ações econômicas do Plano de Metas do Governo Juscelino Kubitschek e foi ministro do Planejamento e Coordenação Econômica durante o Governo Castelo Branco.

Defensor incondicional das liberdades democráticas e da livre iniciativa durante mais de 40 anos, em palestras, conferências, livros e artigos, Campos defendeu a inserção do Brasil no contexto da economia internacional, com base na estabilidade monetária, na redução do tamanho e da influência da máquina administrativa nas atividades produtivas e na modernização das relações entre o Estado e a sociedade.

Em seu mais comentado livro, “A Lanterna na Popa”, fez uma auto-avaliação da trajetória como diplomata, economista e parlamentar, descrevendo detalhes da convivência com John Kennedy, Margareth Thatcher, Castelo Branco, Juscelino Kubitschek, João Goulart e Jânio Quadros.

sábado, 15 de abril de 2017

Roberto Campos, cem anos: meu artigo no Estadao - Paulo Roberto de Almeida

Antecipando sobre o lançamento do livro, cuja informação segue abaixo, transcrevo meu artigo de opinião sendo publicado neste sábado no Estadão.




Roberto Campos, 100 anos: sempre atual

Paulo Roberto de Almeida
 O Estado de S. Paulo, 15 de abril de 2017

Em 17 de abril, Roberto Campos estaria completando cem anos. Sua vida pública estende-se do início de 1939, quando toma posse como diplomata, na primeira turma em concurso organizado pelo DASP – Departamento Administrativo do Serviço Público – até o final do século, quando ele se despede da Câmara dos Deputados, ao final de dois mandatos como representante de Mato Grosso e do Rio de Janeiro, e de um mandato inicial como senador pelo Mato Grosso, a partir de 1983. Campos foi um tecnocrata esclarecido, o mais iluminista de nossos intelectuais, um estadista exemplar, embora frustrado em suas inúmeras tentativas de reformar o Brasil, de retirá-lo de uma pobreza evitável para colocá-lo numa situação de prosperidade possível, como argumentou diversas vezes ao longo de meio século.
Minha interação com o grande brasileiro ocorreu apenas duas vezes, de forma direta, e intensamente, de forma indireta, ao longo de quase 50 anos, quando passei de um suposto opositor ideológico do então “serviçal da ditadura militar” – enquanto ministro do Planejamento do governo Castello Branco, ao defender ele o Programa de Ação Econômica do Governo, em uma faculdade de São Paulo – a um admirador de sua lógica impecável, na defesa de políticas econômicas racionais, quando o visitei na Câmara dos Deputados, em meados dos anos 1990, cinco anos antes de sua morte, em 2001. Nessa época, eu já tinha lido a maior parte de sua produção jornalística, os artigos semanais que ele publicou ao longo de mais de 50 anos nos grandes jornais do Rio e de São Paulo. Nos últimos meses, dediquei-me a ler seus ensaios mais eruditos, artigos de corte acadêmico e de análise econômica empiricamente embasada, a começar por sua tese de mestrado de 1947 – praticamente uma tese de doutorado, na opinião do grande economista austríaco Joseph Schumpeter – sobre flutuações e ciclos econômicos, defendida na George Washington University, quando ele servia na embaixada em Washington, em sua primeira remoção ao exterior pelo Itamaraty.
Como resultado dessa revisão completa de toda a sua obra escrita – e de diversas entrevistas gravadas nos meios de comunicação – pude compor metade de um livro organizado por mim, O Homem que Pensou o Brasil: trajetória intelectual de Roberto Campos (Curitiba: Appris), que reúne ainda contribuições de dez outros colaboradores que se dedicaram a discorrer sobre as diversas facetas de um intelectual completo, provavelmente o maior do Brasil na segunda metade do século XX. Nele, o professor de história da UnB e assessor legislativo Antonio José Barbosa dedica-se por exemplo a examinar seu perfil parlamentar, a última etapa de uma vida inteiramente dedicada a tentar fazer do Brasil um país menos injusto, uma economia mais desenvolvida, uma nação mais integrada na grande interdependência global. O jovem historiador Rogério de Souza Farias examina a participação de Roberto Campos na comissão de reforma institucional do Itamaraty, na primeira metade dos anos 1950, quando ele tenta aplicar alguns dos procedimentos seguidos pelo diplomata americano George Kennan, então responsável pela área de planejamento político no Departamento de Estado. Ricardo Vélez-Rodríguez, outro colaborador, focaliza o patrimonialismo na visão de Roberto Campos, um dos cinco “ismos” negativos, junto com o protecionismo, o nacionalismo, o corporatismo e o estatismo, a comprometer o desenvolvimento sustentado do Brasil.
Em todas as demais contribuições a essa obra – de Antonio Paim, de Ives Gandra Martins, de Reginaldo Teixeira Perez, de Carlos Henrique Cardim, de Roberto Castello Branco, Rubem Freitas Novaes e Paulo Kramer, que traça um paralelo entre Campos e Raymond Aron – transparece a profunda adequação dos diagnósticos e das prescrições do economista e diplomata à atualidade dos problemas brasileiros, de uma maneira até angustiante, ao constatarmos que tudo o que ele dizia, desde meados dos anos 1950 até seus últimos anos, aplica-se quase que de maneira perfeita aos desafios que enfrentam os dirigentes do governo Temer, depois da Grande Destruição produzida pelas irresponsáveis administrações lulopetistas. Campos, que teve sobre Raymond Aron a sorte de ver suas previsões sobre a inviabilidade do socialismo enquanto regime econômico e político confirmadas pelo veredito da história, teve a duvidosa “felicidade” de não assistir ao desmantelamento da frágil estabilidade criada pelo Plano Real sob os golpes combinados da inépcia e da corrupção dos governos lulopetistas.
No dia do centenário de Roberto Campos, um outro livro, Lanterna na Proa, organizado por Paulo Rabello de Castro e Ives Gandra Martins (Editora Resistência Cultural), também será lançado, trazendo as contribuições de mais de sessenta autores sobre igual número de aspectos da vida e da obra do diplomata que assistiu à criação da ordem econômica contemporânea, em Bretton Woods, em 1944 (objeto de um dos meus textos), que participou do exercício pioneiro de planejamento econômico no âmbito da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos, que dirigiu e presidiu ao BNDE (outro dos meus capítulos no mesmo livro) e que exerceu, com Octávio Gouvêa de Bulhões, a liderança do maior esforço de reforma e de modernização da economia brasileira, em meados dos anos 1960. Os dois livros, diferentes em estilo mas animados do mesmo espírito de recuperação dos argumentos pertinentes de Campos em prol da superação das diversas crises econômicas a que assistiu desde a Segunda Guerra, trazem detalhes de como ele formulou suas recomendações de políticas públicas sem qualquer vezo ideológico, ou obsessão com a austeridade, apenas animado por sua postura eclética e abertura aos dados da realidade.
Aos cem anos, Roberto Campos ainda vive. Vale relê-lo...

[Brasília, 9 de abril de 2017]

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Roberto Campos: lancamento de livro (17/04), e seminario (18/04/2017), no Rio de Janeiro


Lançamento do livro 
O Homem que Pensou o Brasil: itinerário intelectual de Roberto Campos
(Curitiba: Editora Appris: 2017)

Seminário no Rio de Janeiro comemora o centenário do estadista, economista e diplomata Roberto Campos
Para comemorar o centenário de nascimento do economista e diplomata Roberto Campos (em 17 de abril de 1917), a Fundação Alexandre de Gusmão, com organização do IPRI, promove, em 18 de abril, na sede do Palácio Itamaraty, Rio de Janeiro, o seminário “Roberto Campos: o homem que pensou o Brasil”, com a participação de diversos autores do livro organizado por Paulo Roberto de Almeida, O Homem que Pensou o Brasil: itinerário intelectual de Roberto Campos (Curitiba: Editora Appris, 2017), ademais de outras personalidades que discutirão a importância do diplomata para a vida pública brasileira.
O evento começa às 9h com abertura pelo diretor do Instituto de Pesquisa Relações Internacionais (IPRI), Paulo Roberto de Almeida, e diversos outros representantes das entidades patrocinadoras (CEBRI, Instituto Millenium, IBGE, Academia Brasileira de Letras, IBGE). Em seguida, será aberta a primeira mesa de debates “O Intelectual” com o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Ernesto Lozardo; o docente na Faculdade Arthur Thomas, Londrina, Ricardo Velez Rodríguez; e o professor da Universidade de Brasília (UnB), Eduardo Viola.
A atividade de Roberto Campos como “Parlamentar” será o segundo tema de debate da homenagem. Para discorrer sobre o assunto, foram convidados o jornalista da Rede Globo e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), Merval Pereira, o embaixador Carlos Henrique Cardim e os professores da UnB, Antônio José Barbosa, consultor legislativo, e Paulo Kramer, assessor legislativo.
No início da tarde, a terceira mesa será composta pelo ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco; o economista e professor, Luiz Alberto Machado; o cientista político e professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Reginaldo Perez; e o diretor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ) Roberto Castello Branco, para discutir o lado “Estadista e modernizador” do diplomata.
Por fim, a vida de Roberto Campos será tratada em “O diplomata” com participação do ex-ministro da Fazenda, Marcilio Marques Moreira; a presidente da Associação dos Diplomatas Brasileiros (ADB), embaixadora Vitoria Alice Cleaver; o gestor público do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPOG), Rogério de Souza Farias; e o editor da Topbooks, José Mário Pereira.
Roberto Campos

Formou-se em filosofia em 1934 e em teologia em 1937, nos Seminários Católicos de Guaxupé e Belo Horizonte. Mestrado em economia pela Universidade George Washington, Washington D. C. Ingressou no serviço diplomático brasileiro em 1939. Foi consagrado Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nova York, em 1958, e pela Universidade Francisco Marroquim, Guatemala, 1996. Roberto Campos foi deputado federal pelo PPB, RJ, por duas legislaturas (1990 / 1998), após cumprir oito anos de mandato como senador (1982 / 1990) em Mato Grosso, sua terra natal. Além disso, foi embaixador em Washington e em Londres.
Participou, ao lado de Eugênio Gudin, do Encontro de Bretton Woods, que criou o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), negociou os créditos internacionais do Brasil no pós-guerra (origem da Companhia Siderúrgica Nacional - Volta Redonda), coordenou as ações econômicas do Plano de Metas do Governo Juscelino Kubitschek e foi ministro do Planejamento e Coordenação Econômica durante o Governo Castelo Branco.
Defensor incondicional das liberdades democráticas e da livre iniciativa durante mais de 40 anos, em palestras, conferências, livros e artigos, Campos defendeu a inserção do Brasil no contexto da economia internacional, com base na estabilidade monetária, na redução do tamanho e da influência da máquina administrativa nas atividades produtivas e na modernização das relações entre o Estado e a sociedade.
Em seu mais comentado livro, “A Lanterna na Popa”, fez uma auto-avaliação da trajetória como diplomata, economista e parlamentar, descrevendo detalhes da convivência com John Kennedy, Margareth Thatcher, Castelo Branco, Juscelino Kubitschek, João Goulart e Jânio Quadros.

Roberto Campos: caderno especial no jornal Valor Economico

Abaixo, link para a matéria especial sobre Roberto Campos no caderno de fim de semana do jornal Valor Econômico, do dia 31 de março de 2017:

http://www.academia.edu/32402012/Valor_Economico_Roberto_Campos

Aproveitem...
Paulo Roberto de Almeida

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Hi Paulo Roberto, 

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The Academia.edu Tea
m

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Lanterna na Proa: Roberto Campos 100 anos - livro Paulo Rabello de Castro, Ives Gandra Martins

Eis o livro que também será lançado na Livraria Argumento, dia 17 de abril, na Livraria Argumento do Leblon, às 19:00hs, e do qual também participei (aliás, com três textos: Bretton Woods, BNDE e receita para desenvolver o Brasil).
Sejam todos bem vindos.
Paulo Roberto de Almeida 



Lanterna na proa – Roberto Campos Ano 100
Org. Ives Gandra da Silva Martins / Paulo Rabello de Castro
(São Luís: Resistência Cultural, 2017, 340 p.; ISBN: 978-85-66418-13-2)

Sinopse A lanterna na proa
Em comemoração ao centenário de Roberto de Oliveira Campos (1917-2001), a Livraria Resistência Cultural Editora entrega ao público este Lanterna na proa – Roberto Campos Ano 100, obra organizada por Ives Gandra da Silva Martins e Paulo Rabello de Castro. Mais de sessenta personalidades do mundo literário, diplomático, político e empresarial se debruçam sobre a vida e a obra do admirável brasileiro, apontando, a partir das suas ideias de liberdade, os caminhos que o Brasil deve trilhar para o desenvolvimento. Depois do sucesso de O homem mais lúcido do Brasil – as melhores frases de Roberto Campos, organizado por Aristóteles Drummond – um dos colaboradores do presente livro –, a Resistência Cultural, com este Lanterna na proa, firma-se como editora comprometida com a divulgação do pensamento do grande economista e estadista, sobretudo em seu centenário, proclamando 2017 o Ano Roberto Campos.

Autores
Adolfo Sachsida
Agatha Justino
Alberto Venancio Filho
Alex Catharino
André Burger
Aristóteles Drummond
Armínio Fraga Neto
Arnaldo Niskier
Arnoldo Wald
Augusto Cattoni
Augusto Nardes
Bernardo Cabral
Bonifácio Andrada
Candido Mendes
Carlos Alberto Teixeira de Oliveira
Carlos Rodolpho Schneider
Cezar Roedel
Eduardo dos Santos
Ernane Galvêas
Ernesto Lozardo
Francisco Müssnich
Gastão Alves de Toledo
Gastão Reis Rodrigues Pereira
Gilberto Simões Pires
Guilherme Afif Domingos
Gustavo H. B. Franco
Gustavo Loyola
Irapuan Costa Junior
Ives Gandra da Silva Martins
João Guilherme Sabino Ometto
João Paulo dos Reis Velloso
José Gregori
José Luiz Alquéres
José Sarney
Lucas Berlanza
Luiz Jardim
Luiz Lemos Leite
Marcel Domingos Solimeo
Marcondes Gadelha
Marcos Cintra
Merval Pereira
Miro Teixeira
Ney Prado
Paulo Rabello de Castro
Paulo Roberto de Almeida
Percival Puggina
Rafael Jordão M. Vecchiatti
Rafael Pavão
Reginaldo Teixeira Perez
Ricardo Vélez Rodriguez
Roberto Fendt
Roberto Macedo
Roberto Teixeira da Costa
Rodrigo Constantino
Rogério de Souza Farias
Rossini Corrêa
Rubens Barbosa
Rubens Penha Cysne
Sérgio Eduardo Moreira Lima
Sérgio Reze
Thomás Tosta de Sá
Ubiratan Iorio

sábado, 1 de abril de 2017

O Homem que Pensou o Brasil: Roberto Campos - livro disponivel

Foi finalmente publicado, já pode ser encomendado à editora, e prontinho para ser lido em sua versão de e-book, este livro que tive o prazer de organizar, com a ajuda de muitos antigos e novos amigos, e que pronto estará sendo distribuído às livrarias:
O Homem que Pensou o Brasil: trajetória intelectual de Roberto Campos; Paulo Roberto de Almeida (org.). Curitiba: Editora Appris, 2017, 373 p.; ISBN: 978-85-473-0485-0); disponível para venda no link: http://editoraappris.com.br/produto/o-homem-que-pensou-o-brasil-trajetoria-intelectual-de-roberto-campos; formato e-book: http://editoraappris.com.br/produto/e-book-o-homem-que-pensou-o-brasil-trajetoria-intelectual-de-roberto-campos


 Quarta capa (adaptada):


Roberto Campos foi, efetivamente, o homem que pensou o Brasil, integralmente e em escala comparada com outros processos de desenvolvimento ao redor do mundo.

Quando se lê, retrospectivamente, todos os seus escritos, desde sua tese de mestrado na Universidade George Washington (1947) – que já era o equivalente a uma verdadeira tese de doutorado, como lhe escreveu, em carta pessoal, o famoso economista Joseph Schumpeter, desde Harvard – assim como todos os ensaios eruditos dos anos 1950, sobre questões diversas da economia brasileira e, sobretudo, os artigos regulares que ele produziu para a imprensa brasileira a partir do início dos anos 1960, durante mais de quarenta anos ininterrompidos, sobre todos os temas correntes, históricos e literários, impossível não ficar impressionado pela vastidão impressionante de seus conhecimentos sobre os mais variados assuntos e, em especial, pela justeza e pelo acertado de seus argumentos teóricos, de seus julgamentos práticos, das hipóteses e antecipações que ele formulou em torno da política e da economia mundial, assim como a explicação racional das raízes dos problemas brasileiros e sobre os meios de arrancar o país da pobreza corrigível e de colocá-lo um pouco mais perto da riqueza atingível.

Aos cem anos de seu nascimento, em abril de 1917, Roberto Campos permanece extraordinariamente atual, pois, para nossa infelicidade, não conseguimos cumprir nem metade das prescrições por ele feitas, mais de meio século atrás, para aliviar nossos males. 
Cabe reler o que ele escreveu, o que ele recomendou e, se possível, tentar cumprir pelo menos algumas das soluções práticas apresentadas a esses problemas pelo homem que, mais do que qualquer outro intelectual da segunda metade do século XX, pensou verdadeiramente o Brasil. 


                                  SUMÁRIO:


Apresentação

                                  Sérgio Eduardo Moreira Lima



1. Roberto Campos, o homem que pensou o Brasil

                                                        Paulo Roberto de Almeida
1.1.  Como surgiu este livro?
1.2.  A atualidade dos escritos de Roberto Campos
1.3.  Um rebelde com causa
1.4.  O mestre e o aprendiz, dobrando-se às evidências
1.5.  Uma vida a serviço do progresso do Brasil
1.6.  Do diplomata-economista ao economista-tecnocrata
1.7.  Do homem de Estado ao pensador contra o Estado
1.8.  Uma última tentativa de reformar o Brasil: a via da política

2. A contribuição de Roberto Campos para a modernização do país
                                                                    Antonio Paim
2.1.   De Keynes a Mises e Hayek
2.2.   O modernizador eclético

3. Roberto Campos, o convívio com um estadista liberal
                                                           Ives Gandra Martins
3.1. As afinidades eletivas
3.2. O pianista e o embaixador
3.3. A Academia do Direito e da Economia
3.4. A luta comum contra a irracionalidade

4. O iconoclasta planejador: Roberto Campos e a modernização do Itamaraty
                                                        Rogério de Souza Farias
4.1. O diplomata heterodoxo
4.2. Planejando a política externa? A expansão da área econômica do Itamaraty
4.3. Uma proposta revolucionária: rompendo a hierarquia do Itamaraty
4.4. O planejador iconoclasta da política exterior

5. O patrimonialismo na obra de Roberto Campos
                                                 Ricardo Vélez-Rodríguez
5.1. Roberto Campos, crítico do patrimonialismo
5.2. Um filósofo bem humorado
5.3. Um retrospecto melancólico do fracasso para obter o desenvolvimento sustentado
5.4. Um caso de cegueira patrimonialista: a política de reserva de informática
5.5. Um caso de hybris patrimonialista: o monopólio da Petrobrás
5.6. O ideal da sociedade livre

6. Racionalidade e autonomia em Roberto Campos
                                                       Reginaldo Teixeira Perez
6.1. Observações iniciais
6.2. O equacionamento do problema: ciência ou ideologia?
6.3. Duas razões para um objetivo
6.4. Observações finais

7. Roberto Campos: um economista pró-desenvolvimento econômico
                                                            Roberto Castello Branco
7.1. Introdução
7.2. O economista pró-mercado e o debate sobre o planejamento econômico
7.3. Batalha em defesa das boas ideias
7.4. As crises de balanço de pagamentos
7.5. BNDE e BNDES
7.6. O arquiteto de planos de estabilização
7.7. A luta pela privatização
7.8. Algumas lições para os economistas

8. Breve história da macroeconomia
                                                   Rubem de Freitas Novaes
8.1. Introdução à introdução
8.2. Introdução
8.3. Dos clássicos a Keynes
8.4. A reação austríaca
8.5. A reação neoclássica
8.6. Do modelo IS-LM às expectativas racionais de Lucas
8.7. A reação neokeynesiana e o novo consenso
8.8. Outras questões relevantes

9. Roberto Campos na UnB: um passo para a abertura
                                                                     Carlos Henrique Cardim
9.1. Os encontros internacionais da UnB
9.2. O “flamante” decano e  a “indiferença apaixonada” do embaixador
9.3. Cultura e democracia
9.4. Uma sugestão de Aron
9.5. Campos e a reforma agrária
9.6. O conselho de San Tiago Dantas
9.7. Campos e o engraxate
9.8. O selo do gênio que abre caminho
9.9. A pedagogia acadêmica dos adágios
9.10. “Ele soube duvidar”

10. No Parlamento: lucidez e coerência
                                                       Antônio José Barbosa
10.1. Da diplomacia à arena política
10.2. O parlamentar erudito
10.3. A estreia no Senado
10.4. A preocupação constante com a situação econômica
10.5. Populismo, protecionismo, nacionalismo e outros ismos
10.6. Encerrando a aventura parlamentar

11. Tanta lucidez assim é mitocídio: Raymond Aron e Roberto Campos como intelectuais públicos
                                                                          Paulo Roberto Kramer
11.1. Introdução
11.2. Raymond Aron
       11.2.1. O colunismo no combate de ideias
       11.2.2. “Círculo quadrado”, ou o mito da improdutividade redistributiva
       11.2.3. Ideologias e utopias na Paris intelectual dos anos 50
       11.2.4. O Grande Medo na Europa próspera e acomodada
11.3. Roberto Campos
       11.3.1. O mais 'porco-espinho' entre as raposas, o mais 'raposa' entre os porcos-espinhos
       11.3.2. Os mitos que perpetuam o atraso brasileiro
       11.3.2.1. Populismo
       11.3.2.2. Estruturalismo
       11.3.2.3. Protecionismo
       11.3.2.4. Estatismo
       11.3.2.5. Nacionalismo
11.3.3. Desastres socioeconômicos fomentados por essa mitologia
11.4. À guisa de conclusão

12. Roberto Campos: uma trajetória intelectual no século XX
                                                                      Paulo Roberto de Almeida
12.1. Turgot e Campos: dois economistas, separados no tempo, unidos nas ideias
12.2. As ideias movem o mundo? Provavelmente sim, para Roberto Campos
       Primeira Parte: No Estado, pelo Estado, com o Estado
12.3. O seminarista literário se torna um economista prático
12.4. Do economista improvisado ao administrador pragmático
12.5. A irresistível ascensão do diplomata tecnocrata
12.6. A economia brasileira guiada pela mão do Estado
12.7. A produção intelectual a favor do ativismo estatal
12.8. Dos bastidores ao palco: o homem público se torna um estadista
12.9. No olho do furacão: o estadista em ação, no planejamento estatal
12.10. O articulista erudito a serviço da razão de Estado
       Segunda Parte: Fora do Estado, sem o Estado, contra o Estado
12.11. Do “executivo imaginoso” ao “pregador missionário”
12.12. O diplomata “herege”, do “outro lado da cerca”, nadando “contra a maré”
12.13. O “herege diplomata” em licença, e no limbo, do Itamaraty
12.14. A produção intelectual, entre a academia e a tecnocracia
12.15. De volta às lides diplomáticas, na Corte de Saint James
12.16. O “herege diplomata” é sabotado no caminho da ministrança
12.17. A produção intelectual entre o “milagre brasileiro” e a “década perdida”
12.18. De tecnocrata a político: a ética da convicção, num país anti-weberiano
12.19. Do fracasso na política ao sucesso como publicista erudito
12.20. O profeta da estabilização contempla angustiado a hiperinflação
12.21. À guisa de conclusão: o profeta do planejamento utópico do futuro
 
Roberto Campos: obras
Notas sobre os autores

Organizador:




Paulo Roberto de Almeida é Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, IPRI-Funag


Pós-doutor em Relações Internacionais, Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Bruxelas (1984), Mestre em Planejamento e Desenvolvimento Econômico pela Universidade de Antuérpia (1977), graduado em Ciências Sociais pela Universidade de Bruxelas (1975), ex-professor de Sociologia Política no mestrado em Sociologia da Universidade de Brasília e no Instituto Rio Branco (1987) e professor de Economia Política, desde 2004, nos programas de mestrado e doutorado em Direito do Centro Universitário de Brasília (Uniceub). É diplomata de carreira desde 1977 e, desde agosto de 2016, exerce o cargo de Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) da Fundação Alexandre de Gusmão, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores. Possui diversos livros próprios e editados, ademais de numerosos artigos e ensaios publicados nas áreas de relações econômicas internacionais, em questões de política internacional e economia mundial, em especial sobre integração regional, bem como trabalhos tratando da política externa e da história diplomática do Brasil. Site pessoal: www.pralmeida.org.

Colaboradores:


Antonio José Barbosa

Antonio José Barbosa é graduado em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora, mestre e doutor em História pela Universidade de Brasília, onde leciona História Contemporânea desde 1987. É consultor legislativo aposentado do Senado Federal. Foi Secretário Executivo do Ministério da Educação no governo Itamar Franco (1993-94). 


Antonio Paim

Nascido na Bahia em 1927, cursou Filosofia na Universidade Lomonosov, em Moscou, nos anos 1950, e iniciou carreira universitária no Rio de Janeiro nos anos 1960, produzindo, a partir de então, uma das mais impressionantes obras de pesquisa histórica e filosófica sobre o pensamento brasileiro em diversas universidades da antiga capital do Brasil. Participa de diversas associações acadêmicas brasileiras e do exterior. Possui inúmeras obras publicadas sobre correntes filosóficas no Brasil, história das ideologias e das correntes políticas, patrimonialismo e assuntos afins. Entre seus livros contam-se História das idéias filosóficas no Brasil (5a. edição, 1997) e a coletânea Estudos complementares à história das idéias filosóficas no Brasil (7 vols.). Elaborou também a Bibliografia Filosófica Brasileira. Organizou o Curso de Introdução ao Pensamento Político Brasileiro, editado pela Universidade de Brasília em 1982, em sete volumes. Versão resumida desse Curso apareceu na Editora Itatiaia de Belo Horizonte (1988).



Carlos Henrique Cardim

É diplomata de carreira. Foi Embaixador na Noruega e na Islândia. Dirigiu o Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI). Serviu em Buenos Aires, Santiago e Washington. Foi Diretor do Centro de Estudos Estratégicos (CEE) do Ministério da Ciência e Tecnologia. É membro do Conselho Editorial do Senado Federal. É membro do Conselho Superior de Estudos Avançados (Consea) da Fiesp. Foi Assessor Internacional do Ministério do Esporte. Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP) com a tese “Anomia: Realidades e Teorias”. É Professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB). Foi Decano de Extensão da UnB e Presidente do Conselho Editorial da Editora UnB. Autor do livro A Raiz das Coisas. Rui Barbosa: o Brasil no mundo.


Ives Gandra da Silva Martins
Professor Emérito das Universidades Mackenzie, UNIP, UNIFIEO, UNIFMU, do CIEE/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército - ECEME, Superior de Guerra - ESG e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região; Professor Honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia); Doutor Honoris Causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs-Paraná e Rio Grande do Sul, e Catedrático da Universidade do Minho (Portugal); Presidente do Conselho Superior de Direito da FECOMERCIO - SP; Fundador e Presidente Honorário do Centro de Extensão Universitária – CEU-Escola de Direito/Instituto Internacional de Ciências Sociais - IICS. Autor de mais de 80 livros individuais e 300 em colaboração, publicados em 21 países sobre os mais diversos temas, dentre os quais direito, economia, filosofia, política, história, literatura, sociologia, teologia e música. Possui 38 títulos universitários e pertence a 32 Academias. 

Paulo Kramer
Bacharel em Ciências Sociais pela UFRJ, mestre e doutor em Ciência Política pelo Iuperj. Professor aposentado de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB). Ministra cursos e palestras sobre a conjuntura política nacional e internacional, relações institucionais e governamentais (ESPM, Fundação Universa, Instituto Euvaldo Lodi, empresas nacionais, transnacionais e entidades setoriais em todo o Brasil). Pesquisador e autor (em parceria com o antropólogo Roberto DaMatta) de uma série de estudos e monografias sobre profissões industriais para o Departamento Nacional do Senai. Tem artigos e ensaios publicados em periódicos brasileiros e estrangeiros, bem como colunas, textos de opinião e análise política para jornais, revistas, sites noticiosos e institucionais. Com frequência, é entrevistado por emissoras de rádio (CBN, BandNews-FM) e canais de TV aberta ou fechada (TV Globo, Globonews, Record News). Tem livros publicados, como Dante de Oliveira (ensaio biográfico introdutório e seleção de discursos parlamentares), coleção Perfis Parlamentares, vol. 69, 2ª edição. Brasília: Edições Câmara dos Deputados, 2013; e 5 Ensaios de Política. São Paulo: WRC, 2015.

Paulo Roberto de Almeida
Doutor em Ciências Sociais (Universidade de Bruxelas, 1984), Mestre em Planejamento Econômico (Universidade de Antuérpia, 1977), e diplomata de carreira desde 1977. Foi professor no Instituto Rio Branco e na Universidade de Brasília, diretor do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (IBRI) e, desde 2004, é professor de Economia Política no Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Direito no Centro Universitário de Brasília (Uniceub). Como diplomata, serviu em diversos postos no exterior e na Secretaria de Estado. Desde agosto de 2016 é Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), autarquia vinculada ao Ministério das Relações Exteriores. Livros publicados nas áreas de relações internacionais e política externa brasileira (www.pralmeida.org).

Reginaldo Teixeira Perez
Professor Titular do Departamento de Ciências Sociais e do PPGCS da Universidade Federal de Santa Maria/RS (UFSM). Doutor em Ciência Política pelo Iuperj/UCAM, com tese defendida em 1998 e intitulada O Pensamento Político de Roberto Campos: Da razão do Estado à razão do mercado (1950-95). Essa tese foi publicada em versão de livro [Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999]. Pesquisador de temas situados na interface entre Teoria Política e Pensamento Político Brasileiro, com ênfase nos conceitos de liberalismo e democracia. Lidera o Grupo de Pesquisa “Instituições Políticas” no CNPq, que tem servido de abrigo a trabalhos que versam, por exemplo, sobre linguagens e/ou instituições – operações políticas, portanto – de economistas e de juristas. Currículo: http://lattes.cnpq.br/1378204180017338.

Ricardo Vélez-Rodríguez
Graduação em Filosofia pela Universidade Pontifícia Javeriana (1964), em Teologia pelo Seminário Conciliar de Bogotá (1967), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1974), doutorado em Filosofia pela Universidade Gama Filho (1982). Conferencista e membro do conselho consultivo da Universidade Católica Portuguesa (Lisboa), professor associado da Universidade Federal de Juiz de Fora e professor emérito da ECEME. É professor-colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da UFJF. Pertence à Academia Brasileira de Filosofia, ao Instituto Brasileiro de Filosofia, ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, ao PEN Clube, ao Conselho Técnico da Confederação Nacional do Comércio e ao Instituto de Filosofia Luso-Brasileira (Lisboa). Docente da Faculdade Arthur Thomas, Londrina. Membro do Conselho Técnico da Confederação Nacional do Comércio.

Roberto Castello Branco
Doutor em Economia pela FGV/EPGE e Post-Doctoral Fellow in Economics, Universidade de Chicago. Diretor do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da Fundação Getúlio Vargas e colunista do jornal Valor Econômico. Foi Diretor do Banco Central do Brasil e da Vale S.A., membro do Conselho de Administração da Petrobras (2015/2016), membro do Conselho Curador da Fundação Getúlio Vargas, Presidente Executivo do IBMEC e Professor de Economia da FGV/EPGE. É autor do livro Crescimento econômico acelerado e o mercado de trabalho: a experiência brasileira (Editora FGV).

Rogério de Souza Farias
Doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (2012), com a tese: “Industriais, economistas e diplomatas: o Brasil e as negociações comerciais multilaterais, 1946-1967”. Tem experiência na área de política externa brasileira, análise de processos decisórios e negociações comerciais multilaterais. Trabalhou na Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) em 2005 e no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) em 2009 e 2010. Ganhou o Concurso de Teses e Dissertações em Relações Internacionais da Associação Brasileira de Relações Internacionais em 2013 e a Menção Honrosa no Prêmio CAPES de Teses na área de Ciência Política e Internacional em 2013, tendo sido a melhor da subárea de relações internacionais. Tem um pós-doutorado na Universidade de Chicago (2014-2016) e trabalha, atualmente, no Departamento de Modernização da Gestão Pública (INOVA) do Ministério, Planejamento, Orçamento e Gestão.

Rubem de Freitas Novaes
Economista formado pela UFRJ com doutorado (Ph.D.) pela Universidade de Chicago. Foi professor da EPGE/FGV, diretor do Departamento Econômico da CNI, assessor especial da Secretaria de Planejamento da Presidência da República, presidente do SEBRAE e diretor do BNDES. É membro do Conselho Técnico da CNC e escreve regularmente artigos para os principais jornais (O Globo, O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e Valor Econômico).