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sábado, 3 de agosto de 2019

General Santos Cruz no Roda Viva, 29/07/2019


Roda Viva | Carlos Alberto dos Santos Cruz | 29/07/2019


Publicado em 30 de jul de 2019
INSCRITO 689 MIL

Nesta segunda-feira, o Roda Viva recebe o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro. Ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro e ex-comandante das tropas da ONU no Haiti e no Congo, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz comenta em sua entrevista ao Roda Viva sobre a desigualdade no Brasil – que, segundo ele, é pior do que nos países para os quais serviu – e as dificuldades de sobreviver no ambiente político da capital nacional. Além disso, afirma que não descarta a carreira política. Santos Cruz ocupou o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro durante seis meses, sendo encarregado no período pela articulação com o Congresso. Compõem a bancada de entrevistadores Ricardo Gandour, diretor de Jornalismo da rede CBN; Lourival Sant'anna, comentarista da rádio CBN, colunista do jornal O Estado de S. Paulo e diretor do Irice (Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior); Maria Cristina Fernandes, colunista do jornal Valor Econômico; Marcelo Godoy, repórter especial do jornal O Estado de S. Paulo; e Daniel Bramatti, editor do Estadão Dados e do Estadão Verifica e presidente da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). Siga o Roda Viva nas redes sociais! Facebook: https://www.facebook.com/rodaviva Siga a TV Cultura: - Facebook: https://www.facebook.com/tvcultura - Twitter: https://twitter.com/tvcultura - Instagram: https://www.instagram.com/tvcultura - G+: https://plus.google.com/+tvcultura

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Thomas Skidmore sempre presente no debate historiografico e sobre racas no Brasil

Aliás debate político também, como nesta entrevista feita com o historiador num programa do Roda Viva de 1997, logo em seguida à emenda constitucional de reeleição.

 Thomas Skidmore no Roda Viva
O historiador norte-americano Thomas Skidmore  deu uma importante entrevista ao programa Roda Viva:
https://www.youtube.com/watch?v=M16Xz-l6E0c&feature=youtu.be

Livro Preto no Branco de Thomas Skidmore disponível parcialmente
Parte do capítulo 1 está disponível no site da Companhia das Letras:

http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/13014.pdf

quarta-feira, 2 de março de 2016

Marcos Troyjo no Roda Viva do dia 29/02/2016: o Brasil e sua (des)insercao global

Meu colega e amigo Marcos Troyjo foi impecável em todas as questões levantadas pelos jornalistas. Eu apenas teria insistindo um pouco mais em dois aspectos da realidade atual do Brasil: a terrível inépcia dos governantes (que ele abordou de maneira mais ou menos discreta, até cortês) e a esquizofrênica carga tributária (que não é de hoje). No conjunto, porém, seu desempenho merece a cotação de 120% do requerido para uma boa performance.
Paulo R. de Almeida
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O ‪#‎RodaViva‬ da última segunda-feira (29), que contou com a presença do economista Marcos Troyjo, já está disponível em nosso canal do YouTube:
https://goo.gl/bVRY32

Roda Viva | Marcos Troyjo | 29/02/2016
O economista Marcos Troyjo é diretor do Briclab da Universidade Columbia – um centro de estudos sobre os países emergentes conhecidos como Brics…

https://m.youtube.com/watch?v=DeBjFtLBIyE

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/videos-veja-entrevista/o-entrevistado-do-roda-viva-desta-segunda-feira-e-o-economista-marcos-troyjo/

O entrevistado do Roda Viva desta segunda-feira foi o cientista político e economista Marcos Troyjo, doutor pela Universidade de São Paulo. Entre várias outras atividades, o colunista da Folha dirige o BRICLab da Universidade Columbia, centro de estudos que idealizou para acompanhar permanentemente a trajetória dos integrantes do BRICS, acrônimo formado com as iniciais de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Além de analisar o desempenho dos cinco países, o convidado do programa transmitido ao vivo pela TV Cultura localizou na política econômica adotada ainda no governo Lula o início da sequência de equívocos que empurraram o Brasil para uma das mais longas recessões da história. “Esta já é uma década perdida”, lastimou. Segundo Troyjo, o caminho que leva para longe da crise começa pelo fim do governo Dilma.

A bancada de entrevistadores reuniu Samantha Pearson (correspondente do Financial Times no Brasil), Fernando Schuler (professor do Insper, colunista da Época e articulista do Estadão), João Pedro Garcia Caleiro (editor de economia do site da Exame), Toni Sciarretta (jornalista especializado em finanças) e Márcio Kroehn (editor da Isto É Dinheiro).

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Emb. Rubens Barbosa full speed: GloboNews Painel (3/10) e Roda Viva (5/10): let's roll...

Que fôlego: 

Painel/ GloboNews

O Embaixador Rubens Barbosa participará do programa GloboNews Painel para debater:

"A Crise Econômica e a Inserção do Brasil no Mercado Internacional"
Sábado, dia 03, 23hs e Domingo, dia 04, 11:05hs e 19:05hs

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Roda Viva/ TV Cultura

O Embaixador Rubens Barbosa participará do programa Roda Viva para debater:

"Os aspectos externos da crise: Comércio exterior e política externa"

Segunda-Feira, dia 05, 22hs
Reprise na madrugada de sexta-feira, ou seja, de quinta para sexta-feira à 00:30h

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Modesto Carvalhosa: um pouco de lucidez no mar da corrupcao companheira (Roda Viva)

Roda Viva, 16/12/2014
Blog de Augusto Nunes, às 20:15 \ Vídeos: Entrevista

Modesto Carvalhosa no Roda Viva: uma aula sobre a corrupção que infesta o país


No Roda Viva desta segunda-feira, o advogado Modesto Carvalhosa valeu-se dos conhecimentos acumulados em 82 anos para ministrar um cursinho intensivo de 90 minutos sobre a praga da corrupção e o que fazer para combatê-la. O escândalo que devasta a Petrobras foi o assunto dominante nas perguntas formuladas pelo advogado criminal Eduardo Muylaert e pelos jornalistas Frederico Vasconcelos (Folha), Sonia Racy (Estadão), Zínia Baeta (Valor Econômico) e Rodolfo Borges (El País).
Com a segurança de quem lida desde a juventude com temas de alto teor explosivo, Carvalhosa contestou enfaticamente a ofensiva destinada a desqualificar a delação premiada. Sem esse instrumento legal, afirmou, seria muito mais complicado desmontar uma organização criminosa do porte da investigada pela Operação Lava Jato. Além de complexa, observou o entrevistado, a quadrilha é protegida pelo Planalto, que continua empenhado em desfigurar a Lei Anticorrupção para assegurar a impunidade de bandidos de estimação.
Para Carvalhosa, é ingenuidade qualificar de omisso o comportamento do governo frente ao maior escândalo político-policial da história republicana. Os donos do poder, advertiu no Roda Viva, não param de movimentar-se para livrar os culpados de qualquer castigo legal. “O homem da CGU é Hage, que só fala, não age”, exemplificou o professor de Direito inconformado com o palavrório alarmista do ministro Jorge Hage, chefe da Controladoria Geral da União. A ofensiva dos comparsas nada tem de surpreendente: como o Mensalão, o Petrolão é fruto do projeto concebido pelo PT para eternizar-se no poder.
O partido do governo e seus aliados vêm aparelhando há 12 anos todas as instituições e todas as ramificações da máquina administrativa. A Petrobras é o caso mais ousado ─ e de consequências mais desastrosas. Mas não é o primeiro e dificilmente será o último. Depois de ressalvar que, neste momento, um pedido de impeachment seria prematuro, o entrevistado constatou que muito mais precipitada, além de insolente, é a tentativa de estigmatizar como “golpe” a eventual abertura de um processo do gênero contra Dilma Rousseff. Qualquer governante que tenha cometido crime de responsabilidade tem de submeter-se às normas constitucionais, ensinou o professor de Direito.
“O país não vai parar por causa disso”, reiterou. “A corrupção é que prejudica a governabilidade”. Para Carvalhosa, essa espécie de argumento é só uma esperteza diversionista encampada pelo governo para proteger os quadrilheiros. “O Brasil também não vai parar se as empreiteiras que infringiram a lei forem declaradas inidôneas”, emendou. “Parado o país está há tempos, porque os contratos não são cumpridos e as obras não são entregues”.
Modesto Carvalhosa recomendou ao longo do programa a imediata adoção de medidas de combate à corrupção já testadas com êxito em outros países. “O essencial é a quebra da interlocução entre o poder contratante e a empreiteira que for contratada”, resumiu, localizando nesse acasalamento promíscuo a origem da praga que infesta o país. Confira o vídeo. Somados, os ensinamentos do entrevistado atestam que o caminho que leva para longe das cavernas é menos extenso do que parece. Mas é preciso começar a percorrê-lo agora.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Eleicoes 2014: Aecio Neves no Roda Viva, em 2/06/2014

Roda Viva | Aécio Neves | 02/06/2014


Transmitido ao vivo em 02/06/2014
O Roda Viva recebe o pré-candidato à Presidência da República Aécio Neves, que vai falar sobre o atual cenário político e seus planos de governo para o país.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Uma republica ordinaria - Tuma Jr e suas acusacoes (sem respostas) - Roda Viva

Carlos Newton

O programa Roda Viva começou morno, mas foi enquentando no decorrer do período, até começar a cozinhar o PT, Lula, Gilberto Carvalho, Dilma Rousseff e companhia limitada. No final, a panela de pressão estava realmente fervendo, e o ex-secretário nacional de Justiça e ex-delegado federal Romeu Tuma Jr. aproveitou para anunciar que está escrevendo o segundo livro da série “Assassinato de Reputações”.
Entre os entrevistadores, dois estavam a favor dele – o apresentador Augusto Nunes e o colunista Ricardo Setti, do site da Veja. Os demais estavam flagrantemente tentando demolir Tuma Jr., que pesa uns 120 quilos e é duro na queda. Os jornalistas Mário Cesar Carvalho, da Folha, Eugenio Bucci e Fernando Barros, ambos do Estadão, e a historiadora Cristine Prestes tentaram fustigar o entrevistado, mas ele absorveu bem os golpes e respondeu de forma irrefutável as perguntas, portando-se com muita firmeza.
No início, o programa foi uma chateação, porque o entrevistado só se preocupava em explicar a montagem das acusações contra ele no episódio da chamada máfia chinesa. E tanto fez que acabou demonstrando que realmente foi vítima de uma armação. No final, Tuma Jr. conseguiu fazer um estrago na reputação de muitos petistas, especialmente Gilberto Carvalho e Lula.
NINGUÉM PROCESSA…
O programa começou com o apresentador Augusto Nunes afirmando que Tuma Jr., no livro, faz pesadas acusações contra importantes autoridades brasileiras. E perguntou se o ex-delegado já está sendo processado por alguém que tenha sido alvo de suas denúncias.
Tuma Jr. respondeu que até agora ninguém o processou. “O que houve é que fizeram ameaças a mim e a minha família, mas processo mesmo ninguém abriu”, assinalou, explicando que nenhum dos acusados deve processá-lo porque isso daria margem à abertura de uma investigação judicial, na qual ele poderia apresentar provas da veracidade de suas denúncias.
Em seguida, Mário César Carvalho lembrou o caso da máfia chinesa, e Tuma Jr. passou a explicar esse episódio, que foi o grande motivo para a preparação do livro, destinado a reparar os danos à sua imagem de homem público.
O segundo entrevistador, Ricardo Setti, puxou o assunto do assassinato de Celso Daniel, mas Tuma Jr. continuou falando sobre a armação que fizeram contra ele, grampeando seus telefonemas durante dois anos e depois vazando para a imprensa seu suposto envolvimento com criminosos.
“No único grampo divulgado, eu apareço falando com o denunciante do caso, mas fizeram parecer na imprensa que eu estava me comunicando com algum integrante de uma quadrilha”, explicou, dizendo que não existia a tal máfia chinesa, nunca abriram inquérito contra ele e o depoimento que prestou à Polícia de São Paulo simplesmente sumiu.
ESTADO POLICIAL
O entrevistado seguinte, Eugenio Bucci, perguntou sobre as irregularidades na Polícia Federal denunciadas no livro. Tuma Jr. então confirmou as acusações, dizendo que o Brasil está vivendo num Estado policial, que não pode continuar. Disse que a Polícia Federal está “instrumentalizada” pelo governo e tem extrapolado suas obrigações, ao usar seus serviços de inteligência com objetivos partidários, para prejudicar adversários políticos.
Logo depois, Fernando Barros perguntou sobre o caixa 2 da prefeitura de Santo André e o envolvimento do ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República. Indagou se Tuma Jr. tem provas das acusações.
O ex-delegado confirmou rapidamente as denúncias, dizendo que Carvalho era mesmo o encarregado de recolher a propina. E voltou a se defender das acusações sobre a tal máfia chinesa.
A entrevistadora Cristine Prestes insistiu em indagar se Tuma Jr. tem provas, pois isso não ficara claro na resposta anterior dele a Fernando Barros. Para variar, o entrevistado continuou dando mais detalhes sobre a armação feita a propósito da máfia chinesa e disse que pediu para ser investigado na Comissão de Ética do Planalto, onde foi considerado inocente por unanimidade. Por fim, a respeito das provas, disse apenas que apresentará os documentos assim que alguém ousar processá-lo.
CENTRAL DE DOSSIÊS
Depois do intervalo, Augusto Nunes indagou se a “central de dossiês” denunciada no livro continua funcionando.
“Bem, não estou mais lá, mas acredito que ainda estejam fazendo isso, porque continuam realizando investigações irregulares através do Serviço de Inteligência da Polícia Federal”, comentou. Disse que, na época em que constatou essas distorções, chegou a alertar o ministro da Justiça Tarso Genro, que lhe respondeu que isso era normal.
O ex-delegado disse então que Polícia federal está instrumentalizada pelo governo e tem usado poderes de polícia judiciária, fazendo inquéritos sigilosos, sem dar acesso aos advogados das pessoas investigadas e agindo movida por interesses político-partidários.
GRAMPO NO SUPREMO
Em seguida, Mário Cesar Carvalho tentou desmentir Tuma Jr. sobre o grampo no Supremo contra Gilmar Mendes e outros ministros. Disse ter entrevistado o agente da Polícia Federal citado no livro, que lhe negou ter ido a Brasília atuar no STF. A essa altura do programa, parecia que pela primeira vez algum dos entrevistadores enfim conseguira derrubar uma das acusações do ex-secretário nacional de Justiça.
Mas Tuma Jr. se saiu bem. Confirmou que houve mesmo os grampos no Supremo e disse que o agente da Polícia Federal mentiu ao ser entrevistado por Carvalho. Para provar, exibiu um documento de requisição de passagem para Brasília em nome do tal agente. Depois, assinalou que a Polícia Federal grampeou não somente os telefones fixos do Supremo, como também os celulares dos ministros.
CASO CELSO DANIEL
Aí o programa esquentou de vez, porque Tuma Jr. então se alongou sobre assassinato de Celso Daniel em 2002, quando era prefeito de Santo André e coordenava a campanha de Lula.
O ex-delegado disse ter feito fotos do cadáver de Celso Daniel, mostrando que ele sofrera tortura, porque havia marcas nas costas. Assinalou ter conseguido desvendar o crime e até fez um acordo de delação premiada com o suposto assassino, mas no dia seguinte ele foi morto na cadeia, antes de prestar depoimento.
“Depois disso, fui afastado do caso, sob alegação de que o inquérito seria conduzido por uma delegacia especializada”, ironizou.
E confirmou que o hoje ministro Gilberto Carvalho era o encarregado de receber a propina da Caixa 2 da Prefeitura de Santo André, dizendo que isso lhe foi revelado pessoalmente por Carvalho, em 2010, e o ministro chorou ao lhe fazer tal confissão.
ACUSAÇÕES A LULA          
No final vieram as acusações ao ex-presidente Lula, que eram aguardadas desde o início do programa. Tuma Jr. disse que foi nomeado para a Secretaria Nacional de Justiça na cota pessoal de Lula, a quem conhecera como líder sindical no regime militar, quando trabalhava no DOPS e Lula era informante e muito ligado ao seu pai, o então delegado Romeu Tuma, que depois entrou na política e virou senador.
Garantiu que Lula sempre foi próximo aos militares e citou um episódio ocorrido numa reunião, quando a advogada Terezinha Zerbini, fundadora do Movimento Social pela Anistia, defendia os direitos de militantes metalúrgicas perseguidas pelos militares e Lula cassou-lhe a palavra.
Disse que as fotos de Lula sendo preso mostram bem sua ligação com os militares e com o DOPS, porque registram que o então líder sindical foi conduzido no banco de trás da viatura policial, sentando junto à janela, com o vidro aberto e fumando, uma situação inadmissível se ele fosse um preso qualquer.
Assinalou que Lula passou muitas informações aos policiais e disse que tudo está bem documentado, porque os arquivos do DOPS foram preservados. “Lula tem muitas revelações a fazer”, ironizou Tuma Jr., desafiando: “Abram os arquivos do DOPS! Abram os arquivos!”.
Depois, falou também sobre o caso Rosegate, que envolve a namorada secreta de Lula, Rosemary Noronha, e comentou que a Polícia Federal ficou mal no episódio, que teria “capítulos hollywoodianos”. E por fim, disse que está escrevendo o segundo livro, dando a entender que os documentos serão publicados nesta próxima edição.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Elogio da Inteligencia: renovo meu convite a ver Vargas Llosa (Roda Viva - TV Cultura-SP)

Tendo já feito a "publicidade" aqui anteriormente, na imediata sequência do programa televisionado, mas ao qual assisti apenas aos pedaços, por necessidade de trabalho, gostaria de renovar aqui meu convite a todos para assistir à entrevista de Mario Vargas Llosa no programa Roda Vida da TV Cultura de SP, que acabo de assistir por inteiro agora: 

http://tvcultura.cmais.com.br/rodaviva/roda-viva-mario-vargas-llosa-13-05-2013

Poucas vezes na televisão, aliás raríssimas vezes, temos a oportunidade de assistir a inteligência em estado puro. Não que eu aprove totalmente o que Vargas Llosa disse, mas simplesmente porque ele o diz com uma rara elegância e refinamento que não encontramos quase mais -- e na TV brasileira quase nunca -- nos meios de comunicação de massa, que afundam na vulgaridade.
Mas, mesmo na academia, o que assistimos é a expansão da mediocridade.
Esse programa foi um dos raros momentos de prazer intelectual que tive oportunidade de ver na mídia brasileira, de onde sai pouca coisa que valha.
Acho que Vargas Llosa cometeu o pecado normal dos "velhos escritores", ao lamentar a erosão de qualidade da literatura atual, como se apenas os escritores de sua geração fossem ou pudessem ser grandes.
Também tem algumas ilusões sobre o caráter democrático de alguns governos atuais na América Latina, mas essencialmente foi muito enfático, duro mesmo, na condenação do chavismo e da ditadura bolivariana.
Nem tudo está perdido. A inteligência sobrevive, ainda que acuada, no meio da mediocridade reinante, da fraude e da mentira, que parecem prevalecer atualmente na América Latina.
Convido a todos a assistir ao programa...
Paulo Roberto de Almeida 
Hartford, 16/05/2013
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Abaixo, um artigo atribuído a Vargas Llosa, mas que não tive ainda oportunidade de conferir, para verificar onde foi publicado originalmente. Aparentemente é dele, mas vou verificar.


Mario Vargas Llosa sobre a Argentina
11/05/2013

Argentina, un país que era democrático, cuando tres cuartas partes de Europa no lo eran, un país que era uno de los más prósperos de la Tierra, cuando América Latina era un continente de hambrientos, de atrasados.

El primer país del mundo que acabó con el analfabetismo no fue Estados Unidos, no fue Francia, fue la Argentina con un sistema educativo que era un ejemplo para todo el mundo. Ese país que era un país de vanguardia ¿Como puede ser que sea el país empobrecido, caótico, subdesarrollado que es hoy? ¿Qué pasó? ¿Alguien lo invadió? ¿Estuvieron enfrascados en alguna guerra terrible? No, los argentinos se hicieron eso ellos mismos. Los argentinos eligieron a lo largo de medio siglo las peores opciones.

¿Cómo se entiende eso? Un país con gentes cultas, absolutamente privilegiado, una minoría de habitantes en un enorme territorio que concentra todos los recursos naturales. ¿Por qué no son el primer país de la Tierra? ¿Por qué no tienen el mismo nivel de vida que Suecia, que Suiza?

Porque los argentinos no han querido. Han querido en cambio ser pobres. Seguir a “caudillos” de pacotilla, “salvadores” de porquería, locos, desquiciados por su mismo odio a todo lo que sea diferente a su locura. Han querido vivir bajo dictaduras, han querido vivir dentro del mercantilismo más espantoso. Hay en esto una responsabilidad del pueblo argentino.

Para mí es espantoso lo que ha ocurrido en Argentina. La primera vez que fui allí quedé maravillado. Un país de clases medias, donde no había pobres en el sentido latinoamericano de la pobreza. ¿Cómo pudo llegar a la presidencia una pareja tan diabólica, manipuladora, populistas en grado extremo, corruptos de calle como los Kirchner gobernando ese país?. Al menos ya uno no está!.

Esperemos que la que queda no pueda seguir hundiendo a ese otrora gran país argentino!

Sin embargo, a juzgar por sus diabólicas relaciones estrechísimas con el desquiciado, paria, bestia troglodita, de la extinta y queridísima República de Venezuela, todo parece indicar que ahora “Cristinita” se apegará aún más a ese escoria, aprendiz de dictadorzuelo, quien ya bastante le ha financiado su mandato a costa del noble pero incomprensiblemente inerte pueblo Venezolano.

¡Qué degradación política, qué degradación intelectual! Argentina y Venezuela, dos países extraordinarios vueltos pedazos por una sarta de demoníacos desquiciados!!! Por eso me pregunto ¿Cómo es eso posible?

Mario Vargas Llosa
Madrid, España

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De fato, o artigo não é dele, de acordo com a matéria abaixo:

El Nobel niega autoría de artículos 
“Elogio a la mujer”” y “Sí, lloro por ti Argentina”, textos que circulan en Internet con el nombre de Mario Vargas Llosa no son suyos, asegura en una columna
La Razón (Mexico), 22 Octubre 2012
 
“Elogio a la mujer” y “Sí, lloro por ti Argentina”, son dos artículos que circulan en Internet con la firma de una de las plumas más importantes del mundo, Mario Vargas Llosa; sin embargo, el Nobel de Literatura 2010 dejó claro que esos trabajos no son suyos.
Por medio de su columna dominical en el diario La República, el escritor peruano criticó los ataques contra la identidad de figuras conocidas.
“Vivimos en una época en que aquello que creíamos el último reducto de la libertad, la identidad personal, es decir, lo que hemos llegado a ser mediante nuestras acciones, decisiones, creencias, aquello que cristaliza nuestra trayectoria vital, ya no nos pertenece sino de una manera muy provisional y precaria”, escribe en su columna.
El escritor lamenta que la tecnología audiovisual se haya convertido en un arma para combatir lo que se creía imperdible, la identidad. Señala “como perverso e impremeditado efecto, el de poner en manos de la canalla intelectual y política, del resentido, el envidioso, el acomplejado, el imbécil o simplemente el aburrido, un arma que le permite violar y manipular lo que hasta ahora parecía el último santuario sacrosanto del individuo: su identidad”.
El laureado autor señala que este tipo de acciones delictivas son realizadas por “pobres diablos que tratan de combatir el tedio o la pavorosa sequedad de sus vidas”, no por empresarios y políticos; así que confía en que ese enemigo de la libertad sea derrotado, aunque no está seguro de ver ese resultado.