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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Argentina e Venezuela: dois paises infelizes a caminho do desastre economico (e politico, e social...)

Eu me pergunto o que podem ter em suas respectivas cabeças dirigentes que agem dessa maneira, com todo o histórico registrado e repetido, em diversos países, de desastres garantidos a partir de medidas que eles tomam. São inconscientes, são ignorantes, são estúpidos, são o quê?
Provavelmente tudo isso junto...
Inacreditável como eles cavam o próprio fosso onde vão cair. Agem como leminguens que caminham estupidamente para o precipício...
Paulo Roberto de Almeida
18/09/2014
às 18:35 \ Economia, Socialismo

Agora é oficial: Argentina já está sob regime socialista

Adeus, livre mercado! Cuba vem aí…
O Congresso argentino aprovou, nesta madrugada, a reforma da Lei de Abastecimento, rejeitada fortemente pela oposição e pelo setor produtivo por considerar que aumenta o controle do Estado sobre a atividade empresarial. O projeto de lei, que já havia passado pelo Senado, foi aprovado pela Câmara dos Deputados, por 130 a favor e 105 contra. 
A lei permite a fixação de limites de preços e de lucro de empresas, além do controle de cotas de produção, que ficará a cargo da Secretaria de Comércio do Ministério da Economia. O projeto ainda compreende a aplicação de multas, fechamento de empresas por até 90 dias e suspensão de registro por até cinco anos. A medida, portanto, aumenta ainda mais o poder de intervenção da presidente Cristina Kirchner na frágil economia argentina. 
A deputada Diana Conti, da coalizão governista Frente para a Vitória, disse durante a maratona de debates que a nova lei “ajudaria a garantir que o Executivo tenha os instrumentos necessários para proteger consumidores”. Defensores dizem que a medida também buscará conter as demissões em tempos de crise.
Proteger consumidores? Uma piada de mau gosto. A melhor proteção que existe para consumidores está no funcionamento do livre mercado, com ampla concorrência do lado dos produtores e empregadores. Delegar tanto poder ao estado jamais protegeu consumidores ou quem quer que seja, à exceção dos próprios governantes e burocratas.
Aquilo que já era ruim ficou ainda pior. O grau de intervenção estatal na economia aumentará ainda mais agora, com essa prerrogativa esdrúxula. Se capitalismo é, na essência, os meios de produção em mãos privadas, e o socialismo é o controle estatal deles, então a Argentina já está sob um regime socialista na prática.
Manter a propriedade privada de jure serve apenas para preservar as aparências. Quando quem controla as decisões mais relevantes de uma empresa, como preço e produção, é o governo, então a propriedade de facto está nas mãos estatais, foi abolida.
Paradoxalmente para aqueles que ignoram que o nazismo foi mais afeito ao modelo socialista do que ao capitalismo liberal, esse era exatamente o método adotado pelos seguidores de Hitler. O Führer apontava dirigentes dentro das empresas, determinava o que produziriam e por quanto ou para quem venderiam. Por que socializar os meios de produção, se ele havia socializado os homens?
A Argentina caminha rapidamente rumo ao desastre socialista, como a Venezuela. Não custa lembrar que teve vários entusiastas por aqui, em nossa esquerda. Fico perplexo ao pensar que empresário ainda permanece lá, mantendo alguma chama de esperança de que poderá reverter tal curso. Dizem que a esperança é mesmo a última que morre. Sem dúvida ela morre depois do bom senso e do realismo…
Rodrigo Constantino

Venezuela economía

Maduro anuncia creación de cinco “buques insignia” bancarios en Venezuela

Infolatam/Efe
Caracas, 17 de septiembre de 2014
Las claves
  • Informó que esta decisión se engloba en el proyecto para "simplificar" el sistema bancario por lo que, en lugar de tener "20, 30, 40 bancos y sistemas financieros", dejarlos en "cinco buques insignia".
El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, anunció la creación de cinco “buques insignia” en el sector público bancario en Venezuela dentro de la llamada “revolución económica” que está llevando adelante.
“Vamos a hacer una revolución en el campo de la economía venezolana que debe de arrancar en los bancos y sistemas financieros del Estado”, afirmó el jefe del Ejecutivo durante su programa radial semanal “En contacto con Maduro”.
Informó que esta decisión se engloba en el proyecto para “simplificar” el sistema bancario por lo que, en lugar de tener “20, 30, 40 bancos y sistemas financieros”, dejarlos en “cinco buques insignia”.
Señaló que estos cinco bancos se encargarán del desarrollo económico, agroalimentario, infraestructuras, ahorro público y desarrollo comunal.
Para este último, desveló el nombre, que se llamará “Banco de desarrollo comunal de Venezuela” y en el que, dijo, se van a “fusionar todos los fondos y bancos de desarrollo” que hoy existen en el país.
“Un poderoso buque insignia de financiamiento del desarrollo económico y social, un gran banco que va a tener sedes en todos los estados”, aseguró sobre esta nueva entidad.
Maduro indicó que “este nuevo hijo” estará a cargo de la vicepresidencia del socialismo territorial, que dirige el excanciller Elías Jaua.
“Para que sea el compañero Elías (Jaua) (…) quien lidere el proceso de fusión y creación de un poderoso banco”, aseguró.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Venezuela: solo malas noticias (InfoLatam)


Das três matérias que se pode ler sobre a Venezuela, no informe diário (10/09/2014) de InfoLatam, todas elas são negativas.
O que se pode fazer?
A realidade do país é muito triste, trágica mesmo, e não se pode fazer muito coisa, pois o Estado mafioso ali implantado dispõe de muitos recursos e de todo o apoio dos companheiros no continente, a começar dos cubanos (de inteligência, de espionagem, de dominação), da Unasul (uma entidade que já nasceu falida) e dos seus outros companheiros espalhados aqui e ali.
Justamente, a principal matéria trata desse Estado mafioso já plenamente vigente.
No Brasil temos uma associação mafiosa tentado fazer o mesmo, e só não faz porque (ainda) não pode, não porque não queira.
Paulo Roberto de Almeida

El legado de Chávez

El Universal, 10/09/2014

Por Maria Teresa Romero
 
(El Universal. Venezuela)-. “Todo mandatario pasa por la evaluación popular. Ninguno escapa al escrutinio histórico; más aún si el líder fallece y si se trata de uno que ha fungido de héroe político, militar, religioso o ideológico. Aunque no siempre la historia sobre una persona o hecho que sobresale entre otros -para bien o para mal- dice la verdad, casi siempre termina por imponerse la historia que más se acerca a la verdad.
Sobre Hugo Chávez y su gestión se ha escrito mucho nacional e internacionalmente. Valdría la pena hacer un registro de los textos a favor y en contra, cuántos se fundamentan en estudios serios  y analíticos, cuántos desechan las investigaciones y se nutren de lisonjas.
En esa cuenta no debería faltar el trabajo del historiador estadounidense Ari Chaplin:
 El legado de Chávez: la transformación de una democracia a un Estado mafioso (2013).
No es un libro que lo favorece. Para nada. Es un estudio crítico, agudo, que demuestra cómo y porqué el legado chavista es nefasto.  Pero lo importante es que se basa en una investigación profunda y sistemática, con argumentos sólidos, y llevada a cabo desde la perspectiva de un catedrático que analiza la realidad del Socialismo del Siglo XXI con la distancia necesaria para ser bien evaluada.
Fernando Mires, uno de los pensadores latinoamericanos más importantes de la actualidad, resume el libro con estas palabras: “Partiendo de la excelente denominación acuñada por Moisés Naím, la de “Estados mafiosos”, Chaplin demuestra, combinando la narración historiográfica con el análisis sociológico, cómo detrás de la fachada ideológica del chavismo se esconde un proceso que tiende a la demolición de los valores y de las instituciones políticas los cuales a pesar de algunos deficientes gobiernos que lo precedieron, pervivían en Venezuela. En otras palabras: de acuerdo a Chaplin la contradicción fundamental ya no es en Venezuela entre democracia y totalitarismo, sino entre democracia y Estado mafioso”.
Este estudio deja asentada una triste verdad de nuestra historia patria”.

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Venezuela economía
Inflación venezolana llega a 63,4 % interanual
El Banco Central de Venezuela (BCV) informó que la inflación de agosto cerró en 3,9 % y alcanzó el 63,4 % interanual, y sumó 39 % en los 8 primeros meses de 2014.

Venezuela prensa
El diario más antiguo de Venezuela dejará de circular por falta de papel
El diario más antiguo de Venezuela, El Impulso, suspenderá su edición impresa a partir de la próxima semana por la falta de papel e insumos como consecuencia del control de cambios que limita las divisas.
[ver artículo completo...]

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Raul Velloso sintetiza o estado (lamentavel) da economia companheira

Brasil afunda num mar de rosas

artigo para o Blog do Noblat, 8/09/2014
Raul Velloso
São várias as inconsistências no modelo econômico perseguido pelo atual governo. Os resultados desastrosos obtidos até agora legam um enorme desafio para a administração que se iniciará em 2015, seja qual for.
De acordo com as pesquisas, o eleitor parece já ter percebido que há muitos problemas por corrigir. Torçamos, então, que os candidatos da oposição estejam preparados para enfrentá-los.
A principal inconsistência está em estimular forte e seguidamente o consumo e achar que tudo o mais se resolve como uma decorrência natural, especialmente o crescimento dos investimentos e da produção industrial. 
Estimular o consumo interno além da conta é o mesmo que penalizar a poupança. Assim, quanto mais rápido for o crescimento que se deseja, mais o país dependerá de poupança de fora para financiar suas necessidades de investimento.
O mundo tem favorecido como nunca a absorção de poupança por países como o Brasil. Só que a única maneira de o ingresso de poupança materializar-se é via financiamento de déficits externos equivalentes.
Para esses déficits ocorrerem, a taxa de câmbio tende a diminuir, fazendo com que os setores que comercializam com o exterior, notadamente a indústria, importem mais em detrimento da produção local. Para júbilo governamental, os salários da indústria tendem simultaneamente a crescer, só que acima da produtividade, inviabilizando os negócios.
Para entender isso melhor, é só pensar na China, que tem o modelo oposto. Lá se poupa muito e ele é voltado para atender ao consumo de produtos industrializados dos demais países. Investe-se muito nesses setores e se exportam grandes volumes de capitais e produtos, estes a preços cada vez menores.
A exemplo da Austrália, exportamos commodities agrícolas e minerais para os asiáticos e importamos produtos industriais deles. O que não se pode é achar que, nesse quadro, a indústria será forte um dia em nosso país, a não ser por exceção, como no caso da Embraer.
Quando o governo diz que fortalecer a indústria é um de seus principais objetivos deixa dúvidas no ar. Ou parece não entender do assunto, o que é pior. Acaba intervindo na economia para tentar compensar os segmentos prejudicados, com medidas que são vistas pelos industriais como não sustentáveis, e estas, além de custar caro, não produzem os efeitos desejados.
A queda, desde 2008, na razão entre investimento e PIB, na produção industrial e no próprio crescimento do PIB estão aí para confirmar isso. O governo culpa o cenário externo adverso, pura conversa fiada, como demonstrou Alexandre Schwartsman na Folha de SP de 13/08/14. O crescimento médio da produção industrial mundial passou a ficar maior do que no Brasil já há algum tempo.
O segundo grande eixo da inconsistência governamental é o populismo tarifário, prática em que estamos perfeitamente alinhados com a Argentina (veja “www.raulvelloso.com.br”).
Para agradar os eleitores, estimular o consumo e ajudar a indústria, o governo tenta jogar para baixo, na marra, preços críticos da economia, como os pedágios, as tarifas urbanas, e os preços de eletricidade e petróleo, despejando uma ducha de água fria sobre aqueles que deveriam ser cortejados – os investidores privados.
As contas decorrentes dessas práticas lamentáveis são gigantescas, e estão sendo empurradas para o próximo mandato, sem aviso à população. Em energia elétrica, por exemplo, é da ordem de R$ 50 bilhões, o que equivale a dois anos de gasto com o Bolsa-Família. Um escândalo!
Outra grande inconsistência está no principal motor do modelo, os gastos correntes, especialmente com gigantescas transferências previdenciárias e assistenciais, que crescem a mil por hora e vão “engolir” o PIB em breve.
Para viabilizá-los, a carga tributária tem de crescer sempre e os investimentos em infraestrutura cair, o que suga o sangue das veias da economia, especialmente da indústria, menos competitiva, e tem óbvios limites.
E como o DNA do governo é estatal e anti-qualquer-lucro, parece que estimula os investimentos privados em infraestrutura, mas na prática os penaliza. Anuncia que fez isso e aquilo, mas de fato pouco acontece. Ao final, ninguém cobra nada, como no caso da segunda rodada de concessões rodoviárias, de 2007/08, que, segundo matéria na mídia há alguns dias, continuam travadas.
Qualquer coisa que relembre racionamento de energia é proibida no vocabulário governamental, pois foi criticando a gestão FHC nesse e noutros aspectos que o atual governo chegou ao poder.
Só que a oferta de energia – onde o governo interfere de A a Z – não cresce conforme o governo determina, por incompetência, escassez de recursos e por desestimular os investidores privados sérios.
A seca deste ano, que se encaixa na normalidade climática, acaba sendo usada como bode expiatório. Enquanto isso, estimulado pela redução tarifária extemporânea sob a MP 579 e pelo adiamento da inclusão dos custos atuais na conta de luz, o consumidor residencial mantém seus hábitos de consumo de energia como se estivéssemos num mar de rosas.

Raul Vellosoeconomista, é o novo colaborador do blog. Escreverá aqui uma vez por mês

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Desastres economicos: Brasil ruim, Argentina pior, Venezuela catastrofica - noticias preocupantes

Parece que tem gente pior do que a gente. Disso eu não tenho dúvidas: basta olhar para o Iraque, ou para certos países da África.
Mas, bem que poderíamos estar melhor, se não fossem essas políticas malucas, aplicadas por peronistas e companheiros.
Se espera que, depois de enterrar dinheiro em Cuba, o Brasil não perca mais passando para a Argentina...
Solidariedade se presta com alguém que tenta fazer as coisas corretamente, não com quem continua a incidir nos mesmos erros do passado. Aí já é burrice...
Paulo Roberto de Almeida

El comercio con Brasil se desplomó 28% en agosto
La Nación, 2/09/2014

El comercio bilateral entre la Argentina y Brasil pasa, en opinión de la consultora abeceb.com, "por su peor momento histórico". Las cifras oficiales sustentan esa afirmación: en agosto, de acuerdo con el Ministerio de Desarrollo, Industria y Comercio Exterior de Brasil, las importaciones argentinas desde ese país sumaron US$ 1163 millones, 36% menos que en el mismo mes del año pasado. Las exportaciones argentinas hacia Brasil, en tanto, pasaron de US$ 1280 millones en agosto de 2013 a US$ 1078 millones durante el mes pasado, lo que implica una caída de 16 por ciento.
En consecuencia, el comercio bilateral de los dos principales socios del Mercosur se contrajo 28% en agosto y acumula una caída de 22% en los primeros ocho meses del año. La caída acumulada, según resalta abeceb.com, se explica tanto por una caída de las importaciones argentinas (24,5%) como de las exportaciones (19,2%). "Este comportamiento se ve influenciado por las restricciones a las importaciones que se encuentran vigentes en la Argentina, más una caída de su mercado interno, junto con una coyuntura recesiva por parte del país vecino", dice el informe.
El director de la consultora Desarrollo de Negocios Internacionales (DNI), Marcelo Elizondo, tiene una opinión similar: "La caída del comercio bilateral responde a la recesión económica que atraviesan los dos países y que provoca una menor demanda recíproca. A esto se suma la incertidumbre política que se vive en Brasil por las próximas elecciones, las restricciones al comercio que viene aplicando el Gobierno en la Argentina y las malas expectativas que hay en el país".
Lo cierto es que en el acumulado de los primeros ocho meses del año, según las cifras oficiales de Brasil, la participación de la Argentina como mercado de destino de las exportaciones de ese país fue de apenas 6,4%, casi dos puntos menos que en el mismo período de 2013. En tanto, dentro del total importado por Brasil en lo que va del año, los productos procedentes de la Argentina representan apenas el 6,1%, cuando en el mismo período del año anterior abarcaban el 7,2 por ciento.
En los primeros ocho meses del año, las importaciones argentinas desde Brasil suman US$ 9821 millones, 24% menos que en el mismo período del año pasado. "Más de un 70% de esa caída se explica por la reducción de las compras de la cadena automotriz", resalta el informe de abeceb.com. Y añade: "Otros rubros que contribuyen a explicar esa caída son los bienes de capital, los minerales y combustibles y los químicos". En tanto, las exportaciones hacia Brasil, principal destino de los productos industriales argentinos, sumaron US$ 9340 millones entre enero y agosto, 19% menos que un año atrás. "En este caso, los envíos de automóviles y autopartes explican gran parte de la caída, aunque también lo hacen otros rubros como los bienes agrícolas y los minerales y combustibles", dice el informe.
El hecho de que las exportaciones hacia Brasil hayan caído menos que las importaciones desde ese país permitió que en los primeros ocho meses del año la Argentina registrara un déficit de US$ 483 millones, 66% menor que en el mismo período de 2013. Para el año completo, abeceb.com proyecta un déficit de 700 millones.
DOS SOCIOS QUE SE DISTANCIAN
24% menos importaciones
La caída en las compras al país vecino se explica, sobre todo, por la crisis del sector automotor.
483 millones de dólares
Es el déficit que acumula la Argentina hasta agosto.

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Kicillof viaja hoy a China a pedir que no se frenen los créditos
La Nación, 2/09/2014

El Gobierno intentará destrabar esta semana los créditos otorgados por China para obras públicas, que se frenaron por el default de la deuda argentina, y avanzar en el financiamiento de una nueva central nuclear.
El ministro de Planificación, Julio De Vido, partió anteanoche a China y hoy viajará con el mismo destino su par de Economía, Axel Kicillof, según indicaron a LA NACION fuentes del Palacio de Hacienda. Ambos estarán hasta el miércoles, con la intención de que lleguen los desembolsos para las represas Néstor Kirchner y Jorge Cepernic, prometidos por el presidente chino, Xi Jinping, en su visita a Buenos Aires en junio último.
El problema es que, con la decisión de la Corte Suprema de EE.UU. de no tomar el caso del pari passu y el default de hecho generado desde fines de junio, esos dólares tan esperados por el Gobierno quedaron en standby, pese a que en el Palacio de Hacienda juran que el evento "estaba contemplado y no será un problema para que llegue el financiamiento". Sin embargo, como informó LA NACION la semana pasada, el contrato por los créditos indica en el punto 21 del artículo 7, referido a "Casos de incumplimiento", que "cualquier hecho o condición que resulta en la aceleración del vencimiento de cualquier deuda externa pública, o si la Argentina deja de efectuar cualquier pago de capital o interés cuando sea exigible, o declara una moratoria o suspensión de pagos en cualquier porción de su deuda externa pública" será considerado "incumplimiento cruzado". Y aunque la Argentina insiste en que no está en default, la agencia de calificación china sí la colocó en ese peldaño, al igual que sus colegas norteamericanas.
Desde el Banco Central también admitieron este inconveniente para avanzar con las mencionadas obras públicas, aunque aclararon que éste no alcanza al swap acordado con su par chino, que permitiría reforzar parcialmente las reservas desde el mes próximo.

VALOR EMBLEMÁTICO
A los dos ministros se suman el secretario de Obras Públicas, José López; la titular de la Comisión Nacional de Energía Atómica, Norma Boero, y el presidente de Nucleoeléctrica Argentina, José Luis Antúnez. Las fuentes de Economía precisaron que Kicillof y De Vido, además de intentar destrabar los préstamos acordados, harán un road show para financiar una nueva central nuclear y prepararán la visita que la presidenta Cristina Kirchner realizará a ese país.
El Ministerio de Planificación afirmó que el conflicto con los holdouts no afecta el financiamiento acordado con China, pero en Economía admitieron que ahora se suma la amenaza del pedido del fondo buitre NML de embargar esos fondos, lo que puede demorar más aún esas inversiones.
Los contratos con China también parecen contener cláusulas que el Gobierno actualmente repudia en los casos contra los holdouts, que se discuten en el tribunal neoyorquino del juez Thomas Griesa, como las de "aceleración" de los vencimientos de la deuda, que llevan a que si el país entra en default con un pago, el acreedor tiene derecho a pedir de inmediato el pago total del capital, aunque falten muchos años para su vencimiento.
De esta manera, el Gobierno le terminó concediendo a la banca china jurisdicción extranjera, sometimiento a otros tribunales y todo lo que quiere quitarles a los holdouts con el proyecto de ley de pago soberano. Al incluir la cláusula del "default cruzado", queda abierta la idea de que si no se alcanza una solución con los fondos buitre sería imposible ejecutar las obras de las represas, que para el Gobierno tienen un valor emblemático y práctico.

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Argentina y Venezuela tienen las peores notas económicas de la región
Clarin, 31/08/14

Son los únicos países de América latina que no crecerán en 2014. El mundo no se cae: EE.UU., Europa y China también se expanden.
“Se nos cayó el mundo encima” o “la crisis global es la culpable de nuestros problemas” son las dos muletillas preferidas del Gobierno para justificar las penurias económicas. Pero revisando un poco qué pasa fuera de la Argentina, el panorama es bien distinto a como lo describe, por caso, el ministro de Economía Axel Kicillof.
La verdad es que la Argentina y Venezuela parecen haberse caído en el pozo que sus propios gobiernos cavaron. Hablando en términos futbolísticos , son dos jugadores que “se cayeron solos”.
Esto se puede constatar rápidamente comparando las principales variables económicas de Argentina y Venezuela con las del resto de los países de la región.
Periódicamente, la consultora Latin Focus realiza sondeos de expectativas sobre toda la región. Indaga a la principales consultoras de cada uno de los países y arma los pronósticos de “consenso”.
Según el último sondeo, Argentina y Venezuela son, por lejos, los peores de la región.
En crecimiento esperado del PBI para este año, solo dos países sufrirán contracción: Argentina, que se espera una caída de al menos 1%, y Venezuela, que podría caer 2%. Los datos contrastan con el promedio de América Latina, que crecerá 1,6%. Si la región no crece más es por la mediocre performance de México (2,5%) y sobre todo Brasil, que ya entró en recesión y crecería, con suerte, 1%.
El resto del mundo también está creciendo. Se espera que los Estados Unidos crezca 2%, la Unión Europea 1,1%, Japón 1,5% y China 7,4%.
Se sabe que Argentina y Venezuela son dos rarezas en inflación: acá se espera que 2014 cierre con una suba de precios cercana al 40%. Venezuela apunta al 70%. En el resto de la región la suba de precios es de un dígito, y el más comprometido es Uruguay, con el 8,4%.
El peso y el bolívar son las dos monedas que más se devaluaron. En lo que va del año el peso oficial cayó 23%, y la brecha con el dólar blue está en el 70%. En Venezuela, el dólar paralelo vale 13 veces más que el oficial.
También serán los dos únicos países de América Latina en los que caerá el consumo: según el sondeo de Latin Focus se contraerá 2% en Venezuela y 1,1% en la Argentina. Todo, claro, por culpa de la caída del poder adquisitivo de la población, justamente el valor que los dos gobiernos dicen defender.
En la región, el consumo se expandirá 1,9%.
La inversión caerá 6,2% en Venezuela y 3,2% en la Argentina. Las exportaciones, pese a la debilidad de la moneda, caerán: 1,5% en Argentina y 4,5% en Venezuela, contra un crecimiento regional promedio del 2,6%.
Estos dos países son, además, los únicos que no logran incrementar sus reservas monetarias.
Cifras, datos objetivos, que muestran que el recurso de buscar culpables afuera está agotado.

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Argentina pediría ayuda financiera a Brasil para frenar las reservas
La República (Colômbia), 30 Agosto  2014 - Buenos Aires

Con el objetivo de frenar la sangría de reservas, la presidenta de Argentina, Cristina Kirchner, pediría una ayuda financiera a Brasil, principal socio del país la región.
El auxilio financiero se trataría de un swap de monedas similar al que se acordó con China, señala infobae.
En este sentido, el ministro de Economía, Axel Kicillof, se reunió en San Pablo con su par Guido Mantega para analizar la situación automotriz y el intercambio bilateral. A pesar de que Mantega desechó la posibilidad de una ayuda, en el mercado financiero de Brasil se menciona la posibilidad de un préstamo del Banco de Desarrollo (Bndes).
Desde hace tiempo la caída de reservas es señalada por varios economistas. Sobre el cierre de la semana, en el Pre-Coloquio de Idea que se desarrolló en Rosario, varios consultores y ex funcionarios se expresaron en ese sentido.
Miguel Kiguel expresó su "preocupación" por la caída en el nivel de reservas del Banco Central y estimó que la baja en el precio de la soja provocará un descenso de US$6.000 millones, para el 2015, equivalente a 10% de las exportaciones.
Advirtió que el país está enredado en una "trampa" y sostuvo que para superar esa encrucijada es necesario "acceder al crédito y eso implica resolver el problema con los holdouts".
"No veo cómo puede crecer la economía el año que viene", afirmó el especialista, y alertó sobre el impacto que tendrá en las reservas del Central el hecho de tener que enfrentar vencimientos de deuda y pagos al exterior, mientras que continuarán bajando las liquidaciones de exportadores.
Dante Sica consideró que habrá "un mayor ajuste en el sector privado cuando mas tardemos en acordar con los holdouts" y afirmó que "lamentablemente con el proyecto de cambio de jurisdicción de la deuda se acabo la idea que el default se acaba en enero".
El titular de Abeceb.com consideró que la Argentina está en "un fuerte proceso devaluatorio" y estimó que "para finales de año el dólar oficial se ubicará entre 9,40 a 9,50".
Evaluó que el 2014 concluirá "con una caída del PBI de 2,5%" y proyectó que las reservas del Banco Central se ubicarán en torno a los US$27.000 a US$28.000 millones.

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Viaje a una Venezuela de contrabando
Alfredo Meza - Maracaibo
El País, 31 AGO 2014

EL PAÍS recorre la ruta de los pequeños ‘bachaqueros’ desde Maracaibo hasta el otro lado de la frontera colombiana, cerrada cada noche por orden del Gobierno de Nicolás Maduro

El 22 de agosto el presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, prohibió mediante un decreto la exportación de hasta 89 productos de consumo masivo como parte de los esfuerzos de su Gobierno para reducir el contrabando. Esa disposición no impide que Obama —el mote del protagonista de esta historia— intente una vez más vender carne, pollo y queso en Colombia para obtener un ingreso adicional a los 6.000 bolívares mensuales (67 dólares, 51 euros, a la tasa de cambio del mercado negro) que gana como empleado de un frigorífico.
Obama, de 25 años, recién casado y padre de una niña, reside en Maracaibo —capital del Estado petrolero de Zulia y segunda ciudad más importante de Venezuela— y vive como bachaquero. El Gobierno define así a las personas que trasladan artículos subsidiados por el Estado al otro lado de la frontera para revenderlos a precio de mercado. La furtiva desaparición de hasta un 40% de los productos regulados destinados al mercado interno, según cifras oficiales, ha provocado una respuesta de Caracas en dos frentes: una estricta vigilancia militar en los 2.200 kilómetros de frontera colombiana y la incorporación voluntaria de supermercados, farmacias y pequeños comercios a un programa de captura de las huellas digitales de sus clientes.
Esta semana, las principales cadenas de supermercados de Maracaibo comenzaron a instalar sistemas biométricos que pretenden limitar la compra de alimentos básicos. A simple vista la medida evita el patético espectáculo de ver a los clientes liándose a golpes por las escasas existencias —una escena muy común en la actual Venezuela—, pero no garantiza el abastecimiento. El pasado miércoles, en la sede de Súper Tienda Latino de la avenida 15, en la acomodada zona norte de Maracaibo, había anaqueles repletos de desinfectante, arroz, café, margarina y papel higiénico, pero escaseaban la harina de maíz precocida y la carne. “Hace mucho que no llegan”, confesaba Frank Vergara, gerente del local.
Obama, en cambio, sí tiene carne y pollo de primera —regulados a 90 bolívares (un dólar, 0,76 euros) y 43 bolívares (medio dólar), respectivamente, por kilogramo— que le ha vendido su jefe a precio de mayorista, y quiere ofrecérselos a tres clientes en Maicao, en el departamento de La Guajira, el primer poblado colombiano tras cruzar la frontera. Parece un plan arriesgado. El pasado día 23, el canal Venezolana de Televisión mostraba al vicepresidente venezolano Jorge Arreaza y al número dos del Gobierno, Diosdado Cabello, rodeados de 63.000 litros de combustible y diez toneladas de alimentos empacados cerca del río Limón, en uno de los puestos de control que Obama deberá salvar antes de completar su negocio. “Habrá sanciones graves a cualquier funcionario público o miembro de las Fuerzas Armadas que permita la salida del país del alimento del pueblo”, prometió Arreaza entonces con el evidente objetivo de disuadir a los aventureros.
Obama se persigna antes de introducir su cargamento —13 kilos de carne, 20 de pollo y 40 de queso blanco duro— en la maleta de un viejo Caprice Classic de 1983 que pertenece al taxista Jorge, un evangélico que jamás falta a la iglesia los domingos. Son vehículos muy apreciados en esta zona por su enorme tanque de gasolina, de unos 110 litros, que permite revender parte del combustible al otro lado de la frontera. El viaje es un negocio para todos. Para Obama, que venderá el kilo de carne a 4,6 dólares (3,5 euros) el kilo, y para Jorge, que negociará un punto de gasolina —una medida que equivale a 23 litros— por unos 13 dólares.
Con esa cuenta en mente, el sol empieza a ocultarse en la ruta hacia Maicao, a 100 kilómetros de distancia por una vía recién asfaltada a orillas del Caribe. Por el camino, Obama y Jorge van recordando las experiencias más hilarantes que han vivido como bachaqueros para disimular la angustia. No debería ser más de hora y media de trayecto, pero los puestos de control del lado venezolano convierten el viaje en una travesía de hasta tres horas. Además, por órdenes de Maduro, la frontera permanece cerrada entre las diez de la noche y las cinco de la madrugada para evitar el contrabando. Hay que apurarse porque la carne y el pollo se están descongelando.
Cuando se aproximan a la primera alcabala o puesto de policía, en una de las márgenes del río Limón, Obama le da unos siete dólares a Jorge para pagar el primer soborno o coima. Tienen suerte. El guardia les indica que sigan adelante. En el siguiente punto, en el retén de Las Guardias, un teniente de las Fuerzas Armadas ordena detener el vehículo. Jorge abre la puerta:

—¿Qué llevas ahí en la maleta?
—Te voy a dar tu picada (coima).
—Bájate y ábrela.
Jorge le pide a Obama la factura de la carne. Con ese comprobante podrán demostrar a la autoridad que la mercancía les pertenece. Obama saca del bolsillo delantero de su pantalón un papel doblado que le extiende a su amigo.
Diez minutos después Jorge regresa y dice:

—Debemos esperar un rato.
—¿Aceptó o no aceptó la picada? —pregunta Obama un poco inquieto.
—Tranquilo, coño. El hombre va a hablar con el capitán que comanda el pelotón para que podamos seguir.

El teniente introduce medio cuerpo en el asiento del piloto esperando su coima. Resignado, Jorge toma cinco billetes de 100 bolívares (algo más de cinco dólares) y se los coloca dentro de la guerrera. De inmediato el teniente cierra la puerta y hace sonar un silbato para que acelere.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Socialismo venezuelano: a melhor licao de economia que voce poderia ter, gratuitamente...

Eu sempre achei o finado ditador Hugo Chávez um excelente professor de economia.
E sempre disse que o manual dele, um pouco diferente dos text-books americanos de iniciação aos estudos de economia, não deveria chamar-se Economics 101, mas Economics 010, para sinalizar que todas as aulas do "Profesor Chávez" deveriam ser aprendidas pelo seu exato oposto.
É o que este articulista está mais ou menos dizendo...
Paulo Roberto de Almeida

The Venezuela Case Study In How Not To Help The Poor

Tim Worstall
Forbes, August 24, 2014
Venezuela under Chavez and now Maduro is an interesting case study in how not to go about trying to aid the poor. What they’ve done is interfered with market signals in an attempt to make certain items cheaper for the poor to purchase. The net effect has been that these same items are now unavailable to anyone at all. Unless they’re actually trying to run a cult of enforced consumer denial, something I rather doubt, their policies are therefore not having the desired effect. The interesting question is why?
I don’t, many people, don’t worry quite as much about inequality as do many on the left. That’s OK, be a boring world if we all thought the same. However I’m entirely willing to agree that trying to make life better for the poor is not an ignoble goal: it’s one I share actually, however much I might be fairly dry in how we go about doing so. But can we agree that a policy which creates a nationwide shortage of toilet paper, a policy intended originally to make toilet paper more affordable to the poor, is not a policy that has worked?
In fact, can we agree that the basic policies being followed in Venezuela simply don’t work at all?
The President of Venezuela, Nicolas Maduro, has announced plans for a major mandatory fingerprinting system to combat the increasingly dire food shortages and rampant smuggling afflicting the Latin American state.
He said the fingerprinting system would be similar to the one the country uses for voting and was intended to stop Venezuelans buying too much of a single item. Venezuelan authorities report up to 40 per cent of the goods the country subsidises for its domestic market are smuggled to Colombia and sold at higher prices.

Venezuela has been running short of basic goods like toilet paper, soap and cooking oil for over a year.
The basic goal was to reduce inequality in the country. Could be an admirable goal, certainly it’s not an ignoble one. It’s the method they used which was so catastrophic. They decided that the prices of certain goods should be fixed so that the poor could afford them. And price fixing has its problems.
If you fix the price below the market clearing price then immediately there will be a shortage of those goods. Simply because that market clearing price is, by definition, the one at which enough producers wish to produce and the same number of consumers wish to consume. So if you fix milk, toilet paper and cooking oil at lower than market prices demand for them rises, supply shrinks and you get shortages. This isn’t a conspiracy, it’s not greed and it’s not even the CIA: it’s just the basic effect of fixing prices below the market clearing ones. The same is true, in opposite, if you fix prices above market, as the European Union did with agricultural production. Fewer people want to eat the more expensive food and farmers everywhere squeeze the last calories possible out of their fields. You thus end up with lakes of milk and wine, mountains of butter and beef. As the EU did. Again this isn’t a conspiracy nor is it the CIA: it’s just that you’ve set prices above market clearing prices.
Of course, you can solve this by fixing prices at the market clearing prices: at which point why are you bothering?
All that followed inevitably followed from that first flawed decision. The smuggling over the border into Colombia (who wouldn’t smuggle petrol when it’s 10 cents a gallon in one country and $4 in the next?), the empty shelves, the refusal of producers to lose money at the newly mandated lower prices. They all stem from that first deluded decision to fix prices in the first place.
But say we still want to reduce inequality but now realise that price fixing isn’t the way to do it? What should we be doing?
That’s easy to answer: poverty is not having enough money. So, if you want to alleviate poverty give the poor some more money. Then they can go and buy that toilet paper, cooking oil, milk, at the price which someone is willing to produce it at.
The initial goal in Venezuela, let’s reduce inequality, was fair enough in itself if your political ideals run that way. It’s just that the methods they tried to use were nonsensically stupid. And it’s not as if they didn’t have fair warning. Food prices were low all over the Soviet bloc for most of the 20th century and Chavez’s best pal, Castro in Cuba, had used the same methods. And the Soviet bloc and Cuba were, were known to be and were visibly proven to be notably free of easily available food all the while they followed that policy.
If you want to make the poor less poor then give more money to the poor: don’t screw with the markets.

My latest book is “20 Economics Fallacies” At Amazon or Amazon UK.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Venezuela: socialismo surrealista entra em sua fase cubana, deracionamento "cientifico"

Venezuela limita compras em supermercados privados

Governo quer impedir que pessoas comprem o mesmo produto duas vezes na mesma semana. Medida desastrada é paliativa e pune a população
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou na noite desta quarta-feira a instalação de um mecanismo de “controle biométrico” para limitar as compras de produtos e alimentos nos supermercados e mercados públicos e privados do país. “A ordem já está dada, através da superintendência de preços, para que se crie um sistema biométrico em todos os estabelecimentos e redes distribuidoras e comerciais da República”, disse Maduro durante mensagem em rede nacional de rádio e TV. A regulação do consumo nas redes públicas já vinha sendo aplicada sistematicamente na Venezuela desde o início do ano, mas é a primeira vez que o governo Maduro interfere nas redes privadas de supermercados do país. Em 2010, o então presidente Hugo Chávez desapropriou as lojas da cadeia de supermercados Exito, do grupo francês Casino.
Com a escassez crônica, o mercado negro – mantido por pessoas que estocam produtos básicos para revendê-los – na Venezuela é uma alternativa aos supermercados estatais vazios, porém limitar o consumo não é uma medida que ataca a origem do problema: a péssima gestão econômica do país. Há ainda outra questão problemática na medida anunciada por Maduro, pois limitar o consumo em redes privadas é um ato ilegal, que interfere na administração e nos possíveis lucros das empresas. A medida desastrada ainda penaliza justamente a parte mais afetada pela escassez, a população.
O mecanismo utilizará leitores óticos de impressões digitais para reconhecer cada comprador de produtos básicos. Segundo Maduro, “o sistema biométrico será perfeito” e servirá para evitar o que chamou de “fraude” envolvendo milhões de litros de gasolina e toneladas de alimentos subsidiados pelo governo, no momento em que a Venezuela enfrenta a falta de diversos produtos básicos e uma inflação anual que supera os 60%.
O sistema visa a impedir que uma pessoa compre o mesmo produto duas vezes na mesma semana, em qualquer supermercado das redes governamentais e privadas da Venezuela. Vários funcionários do governo Maduro indicaram que no prazo de 90 dias haverá um “programa piloto” para iniciar a venda controlada de produtos básicos no país “de maneira ordenada e justa”.
Maduro também anunciou “um sistema de referência” que processará a informação de tudo o que for distribuído e armazenado “para todos os produtos e insumos que movem a economia do país”. O presidente ordenou ainda o “confisco, de maneira imediata, de todos os elementos” utilizados para contrabando, incluindo galpões e veículos, que serão revertidos para os programas estatais de alimentos. Maduro convocou as forças militares e policiais para deter todos os envolvidos em desvios e contrabando.
O sistema de controle de compras é a mais nova tentativa paliativa de Maduro para combater a escassez causada pela ingerência econômica de seu próprio governo. Desde março, as compras na rede estatal de supermercados – com preços subsidiados – são possíveis apenas dois dias por semana e com limite de produtos por consumidor. Os venezuelanos interessados são fichados e recebem senhas, que funcionam em sistema de rodízio. Nas segundas-feiras podem comprar aqueles com as senhas terminadas em 1 e 2, 3 e 4; às terças e quartas-feiras são os dias para os finais 5 e 6, 7 e 8. As quintas e sextas-feiras são reservadas aos consumidores com senhas que terminam em 9 e 0.
A Venezuela atravessou uma violenta onda de protestos entre fevereiro e final de maio devido à inflação, à falta de produtos básicos – como papel higiênico, açúcar, farinha ou leite – e à altíssima violência que provoca em média 65 mortes por dia no país. Os protestos foram repreendidos e resultaram na morte de mais de 40 pessoas, além de mais de 700 feridos.
Fonte: Veja
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G1, 21/08/2014 06h38 - Atualizado em 21/08/2014 06h38

Venezuela limita compras em supermercados

Será instalado um mecanismo de controle 'biométrico', segundo presidente.
País enfrenta a falta de diversos produtos básicos e uma inflação de 60%.

Da France Presse
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em imagem de arquivo. (Foto: Arquivo / Reuters) 
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro,
em imagem de arquivo. (Foto: Arquivo / Reuters)
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou na noite desta quarta-feira (20) a instalação de um mecanismo de controle "biométrico" para limitar as compras de produtos e alimentos nos supermercados e mercados do país.
"A ordem já está dada, através da superintendência de preços, para que se crie um sistema biométrico em todos os estabelecimentos e redes distribuidoras e comerciais da República", disse Maduro durante mensagem em rede nacional de rádio e TV.
O mecanismo utilizará leitores óticos de impressões digitais para reconhecer cada comprador de produtos básicos.
Segundo Maduro, "o sistema biométrico será perfeito" e servirá para evitar o que chamou de "fraude" envolvendo milhões de litros de gasolina e toneladas de alimentos subsidiados pelo governo, no momento em que a Venezuela enfrenta a falta de diversos produtos básicos e uma inflação de 60%.
O sistema visa a impedir que uma pessoa compre o mesmo produto duas vezes na mesma semana, em qualquer das redes governamentais da Venezuela.
Vários funcionários do governo Maduro indicaram que no prazo de 90 dias haverá um 'programa piloto' para iniciar a venda controlada de produtos básicos no país 'de maneira ordenada e justa'.
Maduro também anunciou "um sistema de referência" que processará a informação de tudo o que for distribuído e armazenado "para todos os produtos e insumos que movem a economia do país".
O presidente ordenou ainda o 'confisco, de maneira imediata, de todos os elementos' utilizados para contrabando, incluindo galpões e veículos, que serão revertidos para os programas estatais de alimentos.
Maduro convocou as forças militares e policiais para deter todos os envolvidos em desvios e contrabando.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Venezuela: socialismo do seculo XXI começa a fazer água

Uma frase chavão, essa de fazer água. Na verdade, nem isso ele consegue fazer; só dá prejuizo e só sobreviveu tanto tempo por causa dos preços altos do petróleo. Já vai tarde...
Paulo Roberto de Almeida 
Puesto a nombrar anatemas para el chavismo, como el aumento de los precios de los combustibles en el mercado interno o la unificación de las tasas de cambio, el vicepresidente venezolano para el Área Económica, Rafael Ramírez, dio otra muestra de atrevimiento el martes al confirmar el interés del Gobierno de Caracas en vender uno de sus principales activos internacionales: Citgo Petroleum Corporation, una de las mayores refinadoras y comercializadoras de combustible en Estados Unidos.
“Cuando tengamos una propuesta que sea conveniente a nuestros intereses, saldremos de Citgo”, dijo en la capital venezolana el también presidente de la petrolera estatal Pdvsa y ministro de Energía y Petróleo.
Ramírez reaccionó así a las informaciones que circulan desde finales de julio sobre una inminente venta de Citgo. Según el grupo de información especializada en petróleo, Argus Media, con sede en Londres, Venezuela ya estaría considerando tres ofertas de compra presentadas a nombre de sus clientes por los bancos de inversión Goldman Sachs, J.P. Morgan y Deutsche Bank.
El Estado venezolano, a través de Pdvsa, compró en dos tramos la totalidad de Citgo entre 1986 y 1990. Entonces la compañía, con sede en Houston, Texas, era la joya del plan de internacionalización de la industria petrolera venezolana. El plan procuraba avanzar en la integración vertical del negocio a escala global, y garantizar la colocación de los crudos pesados venezolanos. Pdvsa también adquirió entonces las refinerías en Alemania de la empresa Ruhr Oel.
Sin embargo, cuando la revolución de Hugo Chávez se hizo con el poder en 1999, y aún más cuando depuró la nómina de Pdvsa tras el paro petrolero de diciembre de 2002, se propuso desbaratar lo que calificaba como una iniciativa “neoliberal”. En cambio, la nueva premisa del bolivarianismo otorgaba a la empresa petrolera estatal el rol de financista y gestora directa de los programas de asistencia social que dieron éxito electoral al llamado “socialismo del siglo XXI”.
En 2010, Pdvsa vendió su participación en Ruhr Oel a la rusa Rosneft por 1.600 millones de dólares (unos 1.200 millones de euros). Pero ya quedaba claro que con Citgo serían palabras mayores. La empresa posee una capacidad de refino de más de 750.000 barriles diarios, con plantas en Luisiana, Texas e Illinois. Además controla una red de más de 6.000 gasolineras en 27 Estados norteamericanos, sobre todo, en la Costa Este. “Citgo no debe costar menos de 10.000 millones de dólares”, calculaba con fruición el fallecido Chávez en octubre de 2010. “Sólo si la vendiéramos y colocásemos ese dinero en unos bancos, con los intereses habría dividendos al año de no sé cuánto”.
Mientras llegaba el momento para liquidar a Citgo por dinero en efectivo, Chávez se las ingenió para obtener réditos políticos de la empresa. En alianza con la ONG Citizens Energy de Joe Kennedy III, nieto del asesinado Robert Kennedy, diseñó un programa de entrega de gasóleo para la calefacción a hogares de bajos ingresos en la Costa Este de EE UU. Según los reportes oficiales, de 2005 a 2013 donó combustible por un valor equivalente a 500 millones de dólares. Pero, a 17 meses de la muerte del comandante, sus herederos enfrentan la bancarrota. Venezuela pasa por una situación calamitosa en su flujo de caja en divisas. El presidente Nicolás Maduro ha otorgado a Ramírez plenos poderes para adoptar las medidas que sean necesarias para solventar la crisis, así esas medidas se asemejen a los ajustes de la ortodoxia económica.
Si el anticipado aumento de los precios internos de la gasolina -que no se modifican desde 1996- llega a equipararlos con sus costos de producción, Pdvsa ahorraría unos 13.000 millones de dólares al año en subsidios. La eventual venta de Citgo aportaría un monto similar.
Más allá de la coyuntura, la venta tiene otro propósito estratégico. En medio de las tensiones crecientes entre EE UUy Venezuela, los activos de la empresa onstituyen un blanco tentador para eventuales sanciones. Washington, hasta ahora renuente a castigar a Caracas, acaba de imponer restricciones en la concesión de visas a 24 funcionarios venezolanos a los que acusa de violar derechos humanos.
Además, tras una oleada de nacionalizaciones, Venezuela es el país que hoy se enfrenta a más demandas de arbitraje, 23, ante el Centro Internacional de Arreglos de Diferencias en Inversiones (Ciadi) del Banco Mundial. Entre los demandantes, hay petroleras como ExxonMobil y ConocoPhillips. Si el tribunal fallara en contra de Venezuela, los bienes de Citgo podrían convertirse en objetos de embargo, un escenario al que Caracas no quiere exponerse.

terça-feira, 22 de julho de 2014

O primeiro calote a gente nunca esquece: governo deve 3,4 bi ao setorelétrico

União adia pagamento de dívida de R$ 3,4 bi ao setor elétrico

Dinheiro deveria ter sido transferido no primeiro semestre para pagar custos de térmicas isoladas no Norte e subsidiar distribuidoras que atendem áreas rurais

Veja.com, 22/07/2014
Mudanças nas regras do setor em 2012, por Dilma Rousseff, desbalancearam dinâmica do setor elétrico
Mudanças nas regras do setor em 2012, por Dilma Rousseff, desbalancearam dinâmica do setor elétrico (André Duzek/Estadão Conteúdo)
O governo segurou por todo o primeiro semestre o pagamento de 3,4 bilhões devidos a empresas do setor elétrico para evitar um resultado ainda pior nas contas públicas. Esse dinheiro deveria ter sido transferido pelos fundos setoriais, administrados pela Eletrobras e bancados pelo Tesouro Nacional, para pagar o combustível usado nas usinas térmicas em sistemas isolados da região Norte e para subsidiar distribuidoras de energia que atendem diretamente consumidores rurais.
Os pagamentos atrasados pelo governo serão regularizados entre agosto e setembro, segundo disseram empresas e fontes da equipe econômica de Dilma Rousseff. Este foi o compromisso assumido na sexta-feira pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, em reunião com dirigentes do setor no Ministério da Fazenda. De acordo com fontes, a arrecadação federal deve crescer nestes dois meses auxiliada pelos recursos do Refis, programa de parcelamento de débitos atrasados de empresas com o Fisco. Além disso, é esperado para setembro o pagamento do bônus de 2 bilhões de reais devido pela Petrobras pela exploração dos campos de pré-sal cedidos à estatal.
A retenção dos 3,4 bilhões de reais ocorreu em dois fundos setoriais: a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). Ambos são mantidos desde 2013 majoritariamente com recursos do Tesouro, mas são administrados pela Eletrobras. Até o início de 2013 esses fundos eram bancados pelos consumidores via conta de luz. Contudo, com a retirada deles da conta para diminuir o preço da tarifa, o Tesouro agora precisa abastecê-los.


Do total em atraso, 1,7 bilhão de reais deixou de ser pago às distribuidoras como parte do "subsídio cruzado", transferências feitas pelo governo às distribuidoras que precisam cobrar uma tarifa menor de categorias especiais de consumidores rurais. Outro 1,7 bilhão de reais deixou de ser repassado da CDE para a CCC, que paga os custos com o combustível utilizado pelas termelétricas que abastecem a região Norte.
Até agora, somente as despesas com subsídios cruzados do mês de janeiro foram repassadas às concessionárias. Esse desembolso ocorreu apenas neste mês de julho e somou 300 milhões de reais. O governo ainda deve 1,7 bilhão de reais referentes a gastos de fevereiro a junho. Parte desse dinheiro retido nos cofres federais deve ser liberada somente em agosto, e, ainda assim, apenas as parcelas devidas pelo período de fevereiro a março.
No caso da CCCC, entre janeiro e junho, o governo gastou muito menos do que deveria com as obrigações. Cerca de 2,5 bilhões de reais deveriam ter sido pagos, mas somente 814 milhões de reais foram efetivamente desembolsados. Até maio, nenhuma transferência havia sido feita da CDE à CCC.
Procurado, o Tesouro afirmou que os aportes aos fundos seguem "a programação financeira e não há registro de atraso em nenhum repasse". Informou ainda que transferiu 5,3 bilhões de reais "até a presente data" e acrescentou que a responsabilidade pelos fundos é da Eletrobras. "Sobre as movimentações da CDE para a CCC ou RGR (Reserva Global de Reversão, que paga indenizações às empresas pela redução das tarifas), o Tesouro informa que essas operações são feitas pela Eletrobras e de acordo com as necessidade de pagamento".
Em nota, o Ministério de Minas e Energia informou que os pagamentos efetuados pelos fundos levam em conta a disponibilidade de recursos. A Eletrobras não respondeu a reportagem até o fechamento da edição.
(Com Estadão Conteúdo)

Argentina: salva (em parte) pela China, deve aprofundar a discriminacaocontra o Brasil

Meu titulo é uma provocação e pura especulação, claro. Mas posso apostar que é isso que vai acontecer.
Paulo Roberto de Almeida 
China lanza un salvavidas económico a Argentina
El presidente de la segunda economía del mundo, el chino Xi Jinping, llegó el viernes a la Casa Rosada acompañado de 250 empresarios de su país, abrió la billetera y dejó una ola de gratitud a sus espaldas. En un momento económico delicado, cuando Argentina se encuentra en recesión y el Gobierno de Cristina Fernández mantiene una batalla jurídica agónica contra los llamados “fondos buitres”, el presidente chino estampó su firma bajo 20 convenios bilaterales.
¿Qué necesita Argentina de forma imperiosa? ¿Inversión extranjera, crédito para infraestructuras? Pues ahí dejó Xi selladas las condiciones para un crédito de 4.700 millones de dólares que se destinarán a construir dos represas hidroeléctricas (una llamada Néstor Kirchner y la otra Jorge Cepernic), en la provincia de Santa Cruz, donde Kirchner ejerció 12 años como gobernador antes de llegar a presidente en 2003. ¿Necesita también dinero para mejorar la maltrecha red ferroviaria? Ahí quedaron comprometidos 2.500 millones de dólares en crédito para comprar nuevas vías, locomotoras y vagones en la línea Belgrano Cargas.
¿Necesita Argentina reforzar las reservas de su Banco Central, que se han desplomado en los últimos tres años hasta la mitad y ahora se sitúan en torno a los 30.000 millones de dólares? Pues para eso vino también Xi Jinping, para conceder un crédito swap -o de intercambio de divisas- por un plazo de tres años y por valor de 11.000 millones de dólares, un tercio de las reservas de divisas argentinas. Además de todo eso, Xi otorgó un crédito de 423 millones de dólares para la compra de 11 barcos, rubricó un principio de acuerdo para construir un reactor de agua pesada en Argentina... Y así hasta firmar 20 convenios que marcan el inicio de una “asociación estratégica integral" entre ambos países.
Había razones para que Cristina Fernández expresara su satisfacción: “Hemos firmado hoy algo más que un convenio: el sueño de muchas generaciones de santacruceños", señaló. "No tengo más que palabras de agradecimiento porque cuando formulé la invitación a Xi Jinping le pedí por dos obras que considero fundamentales como son las represas hidroeléctricas y todo lo que es la primera etapa del [tren] Belgrano Cargas. También firmamos un convenio entre los dos bancos centrales para un pase financiero por 11.000 millones de dólares para lograr estabilidad en los tipos de cambios, justamente en momentos en que sufrimos ataques especulativos de sectores que hacen oscilar las monedas y vuelven al mundo inestable en materia financiera”.
Cristina Fernández ha encontrado en el presidente chino el respaldo ostensible que nunca halló en Estados Unidos. Así como Barack Obama invitó el año pasado a la brasileña Dilma Rousseff a la Casa Blanca, así como recibió en mayo al presidente uruguayo, José Mujica, y le dijo que es “un líder a lo largo de todo el hemisferio”; así como también agasajó el 30 de junio a la presidenta de Chile, Michelle Bachelet, y le dijo que ella era su"segunda Michelle favorita" y que Chile es “un modelo de democracia” muy “atractivo para inversiones"... Cristina Fernández nunca fue recibida en la Casa Blanca.
Y la presidenta poco a poco fue buscando otros horizontes comerciales. La semana pasada el presidente ruso, Vladimir Putin, visitó por primera vez Argentina, firmó un vago acuerdo de cooperación en materia de energía nuclear pacífica y sentó las bases para profundizar las relaciones. Ahora le tocó el turno a Xi, pero su visita fue mucho más sustanciosa que la de Putin. “Es un día que podemos definir como fundacional en las relaciones entre ambos países”, dijo Fernández refiriéndose a China. “Hay un nuevo marco en las relaciones internacionales y la aparición de nuevos actores es provechoso para todos”, añadió.
En cuanto a la batalla que libra Argentina con los llamados “fondos buitres”, el presidente chino solo podía ofrecer “compresión” y apoyo solidario. Y eso fue lo que ofreció: “La patria china comprende y apoya a la Argentina en materia de su reestructuración de deuda y esperamos que se logre una solución adecuada”. Eso eran solo palabras que poco pueden influir en el juzgado de Nueva York donde se dirime el caso de estos fondos. Lo importante, para el Gobierno, eran los 20 convenios comerciales que se acaba de firmar.

domingo, 13 de julho de 2014

Venezuela e sua gasolina: um crime economico coletivo - El Pais

Que fique claro: o chavismo, responsável por todos os demais crimes econômicos que afligem a Venezuela, não foi o inventor desse tabu cultural.
Ele é apenas culpado de preservar, durante tanto tempo, um crime econômico que ele encontrou com apenas 3 anos de idade. Nos últimos 18 anos o crime econômico contra o futuro dos Venezuelanos só fez crescer. Isso sim é culpa do chavismo.
Paulo Roberto de Almeida 

250 litros de gasolina pelo preço de uma lata de Coca-Cola

O Governo venezuelano quer aumentar o preço dos combustíveis e acabar com a crença popular de que são gratuitos


 Caracas 12 JUL 2014
Um executivo do setor petroleiro chamou a atenção esses dias em sua conta do Twitter: segundo o registro do Governo venezuelano, o presidente da estatal petrolífera Pdvsa se reporta ao ministro do Petróleo e Energia, que por sua vez presta contas ao vice-presidente da Área Econômica. Mas acontece que todos esses cargos correspondem atualmente à mesma pessoa: Rafael Ramírez.
Ramírez faz parte do trio que, na prática, governa a Venezuela, junto como presidente Nicolás Maduro, e com o número dois do chavismo e presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello. O poder do vice-presidente-ministro se consolidou há um mês, com a saída do gabinete de Jorge Giordani, um dogmático de esquerda que foi o mentor intelectual do comandante e que, como ministro do Planejamento, fazia sombra a Ramírez no controle da economia.
Com todo esse poder reunido, agora o engenheiro mecânico de 50 anos, primo em segundo grau de Ilich Ramírez O Chacal —o terrorista internacional dos anos 1970 que cumpre prisão perpétua na França— se prepara para tentar reanimar a agonizante economia Venezuelana com algumas medidas ortodoxas de ajuste: acordos de preços com o empresariado, unificação cambial e, sim, atualização dos preços da gasolina.
O preço da gasolina é um dos nós górdios que afundam a economia venezuelana. A Pdvsa, empresa que Ramírez dirige como dirigente político desde 2006, parece destinada ao prodígio provocar a quebra da indústria petrolífera. Sua dívida total passa dos 45 bilhões de dólares. É o maior contribuinte do fisco e financia os programas sociais que tantos créditos eleitorais reportaram ao chavismo.

Uma pechincha

Essas são algumas equivalências em relação a produtos de alto consumo, segundo os preços ditados pela Superintendência de Preços Justos e o site Farmatodo, e tomando como base o preço da gasolina (0,097 bolívares).
  • Lata de Coca-Cola = 247 litros de gasolina.
  • Pão de forma 600g Bimbo = 619 litros de gasolina.
  • Tubo de creme dental Colgate 125 = 191 litros de gasolina.
  • Água mineral 1 litro = 130 litros de gasolina.
  • 1 kg de arroz = 98 litros de gasolina.
  • 1 litro de gasolina na Espanha = 1.000 litros de gasolina na Venezuela (800 litros no Brasil).
A Pdvsa na prática paga “para que seja possível colocar gasolina na Venezuela”, uma imagem contundente à qual Ramírez vem apelando desde dezembro passado para convocar “um debate nacional” sobre o preço dos combustíveis. Em suas contas anuais, a Pdvsa admite que os preços regulados dos combustíveis na Venezuela são “significativamente menores aos custos de produção e venda” e estima as perdas em 14,95 bilhões de dólares em 2013, mais da décima parte de suas receitas globais. Em três anos, a empresa perdeu 40 bilhões de dólares com a venda de combustível abaixo do custo.
O preço da gasolina não é reajustado na Venezuela desde 1996, com o presidente democrata-cristão Rafael Caldera. O congelamento em uma economia hiperinflacionada dá lugar a uma distorção quase ridícula do preço de um dos bens mais valiosos da civilização atual. O tanque médio de um veículo sedã, 40 litros de octanagem, é enchido com pouco mais de três bolívares ou cerca de 5 centavos de euro (ou cerca de 15 centavos de real), ao câmbio Sicad II, uma das taxas oficiais para a compra de moeda na Venezuela. Com o que vale uma lata de Coca-Cola no supermercado pode-se comprar 250 litros de gasolina. Com o preço de um litro de gasolina na Espanha, compram-se 1.000 na Venezuela, ou 800 no Brasil.
Por convicção ideológica e vocação clientelista, o populismo autoritário de Hugo Chávez prolongou o congelamento do preço da gasolina, que na Venezuela vai além da política partidária: é um tabu cultural. Os venezuelanos consideram a gasolina barata um direito adquirido. Ainda hoje se atribui ao anúncio de aumento dos preços da gasolina por parte do presidente da época, o social-democrata Carlos Andrés Pérez, a eclosão do movimento social de fevereiro de 1989, o chamado Caracazo.
Agora que as contas públicas já não suportam mais, Ramírez lançou mão de uma estratégia muito parecida com a usada pelo presidente Caldera para ir ganhando o terreno, em 1996, para o aumento —na época, de 300%—: está dando a conhecer dados que tentam provocar a opinião pública para que praticamente implore pelo reajuste, já antecipado como doloroso. “O preço atual estimula o contrabando, que nos custa 100.000 barris diários”, quantificou um programa de televisão recente com o ex-vice-presidente e eminência parda do chavismo, José Vicente Rangel. No entanto, negou-se a fechar o aumento: “Ainda está em discussão”.
Nos círculos do chavismo se sabe das resistências que setores oficialistas oferecem a uma medida que lhes parece demais com as receitas ofensivas dos organismos multilaterais. Mesmo assim, o terceiro homem em importância do chavismo insiste: “Nem a Arábia Saudita, com um nível de receita tão alto, têm um preço de gasolina como o nosso. Isso não faz sentido”.