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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Venezuela: mercado negro de alimentos controlado pelo Exercito

Na escassez, tudo é motivo de superlucros. Já detendo boa parte do mercado de drogas, que costumava garantir grandes ganhos, o Exército bolivariano se dedica agora ao mercado negro de produtos básicos, que garante lucros ainda mais extraordinários.
Como, quando, onde isso vai parar, não sabemos. O que se sabe é que a Venezuela deixou de existir como nação organizada: virou um caos total, um país sem lei, sem ordem, sem moral, sem respeito, sem futuro...
Paulo Roberto de Almeida


Exército venezuelano controla venda clandestina de alimentos
O Estado de S. Paulo, 30/12/2016
De acordo com investigação da agência Associated Press, em meio à grave crise econômica o tráfico de alimentos tornou-se uma indústria no país caribenho; preços cobrados em mercados paralelos gerenciados pelos militares são até 100 vezes maiores que o tabelado pelo governo
PUERTO CABELLO,VENEZUELA - Encarregado pelo presidente Nicolás Maduro de controlar a distribuição de comida após uma série de protestos no meio do ano contra a escassez de alimentos, o Exército venezuelano tem usado essa prerrogativa para vender mantimentos no mercado negro, revela uma investigação publicada nesta quarta-feira, 28, pela agência Associated Press.
Em meio à grave crise econômica provocada pela queda de reservas em moeda estrangeira, inflação e redução drástica no preço do petróleo, o tráfico de alimentos tornou-se uma indústria na Venezuela. Documentos e entrevistas feitos com mais de 60 membros do governo, empresários, trabalhadores do setor e ex-militares, mostram que as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) estão no coração desse processo.
Os generais de Maduro controlam desde a venda de arroz e manteiga até a farinha de milho, ingrediente principal para a arepa - o prato nacional dos venezuelanos -, com preços até 100 vezes maiores que o tabelado pelo governo. Dono de um mercado em Caracas, José Campos tentou reabastecer sua venda em um mercado ilegal comandado por militares. "Os militares acompanhavam tudo e ganhavam sacos de dinheiro", disse. "Eles sempre tinham o que eu precisava."
Como resultado do tráfico de alimentos, a comida importada pelo governo com os escassos dólares provenientes do petróleo não chega a quem precisa. "Ultimamente a comida tem se tornado um negócio melhor que as drogas", disse o general da reserva Cliver Alcalá, que costumava vigiar as fronteiras.
O Ministério da Alimentação foi criado em 2004 pelo então presidente Hugo Chávez. Desde então, nacionalizou fazendas e fábricas de produtos alimentícios. Com isso, a produção privada de alimentos no país diminuiu drasticamente. Hoje, quase tudo que é consumido vem de fora da Venezuela.
"Se a Venezuela pagasse valores de mercado, poderíamos dobrar nossas importações. Em vez disso as pessoas estão passando fome", disse o professor de agronomia da Universidade de Zulia, Werner Gutierrez.
Preocupados com a alta incidência da cobrança de propinas, as três principais empresas que importam alimentos no mundo, todas sediadas nos Estados Unidos, deixaram de vender diretamente para o governo da Venezuela.
Um empresário sul-americano do ramo disse à AP ter pago milhões de dólares em propina a autoridades venezuelanas depois que a escassez de alimentos se agravou. Só o Ministro de Alimentação, o general Rodolfo Marco Torres, teria recebido US$ 8 milhões. O empresário falou sem se identificar porque não queria admitir publicamente seu envolvimento em corrupção.
Ainda de acordo com ele, as propinas são volumosas porque os empresários conseguem construir margens de lucro igualmente altas em negociações com o governo. Um desses contratos obtidos pela AP mostra que o governo venezuelano pagou US$ 52 milhões na compra de milho. Por esse contrato, foi pago um suborno de US$ 20 milhões.
O ministro não quis se pronunciar sobre as denúncias. No passado, ele declarou que não iria se envolver em brigas com a "oposição apátrida", que o governo acusa de travar uma "guerra econômica" contra o chavismo.
Alguns dos contratos envolvem empresas sem experiência com a produção de alimentos e outras que existem apenas no papel. Documentos mostram que Marco Torres fechou um negócio com a panamenha Atlas Systems International, uma empresa de fachada, assim como a J.A. Comércio de Gêneros Alimentícios, registrada na Grande São Paulo num endereço fantasma.
Foto: AP Photo/Ricardo Nunes
Soldado venezuelano vigia o tráfego de caminhões em Puerto Cabello, que recebe a maior parte dos mantimentos importados pelo país
As duas empresas enviaram US$ 5,5 milhões em 2012 para uma conta em Genebra, na Suíça, controlada pelos cunhados do então Ministro da Alimentação, o general Carlos Osório. O general, hoje responsável pela corregedoria da FANB, não respondeu às acusações, mas costuma vinculá-las também à oposição.
"O Estado tem a obrigação de combater a corrupção em todos os níveis do governo", disse o ministro da Defesa Vladimir Padrino. Ainda assim, o tráfico de alimentos transcorre entre os portos e mercados do país. Em Puerto Cabello, que recebe a maior parte dos mantimentos importados, é comum oficiais da alfândega segurarem navios até o pagamento de propinas, segundo estivadores locais.
Depois que a carga é entregue, funcionários da alfândega cobram a sua parte da propina e às vezes se recusam a dar prosseguimento aos trâmites sem pagamento.
Se os importadores se negam a participar, é normal ver a comida apodrecer.  "No ano passado enterramos contêineres com frango, carne e feijão estragado", disse o operador de guindaste Daniel Arteaga.
Depois que sai dos portos, os militares cobram propinas em postos de controle nas estradas, principalmente de caminhões de carga. No fim da cadeia de corrupção, alguns oficiais tomam conta eles mesmos de mercados clandestinos.
José Ferreira, dono de uma padaria, disse que tem que fazer sempre dois pagamentos para comprar seus produtos, como o açúcar, por exemplo: enquanto o primeiro paga o preço oficial do produto, o segundo cobre a propinas cobrada pelo militares, neste caso, 30 vezes maior que o preço oficial. "Não temos outra opção", disse. / AP


Crise venezuelana faz Cuba entrar em recessão pela 1ª vez em 20 anos
O Estado de S. Paulo, 30/12/2016
Em meio ao caos econômico, governo de Caracas teve de reduzir fornecimento de petróleo para ilha
Abalada pela crise da Venezuela, Cuba entrou em recessão pela primeira vez em mais de duas décadas, ao registrar uma queda de 0,9% do PIB em 2016, após um crescimento de 4,4% no ano passado. “As limitações no fornecimento de combustíveis e as tensões financeiras se agravaram no segundo semestre, levando à queda do PIB de 0,9%”, afirmou ontem o presidente Raúl Castro.
“Em 2017, persistirão as tensões e os desafios que podem até mesmo recrudescer em determinadas circunstâncias.” Esta é a primeira vez desde 1995 que o governo socialista prevê um resultado negativo do PIB, de acordo com a série estatística. No início dos anos 90, a ilha enfrentou sua pior crise com o colapso do comunismo na Europa e a dissolução da União Soviética, com contrações da economia que chegaram a 15% em apenas um ano.
Em meio ao recuo global no preço das matérias-primas, Cuba experimenta queda em suas exportações de níquel, produtos refinados de petróleo e de açúcar, além de uma redução nos ingressos de recursos pela venda de serviços médicos a países aliados exportadores de petróleo como Venezuela e Angola.
De acordo com analistas, a economia cubana foi prejudicada especialmente pela redução nas vendas de petróleo para a Venezuela, que está mergulhada em uma grande crise econômica. Caracas reduziu este ano em 40% o fornecimento de petróleo a Cuba. Por ouro lado, a retomada nas relações entre Cuba e Estados Unidos impulsionou o turismo e deve sustentar no curto prazo um crescimento maior do setor privado em razão de um aumento de remessas financeiras de expatriados.
Especialistas, contudo, temem que esse crescimento vá se reduzindo em razão das políticas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que prometeu “terminar” com a reaproximação entre os dois países caso Havana não ofereça a Washington o que ele chama de “um melhor acordo”.
Avanço. Na terça-feira, o ministro da Economia e Planejamento de Cuba, Ricardo Cabrisas, reconheceu, em um encontro com jornalistas a portas fechadas, que a principal razão para a contração deste ano foi uma redução das exportações para nações aliadas produtoras de petróleo afetadas pela queda no preço da commodity.
O porcentual sugere que a economia centralizada pelo Estado caiu com força no segundo semestre do ano, após uma drástica redução das importações, dos investimentos e do uso de combustível em razão de uma crise de liquidez. Para o primeiro semestre, o governo cubano anunciou uma previsão de crescimento tímido de apenas 1%.
Recentemente, Cabrisas garantiu, em pronunciamento feito na Assembleia Nacional de Cuba, que o panorama econômico havia melhorado, estimando crescimento sólido em 2017 para o turismo e a indústria açucareira, de acordo com artigos publicados por meios de comunicação oficiais. “Para o ano de 2017, prevemos um crescimento do PIB de 2%”, afirmou Cabrisas.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Servico publico continua mergulhado no caos remuneratorio - Ricardo Bergamini

Em lugar de ter uma estrutura unificada de todos os seus servidores -- que para mim não deveriam ter estabilidade, nem certos privilégios inerentes ao estatuto -- o poder público continua mantendo uma selva selvagem de definições setoriais, que obviamente dependem de quem tem mais poder para pressionar o governo e obter vantagens indevidas para si.
Assim, certas categoriais do serviço público obtêm vantagens -- benefiícios pecuniários, vamos ser claros aqui -- que não se estendem aos demais, e conseguem ainda agregar uma série de penduricalhos que depois perfuram o tal teto constitucional de remunerações (o que por si só já é ridiculo, pois diversos outros aditivos, alguns até pornográficos, dados aos ministros do Supremo não são computados como remuneração).
Vai continuar uma selva ao que parece...
Paulo Roberto de Almeida

Texto de Ricardo Bergamini, recebido em 7/01/2016 (seguido de matéria da imprensa)

Nossas esquerdas não gostam dos pobres. Gostam mesmo é dos funcionários públicos. São estes que, gozando de estabilidade, fazem greves, votam no Lula, pagam contribuição para a CUT. Os pobres não fazem nada disso. São uns chatos (Roberto Campos).

No meu dicionário, “socialista” é o cara que alardeia intenções e dispensa resultados, adora ser generoso com o dinheiro alheio, e prega igualdade social, mas se considera mais igual que os outros (Roberto Campos).

Prezados Senhores
Vejam abaixo como funciona a República Sindicalista Socialista Brasileira. Viva o socialismo brasileiro!!!!

Em 2014 o rendimento médio/mês per capita com pessoal ativo da União - 1.294.040 servidores (934.822 civis e 359.218 militares) foi de R$ 9.228,20, enquanto a média/mês per capita nacional para os trabalhadores formais nas atividades privadas foi de R$ 2.122,10 (77,00% menor). 

Em 2014 o rendimento médio/mês per capita com pessoal aposentado e pensionista da União – 1.028.563 servidores (731.977 civis e 296.586 militares) foi de R$ 7.785,94, enquanto a média/mês per capita dos aposentados e pensionistas das atividades privadas (INSS – 27,5 milhões de beneficiários) foi de R$ 1.044,05 (86,50% menor).

Militares e carreiras de Estado terão maior reajuste
 Fonte Congresso em Foco, 6/01/2016

Cerca de 1,1 milhão de servidores fecharam acordo com o governo, o que gerou a assinatura de 32 termos de acordo, enquanto outras carreiras continuam negociando.

O governo federal voltou a conceder reajustes diferenciados para os servidores públicos. Os projetos de lei propondo as mudanças foram enviados pelo governo ao Congresso no último dia 30, depois de 207 reuniões da Mesa Nacional de Negociação Permanente, entre janeiro e dezembro. Os maiores beneficiados pela mudança foram os militares e as carreiras de Estado, que terão reajustes médios de 27,9%, escalonados.  .

Cerca de 1,1 milhão de servidores fecharam acordo com o governo, o que gerou a assinatura de 32 termos de acordo. Esse número representa cerca de 90% dos 1,227 milhão de servidores civis do Executivo.

“Em um ano de dificuldades econômicas e fiscais, o saldo de acordos pode ser visto como positivo” avaliou o secretário Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Segrt/MP), Sérgio Mendonça.

Com o novo critério de reajustes, a folha de salários de servidores vai crescer R$ 50 bilhões até 2019. A estimativa inicial era de que o aumento seria de R$ 32,2 bilhões, mas a opção do governo de conceder reajustes diferenciados levou à revisão das contas.

Os servidores preferiram, em sua maioria, assinar acordos válidos por dois anos e reajuste de 10,8% em duas vezes: 5,5% em agosto/2016 e 5% em janeiro/2017. Também foram atualizados os valores do auxílio-alimentação (de R$ 373 para R$ 458); da assistência à saúde (o atual valor per capita médio passa de R$ 117,78 para R$ 145) e da assistência pré-escolar (o valor médio passa de R$ 73,07 para R$ 321).

Foi ainda incorporada a Gratificação de Desempenho aos proventos de aposentadoria, prevista para os meses de janeiro de 2017, janeiro de 2018 e janeiro de 2019 (cerca de 1/3 a cada ano), até ser atingido o total da média de pontos nos últimos 60 meses anteriores à aposentadoria.

Carreiras
A Segrt apresentou, no último dia 18, proposta diferenciada às carreiras de Estado, que têm remuneração recebida por meio de subsídio. A proposta contempla, além do reajuste dos benefícios e outras vantagens pontuais, a incorporação do índice de 27,9%, em quatro anos: 5,5% em 2016; 6,99% em 2017; 6,65% em 2018; e 6,31% em 2019. A primeira parcela será paga em agosto de 2016, ficando as demais para os meses de janeiro dos respectivos anos.

Na semana passada, os analistas e técnicos de Finanças e Controle (CGU e STN) fecharam o acordo. O mesmo aconteceu com os representantes dos servidores da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); do Ciclo de Gestão; e do Banco Central.

Houve acordos ainda com os servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); da carreira administrativa da Polícia Federal; e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

Negociando
Ainda assim, algumas carreiras ainda não finalizaram as negociações com o governo: Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, DNIT, médicos peritos do INSS, analistas de infraestrutura e de políticas sociais, peritos federais agrários e diplomatas.

“Teremos o desafio de superar os impasses e chegarmos a termos de acordo com as entidades que representam esses servidores em 2016”, informou o secretário Sérgio Mendonça.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Uma carta singela, agradecendo o (nao) estado atual do Brasil - de P para D

Mais uma carta a Dilma
(esta também vazou)

                Salvador, 08 de dezembro de 2015.

Senhora mulher sapiens,

Carpe diem (disseram que é chique começar em latim)

Ao contrário do que está pensando, escrevo para agradecer. Sim, juro. Estou muito satisfeita com o bem que a sua gestão tem feito para o país. Em menos de 5 anos de governo, você fez mais oposição ao PT do que o PSDB em toda a sua existência. Seu governo é um case de sucesso na demonstração empírica de todos os princípios liberais. De um jeito meio torto, é verdade. Mas ajudou muito. Obrigada.

1) Você mostrou a merda que dá deixar empresas (Petrobras, Eletrobras, Correios, etc) sob a administração estatal;

2) Provou que interferir artificialmente em preços e juros definitivamente não dá certo, pois uma hora a bomba estoura;

3) Que incentivar o consumo por meio de crédito só gera uma multidão de endividados a médio prazo;

4) Demonstrou divinamente que Thatcher tinha razão: o dinheiro dos outros um dia acaba;

5) Cortou Bolsa Família, Ciência sem Fronteiras, Fies, Minha Casa Minha Vida, etc, apenas para mostrar que se não há produção de riquezas, também não há o que distribuir

6) Acabou com a falácia de que regimes de esquerda são bons para os pobres a longo prazo;

7) Não tem a mesma habilidade do Molusco Al Capone da Silva para esconder os mal feitos e dizer que não sabia de nada (apesar de ser absolutamente crível que tenha assinado Pasadena sem ler);

8) Fazendo tudo errado, fez surgir/crescer no Brasil uma nova corrente de pensamento para se contrapor à intelectualidade de esquerda predominante desde a época da ditadura;

9) E como se não bastasse, ainda ganhou a eleição no ano passado e teve que pagar você mesma pelos erros cometidos, arrasando não apenas a sua própria popularidade, como respingando também no companheiro que fez tudo que você fez, mas era pós – graduado em cara-de-pau (Ok, a gente está tendo que pagar também, mas pelo menos assim ficou claro de quem é a culpa).

Obrigada, valeu mesmo, thank you e gracias!

Agora que já fez o seu papel, acabou a brincadeira. Se pique dessa cadeira e deixe alguém arrumar a bagunça.

Respeitosamente,

Priscila

PS: Estou pensando se a carta que escrevi vai ou não vazar. O linguajar talvez seja impróprio para menores de idade, pois quando penso em Dilma, meus instintos mais primitivos afloram em mim...


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"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada".

Ayn Rand

terça-feira, 20 de maio de 2014

O Brasil virou um pais sem lei, desde que os companheiros estao no poder... - Reinaldo Azevedo

Desde o primeiro dia que os companheiros totalitários ocuparam o poder, eles decidiram que iriam minar por dentro a "lei burguesa", a "sociedade capitalista", o "Estado opressor", as "zelites", como já se apropriadamente imitou o estilo de quem faz desse tipo de empreendimento em favor do caos o nec plus ultra das mudanças em curso.
O resultado é isso aí leitor, que você contempla há quase doze anos. O caos transformado em modo de vida, ou melhor, em vida impossível.
Sempre tem um idiota que resolve protestar e transforma a vida de todos os demais em um inferno.
Espero que o Brasil volte a ter lei.
Para isso é preciso colocar para fora os companheiros, e todos os seus asseclas e mercenários (que, aliás, vivem do nosso dinheiro).
Paulo Roberto de Almeida

Movimentos sociais e sindicatos decidiram que são, definitivamente, o nosso infernoReinaldo Azevedo, 20/05/2014

Já não são seis terminais fechados de ônibus em São Paulo, mas 15. A cidade está um caos. Duzentos e setenta quilômetros de congestionamento, creio que o recorde do ano.
O filósofo francês Jean-Paul Sartre é autor de frase famosa: “O inferno são os outros”. Ele não pensava em questões sociais, econômicas ou políticas quando fez essa afirmação. Referia-se apenas a questões existenciais. Afinal, sabemos que os outros constituem o principal limite ao exercício da nossa vontade.
No Brasil, os chamados movimentos sociais e sindicais decidiram que vão ser o inferno da mulher e do homem comuns, daqueles que trabalham, que estudam, que trabalham e estudam.
A cidade é um sistema; é um organismo vivo. Se um órgão deixa de funcionar, ela toda entra em colapso. Já enfrentei o diabo no metrô na tarde desta terça. Além da greve de motoristas, professores da rede municipal de ensino se concentraram na Paulista e decidiram seguir até a Prefeitura, paralisando artérias da cidade.
Num outro canto, o buliçoso MTST, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, invadiu a sede da construtora Viver, dona do terreno em que se instalou a invasão “Copa do Povo”.
Cada movimento, cada grupo social, cada facção, cada seita — e todos eles reunidos — têm a ambição de impor aos outros a sua vontade, tornando o coletivo refém de suas demandas particulares.
É claro que existe o direito à reivindicação; é claro que existe o direito à livre manifestação, mas eles não são superiores ao direito de ir e vir.
A culpa é dos Poderes Constituídos, sim. Culpado é o Congresso que, até agora, não regulamentou o direito de greve de servidores públicos e de trabalhadores de concessionárias, como os motoristas. Há dois projetos no Senado: um bom, do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP); outro péssimo, do senador Paulo Paim (PT-RS). Escrevi a respeito nesta manhã.
A culpa e do Executivo federal, que flerta com todos os movimentos sociais e se ajoelha diante de suas demandas. E também tem culpa a Justiça, que tende a não punir quem, escancaradamente, viola a lei sob o pretexto de reivindicar. Quem paga o pato? Você! Você que trabalha. Você que estuda. Você que trabalha e estuda e se torna refém de violadores contumazes da lei.
Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 26 de março de 2014

Venezuela: um golpe de Estado militar em curso: ruptura democratica

Quando se começa a falar de golpe de Estado, é porque ele já está a caminho. Nicolás Maduro já não tem mais condições de governar. Será apeado do poder pelos militares, que tampouco dispõem de unidade suficiente para colocar algum representante equilibrado em seu lugar, alguém que possam comandar um processo de transição de volta à democracia.
Em qualquer hipótese, o futuro venezuelano é de caos, político, econômico, militar, institucional, com muitas mortes mais, violência que ainda não chegou ao seu ponto máximo, pois militares e bandos armados, mercenários a serviço dos cubanos vão resistir a qualquer saída da atual ditadura chavista, a perder seus privilégios, a deixar o poder. A situação tende a piorar, nos próximos dias, nas próximas semanas, e estamos assistindo apenas aos primeiros momentos da derrocada final.
O problema é que não existe nada para ser colocado no lugar, pois os contendores, de todos os lados, estão dispersos, e têm ideias diferentes sobre o que fazer.
Essa é a herança maldita de Chávez, que começou dividindo o país, e de Maduro, que deixa um país em ruinas.
O Brasil tampouco se sairá bem nessa história, pois ainda que ocorra, como é inevitável que ocorra, uma ruptura democrática na Venezuela, qualquer que seja o sentido que se dê a essas palavras, e qualquer que seja o sentido da ação política, o Mercosul e a Unasul NÃO invocarão a cláusula democrática para ajudar numa transição ordenada.
Repito: isso não ocorrerá, e infelizmente, os demais países latino-americanos (a OEA não conta, nessas horas), não farão nada para ajudar os democratas venezuelanos, mas continuarão invocando a legitimidade da ditadura atual.
Existem momentos em que é preciso, é necessário, é absolutamente indispensável sentir vergonha pelo seu país.
Este é um dos momentos. Sinto vergonha pelo Brasil.
Paulo Roberto de Almeida

Crisis en Venezuela

Venezuela: tres escenarios posibles para un golpe de Estado

Infolatam, 26/03/2014

Venezuela: ¿Golpe de generales o golpe institucional?

El análisis
Maria Teresa Romero
(Infolatam).- “Luego de tantísimas denuncias de intentos golpistas de militares y/o civiles la opinión pública nacional e internacional tienden a tomar con cautela, a dudar, de esta nueva denuncia gubernamental. Lo que sí es notable y cada vez más preocupante es el atentado a la Constitución, normativas e instituciones de Venezuela por parte del gobierno de Nicolás Maduro”.
(Especial para Infolatam por Rogelio Núñez)-.
El empate catastrófico en el que se encuentra suminada Venezuela no tiene una salida fácil ni clara. Una sociedad partida en dos, enfrentada en las calles, con un gobierno crecientemente represivo y una oposición radicalizada hacen factible que se produzca un golpe de Estado. Pero ¿qué tipo de golpe podría acontecer?
En realidad, son tres los posibles escenarios en los que se podría dar una intervención de corte militar: un autogolpe propiciado por Nicolás Maduro y los sectores más chavistas (Diosdado Cabello); un golpe promovido por los sectores más antichavistas de las Fuerzas Armadas; o un golpe blando en el que la capacidad de veto del ejército acabara acotando el margen de maniobra del ejecutivo encabezado por Maduro que eventualmente podría dejar el poder.
El golpe chavista
Es una de las salidas más improbables a la actual crisis. Las Fuerzas Armadas son leales a la herencia de Hugo Chávez pero dar un golpe de ese tipo implicaría sumergirse en una imparable escalada represiva, pues la mitad del país está en contra el régimen y se encuentra movilizada.
El guardián de esa lealtad es Diosdado Cabello que claramente prefiere mantenerse fuera del primer plano evitando el desgaste de asumir directamente las riendas del poder y, sobre todo, de la represión.
Sin embargo, su rol es clave en la actualidad y ha tenido un papel determinante tanto en la detención de Leopoldo López como en el desaforamiento de María Corina Machado.
A la vez es el garante de que las FFAA sigan obedeciendo y siendo el pilar fundamental del régimen.
En ese sentido, el presidente de la Asamblea Nacional y primer vicepresidente del Partido Socialista Unido de Venezuela (Psuv), Diosdado Cabello, no deja de reafirmar esa lealtad, la del Gobierno revolucionario y el pueblo venezolano, al líder de la Revolución bolivariana, Hugo Chávez: “Nunca traicionaremos a Chávez, seremos leales a él por siempre, pase lo que pase”.
“Aquí cuenta con un pueblo, con la Fuerza Armada, diputados, con el Psuv, con el Gran Polo Patriótico, con la Patria, el pueblo, las mujeres, los campesinos, niñas y niños, obreros, obreras, trabajadoras y trabajadores, y hasta Casa Militar que está resteada con usted”, ha manifestado.
CARACAS (VENEZUELA), 04/02/2014.- EFE/SANTI DONAIRE
El presidente venezolano, Nicolás Maduro (i), y el presidente de la Asamblea Nacional Diosdado Cabello (d).
El golpe antichavista
Fue lo que ocurrió, un golpe antichavista, en 2002 cuando un golpe de Estado desalojó aHugo Chávez durante 48 horas del poder.
Pero aquel ejército ya no existe. Las purgas ejecutadas por el chavismo tras el 11 de abril de 2002 se llevaron por delante a esos sectores menos adictos al régimen.
Existen ciertas minorías al interior del las Fuerzas Armadas que se sitúan en posturas de ese tipo pero claramente son minoritarios y lo que es peor para ellos no tienen capacidad de arrastre.
En realidad ni siquiera son capaces de dividir a las Fuerzas Armadas en dos bloques antogónicos y de poder similares.
Incluso, hay que reconocer que esos rumores de golpe duro antichavista refuerzan a Maduro ante sus seguidores y con respecto a la comunidad internacional donde el actual presidente sigue teniendo legitimidad de origen.
“La crisis venezolana ha sido objeto de un tratamiento desigual en los más importantes foros de concertación regional del continente americano. La cuestión fue abordada en la Organización de Estados Americanos (OEA), la Comunidad de Estados de Latinoamericanos y Caribeños (CELAC) y Unión de Naciones del Sur (Unasur). En ninguna de estas organizaciones las declaraciones aprobadas supusieron una condena al gobierno de Venezuela, lo cual debe ser visto como un importante triunfo diplomático y una clara señal de que a pesar de la muerte de Hugo Chávez, Caracas aún mantiene buena parte de sus apoyos continentales”, apunta Carlos Malamud en un análisis en el Real Instituto Elcano.
En ese contexto se inscribe el anuncio de Maduro, quien informó que tres generales de la aviación  pretendían alzar la Fuerza Aérea Venezolana contra el Gobierno a fin de realizar un golpe de Estado: “¿Cómo se descubrió este intento de golpe de Estado? Producto de la conciencia de los oficiales, los más jóvenes, generales, tenientes coroneles, vinieron alarmados a denunciar que se les estaba convocando a un golpe de Estado. Este grupo capturado tiene vínculos directos con sectores de oposición y decían que esta semana que se iniciaba ayer era “decisiva”.
Sin apoyos suficientes al interior de la institución y con una comunidad internacional nada proclive, el golpe duro antichavista no parece una opción viable.
Como señala Sonia Alda, especialista en temas militares del Instituto General Gutiérrez Mellado, “aunque no cabe duda que hay un número de militares retirados, y algunos en activo, en contra del régimen chavista no parece suficiente para que el ejército rompiera su lealtad al Presidente. Por estos motivos, si por el momento, se descarta entonces la posibilidad de un golpe de Estado por el ejército en apoyo a la oposición. Tampoco parece muy probable la intervención militar contra la oposición militar y a favor del gobierno”.
Un golpe blando
Los más probable es que de producirse, lo que acabe habiendo es un golpe blando, consistente en que las FFAA ejerzan su poder de veto sobre alguna, o algunas, decisiones del gobierno de Nicolás Maduro.







CARACAS (VENEZUELA), 24/03/2014.-EFE/Miguel Gutiérrez
l presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, en una reunión con los cancilleres de la Unión de Naciones Suramericanas






Existe una línea roja que con seguridad el ejército chavista no traspasará, la represión contra la ciudadanía.
Es cierto que aspiran a mantener su influencia y a salvaguardar sus intereses, pero ese futuro y esos intereses solo perdurarán si cuentan con la legitimidad social.
Si vía represión las Fuerzas Armadas pierden su legitimidad ante la población, más pronto que tarde pagarán las consecuencias. Y no se trata solo de una especulación académica. El recuerdo del Caracazo de 1989 sigue bien cerca, fresco y presente.
Entonces el gobierno de Carlos Andrés Pérez utilizó el ejército para reprimir las protestas sociales. A corto plazo el gobierno se mantuvo pero tres años más tarde se producían los golpes de Estado de febrero y noviembre que minaron la estabilidad del gobierno (finalmente Carlos Andrés Pérez caía en 1993).
Además, el pensamiento de Norberto Ceresole permea a unas Fuerzas Armadas que tienen interiorizado que existe una “alianza entre el pueblo y el ejército” con lo que salir a reprimir a una parte de ese pueblo se antoja complicado de ver.
Por eso, si en algún momento el gobierno de Maduro tomara la decisión de sacar el ejército a las calles a reprimir las protestas, en ese momento se haría realidad la capacidad de veto de las Fuerzas Armadas para evitar esa medida y verse mezclados en un nuevo “Caracazo”.
A partir de ese momento Madura habrá perdido totalmente su capacidad de acción y habrá quedado a merced de unas Fuerzas Armadas que, más que nunca, tendrán la llave del futuro del régimen.
Como recuerda Fernando Ochoa Antich, “Nicolás Maduro… busca eliminar la posibilidad que ella pueda transformarse en una alternativa política. Nuestro pueblo siempre ha considerado que la Fuerza Armada debe intervenir en la solución de  las grandes crisis históricas. Ese sentimiento surge de sus acertadas y equivocadas actuaciones durante el siglo XX. Siempre, en los momentos más críticos de nuestro devenir como país, sus actuaciones han reorientado el rumbo de Venezuela”.

terça-feira, 25 de março de 2014

Venezuela: novo sistema cambial encobre um calote monumental contra empresas estrangeiras

O maior jornal espanhol está preocupado com as empresas espanholas que trabalham na Venezuela e que agora, para remeter lucros, pagamentos por serviços, dividendos, amortizações ou quaisquer outras operações que exijam transferência de divisas, precisarão comprar os seus dólares na taxa do SICAD II, o que representa um imenso calote que o governo aplica a essas companhias, sobretudo se considerarmos que elas se encontram aguardando essas autorizações há vários meses, algumas há mais de um ano.
As empresas brasileiras devem se encontrar na mesma situação. As operações puramente privadas -- ou seja, exportação de bens -- sofrerão o calote integralmente, mas aposto como as empresas prestadoras de serviços com empréstimos do BNDES, e garantias do governo, receberão o que lhes é devido sem muitas perdas.
Paulo Roberto de Almeida

El valor del bolívar venezolano se desploma. Lo que era una realidad en la calle, donde funciona un mercado paralelo muy lejos del tipo de cambio oficial, ha pasado a plasmarse también en las operaciones del Banco Central de Venezuela. La primera subasta del nuevo Sistema Cambiario Alternativo de Divisas (SICAD II) fijó este lunes un tipo de cambio promedio de 51,8604 bolívares fuertes por dólar. Ese cambio supone una depreciación del 88% con respecto al tipo de cambio oficial, que continúa artificialmente fijado en 6,3 bolívares por dólar, y del 78% si se toman como referencia los 11,36 bolívares de la adjudicación del Sistema Complementario de Administración de Divisas (SICAD) realizada el pasado 15 de enero, que ya suponía una depreciación del 44%.
El nuevo sistema cambiario, al que se pueden comprar dólares con menores restricciones, es un primer paso hacia el reconocimiento de que la divisa venezolana ha perdido prácticamente todo su valor desde la llegada de Nicolás Maduro al poder. Con su predecesor Chávez aún vivo, Maduro asumió los poderes económicos y aprobó una devaluación del 32% hace un año, desde 4,3 hasta 6,3 bolívares por dólar. Después empezó una carrera de devaluaciones encubiertas poco transparentes a través del SICAD, y ahora se empieza a reconocer la evidencia con el SICAD II.
El líder opositor venezolano Henrique Capriles calificó ayer de "megadevaluación" en su cuenta de Twitter el resultado de la primera sesión del Sicad II. El líder opositor se refirió a esta primera jornada del Sicad II como "el lunes negro de Nicolás", al estimar que con la nueva tasa de cambio Venezuela pasará a tener "el salario mínimo más bajo" de América Latina después de Cuba. Por error, sin embargo, Capriles cifró la devaluación en el 400%, que es lo que se revaloriza el dólar frente al bolívar al pasar de 11,36 a 51,86, cuando lo correcto es el 78% que es la pérdida de valor de la moneda venezolana desde la última referencia.

Impacto en las empresas españolas

La devaluación es una muy mala noticia para algunas de las empresas españolas con intereses en Venezuela. Confirma los peores temores recientemente expresados por Telefónica, que acumula un impacto de 4.600 millones en sus cuentas en los últimos años como consecuencia de las sucesivas devaluaciones del bolívar, de los que aún tiene pendientes de contabilizar 1.800 millones de la anterior devaluación encubierta, la de enero.
Telefónica aún no ha publicado estimaciones del impacto que le supondría aplicar el nuevo tipo de cambio, pero tomando como referencia los cálculos más recientes (referidos a la devaluación encubierta de enero), la nueva depreciación puede suponer un impacto en su patrimonio cercano a los 1.500 millones de euros, de los que 1.000 millones serían en activos financieros netos denominados en bolívares fuertes.
Telefónica no será la única empresa española que sufra la devaluación venezolana. Las siguientes entidades con más intereses en Venezuela que pueden verse afectadas son BBVA y Mapfre. En 2013, Venezuela fue el segundo mercado latinoamericano para la aseguradora tanto por volumen de primas (963,3 millones) como por resultados (64,7 millones), según las cuentas recientemente presentadas.  Mapfre tiene una cuota de mercado del 6,9% en el país. En cuanto al BBVA, controla el 55% de Banco Provincial, cuyo valor neto en libros es de 493 millones. La filial venezolanda del BBVA tiene un patrimonio de 1.566 millones y tuvo un resultado de 645 millones a cierre de 2013. La devaluación, por tanto, cupondrá un impacto de varios cientos de millones tanto para Mapfre como para el BBVA.
Repsol también desarrolla fuertes inversiones en el país y tiene operaciones de exploración y producción, pero como la moneda operativa de los ingresos del negocio del petróleo es el dólar y los gastos son en moneda local, el impacto es poco relevante.
Otras compañías españolas están presentes en el mercado venezolano, pero con inversiones y operaciones de menor importancia.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Venezuelas: academias de ciencias cumprem seu papel: denunciam aviolencia do governo

Posted: 24 Feb 2014 02:38 PM PST
Diante da violência do governo contra a manifestações públicas de protesto, as academias de ciência da Venezuela lançaram um documento em que, além de exigir do governo que acabe com a repressão e garanta os direitos democráticos de expressão, rechaça de maneira categórica “todo o intento de impor um pensamento único na condução do país”. O documento do Comitê Interacadêmico das Academias Nacionais está disponível aqui.



ANCE
Manifestaciones públicas de protesta; represión y violencia.
Pronunciamiento del Comité Interacadémico de las Academias Nacionales.
El Comité Interacadémico de las Academias Nacionales expresa al país su profunda preocupación
por los acontecimientos violentos ocurridos a raíz de las manifestaciones públicas que, de manera
pacífica, han sido convocadas en todo el país desde el 10 febrero de este año 2014.
1.- La irritación y descontento de muchos ciudadanos con relación a la inseguridad, la insuficiencia
de medicamentos básicos y la falta de suministros adecuados a los hospitales públicos, así como
la escasez de alimentos y de otros productos esenciales para la vida cotidiana, han sido y siguen
siendo las razones fundamentales del descontento que se evidencia a escala nacional. También
avivan el descontento de un amplio sector de venezolanos la negligencia del gobierno en
investigar numerosas denuncias de hechos de corrupción, por más manifiestos que éstos sean, la
ausencia de un Contralor General de la República debidamente designado, la permanencia de
Magistrados del Tribunal Supremo de Justicia y Rectores del Consejo Nacional Electoral, cuyos
periodos se han vencido y el clima de violencia que se vive en la Asamblea Nacional, que ha
llegado al extremo de la agresión física a parlamentarios de la oposición, entre otros asuntos.
2.- Ante los hechos de violencia a los que han sido sometidos los manifestantes, hay que
reivindicar el derecho fundamental de los ciudadanos, consagrado constitucionalmente en el
artículo 68 y amparado por el derecho universal, de manifestar pacíficamente y sin armas. Siendo
así, el Estado a través de las autoridades policiales, tiene el deber de proteger y salvaguardar a los
manifestantes y desarmar y controlar cualquier grupo violento. Por lo tanto el uso de armas de
fuego y sustancias tóxicas para ejercer cualquier tipo de control en una manifestación pacífica es
inconstitucional.
3.- Por los motivos ante expuestos rechazamos de manera categórica:
a.- todo intento de imponer un pensamiento único en la conducción del país,
b.- la presencia de los grupos armados que han arremetido contra ciudadanos que protestan
pacíficamente y han ocasionado muertos y un número considerable de heridos,
c.- la persecución y encarcelamiento de estudiantes y activistas políticos que ejercen su derecho a
la protesta pacífica,
d.- el uso desproporcionado de la fuerza pública para reprimir a los manifestantes,
e.- las humillaciones y vejaciones físicas a las que han sido sometidos los estudiantes apresados
por las FAB. Los autores de estos hechos abominables, algunos documentados por las víctimas,
de ser confirmados, envilecen a la Fuerza Armada y merecen el más profundo desprecio de una
sociedad civilizada,
f.- el llamado del gobernador del Estado Carabobo a realizar una “contraofensiva fulminante”, que
trajo como consecuencia la muerte de una joven de 22 años,
g.- las medidas de represión contra estaciones de televisión internacionales, como NTN 24, y
h.- la escasez de papel para los medios impresos y los intentos de censura y retrasos en la
conexión a Internet.
4.- Por tanto exigimos:
i.- que se establezca un dialogo constructivo, sin condiciones previas, entre gobierno y oposición,
como vía para conducir el país de modo aceptable para todos los venezolanos,
ii.- que el Estado reconozca y respete la diversidad de opiniones y planteamientos como elemento
esencial de una sociedad democrática en un país civilizado,
iii.- que los responsables de los atropellos, muchos de ellos plenamente identificados, sean
llevados ante la justicia,
iv.- que los órganos del Poder Público Nacional, como la Defensoría del Pueblo y Fiscalía General
de la República cumplan con el rol que constitucionalmente les corresponde en defensa de los
derechos de todos los ciudadanos.
v.-.- La liberación de los manifestantes así como de los dirigentes que convocaron las
manifestaciones, aprehendidos injustamente por ejercer el derecho constitucional a la protesta,
Caracas 21 de Febrero de 2014
Rafael Muci Mendoza. Presidente de la Academia Nacional de Medicina.
Luis Cova Arria. Presidente de la Academia de Ciencias Políticas y Sociales.
Claudio Bifano. Presidente de la Academia de Ciencias Físicas Matemáticas y Naturales.
Luis Mata Mollejas. Presidente de la Academia Nacional de Ciencias Económicas.
Manuel Torres Parra. Presidente de la Academia Nacional de Ingeniería y el Hábitat.
Francisco Javier Pérez, Director de la Academia Venezolana de la Lengua.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Venezuela: as leis fundamentais da estupidez humana... - desespero ou estrategia do caos?

Por vezes, as coisas são tão surrealistas, tão estúpidas, eu diria, que se pode perguntar se o governo não está fazendo tudo isso deliberadamente, para justamente criar o caos e justificar, assim, medidas excepcionais, até um golpe, criando abertamente a ditadura que já existe na prática.
Não parece crível que certas pessoas sejam tão estúpidas a ponto de achar que sequestros de bens, congelamento de preços, soldados em lojas sejam soluções para problemas econômicos do desabastecimento e inflação.
Tudo isso cria o caos econômico, depois social, finalmente político. Pode ser essa, justamente, a estratégia calculada, mas também de desespero, de quem sabe que não tem solução nenhuma para a situação.
Mas a ditadura aberta seria alguma solução para qualquer coisa?
Uma espiral infernal em direção ao caos total...
Paulo Roberto de Almeida

Venezuela desabastecimiento
Maduro llama a milicias populares y siguen detenciones por desabastecimiento
Infolatam Efe
Caracas, 12 noviembre 2013

(Especial Infolatam).- “Las insensatas medidas “revolucionarias” de los últimos 30 días de campaña se están tomando en todos los frentes. Algunas de las medidas gubernamentales son tan insólitas que no es descabellado pensar que ellas podrían también estar dirigidas a preparar un clima de caos para suspender las elecciones del 8 de diciembre, en el caso de no producirse en las últimas dos semanas de campaña electoral una recuperación significativo del apoyo popular al gobierno”.
El presidente venezolano, Nicolás Maduro, continúa su particular ofensiva contra los precios y hoy anunció la ampliación de la intervención de los comercios al sector automotriz, ante el rechazo de la oposición, que replicó que los problemas económicos del país no se solucionan con militares.
Un día después de asegurar que crearía tribunales especiales contra la usura, y en la calle, frente a un público formado por trabajadores chavistas del sector del transporte, Maduro anunció que tras la intervención en el sector de los electrodomésticos el próximo objetivo está en las empresas de autopartes.
“No hagas más nada en estas próximas 72 horas hasta que regularicemos los precios de los productos de autopartes, repuestos, cauchos y baterías”, dijo Maduro dirigiéndose a su ministro de Transporte, Haiman El Troudi, ante el alborozo de los asistentes.
Las calles de las principales ciudades de Venezuela se habitúan a las escenas de colas ante negocios de electrodomésticos, con cientos de personas que tratan de conseguir un televisor, una lavadora o un frigorífico de ocasión, después de que Maduro optara por intervenir con la Guardia Nacional (policía militarizada) y la Fiscalía los negocios “especuladores”.
El anuncio, que se realiza en momentos en que la inflación llega al 48,5 % y el dólar paralelo ilegal se cotiza hasta ocho veces por encima del valor oficial de 6,3 bolívares, generó la respuesta inmediata de la gente y degeneró en actos de saqueo el pasado fin de semana en un negocio en Valencia (centro) de la cadena Daka, intervenida por Maduro el viernes.
El presidente venezolano rechazó hoy los “hechos de violencia puntuales que ha habido” y aseguró que quien participe en ellos irá preso, pero como hizo ayer, responsabilizó de ellos a la oposición asegurando que han infiltrado las filas de compradores motivados por el deseo de generar violencia.
“Yo llamo al pueblo a la paz a no caer en provocaciones y si usted ve un parasito amarillo tratando de romper una vidriera, captúrelo, entréguelo a las autoridades porque lo que queremos es paz, paz y paz”, sostuvo.
Luego, pidió a los venezolanos que no caigan “en la ansiedad consumista” y que acudan a los establecimientos “poco a poco”, ya que esos precios de esos productos se van a mantener.
En sus acusaciones Maduro también incluyó hoy a la Embajada de Estados Unidos en Caracas a los que responsabilizó de coordinar acciones con los sectores empresariales y opositores “para dañar la economía de Venezuela”.
El líder opositor Henrique Capriles salió hoy al paso de las medidas de Maduro asegurando que la economía del país “no se soluciona con decretos, con el uso de la fuerza, con tener a la Fuerza Armada ocupada para que no hayan saqueos; un país no se construye así”.
“Hoy Venezuela es el país del mercado negro” y “todo de lo mucho que el país importa y lo poco que produce va a un mercado negro creado por los enchufados que tienen contactos o nexos con alguien del Gobierno”, remarcó en su programa semanal por internet.

Capriles: Los venezolanos rechazan las acciones del Gobierno de los últimos días
Capriles responsabilizó al Gobierno de la crisis económica y de la corrupción que ha generado el sistema de control de cambios que desde 2003 impide el libre acceso a la compraventa de divisas.
En ese sentido, afirmó que la oposición no va a defender nunca a los especuladores, “pero tampoco al Gobierno que nos ha llevado a esta situación”, sostuvo.
Afirmó que si el gobierno no cambia y rectifica, los venezolanos terminarán hartándose y puede haber revueltas en las calles, algo que, dijo, está en la agenda del oficialismo y que, subrayó, rechaza la oposición.
“Yo no creo que aquí haya que esperar hasta la mitad del periodo porque a este paso de destrucción que Maduro está llevando al país esto no puede esperar tres años”, dijo en alusión a la posibilidad de convocar a un referéndum revocatorio en ese periodo de tiempo, como establece la constitución.
Indicó que en Venezuela rige desde hace una década un control estatal de divisas que impide el libre acceso a la moneda extranjera y que ha convertido en saqueadores a los funcionarios del Gobierno, y afirmó que si el Gobierno no cambia la gente no se lo va a permitir.

Con este panorama, aseguró que las elecciones municipales del 8 de diciembre serán el momento de plasmar esa situación. “Si nuestro pueblo vota va a haber una derrota aplastante del Gobierno”, indicó.

El análisis