O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

Mostrando postagens com marcador casamento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador casamento. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Quer acabar com a pobreza? Educacao, emprego e casamento - Brookings

Sem educação, sem qualificação para o mercado de trabalho (e portanto sem emprego),  filhos de mãe solteira, ou famílias fragmentadas são as receitas inversas para a perpetuação (intergeracional) da pobreza. Simples assim.
Ou se pretende manter um exército de assistidos por mais de uma geração, como já está ocorrendo no Brasil, em que jovens que já estavam no Bolsa Família começam a ter filhos também dependentes da assistência pública.
Paulo Roberto de Almeida

Challenges Facing Low-Income Individuals and Families
Thanks for inviting me to testify on the important topic of challenges facing low-income families. It is an honor to testify before the Human Resources Subcommittee. I applaud your purposes and hope that I can help the Subcommittee members understand our current circumstances regarding work, benefits, and poverty by single mothers a little better.
For well over a decade, my Brookings colleague Isabel Sawhill, a Democrat and former member of the Clinton administration, and I have been analyzing data and writing about the factors that influence both poverty rates and economic mobility.[i] We long ago concluded that education, work, and marriage are major keys to reducing poverty and increasing economic opportunity. We also emphasize the role of personal responsibility in all three of these vital components of building a path to the American Dream. But government programs to help low-income American parents escape poverty and build opportunity for themselves and their children are also important.
In today’s hearing, the Subcommittee is taking testimony about marriage and work, two of these three keys to reducing poverty and increasing opportunity. Brad Wilcox from the University of Virginia will discuss the decline of married-couple families, the explosion of births outside marriage, and the consequent increase in the number of the nation’s children being reared by single (and often never-married) mothers. The increase in the proportion of children in female-headed families contributes to substantial increases in poverty by virtue of the fact that poverty rates in female-headed families are four to five times as great as poverty rates in married-couple families.[ii] If the share of the nation’s children in female-headed families continues to increase as it has been doing for four decades, policies to reduce poverty will be fighting an uphill battle because the rising rates of single-parent families will exert strong upward pressure on the poverty rate.[iii] But perhaps of even greater consequence, children reared in single-parent families are more likely to drop out of school, more likely to be arrested, less likely to go to college, more likely to be involved in a nonmarital birth, and more likely to be idle (not in school, not employed) than children from married-couple families.[iv] In this way, a disproportionate number of children from single-parent families carry poverty into the next generation and thereby minimize intergenerational mobility.
So far public and nongovernmental programs have not been able to reverse falling marriage rates or rising nonmarital birth rates, but there is a lot we have done and can do to increase work rates, especially the work rates of low-income mothers. The goal of my testimony today is to explain the government policies that have been adopted in recent decades to increase work rates and subsidize earnings, which in turn have led to substantial declines in poverty.
I make two points and a small number of recommendations. The first point is that the employment of low-income single mothers has increased over the two decades, in large part because of work requirements in federal programs, especially Temporary Assistance for Needy Families (TANF). The recessions of 2001 and 2007-2009 caused the employment rate of single mothers to fall (as well as nearly every other demographic group), but after both recessions work rates began to rise again.
The second point is that the work-based safety net is an effective way to boost the income of working families with children that would be poor without the work supports. In my view, this combination of work requirements and work supports is the most successful approach the nation has yet developed to fight poverty in single-parent families with children. Here’s the essence of the policy approach: first, encourage or cajole single mothers to work by establishing work requirements in federal welfare programs; second, subsidize the earnings of low-income workers, both to increase their work incentive and to help them escape poverty. The primary work-based safety-net programs are the Earned Income Tax Credit (EITC), the Additional Child Tax Credit, the Supplemental Nutrition Assistance Program (SNAP), child care, and Medicaid.


[i] Ron Haskins and Isabel Sawhill, Work and Marriage: The Way to End Poverty and Welfare (Washington: Brookings Institution, 2003); Haskins and Sawhill, Creating an Opportunity Society (Washington: Brookings Institution Press, 2009)
[ii] Ron Haskins, “The Family is Here to Stay,” Future of Children 25, no. 2 (forthcoming); Kaye Hymowitz, Jason S. Carroll, W. Bradford Wilcox, and Kelleen Kaye, Knot Yet: The Benefits and Costs of Delayed Marriage in America (Charlottesville, VA: The National Marriage Project at the University of Virginia, The National Campaign to Prevent Teen and Unplanned Pregnancy, and The Relate Institute, 2013). For an explanation of the central role of family structure in the continuing black-white income gap, see Deirdra Bloome, “Racial Inequality Trends and the Intergenerational Persistence of Income and Family Structure,” American Sociological Review 79 (December 2014): 1196-1225.
[iii] Maria Cancian and Ron Haskins, “Changes in Family Composition: Implications for Income, Poverty, and Public Policy,” ANNALS of the American Academy of Political and Social Science 654 (2014): 31-47.
[iv] Sara McLanahan, Laura Tach, and Daniel Schneider, “The Causal Effect of Father Absence,” Annual Review of Sociology 29 (2013): 399-427.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Retrato do Brasil: Na Gafieira segue o baile calmamente...

Não sei porque me lembrei deste samba-canção antigo como a minha idade, ao ler esta crônica típica daqueles que, também na minha juventude, nós chamávamos de "alienados".
Uma coisa é certa: ter certo ar de queda da Bastilha, de fato, com a nobreza se divertindo e o povo passando fome.
Ops, pera lá: ninguém, na verdade, estava passando fome, eram apenas jovens, de classe média, alguns da "periferia", como diria outro mestre impagável da crônica social do "café society", Ibrahim Sued, de quem a colunista Hildegard Angel aprendeu alguma coisa.
Ela, para quem não sabe, é irmã do militante de esquerda assassinado pela ditadura, Stuart Angel Jones, que estava lutando contra a ditadura para supostamente criar um Brasil onde esse tipo de coisa que ela descreve pudesse acontecer, sem que o "povo" visse nisso uma afronta.
O espetáculo-circense de novo rico, ou de magnata brega, foi sem dúvida grotesco.
E a cronista social fez o seu trabalho: descrevendo como tudo se passou, realmente, como boa jornalista que é.
Mas compreendo a indignação do "andar de baixo", ou dos que ficaram de fora, com a ostentação dos que estavam dentro: tudo muito acintoso, quase asqueroso.
Bem, já não se podem mais fazer festas de ricos como antigamente. Pelo menos não no Rio de Janeiro.
Paulo Roberto de Almeida

Blog de Hildegard Angel, 14/7/2013

Beatriz Barata, o lindo vestido, a noiva em total controle da situação
Foto Luiz Roberto Lima, colaborador da Mídia Ninja, via Google

Tendo o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e sra., como padrinhos, e como convidados os colecionadores de arte Sergio e Hecilda Fadel, que recentemente receberam a presidenta Dilma Rousseff para jantar em casa, no Rio, e cuja filha é casada com o filho do ministro Edison Lobão, das Minas e Energia, além do colunista social de Fortaleza, Lalá Medeiros, casaram-se ontem, com festa que varou madrugada, no Copacabana Palace, Beatriz Barata, neta do maior empresário de ônibus do Rio de Janeiro, Jacob Barata, e Francisco Feitosa Filho, cujo pai é o dono da maior empresa do ramo no Ceará.
Acompanhar, via mídias sociais e MSMs recebidos, o protesto indignado contra este casamento diante da Igreja N. Sra. do Monte do Carmo e da festa no Copacabana Palace, me fez sentir clima de Revolução Francesa, correndo um frio na espinha, um presságio ruim. E me veio à mente a princesa de Lamballe, melhor amiga de Maria Antonieta, com a cabeça espetada na ponta de uma lança, pela multidão que invadiu asTulherias.
Estávamos numa madrugada de 14 de Julho, mesma data da Revolução Francesa, e toda aquela manifestação, que ontem começou alegre, até divertida, berrando bordões bem humorados, outros de gosto duvidoso, teve consequências desastrosas, com cabeça ensanguentada, decisões equivocadas, batalhão de choque, bombas de gás lacrimogênio, balas de borracha e gás de pimenta, às 3,30h, 4h da manhã, diante de nosso Palácio de Versailles, emblema máximo do luxo, da riqueza e da sofisticação do país: o Hotel Copacabana Palace!
Vou contar como foi, tal e qual… Aquietem-se, concentrem-se e me escutem…
Com gritaria na calçada, o protesto diante da igreja causou tensão nos convidados, perturbou todo o tempo o ofício do padre e a noiva, Beatriz, em vez de cortejo de daminhas e pajens, precisou de cordão de isolamento para entrar na igreja.
Enquanto padre Alexandre fazia a homilia, escutava-se nitidamente os manifestantes em coro dizerem coisas como “ha,ha, ha, o noivo vai broxar”, “também quero meu Louboutin”, “úúú, todo mundo pra Bangu” e tambores, buzinas e panelas, pó-pó-pó-pó-pó, pó-po-ro-po-pó, fon-fon-fon etc. O cerimonial de moças e rapazes impecáveis, pra lá e pra cá, cochichando baixinho, apreensivos sobre como solucionariam a saída dos noivos. Foi com PM e seguranças.
Beatriz, calada e retraída, permaneceu tensa todo o tempo – pudera! – mas manteve o controle. Foi altiva.
Já na recepção, no Copacabana Palace, todos se descontraíram e puderam se divertir, porque no interior do hotel não se percebia o que se passava lá fora, à exceção daqueles nas mesas da varanda.
No calçadão da Atlântica, uma garotada bonitinha da Zona Sul fazia manifestação até divertida, à la carioca, com meninas vestidas de noiva, rapazes alguns de terno e gravata, sacando bordões inspirados como “Eu também quero meu Louis Vuitton”, “Cadê minha Chanel?”, “Nesse hotel tem Barata!”, “Eu também paguei essa festa, quero meu bem-casado” e aquele clássico chulo da noite, citado acima, que se referia ao noivo…
E dá-lhe buzina, bateção de panela, de tabuleiro de alumínio, e desacatos para as mulheres (lindas!), que entravam ou saíam decotadas, cobertas de bordados: “piraaaaaanha!”. Não poupavam ninguém.
Com todas as quatro entradas do hotel bloqueadas por eles, ninguém entrava, ninguém saía, pela internet, os seguidores que assistiam à transmissão do canal “Mídia Ninja” postavam comentários mais pesados, do tipo “CABRAL VAI É DORMIR AÍ !!!!” (detalhe: Cabral sequer figurava na lista de convidados da festa!); “cadê as bombas???chama pa nois estraga a festa!”; “BA-FO-ME-TRO NO HOTEL”; “Rico não tem Lei Seca?” (referindo-se aos que embarcavam em seus carros mesmo aparentando ter bebido, quando ainda se podia sair); “chocada com o valor dos presentes que a Baratinha pediu no casamento. Veja a lista: http://migre.me/fsCZL” (localizaram a lista no site da H. Stern); “Candidato da Baratinha é Marcelo Freixo do PSOL” (foram checar no Face de Beatriz e descobriram); “ISSO.. TEM QUE JOGAR OVO MESMO…” (zangados porque a repórter foi maltratada por um policial à porta);  “Todos RATOS engravatados, saindo pelos fundos constrangimento é a única arma do povo!!” (houve uma hora em que os convidados conseguiram sair pela porta da Av. Copacabana);  “deixem suas mensagens de parabéns ao noivo”.
Vou omitir palavrões, baixarias e violências. Se é que já não transcrevi demais disso.
A horas tantas, chegou ao hotel a diretora-geral, Andréa Natal, que por força do cargo mora no Copa. Entrou pela porta lateral da Pérgola, junto ao Edifício Chopin. Aflita, vendo aquela multidão e a gritaria, parou para discutir com os manifestantes, iniciando rápido, bate-boca, logo sustado pelos seguranças, que a transportaram para dentro.
No interior do hotel mais lindo do Brasil, tudo eram maravilhas. No Golden Room, a apoteose do deslumbramento. O decorador Antonio Neves da Rocha plantou no meio do salão uma árvore frondosa, com os galhos alastrando-se por toda a área do teto, de onde pendiam fios com lampadário e buquês de flores. O chão coberto com grama. E a iluminação causava a sensação de se estar numa floresta-lounge, com estofados pretos.
Ali foi o show de Latino, que para entrar só conseguiu pela porta de serviço da Rodolfo Dantas, a da cozinha, driblando os manifestantes. Depois do bundalelê do Latino, houve ali a dança, com o DJ Papagaio e sandálias Havaiana vermelhas para todos os 1050 convidados que compareceram. Foram expedidos 1200 convites. Havia lugares sentados para todos, absolutamente todos.
No Salão Nobre, aquele comprido que sucede ao Golden Room, Neves da Rocha cobriu toda a parede de janelões que dá pra piscina com imenso painel único de Debret (ou seria Rugendas?) com super-mega-imensa-paisagem do Rio de Janeiro, abrangendo nossas montanhas, o mar, a Baía, florestas, do teto ao chão, criando visão fantástica.
Completavam o ambiente lustres enormes cobertos com heras, toalhas de damasco verde musgo cobriam as mesas até o piso.
O mesmo décor de toalhas musgo de damasco se repetia nos salões da frente e nas duas varandas, que foram cobertas e fechadas com paredes de muro inglês, com heras, e os mesmos lustres espetaculares. Cadeiras de medalhão suntuosas. Muito bonito.
Entre os três salões da frente, o do meio foi destinado a ser apenas o Salão dos Doces, com bem-casados da Elvira Bona, doces de Christiana Guinle, chocolates de Fabiana D’Angelo. Chá, café, brownies. O Céu, a Terra e o Mar também…
O champagne era Veuve Clicquot. Uísque Black Label. Aqueles coquetéis de sempre, Bellini, Marguerita etc. Vários bares de caipirinha, saquê etc. O bolo de Regina Rodrigues era um acontecimento, com vários andares, todo branco.
Buffet do Copacabana Palace, muito bem servido e elogiado. Na verdade, eram vários buffets, distribuídos por todos os salões e varandas. Mesas de frios. Pratos quentes. O cerimonial foi de Ricardo Stambowsky. As fotos, de Ribinhas.
Flores de Raimundo Basílio. Não houve exagero de flores, o verde deu o tom. Uma decoração em que prevaleceram o equilíbrio e a elegância. Luxo sem excessos.
Todo esse décor serviu de cenário à mais fantástica coleção de vestidos jamais reunida numa festa no Rio de Janeiro. Esta a opinião que ouvi de vários que lá estiveram, quer como convidados, quer prestando serviço ao evento. Um especialista em moda, que pediu para não ser identificado, falou: “Nunca vi tantos vestidos deslumbrantes como nessa festa. E de gente que ninguém conhece”. Acredita-se que a grande maioria das mulheres com essas roupas sensacionais, vestidos de alta costura, grandes marcas, fosse de convidadas do Ceará, que ocuparam vários apartamentos no hotel. O Copa bombou na festa e na ocupação.
Não apenas os vestidos eram extraordinários. As joias eram também fantásticas. A começar pelas da noiva, usando riviera de brilhantes fantástica no pescoço, dois enormes brilhantes nas orelhas e uma coroinha de ouro e grandes brilhantes, na cabeça, sempre usada pelas noivas da família. O vestido de Beatriz Barata foi obra da estilista Stela Fischer.
Tudo isso foi coordenado pela avó, Glória Barata, que durante a festa várias vezes se lembrou do filho assassinado naquela época da onda de sequestros no Rio de Janeiro. A família pagou o resgate, mesmo assim o jovem não foi poupado. Ela ainda guarda um grande sofrimento. Dona Glória é uma mulher sofrida e amável. Todos os que trabalham com ela e sua família a estimam.
Enquanto o minueto social seguia harmonioso, farfalhante e cintilante, entre as mesas de toalhas verde musgo adamascadas dos salões, no entorno do hotel, a contradança era outra.
Não têm pão? Comam bem-casados!  Da varanda, convidados rebatiam as provocações verbais atirando bem-casados na “plebe” (bem à la Maria Antonieta, que ofereceu bolinhos, lembram?) e remetiam aviõezinhos de notas de R$ 20 (aí, a inspiração já era mais próxima, à la Silvio Santos).
Num crescendo dos protestos, bate panelas, mensagens de Face e Twitter, imagens postadas, provocações, bordões, os ânimos foram se acirrando e não houve nada que se tentasse para apaziguá-los. Ao contrário.
Na portaria do hotel da Av. Copacabana, o motorista de um dos convidados arrancou o celular da repórter “Ninja”, que, como Ninja, deu um salto e conseguiu recuperá-lo, botando o elemento pra correr. Ela recorreu a um policial, que a tratou com impertinência, parecendo alcoolizado. Tudo isso registrado pela câmera Ninja. E a rede social participando, reagindo, se indignando.
Em seguida, correm todos para a Atlântica, prosseguem a gritaria. Uma convidada insiste em deixar o hotel, é impedida e inicia uma briga, quando um convidado, lá da varanda, atira um cinzeiro de vidro na cabeça de um manifestante, que se fere muito.
Vendo aquela imagem ensanguentada na tela da internet, a galera começa a postar desacatos enfurecidamente. A repórter corre para buscar socorro na ambulância de plantão diante do hotel (é lei quando se trata de evento com mais de 600) e o paramédico. Mas o médico não está, “foi lá dentro”. O rapaz machucado tenta entrar no hotel para ser socorrido. Os seguranças e porteiros impedem sua entrada. Está aí cometido o grande erro da noite!
O Copa, neste momento, rompe sua tradição histórica de cordialidade com a população carioca e de diplomacia e assume uma postura hostil.
A multidão na rua se enfurece. A multidão virtual também e passa a convocar o envio geral de comentários negativos à página do hotel na internet. Uma guerra aberta contra o maior tesouro da hotelaria brasileira! Eu, confesso, quase choro. Adoro o Copa. O Copa é o Rio, nossa memória, nossa História.
Mais uns 10, 15 minutos, e chega ao local uma advogada dizendo-se da OAB, localiza uma testemunha da agressão, consegue recolher a “arma do crime”, fragmentos do cinzeiro que atingiu o rapaz, leva os dois para a delegacia, onde faz o registro da ocorrência: “tentativa de homicídio”. A vítima leva seis pontos na cabeça.

Hildegard Angel é jornalista, editora de seu blog.