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sábado, 13 de dezembro de 2014

Na esteira da corrupcao companheira: mais um super-mega-hiper executivo, filho de grao-petista - Claudio Humberto

Parece que é atávico, ou uma segunda natureza, quem sabe a primeira?
Paulo Roberto de Almeida

EMPRESA DE FILHO DE MINISTRO FATURA R$148 MILHÕES
COLUNA DIARIO DO PODER
Claudio Humberto, 13/12/2014

A Petra Energia S/A, que tem como vice-presidente Pedro Barros Mercadante Oliva, filho do ministro Aloízio Mercadante, faturou R$ 148,1 milhões do governo federal entre 2013 e 2014, quando o petista se transformou no poderoso chefe da Casa Civil. Segundo o Sistema Integrado de Informações Financeiras do Governo Federal (Siafi), a verba foi empenhada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, que foi comandado pelo mesmo Aloizio Mercadante nos anos de 2011 a 2012.

MEU PAPAI
Da verba empenhada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do ministério, R$ 47,1 milhões já foram pagos à Petra Energia.

UM ATRÁS DO OUTRO
Em 2013, o ministério empenhou R$ 42,8 milhões para a Petra Energia em agosto,  e mais R$ 47,6 milhões no mês seguinte, setembro.

LUCRO BILIONÁRIO
Fundada em 2008 para explorar petróleo e gás, a Petra virou a maior  concessionária de blocos de terra do País, tem áreas em MG, MA e AM

OLHO NA ÁFRICA
O presidente da Petra, Roberto Viana, já perfurou 16 poços na Bacia de São Francisco (MG), e tem expandido negócios para África.
Hum…


domingo, 29 de setembro de 2013

Capitalista queridinho dos companheiros em calote NUNCA ANTES visto no Brasil, e no mundo...

Pois é, desde o início, quando esse capitalista promíscuo via o dinheiro brotar em árvores, plantadas pelos companheiros, eu achei que algo não iria dar certo. Era mais um esquema Ponzi alimentado com dinheiro público (BBDES, em grande medida) e em fundos que deveriam ser privados, mas que estavam sendo administrados pela nova classe, a nomenklatura das máfias sindicais, ou a burguesia do capital alheio, como diz um outro jornalista.
A matéria não indica quem está perdendo dinheiro com a quebradeira geral desse capitalista aventureiro que subiu como NUNCA ANTES, e desceu idem. Mas aposto como muitos companheiros vão se sentir frustrados. E muitos ingênuos, claro, entre eles capitalistas estrangeiros, que talvez também acharam que dinheiro poderia dar em árvores.
Bem feito...
Paulo Roberto de Almeida

OGX de Eike Batista prepara calote recorde de US$ 44,5 milhões

Mercado financeiro já dá como certo que empresa petroleira não pagará valor referente a juros que vence na terça-feira, dia 1



Clarissa Mangueira, da Agência Estado, 29/09/2013
SÃO PAULO - A empresa OGX Petróleo e Gás do empresário brasileiro Eike Batista está planejando não pagar juros no valor de US$ 44,5 milhões de um bônus que vencerá na próxima terça-feira,1, afirmou uma fonte. O calote dos juros já é amplamente esperado pelo mercado financeiro.

A OGX tem US$ 3,6 bilhões em bônus em circulação, e o calote (default) total da companhia será o maior já feito por uma empresa latino-americana.

O recorde é detido atualmente pelo Banco de Galicia y Buenos Aires S.A., da Argentina, que não pagou uma dívida de US$ 1,9 bilhão em 2012, de acordo com um relatório da Moody's Investors.

Nenhum porta-voz da OGX não foi encontrado para comentar o assunto. A companhia contratou consultores financeiros para reestruturar sua dívida, que inclui US$ 1,06 bilhão em bônus que vencem em 2022, e US$ 2,6 bilhões em bônus com vencimento em 2018.

O pagamento que vence no dia 1 de outubro, terça-feira, é dos juros sobre bônus para 2022, enquanto os bônus para 2018 têm um pagamento de cupom que vence em dezembro.

A companhia planeja pular a data do pagamento dos juros na terça-feira e aproveitar o período de carência para concluir negociações sobre a reestruturação da dívida, afirmou a fonte.

De acordo com as regras estabelecidas no prospecto para o bônus, após o calote do pagamento dos juros, a OGX ainda tem 30 dias para "sanar" o problema antes de sofrer qualquer punição.

Os principais credores da OGX já esperam um calote na terça-feira e desejam continuar as negociações sobre alternativas financeiras para a companhia, disse outra fonte.

A OGX pode também escolher entrar com um pedido de recuperação judicial nas próximas semanas, mas provavelmente perto do fim do período de carência, nos últimos dias de outubro, afirmou a primeira fonte. "Hoje, há 80% de chance de que a OGX buscará uma proteção judicial em breve", acrescentou.

Eike Batista, que já foi o homem mais rico do Brasil, perdeu a maior parte de sua fortuna nos últimos 15 meses em meio a uma profunda crise financeira desencadeada pela perda de confiança em sua capacidade de financiar o enorme conglomerado de infraestrutura que ele criou a partir do zero na última década.

A OGX precisa atualmente de até US$ 500 milhões e não tem acesso a novas linhas de crédito, afirmou uma fonte. A situação foi discutida com consultores financeiros em reuniões realizadas em Nova York, revelaram várias fontes.

A companhia levantou US$ 4,1 bilhões, em 2008, em uma Oferta Pública Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês). Em 2012, a OGX iniciou seu rápido declínio após dizer que não conseguiria cumprir as expectativas extraordinárias de produção que estabeleceu. No início deste ano, a empresa disse finalmente que a maior parte de seus campos de petróleo não eram economicamente viáveis e que tinha decidido paralisar atividades de desenvolvimento.

O valor das ações da empresa recuou mais de 90% até agora no ano. Os bônus da OGX estão sendo negociados atualmente por menos de US$ 0,18, em um reflexo das expectativas de que a companhia não honrará suas dívidas.

A OGX contratou as empresas de consultoria financeira Lazard e Blackstone Group para desenvolver alternativas de reestruturação com os credores, segundo fontes. Os credores da OGX já assinaram acordos de não divulgação, o que permitirá que eles revisem as informações não-públicas da empresa e tomem medidas na direção de um acordo de reestruturação, disse uma outra fonte. Com informações da Dow Jones Newswires.