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sexta-feira, 22 de julho de 2022

Bolsonaro leva sua fraude eleitoral para o mundo todo - Entrevista Paulo Roberto de Almeida (Brazilian Report)

Bolsonaro leva sua fraude eleitoral para o mundo todo

sábado, 23 de abril de 2022

Eleições na França: debate após os resultados oficiais

 No canal You Tube do MyNews, sendo que os resultados definitivos deverão confirmar a vitória de Macron. Esta não é a grande novidade e sim a progressão da nova esquerda e da extrema-direita.


sábado, 5 de setembro de 2020

Dia da Amazônia: maior floresta tropical do mundo não tem o que comemorar

Dia da Amazônia: maior floresta tropical do mundo não tem o que comemorar
Levantamento do Inpe indica que desmatamento acumulado na Amazônia entre agosto de 2019 e julho de 2020 cresceu 34,49%. Dia da Amazônia é comemorado neste 5 de setembro

Por Tiemi Osato - iG Último Segundo  Atualizada às 


Nos últimos anos,a Amazônia tem enfrentado um cenário crítico.
Divulgação/Imazon
Nos últimos anos,a Amazônia tem enfrentado um cenário crítico.
Maior floresta tropical do mundo, a Amazônia possui grande relevância devido à enorme biodiversidade e aos povos tradicionais que abriga. Importante também para a estabilidade climática, ela influencia e impacta regiões que ultrapassam as suas fronteiras. Apesar de toda importância, nos últimos anos a floresta vem enfrentando um cenário preocupante  e, neste 5 de setembro, Dia da Amazônia , não tem tanto a comemorar.
Dados do DETER (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), levantamento feito pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), indicam que o desmatamento acumulado na Amazônia entre agosto de 2019 e julho de 2020 cresceu 34,49% em comparação ao período anterior — de agosto de 2018 a julho de 2019. Em relação à média dos últimos quatro anos, o aumento foi de 71,80%.

Esforços para conter o desmatamento

Com taxas cada vez mais alarmantes, não há dúvidas de que a Amazônia tem sofrido um aumento considerável no aumento de queimadas e desmatamento. A professora Mariana Vale, chefe do departamento de Ecologia da UFRJ, aponta para o fato de que essa tendência não é exclusiva do governo Bolsonaro e vem desde 2013, durante o governo Dilma Rousseff.
Vale lembra que, no período de 2005 a 2012, o Brasil teve uma redução expressiva, em torno de 70%, do desmatamento na Amazônia . “É um caso de sucesso e reconhecimento internacional no controle de desmatamento de uma floresta tropical”, observa. Claudia Azevedo-Ramos, professora associada do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da UFPA, atribui essa conquista a “pressões internacionais e estratégias federais de combate que envolveram ações de comando e controle, regularização fundiária e promoção de atividades econômicas sustentáveis ”.
Referente a esse período, Vale destaca que a implementação do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm), em 2004, durante o governo Lula, “reduziu substancialmente as taxas de desmatamento”. O controle foi realizado com auxílio de diversos elementos, como o monitoramento por satélites pelo Inpe, a fiscalização pelo Ibama e incentivos às boas práticas de pequenos produtores através da Bolsa Verde. “Com esse plano, a gente criou toda uma estrutura institucional”, pontua.
Em 2012, porém, o plano perdeu força e o cenário começou a mudar. “Houve a reforma do Código Florestal Brasileiro e muito do que se considerava antes como desmatamento ilegal passou a ser legalizado”. E, desde 2013, o desmatamento vem aumentando.
Apesar de não ser o pior momento da floresta em termos de devastação  — posto atribuído ao ano de 1995, durante o governo FHC —, Vale pontua que a tendência de alta segue, em grande parte, “em função da postura do governo e do Ministério do Meio Ambiente em relação a questões ambientais”.
Na análise de Vale, a perspectiva governamental considera as questões ambientais como “problema e entrave para o desenvolvimento ao invés de entendê-las como uma grande riqueza e diferencial do Brasil, que pode dar protagonismo ao país em termos de conservação ambiental e explorada de maneira sustentável”.


"Passar a boiada"

Um dos momentos em que mais ficou claro o projeto do governo Bolsonaro para o meio ambiente foi durante a reunião ministerial de 22 de abril. Na ocasião, o ministro do Meio Ambiente,  Ricardo Salles, defendeu utilizar a pandemia de Covid-19 como oportunidade para “passar a boiada” e realizar mudanças infralegais na legislação ambiental brasileira.
“Se o ministro não caiu depois desta fala, só pode sinalizar que ele está fazendo o que foi demandado”, afirma Azevedo-Ramos. Ela também diz que grileiros , desmatadores e garimpeiros ilegais se sentem “confiantes para agir” quando há um discurso nas esferas federal e estadual que estimula a impunidade.


Imagem do Brasil no exterior

Paulo Roberto de Almeida, diplomata e ex-diretor do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (IBRI), explica que, principalmente a partir da Conferência Rio-92, formou-se uma grande consciência ecológica mundial. Almeida ressalta também que o evento marcou o início de um período “bastante positivo” para o Brasil quanto à liderança no cenário ambiental. Ao longo dos anos 90 e 2000, o país mudou consideravelmente sua política de meio ambiente, deixando para trás a perspectiva da ditadura militar.
Até 2018, o Brasil possuía posições avançadas. Almeida aponta que a nação “fez um esforço de cooperação internacional na pesquisa e nos projetos de sustentação”. O resultado das eleições, porém, mudaram o cenário. “A chegada de Bolsonaro e suas concepções primitivas ao poder foi um choque para todos, para os ambientalistas no Brasil e no mundo, para a opinião pública internacional e para o próprio agronegócio”, diz o diplomata.
Ele observa que houve uma deterioração da imagem brasileira durante o governo Bolsonaro. “O Brasil virou um pária internacional, um país marginalizado e desprezado. É uma coisa muito triste para nós”, diz. Almeida coloca Ernesto Araújo e Ricardo Salles, respectivamente ministro das Relações Exteriores e ministro do Meio Ambiente, como “os dois protagonistas dos grandes problemas nas relações internacionais do Brasil”.
Almeida diz que “ainda que de vez em quando se faça um anúncio de que está preservando, isso é muito retórica”. Ele explica que a comunidade internacional “sabe exatamente o que está se passando no Brasil”, pois os dados do Inpe são universais e diferentes países têm satélites através dos quais é possível coletar informações sobre o desmatamento.
O posicionamento do Brasil quanto ao meio ambiente sinaliza, inclusive, possíveis impactos econômicos . No dia 21 de agosto, a chanceler alemã Angela Merkel declarou ter “sérias dúvidas” quanto à implementação do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul devido ao aumento do desmatamento na Amazônia.
“Há uma chance sim de que esse acordo não entre em vigor e de que novas sanções sejam aprovadas”, analisa o diplomata Paulo Almeida. “E não precisam ser sanções oficiais, porque não são os governos que fazem exportação e importação”, acrescenta. Para ele, a pressão da opinião pública tem um papel relevante nesse âmbito.
“A opinião pública pode pressionar empresas e varejistas inteiros”, afirma Almeida. “Cadeias de importação podem simplesmente boicotar a compra de produtos brasileiros, como grãos, carnes ou qualquer outra coisa que lhes pareça suficientemente ofensivo. Grandes campanhas internacionais podem ocorrer. A opinião pública vai determinar grande parte de movimentos políticos, acordos de cooperação e, sobretudo, fluxos de comércio e de investimento”.
“A nossa imagem atual é muito negativa no mundo do meio ambiente e acredito que, enquanto o governo não mudar a sua postura, não haverá muita condescendência do mundo para com o Brasil”, conclui Almeida.

Luz no fim do túnel?

A professora Claudia Azevedo-Ramos observa que “em um mundo globalizado, as opções políticas internas têm repercussão externa”. Esse fator, aliado às preocupações crescentes com cadeias produtivas sustentáveis e com mudanças climáticas, faz com que a reação internacional pela Amazônia seja “esperada”.
“Quando mega investidores dizem que vão retirar seus investimentos do Brasil ou países compradores de nossos produtos dizem que não comprarão mais, cria-se uma pressão interna para mudanças”, constata Claudia. “É o que se viu em agosto com a carta de 60 assinaturas de organizações brasileiras endereçada a lideranças políticas e investidores pedindo pela moratória do desmatamento e fortalecimento dos órgãos ambientais. Ou com a recente decisão de bancos privados de se unirem para encontrar soluções sustentáveis a seus financiamentos”.
Para além da pressão de questões externas e econômicas, as especialistas afirmam que o Brasil possui capacidade para conter o desmatamento na Amazônia. “Temos sistemas integrados, pessoal qualificado, monitoramento por satélites e ferramentas econômicas para coibir o mal feito e incentivar o bem feito”, diz Claudia.
“A gente foi capaz de controlar o desmatamento de forma exemplar entre 2005 e 2012, a gente tem a capacidade institucional e científica para isso”, destaca Mariana. “Eu acredito que as coisas podem ser revertidas, eu acredito que o eleitorado brasileiro pode ter consciência e votar de maneira adequada nas próximas eleições pensando no país como um todo, com todos os seus problemas econômicos, sociais e também ambientais”, finaliza.


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sábado, 18 de julho de 2020

Se vencer nos EUA, Biden nem prestará atenção no Brasil, diz embaixador - Paulo Roberto de Almeida

Se vencer nos EUA, Biden nem prestará atenção no Brasil, diz embaixador

Paulo Roberto de Almeida
 [Objetivo: Entrevista a repórter; finalidade: Chico Alves, UOL Notícias]
Entrevista concedida ao jornalista Chico Alves, do UOL Notícias, em 16/07/2020. Publicado em 17/07/2020 (link: https://noticias.uol.com.br/colunas/chico-alves/2020/07/17/se-vencer-nos-eua-biden-nem-prestara-atencao-no-brasil-diz-embaixador.htm).


Em sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro comentou ontem o cenário da eleição presidencial americana. Confirmou que torce por Donald Trump, mas disse que vai tentar aproximação caso John Biden seja o vencedor. 
Bolsonaro sabe (imagina-se) que a questão não pode ser tratada com tal negligência. O embaixador Paulo Roberto de Almeida mostra o tamanho da mudança que o Brasil terá que fazer para se adaptar à linha de Biden, se quiser manter os Estados Unidos como parceiro.
"A gente vai ter que se corrigir não só nas relações bilaterais", disse Almeida à coluna. "O Biden tem uma postura detalhista [PRA: o conceito correto é "ambientalista"], tem uma postura humanitária, se importa com minorias, aquelas pautas dos democratas. O Brasil é contra tudo isso".
Há dois meses, o embaixador entrou com uma ação na Justiça Federal do Distrito Federal contra a União por assédio moral e perseguição, por ter sido demitido do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. A dispensa aconteceu depois que publicou em blog pessoal um texto de Fernando Henrique Cardoso.
Ele acredita que à medida que a vitória de Biden for se desenhando, vão aumentar as pressões pela demissão de Araújo. Para Almeida, porém, o principal problema da política externa não é o chanceler. "Bolsonaro é o maior obstáculo. Essa é a principal esquizofrenia desse governo".

UOL - Caso Biden vença as eleições americanas, o que o sr. acha que o Brasil deverá fazer para se aproximar do novo presidente, já que Jair Bolsonaro buscou sempre se vincular a Donald Trump?

Paulo Roberto Almeida - John Bolton, o grande amigo do Ernesto Araújo e do Jair Bolsonaro, já recomendou ao Brasil que se aproxime do Biden. É comentário corrente a inviabilidade dessa política externa e da permanência de Araújo, mesmo que para ficar ele esteja fazendo o possível junto a Olavo de Carvalho, Filipe Martins e Eduardo Bolsonaro, que são os seus apoiadores.
Nessa circunstância, se o atual chanceler continuar vai ter pressão muito grande dos militares e do agronegócio sobre ele e sobre o Salles.
O mais provável é que Biden ganhe. A pandemia vai continuar matando gente e isso é um fator muito grande contra o Trump.
Até fim de novembro, no máximo, deveremos ter novidades. Porque a pressão externa vai continuar para tirar o chanceler, vai ter pressão quanto a Direitos Humanos, Meio Ambiente, questões da mulher.

O sr. acredita que também vamos ter pressões internas para a mudança de nossa política de relações internacionais?

Com a retomada parcial das atividades parlamentares em agosto ou setembro vão ter que renovar as comissões do Congresso e Eduardo Bolsonaro será sacado da Comissão de Relações Exteriores. Ele deveria ter saído no começo do ano, já que o cargo teria vigência até fevereiro, quando haveria eleição de um novo presidente da comissão. Isso foi suspenso por causa da pandemia.
O chanceler vai ser chamado pelos parlamentares para responder tanto no Senado quanto na Câmara. Vai ficar em condição incômoda. Vai ser atacado. Então, para sobreviver Bolsonaro terá que sacrificar alguns. O Salles em primeiro lugar, o Eduardo Araújo em segundo.

O presidente vai conseguir dar guinada tão radical em sua política externa?

Difícil, porque justamente Bolsonaro é o maior obstáculo. Essa é a principal esquizofrenia desse governo. O presidente é não só inepto, como também arrogante. Ele quer mostrar que manda, quer escolher alguém que esteja de acordo com ele.

O sr. acredita que a pandemia terá peso decisivo em uma eventual derrota de Trump?

Trump e Bolsonaro vão ser os grandes acusados, tanto internamente quanto internacionalmente, pela mortandade. Negacionistas que sabotaram tudo. O Trump só começou a usar máscara essa semana, um negócio inacreditável. Eles vão pagar alto preço por isso.
Saiu um artigo recente sobre os estados republicanos, que têm um recorde de mortes. É o "cinturão da peste". Isso vai pesar. Os republicanos vão tomar uma tunda e perder muitas cadeiras no Senado e na Câmara, vão ficar em minoria absoluta. Então, Biden vai surgir como presidente poderoso, com um Congresso democrata. Vai colocar os Estados Unidos de volta na OMS, vai tentar acomodar o assunto com a China e o Brasil vai ser desprezado, ao menos no começo. Tudo depende do que fizermos aqui.
O nosso embaixador indicado nos EUA, que hoje é encarregado de negócios, não sabemos se ele vai ser confirmado pelo Senado no cargo. Se Ernesto cair, talvez Bolsonaro decida mandá-lo para Washington.

O prometido acordo comercial com os Estados Unidos ficou definitivamente inviabilizado?

O acordo comercial não tem possibilidade de sair. O que poderia haver seria um acordo de facilitação de comércio, que são medidas aduaneiras, mais que de tarifa ou de livre mercado. Algo para facilitar o desembaraço alfandegário. Porque todo acordo comercial depende do Congresso americano e a comissão de economia da Câmara já declarou que não quer saber de acordo com o Brasil.

Diante desse cenário, qual a importância do Brasil para os Estados Unidos?

O Brasil não conta para nada. Com um presidente negacionista e trumpista aqui, o Biden não vai nem prestar atenção. Por isso, o gesto tem que partir do Brasil. Biden não vai fazer nada. Vai assumir, vai cuidar dos assuntos americanos, que são os mesmos de sempre: Oriente Médio, China, Rússia, Europa, México, só isso. O Brasil estará relegado a uma quinta posição.
Ele não vai fazer nada quanto ao Brasil, a não ser que o governo faça gesto de reconciliação, mostrar que abandonou o trumpismo. Acho que Bolsonaro não vai fazer mais a bobagem que fez nas eleições da América Latina ou no início da jornada de reeleição do presidente americano, de ficar apoiando o Trump.
A gente vai ter que se corrigir, não só nas relações bilaterais. O Biden tem uma postura detalhista [PRA: o conceito correto é "ambientalista"], tem uma postura humanitária, se importa com minorias, aquelas pautas dos democratas. O Brasil é contra tudo isso.
Podemos aparecer como mau exemplo, tanto na pandemia, quanto a direitos humanos.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 16 de julho de 2020

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Questões sobre "A política externa paralela do lulopetismo diplomático" - entrevista Paulo Roberto de Almeida

Raramente – só quando alguém faz algum comentário, e foram poucos – eu me lembro desta entrevista dada de forma improvisada para uma equipe de comentaristas que me solicitou uma entrevista, poucas semanas depois que eu tinha assumido o cargo de diretor do Instituto de Pesquisas de Relações Internacionais do Itamaraty, depois de 13,5 anos de um longo ostracismo durante os anos de lulopetismo diplomático.
A entrevista é esta aqui: 
 3047. “A política externa paralela do lulopetismo diplomático”, Brasília, 14 outubro 2016, gravação de entrevista, em vídeo, para servir como depoimento no quadro de documentário do Brasil Paralelo. Link: ttps://youtu.be/fWZXaIz8MUc

Hoje, 8/06/2020, ou seja, pouco menos de 4 anos depois, recebi mais um comentário, e reparei, então, que existem várias questões que me foram colocadas e que eu não respondi, e aproveitei para saber que essa entrevista, teve 6.294 visualizações, sendo que 17 pessoas não gostaram de minhas respostas (suponho que petistas, em sua maior parte). Enfim, não se pode agradar a todos, e suponho que muitos olavetes e bolsomínios tampouco gostaram de minhas outras respostas a respeito do globalismo, num vídeo de dezembro de 2017.
Vou apenas reter as perguntas não respondidas, para ver se consigo responder agora. O que fiz foi apagar desta postagem os nomes dos comentaristas. Mas, quem quiser ver o conjunto das questões e comentários, pode-se acessar o seguinte link: 
https://www.youtube.com/watch?v=fWZXaIz8MUc&lc=UggCYPC6oAavI3gCoAEC.8TAYKlp6QaM99exiol2ERJ&feature=em-comments

Brasil Paralelo: Paulo Roberto de Almeida (14/10/2016)


6.294 visualizações
29 de mai. de 2017


Paulo Roberto de Almeida

Minha melhor entrevista ever...


Valdyr Alvarez

@Paulo Roberto de Almeida de fato, professor. Me recordo, quando adolescente, das críticas de Brizola à compra do Aero Lula... concordo com boa parte de suas colocações. 2h de um verdadeiro manancial de múltiplos conhecimentos. Foi um privilégio! Pra ver e rever.

Paulo Roberto de Almeida

@Xxxxx Xxxxxx Grato pelo comentário. O sindicalista que ascendeu ao poder já tinha uma imensa vontade de poder, prestígio e reconhecimento, e não hesitou nunca em derrubar todas as barreiras à sua irresistível subida na vida; adquiriu gostos sofisticados e sempre fez questão de ter o melhor. Deixou-se vender aos verdadeiros magnatas, que se aproveitaram de seu poder para enriquecer ainda mais, passando uma boa parte dos ganhos para o arrivista megalomaníaco.

Paulo Roberto de Almeida

O comentário mais recente ainda não foi carregado pelo sistema, assim que apresento o conjunto dos Comentários, ainda que possa ser repetitivo com o que vai abaixo. Comentário em destaque Xxxx Xxxxx 16 minutos atrás Ae Paulinho um dos poucos economistas brasileiros que sabe economia kkkkk Paulo Roberto de Almeida 7 meses atrás Minha melhor entrevista ever... 11 Xxxxx Xxxxx 7 meses atrás (editado) Paulo Roberto de Almeida - Por favor Professor, escreva um livro sobre os temas dessa entrevista. 1 Paulo Roberto de Almeida Paulo Roberto de Almeida 7 meses atrás Pois é, eu já pensei nisso, mas o problema é a falta de tempo para fazer tudo. Eu precisaria parar com várias outras atividades, inclusive escrever no FB, para poder me dedicar à feitura de livros. Vamos ver se consigo me organizar... 4 Andre Albuquerque 7 meses atrás Sugestão de título: "a.C e d.C, antes e depois dos companheiros". Torço para que sobre tempo na sua agenda. Aguardo esperançoso. 1 Paulo Roberto de Almeida 7 meses atrás Esse conceito de AC e DC está em meus planos; vou ver se consigo fazer um texto em torno disso. 5 Bruno Lopes Bruno Lopes 7 meses atrás Obrigado Professor. Se tornou uma grande inspiração no meio acadêmico para mim. 5 Klaus Janzen 6 meses atrás Melhor analise do Brasil em uma entrevista que eu ja vi. Parabens. 2 Andre Albuquerque Andre Albuquerque 7 meses atrás Obrigado por disponibilizar essa aula para nós Professor. O senhor é uma grande inspiração para mim e para muitos. Deus abençoe!!! 1 Fernando Carvalho Tabone Fernando Carvalho Tabone 5 meses atrás Excelente entrevista, professor. Os anos Lula na diplomacia são muito comemorados, mas sem o devido equilíbrio. Sua exposição oferece um contraponto que certamente enriquece o entendimento histórico. 1 Gabriel Costa 1 mês atrás Apoio a feitura de um livro sobre esse tema! 1 Mathias Pellizzoni da Cruz 1 mês atrás (editado) cara - esse tipo de informação com essa qualidade tinha que ser divulgada pra todo mundo - em todas as escolas - em todos os meios! 1 labmq 1 mês atrás Excelente. Muito obrigado!

Bruno Lopes

Obrigado Professor. Se tornou uma grande inspiração no meio acadêmico para mim.


cara - esse tipo de informação com essa qualidade tinha que ser divulgada pra todo mundo - em todas as escolas - em todos os meios!
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Gabriel Costa

Apoio a feitura de um livro sobre esse tema!
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Klaus JanzenXxxx Xxxxxx.  2 anos atrás

Melhor analise do Brasil em uma entrevista que eu ja vi. Parabens.
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Naty Pb

Excelente entrevista.
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J. Araujo

Lúcido, realista, íntegro. Uma aula de geopolítica e economia. Parabéns.

Lucas LuckingXxxx Xxxxxx1 ano atrás

Muito triste em saber que o nosso chanceler Ernesto Araújo demitiu um dos maiores e melhores embaixador que tivemos no Brasil. Criticas são sempre bem-vindas. Decisão equivocada.

cesar ferrariXxxxx Xxxxx. 2 anos atrás

Bom mesmo...gratidão!

labmqxxxxxx. 2 anos atrás

Excelente. Muito obrigado!

Nao Sei 123

Ae Paulinho um dos poucos economistas brasileiros que sabe economia kkkkk
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Ricardo Fernando

Quandos os cavalos embestam em um louco galope rumo ao abismo, homens como Paulo Roberto de Almeida são lançados fora! Neste caso foi necessário apenas um cavalo barbado chefiando a casa de Rio Branco!

FerretyXxxxxx.  2 anos atrás

Extraordinária palestra.Obrigado,mestre!!

Goblish Dodush

Aula?Palestra?Maravilhoso depoimento do mestre P.R.Almeida!!!!



J.Ricardo C.Monteiro

Precisamos de diplomatas, ou até mesmo o Itamaraty?

A A

Decidi tornar-me diplomata depois de ver esse entrevista. Espero um dia poder encontrá-lo pessoalmente !

Márcio Rocha

Parabéns, professor! Uma aula de economia e relações exteriores.



jonatan LopeS

Como uma entrevista dessa têm tão pouco divulgação?! Nossa sociedade carece deste tipo de informação com urgência!!!

Leonardo gonçalves

PAULO O LIVRO DO LEONARDO COUTINHO É IMPORTANTÍSSIMO. JÁ LEU?



Victor Naia

O senhor é uma referência preciosa. Seria um sonho levá-lo na PUC SP para uma roda sobre política externa do Brasil nos últimos governos desde Itamar, sobretud, focando desde 2003 até o turbulento ministério de Bolsonaro.

Lucas SantosXxxxx Xxxxx. 1 ano atrás

A reencarnação de Von Mises !



Gleidson Marinho

Não entendo como um vídeo com uma analise tão profunda e tão contundente sobre politica econômica brasileira nas ultimas duas décadas, possa ter apenas um pouco mais de mil visualizações. Me entristeço muito quando abro a pagina inicial do YouTube e vejo os vídeos mais visualizados e comentados aqui, com milhões de visualizações, como os videos do Portas dos Fundos por exemplo, vídeos que não agregam em nada a formação cultural do povo brasileiro, más que, muito pelo o contrario, deterioram o pouco que resta da capacidade intelectual das pessoas. Não entendo como existam tantos investidores que patrocinam esse tipo de imbecilização das massas, tornado-os tão populares por meio de uma divulgação maciça, quase que imposta ao cidadão comum, colocando isso como algo normal e atual, até mesmo de alto nível cultural. Essa pseuda cultural tem sido levada tanto a sério no meio acadêmico, ao ponto de formadores de opinião implantarem isso na base curricular das universidades brasileiras, como as chamadas "exposições de arte moderna" providas por universidades e incentivadas por ONGs interacionais, patrocinadas quando não por bancos e multinacionais, com o próprio dinheiro público. Seria esse o fim do que restou da cultura brasileira? Fica a pergunta.
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J.Ricardo C.MonteiroX. Xxxxxx Xxxxxx  2 anos atrás

Professor, mas apoiar um candidato de outro país, não significa interferir, não enxergo qualquer inconstitucionalidade.

J.Ricardo C.Monteiro

Professor, mas quem se "apossa" do (des)governo, não reaparelha a máquina governamental? Qual novidade em o Itamaraty seguir instruções comunistas?




PAULO, ESTÃO QUERENDO BOICOTAR ESSE DOCUMENTÁRIO DE PASSAR NA TV ESCOLA. REITORES ESTÃO DIZENDO QUE É LAVAGEM CEREBRAL E O CARAMBA

Noelio Menezes-Filho

O cara estuda estuda e não aprende NADA a imbecilização é um processo irreversível. Mais um idiota falando bobagens. Gramsci tá na história? Sabe quem foi ele e o que ele escreveu ou segue Olavo de Carvalho?

J.Ricardo C.Monteiro

Professor, no caso da nacionalização dos hidrocarbonetos na Bolívia, Evo perguntou ao ex-presidente qual seria a atitude do Brasil, em relação à Petrobrás, o ex-presidente disse que os bolivianos estariam no seu direito. Então, professor, foi pedra cantada.