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domingo, 11 de agosto de 2019

Governo Bolsonaro é um ''show de besteiras'', diz general Santos Cruz (via Ricardo Bergamini)

Não surpreende que o general Santos Cruz tenha sido ingloriosamente demitido pela tropa da Bolsofamiglia (pois se tratou de um assunto de família, como todos devem saber): ele contemplou não apenas besteiras, mas irregularidades graves, sobretudo no uso de verbas públicas para propaganda e ação "influenciadora", ao contrário do que havia anunciado o candidato durante a campanha eleitoral. 
Não apenas besteiras, que poderiam ser apenas o fruto de ingenuidade e de inconsciência. 
É muito pior do que isso: é uma mistura de ignorância quadrúpede com os piores instintos animais, pois a Bolsofamiglia tem um projeto de poder, atuando sem restrições por quaisquer meios à disposição.
Desde o início do governo, os melhores quadros do governo – ops, nem todos o eram – têm sido defenestrados pelo bando de aloprados que controla o governo...
Paulo Roberto de Almeida

Governo Bolsonaro é um ''show de besteiras'', diz general Santos Cruz

[Ricardo Bergamini escreve:] 
Prezados Senhores
Apesar do meu irrestrito apoio ao seu legítimo direito de pensar e falar o que desejar: o que tem haver essas opiniões pessoais de cosméticas e perfumarias com o cargo de  presidente da república , que tem um “pepino”, conforme o abaixo colocado para resolver ,e que não dependem das  reformas?
No acumulado em doze meses até dezembro de 2018, registrou-se déficit fiscal primário de R$ 108,3 bilhões (1,57% do PIB), No acumulado em doze meses até junho de 2019 registrou-se déficit fiscal primário da ordem de R$ 99,6 bilhões (1,42% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 9,55%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2018. Nesse ritmo o Brasil vai levar, no mínimo, mais 4,7 anos para atingir resultado fiscal primário “zero”. 


Bolsonaro ataca de ideologia de gênero a radares diante de evangélicos
Em discurso na Marcha para Jesus em Brasília, presidente também disse que leis existem para proteger as maiorias
Por Da Redação/VEJA

10 ago 2019, 15h34 - Publicado em 10 ago 2019, 12h45
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou neste sábado 10, na Marcha para Jesus em Brasília, que as leis devem proteger as maiorias e defendeu acabar com os radares. Ele também atacou a ideologia de gênero e pediu ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que não introduza temas relacionados ao assunto nas escolas. “Ideologia de gênero é coisa do capeta”, disparou, diante do público evangélico.

Referindo-se às políticas de apoio aos homossexuais, Bolsonaro reputou aos governos anteriores terem “acolhido esse tipo de coisa”. “Se querem que eu acolha isso, apresentem uma emenda à Constituição e mudem o artigo. Como não tem como emendar a Bíblia, vou continuar acreditando nisso. Família é homem e mulher.” O evento reuniu 15 mil pessoas, segundo a organização.
Apesar do discurso, Bolsonaro garantiu não haver discriminação em seu governo. “Não discriminamos ninguém. Não temos preconceito. As leis existem para defender as maiorias.” O presidente agradeceu o apoio dos evangélicos ao seu governo. “Além do milagre da minha vida, temos o milagre da minha eleição. O apoio dos evangélicos foi decisivo”, avaliou.
Em discurso inflamado, disse ainda que travará na Justiça uma batalha contra os radares de velocidade no trânsito. “Estou numa luta para acabar com essa roubalheira. Tenho certeza que o governador do Distrito Federal também vai comprar essa briga aqui.”
Há duas semanas, a juíza Diana Wanderley da Silva, da 5ª Vara Federal de Brasília, homologou um acordo para a instalação de 1.140 radares em rodovias federais. Os aparelhos serão instalados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para cobertura de 2.278 faixas de rodovia que são consideradas mais críticas, em que trafegam um maior número de pessoas.

Entre as partes da ação estão o Ministério Público Federal (MPF), a União, o DNIT e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). No processo, todos “ratificaram que as empresas de radares não ganham em função das multas aplicadas por infrações no trânsito”. No texto, a juíza destaca o que técnicos em engenharia de trânsito e a maioria da sociedade reconhecem a importância dos radares “como um dos principais instrumentos de controle de velocidade a salvar vidas, diante da grande imprudência de muitos motoristas no Brasil, e da falta de respeito às velocidades impostas”.

Ricardo Bergamini

sábado, 3 de agosto de 2019

General Santos Cruz no Roda Viva, 29/07/2019


Roda Viva | Carlos Alberto dos Santos Cruz | 29/07/2019


Publicado em 30 de jul de 2019
INSCRITO 689 MIL

Nesta segunda-feira, o Roda Viva recebe o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro. Ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro e ex-comandante das tropas da ONU no Haiti e no Congo, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz comenta em sua entrevista ao Roda Viva sobre a desigualdade no Brasil – que, segundo ele, é pior do que nos países para os quais serviu – e as dificuldades de sobreviver no ambiente político da capital nacional. Além disso, afirma que não descarta a carreira política. Santos Cruz ocupou o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro durante seis meses, sendo encarregado no período pela articulação com o Congresso. Compõem a bancada de entrevistadores Ricardo Gandour, diretor de Jornalismo da rede CBN; Lourival Sant'anna, comentarista da rádio CBN, colunista do jornal O Estado de S. Paulo e diretor do Irice (Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior); Maria Cristina Fernandes, colunista do jornal Valor Econômico; Marcelo Godoy, repórter especial do jornal O Estado de S. Paulo; e Daniel Bramatti, editor do Estadão Dados e do Estadão Verifica e presidente da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). Siga o Roda Viva nas redes sociais! Facebook: https://www.facebook.com/rodaviva Siga a TV Cultura: - Facebook: https://www.facebook.com/tvcultura - Twitter: https://twitter.com/tvcultura - Instagram: https://www.instagram.com/tvcultura - G+: https://plus.google.com/+tvcultura

sábado, 15 de junho de 2019

Carta de despedida do general Santos Cruz de seu cargo no governo Bolsonaro (13/06/2019)

Transcrevo teor da carta pela qual o general Carlos Alberto dos Santos Cruz agradece a todos os seus funcionários e interlocutores, ao deixar o cargo de Secretário de Governo no governo atual, que perde assim um de seus melhores quadros.

Na oportunidade em que deixo a função de ministro da Secretaria de Governo (Segov) da Presidência da República, por decisão do Excelentíssimo Presidente Jair Messias Bolsonaro, expresso minha admiração e agradecimento:
– A todos os servidores da Seg
ov, pela dedicação, capacidade e amizade com que trabalharam, desejando que continuem com a mesma exemplar eficiência;
– Aos Excelentíssimos Deputados e Senadores, digníssimos representantes do povo brasileiro, pelo relacionamento profissional respeitoso, desejando sucesso no equacionamento e na solução das necessidades e anseios de todos os brasileiros, com especial destaque para o Excelentíssimo Senador Davi Alcolumbre (presidente do Senado Federal) e Excelentíssimo Deputado Rodrigo Maia (presidente da Câmara dos Deputados);
– Aos Governadores e Prefeitos que deram a honra de trazer à Segov suas contribuições;
– À imprensa, de modo geral, pelo profissionalismo que sempre me trataram em todas as oportunidades;
– Às autoridades do Poder Judiciário, Ministério Público e do Tribunal de Contas da União, pela cortesia no relacionamento e nas oportunidades em que tive a honra de travar contato, desejo que sejam sempre iluminados em suas decisões.
– Às diversas instituições e organizações civis, empresas, servidores públicos, embaixadores e todos os cidadãos que travaram contato com o governo por meio da Segov;
– Ao Presidente Bolsonaro e seus familiares, desejo saúde, felicidade e sucesso.

CARLOS ALBERTO DOS SANTOS CRUZ


Brasília, 13 de junho de 2019

Addendum
General Santos Cruz era contra o financiamento de sites bolsonaristas
O Antagonista, 14.06.19 14:29
O general Santos Cruz, segundo O Globo, foi demitido porque se recusou a financiar blogs e sites bolsonaristas.
Uma fonte disse para a reportagem:
“Fábio Wajngarten quer promover esses blogueiros e sites, distribuir recursos, e Santos Cruz era contra. O embate ficou forte e somou-se a outras discordâncias. A convivência estava muito difícil.”

Addendum 2:
Transcrevo uma postagem do Antagonista, de 7 de MAIO de 2019:
"Carlos Bolsonaro, segundo O Globo, “tem se vangloriado de atuar diretamente no processo de fritura” do general Santos Cruz.
“A um interlocutor”, diz a reportagem, “o filho do presidente Jair Bolsonaro disse ter ‘explodido’ o ministro.