O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

Mostrando postagens com marcador sindicatos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador sindicatos. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Quem são os inimigos da nação? - Paulo Roberto de Almeida

Quem são os inimigos do Brasil?

Paulo Roberto de Almeida
 [Objetivo: esclarecimento geral; finalidade: indicar os verdadeiros inimigos]


Quem são, quais são os principais inimigos do Brasil e do povo brasileiro? 
Pela minha ordem de prioridades, são os seguintes personagens: 

1) congressistas e políticos em geral, em todos os níveis, de todos os tipos, mas especialmente aqueles em conluio com capitalistas promíscuos e banqueiros amorais

2) partidos e movimentos de esquerda em geral, não por serem de esquerda, longe disso, pois este é um mal menor, mas por serem economicamente ineptos, totalmente incompetentes em matérias econômicas, o que é partilhado com grande número de políticos, obviamente, mas é que os de esquerda são especialmente estúpidos, muitos por ignorância crassa, mas um grande número também por má-fé, por interesse próprio em roubar, desviar, extorquir; 

3) sindicatos de uma forma geral, tanto os de patrões quanto os de trabalhadores, por roubar o conjunto da sociedade, por impedir pleno emprego, inovação tecnológica e melhorias de modo amplo, ao preservar o corporativismo e a rapina oficialmente sancionada; 

4) mandarins da República de uma forma geral, mas especialmente a classe aristocrática dos magistrados e assemelhados, por terem construído um regime de privilégios em tudo e por tudo semelhante, senão absolutamente similar, ao do Ancien Régime; 

5) acadêmicos em geral, mas especialmente os gramscianos da academia, por serem supostamente pessoas de saberes especializados, mas absolutamente incompetentes para resolver os problemas da sociedade, aliás para resolver até mesmo os problemas das próprias universidades públicas, que eles conseguem afundar na inconsciência de seu conhecimento inútil; 

6) capitalistas rapineiros, de uma forma geral, mas especialmente os que vivem de subsídios públicos e cujo esporte principal é correr frequentemente os ministérios de Brasília para pedir uma tarifa protetora, uma desgravação tributária exclusiva, um financiamento generoso, a taxas camaradas, dos bancos públicos, um subsídio direto para os seus negócios, enfim, “espaços para políticas setoriais”, o que nada mais é do que uma forma de achacar toda a sociedade; 

7) banqueiros cartelizados de uma forma geral, mas especialmente os gigolôs da dívida pública, que adoram funcionar em regime de baixíssima competição, num ambiente regulado para justamente permitir ganhos extorsivos de um Estado que necessita continuamente de novos financiamentos do mercado. 

Existem muitos outros inimigos - por exemplo, artistas e “intelequituais”, sempre em busca de financiamento público - mas esses acima são os principais, sem falar de algo intangível e impessoal, que é a indigência intelectual das elites em geral, o atraso mental desses supostos representantes da nação, a incompetência manifesta dos que aspiram a cargos públicos, com muito poucas exceções. 
Sorry, por ser tão negativo com todos esses personagens.
Sim, posso acrescentar que eu também sou um mandarim do Estado, ou seja, um privilegiado.
Sorry por isso...

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 11 de julho de 2018

terça-feira, 29 de julho de 2014

Os sindicatos sao maquinas de provocar desemprego - George Reisman (Mises)

Labor Unions Are Anti-Labor
by George Reisman
Von Mises Institute, on July 28, 2014

Many Americans, perhaps a substantial majority, still believe that, irrespective of any problems they may have caused, labor unions are fundamentally an institution that exists in the vital elf-interest of wage earners. Indeed, many believe that it is labor unions that stand between the average wage earner and a life of subsistence wages, exhausting hours of work, and horrific working conditions.
Labor unions and the general public almost totally ignore the essential role played by falling prices in achieving rising real wages. They see only the rise in money wages as worthy of consideration. Indeed, in our environment of chronic inflation, prices that actually do fall are relatively rare.
Nevertheless, the only thing that can explain a rise in real wages throughout the economic system is a fall in prices relative to wages. And the only thing that achieves this is an increase in production per worker. More production per worker — a higher productivity of labor — serves to increase the supply of goods and services produced relative to the supply of labor that produces them. In this way, it reduces prices relative to wages and thereby raises real wages and the general standard of living.
What raises money wages throughout the economic system is not what is responsible for the rise in real wages. Increases in money wages are essentially the result just of the increase in the quantity of money and resulting increase in the overall volume of spending in the economic system. In the absence of a rising productivity of labor, the increase in money and spending would operate to raise prices by as much or more than it raised wages. This outcome is prevented only by the fact that at the same time that the quantity of money and volume of spending are increasing, the output per worker is also increasing, with the result that prices rise by less than wages. A fall in prices is still present in the form of prices being lower than they would have been had only an increase in the quantity of money and volume of spending been operative.
With relatively minor exceptions, real wages throughout the economic system simply do not rise from the side of higher money wages. Essentially, they rise only from the side of a greater supply of goods and services relative to the supply of labor and thus from prices being lower relative to wages. The truth is that the means by which the standard of living of the individual wage earner and the individual businessman and capitalist is increased, and the means by which that of the average wage earner in the economic system is increased, are very different. For the individual, it is the earning of more money. For the average wage earner in the economic system, it is the payment of lower prices.
What this discussion shows is that the increase in money wages that labor unions seek is not at all the source of rising real wages and that the source of rising real wages is in fact a rising productivity of labor, which always operates from the side of falling prices, not rising money wages.
Indeed, the efforts of labor unions to raise money wages are profoundlyopposed to the goal of raising real wages and the standard of living. When the unions seek to raise the standard of living of their members by means of raising their money wages, their policy inevitably comes down to an attempt to make the labor of their members artificially scarce. That is their only means of raising the wages of their members. The unions do not have much actual power over the demand for labor. But they often achieve considerable power over the supply of labor. And their actual technique for raising wages is to make the supply of labor, at least in the particular industry or occupation that a given union is concerned with, as scarce as possible.
Thus, whenever they can, unions attempt to gain control over entry into the labor market. They seek to impose apprenticeship programs, or to have licensing requirements imposed by the government. Such measures are for the purpose of holding down the supply of labor in the field and thereby enabling those fortunate enough to be admitted to it, to earn higher incomes. Even when the unions do not succeed in directly reducing the supply of labor, the imposition of their above-market wage demands still has the effect of reducing the number of jobs offered in the field and thus the supply of labor in the field that is able to find work.
The artificial wage increases imposed by the labor unions result in unemployment when above-market wages are imposed throughout the economic system. This situation exists when it is possible for unions to be formed easily. If, as in the present-day United States, all that is required is for a majority of workers in an establishment to decide that they wish to be represented by a union, then the wages imposed by the unions will be effective even in the nonunion fields.
Employers in the nonunion fields will feel compelled to offer their workers wages comparable to what the union workers are receiving — indeed, possibly even still higher wages — in order to ensure that they do not unionize.
Widespread wage increases closing large numbers of workers out of numerous occupations put extreme pressure on the wage rates of whatever areas of the economic system may still remain open. These limited areas could absorb the overflow of workers from other lines at low enough wage rates. But minimum-wage laws prevent wage rates in these remaining lines from going low enough to absorb these workers.
From the perspective of most of those lucky enough to keep their jobs, the most serious consequence of the unions is the holding down or outright reduction of the productivity of labor. With few exceptions, the labor unions openly combat the rise in the productivity of labor. They do so virtually as a matter of principle. They oppose the introduction of labor-saving machinery on the grounds that it causes unemployment. They oppose competition among workers. As Henry Hazlitt pointed out, they force employers to tolerate featherbedding practices, such as the classic requirement that firemen, whose function was to shovel coal on steam locomotives, be retained on diesel locomotives. They impose make-work schemes, such as requiring that pipe delivered to construction sites with screw thread already on it, have its ends cut off and new screw thread cut on the site. They impose narrow work classifications, and require that specialists be employed at a day’s pay to perform work that others could easily do — for example, requiring the employment of a plasterer to repair the incidental damage done to a wall by an electrician, which the electrician himself could easily repair.
To anyone who understands the role of the productivity of labor in raising real wages, it should be obvious that the unions’ policy of combating the rise in the productivity of labor renders them in fact a leading enemy of the rise in real wages. However radical this conclusion may seem, however much at odds it is with the prevailing view of the unions as the leading source of the rise in real wages over the last hundred and fifty years or more, the fact is that in combating the rise in the productivity of labor, the unions actively combat the rise in real wages!
Far from being responsible for improvements in the standard of living of the average worker, labor unions operate in more or less total ignorance of what actually raises the average worker’s standard of living. In consequence of their ignorance, they are responsible for artificial inequalities in wage rates, for unemployment, and for holding down real wages and the average worker’s standard of living. All of these destructive, antisocial consequences derive from the fact that while individuals increase the money they earn through increasing production and the overall supply of goods and services, thereby reducing prices and raising real wages throughout the economic system, labor unions increase the money paid to their members by exactly the opposite means. They reduce the supply and productivity of labor and so reduce the supply and raise the prices of the goods and services their members help to produce, thereby reducing real wages throughout the economic system.
Note: The views expressed in Daily Articles on Mises.org are not necessarily those of the Mises Institute.
Comment on this article. When commenting, please post a concise, civil, and informative comment. Comment Policy.
Image source: iStockphoto.

George Reisman, Ph.D., is Pepperdine University Professor Emeritus of Economics and the author of Capitalism: A Treatise on Economics (Ottawa, Illinois: Jameson Books, 1996; Kindle Edition, 2012). See his Amazon.com author's page for additional titles by him. His website iswww.capitalism.net and his blog is www.georgereismansblog.blogspot.com. Follow him onTwitter See George Reisman's article archives.
You can subscribe to future articles by George Reisman via this RSS feed.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A Franca contra o trabalho, contra o turismo...

Quem perde sao os franceses, todos os franceses, ou quase todos, e todos os turistas. Quem "ganha" são poucos mafiosos dos sindicatos, essas máquinas de produzir desemprego.
PRA

Travail de nuit : la justice ordonne à Sephora de fermer à 21 h

France Info, 23/09/2013

Le parfumeur Sephora va devoir fermer à 21 heures son magasin situé sur les Champs-Elysées, a décidé lundi la cour d'appel de Paris. L'entreprise a 8 jours pour se mettre en conformité avec la décision. Une astreinte de 80.000 euros par infraction sera appliquée en cas de non-respect. L'enseigne a aussitôt annoncé qu'elle allait se pourvoir en cassation.


Avec cette décision de justice, les syndicats estiment avoir gagné. 

segunda-feira, 25 de março de 2013

Como se criam mafias sindicais - Almir Pazzianotto

Governos e sindicatos, relações bastardas

O Estado de S.Paulo, 25 de março de 2013
Almir Pazzianotto Pinto *
 
João Goulart (1919-1976) é personagem singular e enigmática da nossa História. Escolhido por Getúlio Vargas para lhe suceder como condutor da política trabalhista, Jango herdou a resistência das elites e a desconfiança das Forças Armadas.

A aproximação entre Vargas e Jango iniciou-se no final de 1945, quando o presidente, deposto no dia 29 de outubro pelos generais, foi confinado na estância de Itu, no município de São Borja (RS), vizinha da propriedade da família Goulart. Partiu daí a transformação do jovem criador de gado em político do PTB gaúcho, pelo qual se tornou deputado estadual em 1947, deputado federal em 1950, presidente nacional do partido em 1952 e ministro do Trabalho em 1953.

Convocado por Vargas - que voltara ao Catete eleito presidente da República em 1951- para fortalecer vínculos com o movimento sindical, Jango "tornou-se figura de destaque e árbitro dos conflitos entre os trabalhistas, ao mesmo tempo que, em estreita ligação com Vargas, passava a controlar os principais cargos de chefia na Previdência Social". Simultaneamente, empenhava-se na tarefa de atribuir importância nacional às organizações sindicais, "de forma a constituir uma força que pudesse dar respaldo ao presidente, atingido, no segundo ano do governo, pelos efeitos da crise política, latente desde o período eleitoral" (Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro, volume III).

Desde a Carta Constitucional de 1937, sob a qual foi redigida a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), governo e sindicatos cultivam relações bastardas. Relata João Pinheiro Neto, no livro Jango, um Depoimento Pessoal (Ed. Record), que, quando ministro do Trabalho, várias vezes Goulart lhe disse: "Tu, que és menino inteligente, diga a esses homens (referia-se às lideranças sindicais) que não forcem demais, que me deixem um pouco tranquilo". E acrescentava: "Podes anotar: se me apertarem demais e eu cair, virá por aí uma ditadura militar que vai durar vinte anos. E, quando isso acontecer, os nossos líderes sindicais não poderão andar nem na rua..." O temor de quem se sentia acossado, e não dispunha de força para resistir ao assédio sindical, era profético. E seria confirmado pelos fatos.

A promiscuidade com o peleguismo foi obra de Vargas, exímio na arte de manipulá-lo. Jango não aprendeu com o mestre e (na Presidência da República) se deixou envolver por dirigentes ambiciosos, que imaginavam assumir o domínio do País a partir de movimentos grevistas, como o deflagrado em outubro de 1963 por 77 sindicatos e quatro federações estaduais, representantes de metalúrgicos, têxteis, gráficos, marceneiros, químicos-farmacêuticos, liderados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), controlada por aliança entre PTB e PCB.

Apoiada abertamente por Jango e Amaury Silva, ministro do Trabalho, a "greve dos 700 mil" não resistiu à intervenção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, acionado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Mas eliminou a escassa confiança do setor patronal no propalado espírito cordato e conciliador do presidente.

O golpe de 31 de março de 1964 provocou total desarticulação do sindicalismo comuno-petebista. Entre os primeiros cem cujos direitos políticos foram suspensos por dez anos pelo Ato Institucional n.º 1 (de 9/4/64) do Comando Supremo da Revolução, 40 eram sindicalistas, entre os quais Clodesmith Riani, Dante Pellacani e Hércules Corrêa, diretores da CNTI e líderes do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT). Para ocupar os postos deixados pelos cassados o governo nomeou interventores como Joaquim dos Santos Andrade, o Joaquinzão, que seria presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

A truculência do governo militar provocou a substituição dos protagonistas da promiscuidade. Em vez de sindicalistas ligados à denominada esquerda progressista, o que se observou foi a brusca ascensão de elementos das oposições na chefia de sindicatos, federações e confederações, em íntima colaboração com o Ministério do Trabalho, que lhes garantia sucessivas reeleições e os alimentava com o Imposto Sindical.

Em 1946 e 1988 perderam-se duas excelentes oportunidades de moralização do movimento sindical. O artigo 8.º (da Constituição de 88), o pior texto da história nessa matéria, afastou o poder de intervenção direta do Estado, mas conservou o sistema confederativo, a divisão de empregadores e empregados em categorias, o monopólio de representação, a contribuição sindical obrigatória para não associados, o registro no Ministério do Trabalho.

Governo e sindicatos cultivam relações bastardas. O primeiro, porque lhe dão tranquilidade, capacidade de controle e apoio eleitoral. Quanto aos segundos, tiram o máximo proveito da promiscuidade: recebem polpudas ajudas em dinheiro público, gozam de prestígio político, interferem na escolha de ministros, têm livre acesso a palácios e ministérios. Ser dirigente sindical próximo do governo é a melhor posição que alguém pode almejar, por trazer vantagens sem gerar preocupações.

A presidente Dilma Rousseff havia adotado postura austera e firme diante das centrais. Buscou, aparentemente, fazer que entendessem haver larga distância entre interesses pessoais de dirigentes, ávidos de dinheiro ou de ascensão política, e relevantes projetos nacionais, como tornar a economia competitiva no mundo globalizado, começando pela reforma dos portos e aeroportos. Mas, aconselhada pelo ex-presidente Lula, deu um passo atrás e as reconduziu a lugar de honra no Planalto. O primeiro fruto da reaproximação consiste na atitude da Força Sindical, autora de manifestações contra a privatização de terminais portuários, prevista na Medida Provisória 595, em tramitação no Poder Legislativo.

S. Exa. poderia dedicar algumas horas à história do trabalhismo janguista, e certamente concluirá que relações incestuosas, com o peleguismo, jamais trarão resultados benéficos ao País.

* Almir Pazzianotto Pinto é advogado, foi ministro do Trabalho e presidente do Tribunal Superior do Trabalho.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Os socialistas espanhois fazem reforma laboral...

Enquanto isso, no Brasil, os sindicatos lutam para tornar ainda mais rígidas as normas laborais, o que obviamente contribuirá para aumentar o desemprego e a informalidade no país.
Os socialistas espanhois, sob Felipe Gonzalez, já tinham sido responsáveis por inúmeras outras reformas modernizantes, pela abertura econômica e pela liberalização comercial, e por muitas outras medidas de inserção da Espanha na globalização, a começar pela adesão à então Comunidade Europeia. Eles produziram a fase se maior crescimento econômico e de atração do investimento estrangeiro que a Espanha teve até hoje, durante 14 anos seguindos, nos anos 1980 e início dos 1990.
Agora, ainda que pressionados pela crise econômica, pelo novo crescimento do desemprego -- ele já tinha sido de 25% da PEA, quando os sindicados socialistas e as Comisiones Obreras, dominadas pelo Partido Comunista, comandavam grande parte da força de trabalho, o que já não ocorre hoje -- e pela degringolada da confiança na capacidade espanhola de bem administrar suas contas nacionais, os socialistas se colocam novamente no caminho das reformas, o que sempre é um bom sinal.
Sindicatos, como sabem todos aqueles que trabalham com os dados econômicos da "empregabilidade", são máquinas de fábricar desemprego, ao defenderam entranhadamente os direitos ampliados de seus associados, condenando assim todos os outros ao desemprego ou ao subemprego.
A Inglaterra também sofria dos mesmos males, até em escala ampliada, até que a corajosa Margareth Tatcher quebrou a espinha dorsal da CUT britânica, as TUC, a Trade Union Congress, a toda poderosa confederação dos sindicatos britânicos.
No Brasil, já tinhamos um pacto perverso, que era a união, ainda que informal, dos sindicatos patronais, pouco representativos, com os sindicatos operaários, duas máfias engajadas em diminuir a empregabilidade dos trabalhadores brasileiros.
Não creio que a situação venha a mudar, any time soon, tendo em vista que já vivemos em uma República Sindical, cada vez mais fortalecida, diga-se de passagem.
Não há o menor risco de ocorrerem no Brasil as reformas que acabam de ser aprovadas pelos socialistas espanhois.
Isso apenas demonstra como os nossos "socialistas" são atrasados...
Paulo Roberto de Almeida

El PSOE salva en el Congreso su reforma laboral
LUCÍA ABELLÁN - Madrid
El País, 09/09/2010

La Cámara aprueba definitivamente la norma sin las enmiendas introducidas en el Senado sobre absentismo, causas del despido y sin las trabas para convertir a los indefinidos en fijos

El grupo socialista en el Congreso ha logrado en el Congreso retirar la mayoría de las modificaciones introducidas en el Senado y que endurecían la reforma laboral, con lo que la medida ha sido aprobada definitivamente en los términos en los que salió de la Cámara Baja. El texto final de la reforma, uno de los temas más polémicos de la legislatura y que le ha costado al Gobierno su primera convocatoria de huelga general, ha salido adelante manteniendo su esencia en cuanto a contratación y al despido al rechazar todas las enmiendas aportadas por el Senado a excepción de las del PSOE y una del BNG.

Así, han desaparecido las enmiendas relativas al absentismo laboral que flexibilizaban los plazos para despedir a los trabajadores por esta causa y la que endurecía las condiciones para convertir a los empleados temporales en fijos. Al final, las empresas podrán despedir por absentismo a aquellos trabajadores que falten a su puesto durante más de un 20% de las jornadas hábiles a lo largo de dos meses consecutivos, o el 25% si son cuatro meses discontinuos dentro de un periodo de un año. Eso sí, siempre que la media de absentismo de la plantilla no supere el 2,5%, un umbral mínimo que se omitió en la enmienda del PNV y que hoy se ha recuperado.

En el segundo caso, el Senado aprobó también a instancias del PNV que las empresas solo podían hacer fijos a aquellos trabajadores que hayan encadenado contratos de obra y servicio durante tres años en el caso de que hayan desempeñado el mismo puesto de trabajo y con idéntica actividad, mientras que en el texto original que ahora se recupera solo tenía que estar en la misma empresa durante los tres años.

También ha echado para atrás la redacción que dio la Cámara Alta al artículo sobre las causas objetivas del despido con 20 días de indemnización. Un cambio de CiU que consistió en introducir un punto y coma. De esta forma, el párrafo quedó redactado de la siguiente manera: "Se entienden que concurren causas económicas cuando de los resultados de la empresa se desprenda una situación económica negativa, en casos tales como la existencia de pérdidas actuales o previstas; o la disminución persistente del nivel de ingresos".

Los socialistas sostienen que no es una mera "corrección lingüística", sino que "desvirtuaba" el texto original, ya que permite que la "disminución persistente de beneficios" se interprete por el juez como un supuesto independiente desvinculado de la consideración de una "situación económica negativa". Por su parte, CiU defendía en que la introducción del punto y coma facilitaba la labor del juez y del empresario a la hora de entender estas causas.

En cuanto a la enmienda del BNG aprobada, esta afecta al cobro de prestaciones por desempleo parcial. Así, el paro cobrado se calculará por horas y no por días, de forma que el porcentaje de la prestación consumido sea equivalente al de reducción de jornada. Esta modificación, junto al resto de cambios que sí siguen adelante estarán en vigor en cuanto sena publicados en el BOE. El grueso de la reforma, sin embargo, ya está en vigor desde verano.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sindicatos e ecologistas sao a favor do desemprego

Sim, eu já escrevi aqui que sindicatos são máquinas de criar desemprego -- ao contrário do que muitos crêem -- e também são máquinas de afundar empresas, criando desemprego no mesmo movimento.
No Brasil, como em outros países -- nem preciso falar da França, especialista nesse tipo de bobagem sindical -- eles estão ativos tentando nos fazer acreditar que a redução das horas de trabalho vai criar mais emprego e tornar a vida de todos melhor. Estão errados, obviamente, e o que vai ocorrer é o contrário.
Mas, eles não estão sozinhos. Os verdes, esses românticos especialistas em salvar minhocas (deles mesmos), também partilham algumas das monumentais bobagens econômicas dos sindicalistas.
Nosso jovem economista de Chicago desmantela esses mitos, com a ajuda de algumas simples ilustrações...


Simple pictures against bad ideas
Tino Sanandaji *
Super-Economy
Kurdish-Swedish perspectives on the American Economy.
Monday, May 17, 2010

The Green Party is doing exceptionally well in Sweden right now. Educated voters, especially women, like their mix of environmentalism, social liberalism and perceived economic centrism.

Unfortunately and despite their rhetoric, the Green Party has a lot of bad economic ideas. One in particular is work sharing, a government regulation that forces everyone to work as standard no more than 35-hours per week. Their idea is that if you force people to work fewer hours, there will be more job for others.

The consensus belief among academic economists is that work sharing does not work.
Unemployment does not arise because there are too many people. It is because there is some imperfection in the market (either policy induces or due to market failure) that causes the market to generally not be able to match jobs to people.

We have to remember that normally in functioning economies, there are very strong forces that create jobs for everyone who wants to work. To illustrate this for non-economists, please allow me to put up a graph with a high "duh" factor (but which really is quite important).

This is the relationship between number of working age adults in 2007 and number of jobs in 2007, for the OECD countries. Source is as usual OECD.

The correlation between potential workers and jobs in the OECD is 0.99!
I have also done the same plot without the U.S and Japan so you can see the individual countries better.

To an economist this is trivial, and just says that there is no connection between employment rate and country size among the OECD countries. But savor the pictures for a moment. They have a profound implication. It means that there are extremely powerful forces in market economies that create jobs for ordinary people, no matter how many people we have, and regardless of if we can perfectly understand these forces.

It is not easy to describe this magic when people demand "where will jobs come from?". You may even sound naive if you say that "the market will take care of it", and refer to history or to the graph above. But in this case what sounds naive is in fact the most profound answer. Empirically, we can observe that the market does seem to take care of creating jobs.

The problems that cause unemployment is never the number of people, it is things like the skill composition combined with wage rigidity, cyclical demand conditions, search friction, taxes and regulations, and market imperfections. None of the core economic forces that create unemployment is affected by permanent work sharing for all workers.

Let me also look at this a little more directly. Here is average hours worked for workers and the unemployment rate, again for OECD, and again for 2007.

There is no statistically significant relationship between the typical workday and unemployment rate (p value 0.52). Countries that have reduces the average hours worked have not been able to achieve lower unemployment rate. Now, correlation is not always causation. Maybe the unemployment rate in France would have been even higher if they worked more hours. But I strongly doubt it.

Work sharing is guaranteed to harm the economy, by making everyone earn less and by dramatically lowering tax revenue for health care etc. Meanwhile there is no evidence that it reduces the unemployment rate, and strong suggestive evidence that indicates that it has no effect.

If people choice to work less, great! But legislation to shorten the workweek like the Greens in Sweden propose to do is very bad economic policy.

* Tino Sanandaji is a 29 year old PhD student in Public Policy at the University of Chicago, and the Chief Economist of the free-market think tank Captus.