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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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terça-feira, 30 de setembro de 2014

ONU condena fundos abutre: oh, que tragedia!; os especuladores vao arrancar os cabelos...

Esse pessoal, inclusive o Brasil, não percebe que os abutres, como os abutres do mundo real, cumprem uma função útil num campo cheio de carniça, como são os processos de endividamento excessivo de governos irresponsáveis: eles obrigam os governos a se conterem, e a não comprometer o futuro de seus cidadãos com endividamento exagerado e depois calote, num ciclo infernal.
Todos os abutres, e os especuladores, desempenham um papel positivo, no sentido de conter as políticas erradas dos governos. Se especuladores pudessem especular com contas equilibradas, câmbio formado pelo mercado (e não como resultado da manipulação dos governos) e situações monetárias conformes à realidade das forças econômicas, não distorcidas pelos governos.
Abutres cumprem um papel profilático na natureza; o mesmo acontece com os dos mercados financeiros. Eles limpam os campos de governos apodrecidos, como era a Argentina, aliás...
Paulo Roberto de Almeida

 ONU adota resolução que condena fundos abutres
Agência Brasil, 29/09/2014

O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU)  adotou hoje (26), em Genebra, uma resolução que condena os chamados fundos abutres - como são chamados os fundos especulativos que compraram títulos da Argentina. O texto aprovado por 33 votos a favor, 5 contra (incluindo o voto dos Estados Unidos) e 9 abstenções.
O texto "condena as atividades dos fundos abutres pelos efeitos negativos diretos que exercem sobre a capacidade dos governos de cumprir suas obrigações em matéria de direitos humanos - sobretudo os direitos econômicos, sociais e culturais e o direito ao desenvolvimento - e o pagamento da dívida a esses fundos em condições predatórias".
O chanceler argentino, Héctor Timerman, disse, em coletiva de imprensa, que "a Argentina está muito orgulhosa de ter conseguido uma extraordinária vitória a favor dos direitos humanos". Ele acrescentou que os fundos abutres não vão parar até que sejam impedidos de continuar. "Os bilhões que os fundos abutres levam do Sul, traduzem-se em fechamento de escolas, em hospitais sem medicamentos, em famílias revirando o lixo para comer", acrescentou.
Brasil, Chile, Cuba, Rússia, Venezuela, Peru, Uruguai, Paraguai, El Salvador e Bolívia acompanharam a Argentina na apresentação da resolução. Os Estados Unidos justificaram o voto negativo com o argumento de que a discussão deveria ser técnica. "Se  esse debate não for feito adequadamente, isso pode criar incertezas e elevar o custos dos empréstimos, levando inclusive ao corte de financiamento aos países em desenvolvimento".
A resolução também convoca os países a "participar nas negociações encaminhadas para estabelecer um marco jurídico multilateral para os processos de reestruturação da dívida soberana", previstas na Resolução 68/304 da Assembléia Geral da ONU.
A resolução, proposta por Argentina e G77+China, foi adotada pela Assembléia Geral da ONU no dia 9 de setembro com o objetivo de "elaborar e adotar, por meio de um processo de negociações intergovernamentais, um marco legal multilateral que permita reestruturações da dívida soberana". Segundo o texto, o marco legal será votado antes do fim do ano.
Buenos Aires mantém uma disputa legal com fundos especulativos, que classifica de "abutres", porque compraram os títulos da dívida desde 2001 e agora exigem 100% de seu valor, apesar de 93% dos credores da dívida argentina terem aderido à renegociação.
Os fundos conseguiram nos tribunais dos Estados Unidos o bloqueio dos pagamentos de 93% dos credores que aderiram à reestruturação em 2005 e 2010, o que levou a Argentina à moratória parcial em junho.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Exposicao ao ridiculo e caso de internacao, ainda o Estado Islamico dos Companheiros - Percival Puggina

Não Nos Exponha ao Ridículo
Por Percival Puggina
 O Globo, 23 de setembro de 2014

A presidente Dilma Rousseff condenou os ataques aéreos na Síria pela coalizão liderada pelos Estados Unidos, iniciados na noite de segunda-feira para desmantelar a organização terrorista Estado Islâmico (EI) e combater células da rede al-Qaeda. Para Dilma, o Brasil repudia agressões militares, porque elas podem colher resultados imediatos, mas trazem consequências deletérias para países e regiões no médio e longo prazos. A presidente citou Iraque, Líbia e Faixa de Gaza como exemplos recentes da falta de eficácia deste tipo de política.

O Globo transcreve a fala presidencial:
Lamento enormemente isso (ataques aéreos na Síria contra o EI). O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU. Eu não acho que nós podemos deixar de considerar uma questão. Nos últimos tempos, todos os últimos conflitos que se armaram tiveram uma consequência. Perda de vidas humanas dos dois lados, agressões sem sustentação aparentemente podem dar ganhos imediatos, mas depois causam prejuízos e turbulências. É o caso do Iraque, está lá provadinho. Na Líbia, a consequência no Sahel. A mesma coisa na Faixa de Gaza.

Se a presidente dissesse isso conversando com seus próprios botões, durante um chá da tarde com a família em Porto Alegre, já seria um disparate. Afirmá-lo perante a comunidade internacional reunida em Nova Iorque, durante um evento de grande repercussão como a Cúpula de Mudança Climática da ONU, é um caso de internação.
Mais grave ainda se torna o quadro clínico quando se sabe que a presidente não esboçou o menor muxoxo, nem fez tisc, tisc, tisc perante o genocídio que o Estado Islâmico vem praticando nas regiões ocupadas.
Nossa lamentável presidente não lamentou a degola de qualquer dos jornalistas executados friamente pela jihad em curso.
Nossa credibilíssima presidente, que diz crer na diplomacia contra esse tipo de terrorismo religioso, está envergonhando o Itamaraty.
Ela dá continuidade, aliás, às posições políticas que vêm dos dois governos de Lula, quando as relações internacionais do Brasil foram conduzidas como se o país fosse um diretório de estudantes controlado pela esquerda.
É preciso fazer saber ao mundo que, especialmente em questões internacionais, nosso governo representa o que há de mais retrógrado no seu partido. E não o Brasil.
Tais não são as opiniões da nação brasileira. Fale por si e pelo PT, presidente.
Não nos exponha ao ridículo dessa maneira.

Delinquencia diplomatica e direito 'a irresponsabilidade - Demetrio Magnoli

O Brasil reconheceu, implicitamente, o Estado Islâmico, segundo Demétrio Magnoli.
Nada mais coerente, segundo um outro jornalista crítico, Augusto Nunes.
Só poderia dar nisso: quem tem um Estado Islâmico dos Companheiros dentro das fronteiras, sempre vai buscar os semelhantes no plano internacional...
Paulo Roberto de Almeida

Nosso homem no califado
Demétrio Magnoli
Folha de S.Paulo, 27/09/2014

Você pensa que Dilma Rousseff foi a Nova York gravar filmes de propaganda eleitoral no palco iluminado da Assembleia Geral das Nações Unidas? Talvez fosse esta a intenção exclusiva, mas a viagem presidencial deixou um inesperado rastro de destruição. Em dois dias, o governo provou a tese de que o Brasil não pode almejar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

Entre as 2.511 palavras de um discurso provinciano, obviamente revisado por João Santana, não apareceu o termo "terrorismo". Contudo a peça desviou-se do roteiro principal para, mirando a guerra em curso contra o Estado Islâmico (Isis), diagnosticar a inutilidade do "uso da força" e a natureza contraproducente da "intervenção militar". Na entrevista à imprensa internacional, a posição brasileira foi pintada com tintas mais nítidas, o que resultou numa obra quase surrealista.

Dilma condenou diretamente os bombardeios na Síria, divergindo da maioria dos países do Oriente Médio, que participam da operação ou a respaldam politicamente. O tom da condenação ficou vários decibéis acima do utilizado pela Rússia e pelo Irã, que se limitaram a registrar protocolarmente a violação de uma insubstancial "soberania síria". O próprio regime sírio, interessado no enfraquecimento militar do Isis, preferiu mesclar esse registro inevitável com uma declaração de apoio ao "combate contra o terror". É só o conforto gerado pela irrelevância diplomática e pela distância geográfica que propiciou à presidente a chance de exercer o curioso direito à irresponsabilidade.

O Brasil tem razões para introduzir temas que não se inscrevem no discurso de Washington sobre a versão 2.0 da "guerra ao terror", recordando os desvios abomináveis da versão original, de George W. Bush. Há pouco, o conservador britânico Boris Johnson, ex-prefeito de Londres, sugeriu casualmente descartar a presunção de inocência de qualquer um que viaje à Síria ou ao Iraque sem notificação prévia, transferindo ao "suspeito" o ônus de provar que não participa da rede do terror. Os ecos de Guantánamo e da autorização da tortura devem servir para guarnecer a vulnerável fortaleza das liberdades civis. Dilma, porém, não pronunciou nenhuma palavra sobre os princípios da lei nas democracias, escolhendo a estrada da delinquência diplomática.

Na entrevista, Dilma jogou num saco abrangente coisas tão distintas quanto a invasão do Iraque, em 2003, a operação aérea na Líbia, em 2011, a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, em julho, e os bombardeios contra o Isis, para repudiar "o morticínio e a agressão dos dois lados", referindo-se à coalizão liderada pelos EUA (um lado) e ao Isis (outro lado). No jargão diplomático, "dois lados" é a senha para o conflito entre Estados ou, no mínimo, entre forças combatentes legítimas. Por essa via, incidentalmente, e salvo algum desmentido futuro, o Brasil tornou-se o primeiro e único país do mundo a reconhecer o Estado Islâmico. Diante disso, o que é aquele célebre 7 a 1?

"Dois lados." Nessa linha, nossa presidente ofereceu sua alternativa à operação de guerra: "o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU". Como, simultaneamente, pela voz de seu secretário-geral, a ONU solidarizava-se com os bombardeios, Dilma colocou o Brasil em rota de colisão com as Nações Unidas.

A ideia de "diálogo" com o Isis, formulada quando os terroristas decepavam mais uma cabeça, talvez agrade ao antiamericanismo primitivo que hipnotiza as correntes mais anacrônicas da esquerda brasileira, mas não protegerá os curdos, as minorias religiosas e as mulheres ao alcance da fúria jihadista. Entretanto o governo brasileiro obrigou-se moralmente a levá-la adiante –e, parece-me, temos em Marco Aurélio Garcia a figura ideal para cumprir a missão de plenipotenciário de paz em Mossul (Iraque) ou Raqqa (Síria), as sedes do califado.

Demétrio Magnoli, doutor em geografia humana, é especialista em política internacional. Escreveu, entre outros livros, 'Gota de Sangue - História do Pensamento Racial' (ed. Contexto) e 'O Leviatã Desafiado' (ed. Record). Escreve aos sábados.

Argentina: noticias (frescas) de los hermanos, desafiando a sentenca da corte de NY - Bob van Joris (Bloomberg)

Los hermanos --agora um pouco menos hermanos, e mais primos incomodos, que não pagam o que nos devem -- sempre vão nos surpreender com sua indefectível capacidade de achar que os problemas sempre estão com os outros, não consigo mesmo.
Nisso são muito parecidos com certa personagem que frequenta estas paragens (vcs devem saber quem é...).
Paulo Roberto de Almeida 

Argentina Found in Contempt of the Court Fight in N.Y.
Bob van Joris
Bloomberg, 29/09/2014
Argentina was found in civil contempt of court by a U.S. judge as it prepares to shift control over payments of its restructured debt from New York to Buenos Aires.
U.S. District Judge Thomas Griesa inManhattan, who is overseeing lawsuits over bonds the South American nation repudiated in 2001, said today that such a move is “illegal and cannot be carried out.” He said the plan violates his orders and the rights of defaulted bondholders, led by Paul Singer’s Elliott Management Corp.
Griesa said he will rule later on a penalty. Elliott Management’s NML Capital and other hedge funds that hold the defaulted bonds asked the judge to fine the country $50,000 a day until it complies.
The case stems from Argentina’s record $95 billion default in 2001, which roiled international markets and has since limited the government’s access to international credit.
Holders of about 92 percent of the repudiated debt agreed to take new bonds, at a discount of about 70 percent, in restructurings in 2005 and 2010. Some individual investors and hedge funds, including NML Capital, sued for full payment in New York, the forum selected by Argentina in the original bond agreements.
Carmine Boccuzzi, a lawyer for Argentina, declined to comment on Griesa’s decision.

State’s ‘Dignity’

Argentina argued against the contempt finding, claiming today that it would undermine “the dignity of foreign states.”
“The decision by Judge Griesa has no practical effects beyond providing new elements in the defamation campaign being waged against Argentina by vulture funds,” the foreign ministry said in a statement after the ruling.
NML lawyer Robert Cohen argued that Argentina has disobeyed Griesa for at least a year by trying to set up a payment mechanism outside his jurisdiction.
Griesa ruled in 2012 that Argentina can’t make payments on its restructured debt as long as it continues to refuse to pay holders of the nation’s defaulted debt. The U.S. Court of Appeals in New York upheld the decision and it took effect after the U.S. Supreme Court declined to hear the case in June.
Griesa’s order triggered a default on Argentina’s performing debt when Bank of New York Mellon Corp., the bond trustee, refused to forward a $539 million payment on July 30.
Argentina responded by saying it’s removing the bank as trustee. Griesa today cited Argentina’s attempt to drop Bank of New York as the latest violation of his orders in the case.
Argentina faces a deadline tomorrow to make a $200 million payment to holders of the bonds issued in the 2005 and 2010 restructurings. An official from Argentina’s monetary authority said it will deposit that amount in a state-run bank account tomorrow. It isn’t clear how investors will be able to collect the payments.
The case is NML Capital Ltd. v. Republic of Argentina, 08-cv-06978, U.S. District Court, Southern District of New York (Manhattan).
To contact the reporter on this story: Bob Van Voris in federal court in Manhattan atrvanvoris@bloomberg.net
To contact the editors responsible for this story: Michael Hytha atmhytha@bloomberg.net Joe Schneider, Andrew Dunn

Dialogo com terroristas? Disparate e irresponsabilidade - Rubens Ricupero


Dialogando com o carrasco 
Rubens Ricupero
Folha de S.Paulo, 29/09/2014
  
Se não sabemos ou podemos neutralizar os terroristas, deveríamos ter a decência de ficar calados

Misturar diplomacia com demagogia nunca dá certo. Pior é quando presidente em busca de reeleição submete a Assembleia Geral da ONU ao espetáculo da propaganda de baixo nível do nosso horário eleitoral obrigatório. Os diplomatas estrangeiros não podem fazer como o espectador no Brasil, que simplesmente desliga a TV ou passa a outro programa. Foram obrigados a aguentar impávidos os disparates que lhes impingiu o discurso brasileiro de inauguração da assembleia.
Disparate, diz o dicionário, é expressão destituída de razão e senso, algo de despropositado e fora da realidade. A definição se ajusta como luva à declaração de que o Brasil condena os bombardeios americanos aos degoladores do Estado Islâmico porque favorecemos o diálogo e os meios pacíficos.
Alguém deveria ter explicado à presidente que diálogo é excelente maneira de resolver conflitos desde que o outro lado concorde em ouvir e responder. Quando a resposta é a faca na carótida, não existe diálogo possível. Alguém imagina que as vítimas de Auschwitz poderiam ter dialogado com a Gestapo e os SS? Ou que os cambojanos e ruandeses massacrados deveriam ter mantido conversação polida com genocidas?
Por que será diferente com fanáticos e psicopatas que trucidam prisioneiros inermes e torturam todos os que não aderem ao Califado? Duas semanas atrás, a ofensiva do EI estava às portas de Bagdá e da capital do Curdistão. Se não tivessem sido detidos pelos ataques aéreos americanos, milhares de refugiados teriam tombado nas mãos dos piores assassinos que o mundo conheceu desde o Khmer Vermelho.
O que o Brasil propôs de prático e efetivo para evitar tal desenlace, além de banalidades piedosas e ineficazes como aconselhar o diálogo com degoladores? Se não sabemos ou podemos tomar iniciativa para neutralizar os terroristas, deveríamos ter ao menos a decência de ficar calados. Condenar os bombardeios, único recurso existente naquela hora para afastar a ameaça, equivale a condenar ao massacre civis desprotegidos.
Há um nome para esse tipo de atitude confortável e hipócrita: irresponsabilidade. Nada mais fácil do que o principismo de invocar o diálogo em situação na qual esse método obviamente se encontra fora da realidade. É o mesmo que lavar as mãos em relação à consequência trágica mais que provável de um conselho despropositado. A diplomacia não deve buscar o aplauso fácil. Tem de responder pelos resultados previsíveis do que propõe.
Isso na melhor das hipóteses, se o conselho foi dado com sinceridade e boa fé, embora desprovidas de discernimento. Se, ao contrário, a motivação é o antiamericanismo barato com o objetivo de angariar votos, é muito mais grave. Nesse caso, combina-se a irresponsabilidade com a provocação gratuita, sem contribuir em nada para minorar o sofrimento das vítimas ou fazer avançar a pacificação do conflito.
Em qualquer das situações, não é a receita para tornar o Brasil candidato irrecusável a membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, posição que se alcança apenas por meio de diplomacia responsável, a serviço da moderação e do equilíbrio.

New Book: The Drama of Brazilian Politics: From Dom João to Marina Silva - Ted Goertzel and Paulo Roberto de Almeida (eds.)

The Drama of Brazilian Politics: 
From Dom João to Marina Silva
Ted Goertzel and Paulo Roberto de Almeida (eds.)
 A Kindle edition book, 2014


Online publishing makes this brand new book both more timely and less expensive than conventional texts. It is available in Kindle format, and can be read on any tablet, computer or smart phone. The price is only $2.99 including free shipping.  Or you can borrow it for free if you belong to Amazon Prime.
It is appropriate for classes in Brazilian or Latin American history or politics and could be added in the middle of the semester. 

Here are the details:

Ted Goertzel and Paulo Roberto de Almeida (eds.):
The Drama of Brazilian Politics: From Dom João to Marina Silva

(Amazon Digital Services; Kindle Book, 2014, 278 p.; ISBN: 978-1-4951-2981-0;ASIN: B00NZBPX8A; book length: 1199 KB; Sales Price: $ 2.99)
available at: http://www.amazon.com/dp/B00NZBPX8A

Table of Contents:

Preface
Introduction, by Ted Goertzel
1. The Drama of Brazilian Politics: from Dom João to Marina Silva, by Ted Goertzel
2. The Politics of Economic Regime Change in Brazilian History, by Paulo Roberto de Almeida
3. The Brazilian Presidency: From the Military Regime to the Workers’ Party, by João Paulo M. Peixoto
4. A Woman’s Place is in the Presidency: Dilma, Marina and Women’s Representation in Brazil, by Farida Jalalzai and Pedro G. dos Santos
5. A Brazilian ex-President’s Public Speech: A Threat to the Existing Order?, by Inês Signorini
6. Life Without Turnstiles, by Alipio de Sousa Filho
7. The Changing Face of Brazilian Politics: Lessons of the 2013 Protests, by Sue Branford and Jan Rocha
8. Political Leadership and Protest in Brazil: The 2013 Vinegar Revolt in Comparative Perspective, by Guy Burton
9. Presidential Leadership and Regime Change in Brazil with Comparisons to the United States and Spanish America, by Ted Goertzel

Preface:

This book was conceived by Ted Goertzel in the summer of 2012 as part of his life-long interest in Brazil and “elective affinity” with things Brazilian, going back to his days as a participant observer in the Brazilian student protests of 1966 to 1968. After publishing biographies of two of Brazil’s presidents, he found that there was very little scholarly literature on the role of the presidency in Brazilian politics and society. Rather than undertake such a comprehensive study on his own, he decided to consult some members of the Brazilian Studies Association to find colleagues who shared an interest in putting the Brazilian presidency in an historical perspective and a comparative context.
The experts who responded came from different countries – Brazil, England and the United States – and varied widely in their ideological and dispositions and professional backgrounds. We have made no effort to homogenize the chapters; each has a clear authorial voice. Paulo Roberto de Almeida, a diplomat doublé as academic, responded very enthusiastically to this project, and was able to contribute with his life-long acquaintance of all-things Brazilian and as well as a deep knowledge of American Brazilianists, a by-product of his “elective affinities” with this community of scholars.
The Brazilian Protests of mid-2013 took place as we were working on this project and stimulated us to think as much about Brazil’s future as its past. While the protests were largely unexpected in Brazil, they fitted into theories of presidential leadership and regime change. We wanted to use our historical and comparative research to offer what insight we could into the future.
We also wanted to make our work available in October, 2014, when interest would be high because of the Brazilian presidential elections. So we took advantage of e-book technology to bring the reader a volume that is both timelier and less expensive than traditionally published volumes. We plan to use the same technology to update the volume after the elections, and we invite readers to contact us with comments and suggestions, as well as with corrections for any errors they may find.
We expect this work to offer, both for scholars and for the general public, a comprehensive understanding of the Brazilian political system in its contemporary developments and challenges.

Ted Goertzel
Paulo Roberto de Almeida
September 2014

BRASA Europa?: European Brazilianists Meet to Discuss Establishing a Network

Quando trabalhei nos EUA, tive o privilégio de ajudar a organizar reuniões da Embaixada com os brasilianistas americanos. Compareceram, voluntáriamente, algumas dezenas deles, inclusive os mais famosos.
Minha proposta foi a de que fizéssemos um balanço da produção brasilianista. Depois de algum esforço e muito trabalho de revisão, acabou dando certo, e desse processo resultaram dois livros, que informo aqui:

Envisioning Brazil: A Guide to Brazilian Studies in the United States  with Marshall C. Eakin Wisconsin University Press: 2005)

Espero que dessa reunião europeia possa emergir algo semelhante.
Paulo Roberto de Almeida

European Brazilianists Meet to Discuss Establishing a Network

On Saturday, August 23, during the XII BRASA conference at King’s College London, Anthony Pereira, BRASA’s in-coming President and Director of King’s Brazil Institute, convened a meeting attended by 40 scholars working on Brazil in Europe.
The purpose of the meeting was to discuss how to strengthen and expand Brazilian Studies in Europe. James N. Green and Ramon Stern from Brown University and former BRASA President Timothy Power from Oxford University were among those present. Scholars from Great Britain, Ireland, Denmark, the Netherlands, Finland, Germany, Sweden, Belgium, Italy, and France attended the meeting.
During the discussion James Green emphasized that over the last decade BRASA has encouraged the formation of a network, group, or association of people working on Brazil in Europe.  There was general enthusiasm for establishing closer connections among scholars initially through a listserve and later though a website. It was reported that a small conference of Brazilianists has been planned for 2015 in Budapest, and this might be an opportunity to have further discussions about different proposals.
Another academic event on Brazil in Denmark in March 2015 is an additional chance for further discussions. It was suggested that people in Europe might wish to organize a European conference in odd numbered years so as not to conflict with the BRASA conferences. 
BRASA representatives offered their enthusiastic support for the project. The meeting came up with the name ABRE (Association of Brazilianists in Europe) as a possible name for the new organization. After the meeting, scholars from Italy, Great Britain, the Netherlands and Denmark met to serve as an ad-hoc committee to carry out the proposals made in the meeting. This ad hoc committee will meet in March to set up a preliminary “mission, goals and objectives statement”, as well as the structure of an executive committee, both to be approved and voted by those who will register to the Association.
For more information, contact: Vinicius Mariano de Carvalho, King’s College, Brazil Insitute, London: vinicius.carvalho@kcl.ac.uk, who is participating on the ad-hoc committee.

Brasil-EUA: dialogo cancelado por causa do "dialogo" (entenderam?)

Bem, parece que muito diálogo cria confusão. Nessas coisas de diplomacia, quanto mais discrição melhor. Quem se aventura a falar muito, por aí, com outros objetivos que não do diálogo diplomático, corre o risco de ficar sem diálogo, entenderam?
Paulo Roberto de Almeida

Reunião Brasil-EUA é cancelada após polêmica
por Isabel De Luca / Flávia Barbosa / Eliane Oliveira
O Globo, 27/09/2014

Itamaraty e Departamento de Estado divergem sobre quem desmarcou encontro entre Figueiredo e Kerry

NOVA YORK e BRASÍLIA — Dois dias após o polêmico discurso em que a presidente Dilma Rousseff criticou a intervenção militar dos EUA na Síria, um esperado encontro confirmado na véspera entre o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, e o secretário de Estado americano, John Kerry — no qual a coalizão que o governo Obama vem formando para combater o Estado Islâmico certamente seria um dos principais temas — foi cancelado, com os dois lados divergindo sobre os motivos.
Segundo fontes, a conversa não aconteceu por problemas de agenda do secretário de Estado. Perguntado sobre o que ocorreu, o chanceler relatou que ele e Kerry se encontraram rapidamente nesta sexta-feira, durante um evento sobre direitos dos homossexuais, em Nova York, e que os dois combinaram de se reunir nos próximos dias, para tratarem da situação no Oriente Médio.
— Nós vamos remarcar o encontro — disse.
Já o Itamaraty informou que a reunião não aconteceu devido a questões de agenda interna, embora não houvesse nenhum compromisso oficial preciso para sexta-feira. De qualquer forma, lembraram assessores do chanceler, Figueiredo e Kerry conversam com frequência, inclusive por telefone.
O Departamento de Estado, por sua vez, afirmou que "o ministro Figueiredo teve de voltar ao Brasil e por isso não pôde comparecer ao encontro com o secretário Kerry que estava marcado para esta sexta-feira" e instruiu o GLOBO a buscar mais esclarecimentos com o governo brasileiro sobre os motivos do cancelamento.
Em Brasília, Figueiredo, afirmou que as declarações dadas pela presidente Dilma durante a viagem para a Assembleia Geral foram mal interpretadas. Segundo ele, quando Dilma defendeu o diálogo — e não a força — na questão do combate ao terrorismo cometido por fundamentalistas radicais islâmicos, ela queria dizer que é preciso a formulação de uma estratégia mundial com base nos princípios do multilateralismo.
Dilma disse "lamentar enormemente" o ataque aéreo realizado pelos Estados Unidos contra o grupo extremista Estado Islâmico, após discursar na Cúpula do Clima das Nações Unidas. Disse que o Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU. No dia seguinte, ela voltou a criticar os bombardeios e afirmou que eles não resolveriam o problema.
— O Brasil não quer dialogar com bandido. O Brasil não acha que se deve dialogar com o Estado Islâmico. A presidenta da República quer o diálogo entre Estados, o mesmo que levou ao desmantelamento do arsenal químico na Síria. Atacar apenas não resolve. É preciso solucionar as causas profundas da questão — disse o ministro ao GLOBO.
Figueiredo lembrou que a resolução aprovada unanimemente pelo Conselho de Segurança da ONU na última quarta-feira não é uma autorização para ataque, e sim tratava sobre o recrutamento de terroristas em outros países. A medida recomenda aos Estados que dificultem esse arrebanhamento.
— O uso da força nas relações internacionais só pode ser feito por duas razões: por autorização do Conselho de Segurança, ou em caso de legítima defesa. Vamos dizer que o Iraque peça ajuda aos árabes, ou aos EUA, para ajudar a vencer militarmente esses terroristas, o que é perfeitamente viável nos termos da Carta da ONU. Agora, atacar eventualmente áreas de outros países que não pediram [no caso dos bombardeios americanos, a Síria], aí já não é. Daí a importância de se ter um diálogo internacional que monte uma resposta ao terrorismo — afirmou o chanceler.
Apesar das críticas do Brasil e do desencontro entre os chanceleres, o governo norte-americano afirmou ainda ter "esperança" na participação do Brasil na campanha internacional contra o grupo terrorista Estado Islâmico. Segundo a subsecretária para o Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado, Roberta Jacobson — diplomata e principal interlocutora norte-americana para América Latina —, a despeito do repúdio manifestado pela presidente Dilma Rousseff à operação militar liderada pelos americanos na Síria, o país, por ser "grande e importante", pode ter um papel a desempenhar nos esforços aliados.

— No caso de um país grande e importante como o Brasil, definitivamente há um papel a ser desempenhado aqui. Pode ser em áreas como ajuda humanitária, em que o Brasil teve papel importante em vários outros conflitos, e em áreas como combatentes estrangeiros e financeira. Nós ainda temos esperança nisso — disse a diplomata, sem oferecer detalhes.
Roberta Jacobson concedeu entrevista à imprensa em Nova York, onde participa de eventos relacionados e paralelos à 69ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Ele não soube informar se o governo norte-americano fez algum pedido específico ao Palácio do Planalto ou ao Itamaraty, lembrando que a semana foi muito corrida para as autoridades dos EUA.
— O que eu posso dizer é que as conversas sobre todos os países serem capazes de fazer alguma coisa nessa luta certamente estão em curso. Se houve ou não pedidos específicos ao Brasil, o que eu não sei e não tenho certeza de que ocorreu, certamente nós esperamos que todo país pode contribuir — explicou ela, que esquivou-se de comentar as críticas de Dilma.

O Estado Islamico do Cerrado Central degola as contas publicas - Rolf Kuntz

Parece piada mas é trágico. Está em jogo o equilíbrio econômico do país. Os companheiros conseguiram destruir a Petrobras. Agora estão destruindo a economia.
Paulo Roberto de Almeida



A grande tolerância – da inflação ao terrorismo

Tolerância é a grande marca da candidata Dilma Rousseff: tolerância à inflação, ao desarranjo das contas públicas, à estagnação da economia brasileira, aos desaforos dos parceiros bolivarianos e pro-bolivarianos e, é claro, ao terrorismo internacional. Depois do humilhante desempenho de sua chefe em Nova York, o chanceler Luiz Alberto Figueiredo tentou limpar o vexame. Não houve sugestão, segundo ele, de diálogo com o Estado Islâmico. De acordo com o ministro, a presidente propôs diálogo “no âmbito da comunidade internacional” para solução dos problemas da Síria e do Iraque. O esforço do diplomata foi inútil. Não havia como desmentir o óbvio. Depois de lamentar “enormemente” os bombardeios, a presidente recomendou a busca do entendimento entre os “dois lados”. Talvez por falha de comunicação, ou por diferença de fuso horário, um dos “lados” estava ocupado em cortar a cabeça de mais um refém. O decapitado foi um francês, porque o destinatário principal da mensagem, nesse caso, era a França. O presidente François Hollande talvez devesse ter dialogado. Mas dialogar, nesse caso, significaria obedecer.
As demais tolerâncias da presidente Dilma Rousseff, a começar pela tolerância aos próprios erros, também foram expostas em sua passagem pelos Estados Unidos. Apresentando-se como chefe de Estado e de governo, mas agindo principalmente como candidata, ela aproveitou seu discurso na ONU e o contato com a imprensa para alardear os feitos da administração petista e condenar qualquer ensaio de seriedade no combate à inflação e a outros problemas, nunca plenamente reconhecidos, da economia brasileira.
Nova York foi apenas um palanque especial para a campanha. Lá, como no Brasil, a candidata continuou falando sobre a inflação como se a variação dos preços nunca tivesse ficado acima da meta, isto é, acima de 4,5%, e a gestão das contas públicas fosse a mais prudente e austera. Na mesma semana foi anunciado o uso de R$ 3,5 bilhões do Fundo Soberano para fechar as contas de 2014. A ideia foi logo defendida pela candidata, mas criticada até por funcionários da equipe econômica. O uso desse dinheiro, argumentam esses críticos, envolverá a venda – com a consequente desvalorização – de grande volume de ações do Banco do Brasil. Mas essa discussão só ocorre porque faltou no governo o debate, muito mais importante, sobre como cuidar direito das contas públicas.
A arrecadação de agosto, embora anabolizada com R$ 7,13 bilhões do Refis – o programa de refinanciamento de dívidas tributárias – foi insuficiente para mudar o panorama fiscal. A arrecadação de janeiro a agosto, R$ 771,79 bilhões, foi apenas 0,64% maior que a de igual período de 2013, descontada a inflação. Há alguns meses o pessoal da Receita ainda projetava um crescimento real de 3% neste ano. Agora se estima 1% e esse resultado ainda vai depender de mais anabolizantes, como novos pagamentos do Refis, dividendos, bônus de concessões e até o dinheiro do Fundo Soberano.
Nova York foi apenas um palanque especial para a campanha. Lá, como no Brasil, a candidata continuou falando sobre a inflação como se a variação dos preços nunca tivesse ficado acima da meta e a gestão das contas públicas fosse a mais prudente e austera
O fiasco da arrecadação é explicável em boa parte pelo baixo nível de atividade econômica. Ao divulgar os valores acumulados em oito meses, o pessoal da Receita chamou a atenção, em seu relatório, para alguns dos “principais fatores”. De janeiro a agosto a produção industrial foi 2,7% menor que a de um ano antes. As vendas de bens e serviços, no varejo, 0,09% inferiores. O valor das importações, em dólares, 1,2% mais baixo que o dos mesmos oito meses de 2013.
Sem poder negar esses e outros números muito ruins, a presidente Dilma Rousseff e seus ministros atribuem a paradeira econômica do Brasil à situação internacional. Em outras palavras, os problemas vêm de fora, porque o governo cuida muito bem da economia nacional. Mas também essa conversa é desmentida seguidamente pelos fatos. A economia americana cresceu no segundo trimestre em ritmo equivalente a 4,6% ao ano. Além disso, o produto interno bruto (PIB) do período de abril a junho foi 2,9% maior que do mesmo trimestre do ano anterior. As economias peruana, colombiana e chilena continuam com desempenho muito melhor que o da brasileira, apesar de alguma desaceleração – e todas com inflação muito menor. Nem é preciso citar os casos da China e de outras potências da Ásia.
Nem o governo federal projeta para este ano um crescimento econômico acima de 0,9%. Esse número foi divulgado há poucos dias pelo Ministério do Planejamento, juntamente com a revisão de receitas e despesas orçamentárias do quarto bimestre. No mercado, a projeção do aumento do PIB já havia caído para 0,3%.
A inflação, depois de hibernar por alguns meses, saiu novamente da toca. Na sexta-feira o IBGE divulgou sua nova pesquisa do Índice de Preços ao Produtor (IPP). O aumento, em agosto, foi de 0,48%. Foi a primeira alta desde fevereiro. A elevação acumulada em 12 meses é pequena, 2,5%, mas a aceleração é clara e já havia sido indicada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em sua coleta dos preços por atacado. A reação dos preços ao consumidor também é evidente. Nas quatro últimas coletas, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), também da FGV, passou por 0,12% em 31 de agosto e 0,21%, 0,39% e 0,43% nas pesquisas seguintes. Os números são atualizados semanalmente, mas sempre com base num período equivalente a um mês. O IPCA-15, prévia do índice oficial produzido pelo IBGE, bateu em 0,39% no período encerrado no meio de setembro. Em 12 meses a alta acumulada chegou a 6,62%.
A candidata continua recusando, no entanto, qualquer ação séria para conter a alta de preços. Ações sérias poderiam incluir uma administração melhor das contas públicas, com menor gastança e menor distribuição de benefícios fiscais e subsídios. Em caso de necessidade, o Banco Central poderia elevar os juros básicos, mantidos em 11%. A presidente rotula essas políticas como recessivas. É uma fala surrealista, num cenário de estagnação com inflação. Mas há quem pareça acreditar.
Fonte: O Estado de São Paulo, 27/9/2014

Across the Empire 2014 (27): listagem consolidada das postagens da viagem nos EUA, coast to coast

Esta postagem é puramente recapitulativa e tem por único objetivo disponibilizar, em bloco, todos os links relativos às postagens diárias efetuadas durante a viagem efetuada com Carmem Lícia durante o mês que agora se encerra através do norte dos EUA e do Canadá (Vancouver, Toronto e Niagara tão somente), bem como a postagem final de balanço e avaliação.
Desta maneira, todos os links ficam imediatamente disponíveis para consulta tópica a qualquer um deles.
A única coisa que fica faltando é um balanço contábil, ou seja, quanto gastei da gasolina, com hoteis, e outras despesas. Se puder, quando puder, vou fazer esse balanço também.
Paulo Roberto de Almeida 


0) Crossing the Empire (0): segunda viagem através dos EUA: 12,6 mil km em 30 dias: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/08/crossing-empire-segunda-viagem-atraves.html
1) Across the Empire (1) First day: boring roads, sempre mais do que o planejado...: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/08/across-empire-1-first-day-boring-roads.html
2) Across the Empire (2) Second day: only the road, no more than the road...: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/08/across-empire-2-second-day-only-road-no.html
3) Across the Empire (3): Des Moines, Omaha e o caminho dos pioneiros...: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-3-des-moines-omaha-e-o.html
4) Across the Empire (4): de North Platte, Nebraska, a Denver, Colorado: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-4-de-north-platte.html
5) Across the Empire (5): em Denver, num jardim botânico de vidro (Chihuly): http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-5-em-denver-num-jardim.html).
7) Across the Empire (7): de Denver a Cody, leituras no velho Oeste: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-7-leituras-no-velho-oeste.html
8) Across the Empire (8): tinha um Yellowstone no caminho: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-8-tinha-um-yellowstone-no.html
9) Across the Empire (9): de Twin Falls a Portland, pelo Oregon Trail: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-9-de-twin-falls-portland.html
10) Across the Empire (10): em Portland, buscando cultura: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-10-em-portland-buscando.html
11) Across the Empire (11): de Portland, OR, a Tacoma, WA: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-11-de-portland-or-tacoma.html
12) Across the Empire (12): de novo com Chihuly, desta vez em Seattle: http://diplomatizzando.blogspot.ca/2014/09/across-empire-12-de-novo-com-chihuly.html
13) Across the Empire (13): em Vancouver, fazendo o balance da metade do caminho: http://diplomatizzando.blogspot.ca/2014/09/across-empire-2014-13-em-vancouver.html
14) Across the Empire, 2014 (14): Flanando em Vancouver: http://diplomatizzando.blogspot.ca/2014/09/across-empire-2014-14-flanando-em.html 
15) Across the Empire, 2014 (15): Adieu, Vancouver (mas prometemos voltar): http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-15-adieu-vancouver-mas.html
16) Across the Empire, 2014 (16): De Vancouver a Missoula, Montana: dois países, três estados, quase 1000km: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-16-de-vancouver-missoula.html
17) Across the Empire, 2014 (17): De Missoula, Montana, ao Mount Rushmore, South Dakota, via Little Big Horn: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-2014-17-de-missoula-mt-ao.html 
18) Across the Empire, 2014 (18): De South Dakota a Minnesota, terras de cowboys, gado e milharais: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-18-de-south-dakota.html
19) Across the Empire, 2014 (19): Wisconsin e Michigan, dos vidros ao lago: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-2014-19-wisconsin-e.html
20) Across the Empire, 2014 (20): balanço quantitativo de 20 dias de viagem: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-2014-20-balanco.html
21) Across the Empire, 2014 (21): Detroit, a Paris (falida) do MidWest?:  http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-2014-21-detroit-paris.html
22) Across the Empire, 2014 (22): Detroit, entre a tecnologia e a arte: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-2014-22-detroit-entre.html
23) Across the Empire, 2014 (23): de Detroit a Toronto, só turismo e gastronomia...: http://diplomatizzando.blogspot.ca/2014/09/across-empire-2014-23-de-detroit.html
24) Across the Empire, 2014 (24): Toronto, cultura e pequenos prazeres: http://diplomatizzando.blogspot.ca/2014/09/across-empire-2014-24-toronto-cultura-e.html
25) Across the Empire, 2014 (25): Back home, where there is work waiting...: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-2014-25-back-home-where.html
26) Across the Empire, 2014 (26): balanço final e avaliação: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/09/across-empire-2014-26-balanco-final-e.html

Hong Kong: mais uma "Primavera", desta vez no Outono: a revolucao do guarda-chuva

Quando a China comunista absorveu Hong Kong, em 1997, eu pensei que ao cabo de 50 anos de transição para o capitalismo, seria a grande China a ser absorvida economicamente pela pequena ilha libertária e ultra-capitalista, e não o contrário.
Agota eu me pergunto se não vai ser a pequena ilha democrática a precipitar uma revoluçao política no grande irmão autocrático.
Paulo Roberto de Almeida 


Images of Hong Kong’s ‘Umbrella Revolution’ Tell a Story

In a city unused to political violence, many people in Hong Kong were shocked by what they saw as a harsh response by police officers who used tear gas, batons and pepper spray against pro-democracy demonstrators on Sunday.
Here are some videos and other images of Occupy Central, as the movement is called, whose participants want Hong Kong people to be allowed to freely choose the candidates in the 2017 election for the next leader, a request that China’s central government in Beijing has turned down.
Here is The New York Times’s slideshow of the movement, which officially began on Sunday:
Slide Show

Pro-Democracy Protests in Hong Kong

Riot police used tear gas against protesters after tens of thousands of people blocked a main road to Central, a financial district, outside the government headquarters in Hong Kong on Sunday.
 Wally Santana/Associated Press
Apple Daily, a pro-democracy newspaper in Hong Kong, is offering this live feed:
And this video from Apple Daily gives an aerial overview of the crowds on Sunday night. Chinese text at the beginning calls on Leung Chun-ying, the chief executive, to step down “or there will be a big strike”:
This video contains a dramatic moment with protesters in front of advancing police vehicles suddenly scattering as tear gas is fired:
Despite that and other similar incidents, on Monday, crowds swelled again in downtown Hong Kong, according to the Twitter feed of Varsity, a magazine by the students of the School of Journalism and Communication at the Chinese University of Hong Kong, many of whose students are taking part in the protests:

Protesters were even picking up their trash:

Here is Varsity again, showing a human chain bringing supplies to protesters at noon on Monday:

With China set to celebrate the National Day holiday on Wednesday, The South China Morning Post noted that a Chinese national flag had been raised as usual — but upside down:

Beijing has long warned against a “color revolution” in Hong Kong, or a democracy movement that it says is being supported by “hostile forces” from the West.
A characteristic of the protests so far has been the use by demonstrators of umbrellas, to protect against police use of pepper spray. This post on Twitter shows some umbrellas in a subway exit and suggests a name for the movement: the Umbrella Revolution.