O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Corrupção petralha: os capitalistas do PT

Já repararam como todos os capitalistas do PT têm problemas com a Justiça?
Eles estão invariavelmente metidos até o pescoço nas falcatruas petralhas, todos eles. 
O mais recente tentou censurar um boletim de informação.
Será que preciso listar nominalmente todos esses capitalistas promíscuos?
Paulo Roberto de Almeida

Relatório Reservado

Como Esteves tentou forçar o silêncio do RR.
27/11/2015


Quando André Esteves foi contrariado, o banqueiro tentou invariavelmentepressionar o RR. Em abril deste ano, entrou com uma ação na Justiça com o claro propósito de coagir, da pior maneira, a publicação e evitar a divulgação de novas informações eventualmente avessas aos seus interesses.

No processo, André Esteves faz menção fundamentalmente à matéria veiculada na edição de 27 de março, com o título “Esteves mergulha nas águas viscosas da Petrobras”. O banqueiro questionou a veracidade de informações que, hoje, à luz dos fatos, no mínimo são objeto de averiguação da força-tarefa da Lava Jato, como a compra de 50% de uma série de blocos de óleo e gás da Petrobras na África.

Protocolo de Ushuaia sobre clausula democratica do Mercosul: ainda valida? Nao parece...

Não querendo ser pessimista, eu me pergunto se esta coisa, abaixo transcrita, ainda permanece válida, ou se já foi esquecida.
Em todo caso, ela foi aplicada pela última vez -- ou seria a vez mais recente? -- em 2012, quando suspenderam, equivocadamente, o Paraguai do Mercosul, um processo expressamente conduzido para fazer entrar um corpo estranho no Mercosul, que estaria merecendo, aos olhos de muitos, uma aplicação da cláusula democrática, de preferência uma mais fortinha do que a coisa abaixo.
Digo equivocadamente porque não foram conduzidas consultas com todas as partes, inclusive com o Estado afetado, supostamente o Paraguai.
Transcrevo abaixo, portanto, o Protocolo de Ushuaia (I, pois o II ainda não entrou em vigor), que passa por uma "cláusula democrática" do Mercosul. Pessoalmente, considero "fraquinho" esse documento, inferior, em todo caso, ao Compromisso Democrático da OEA, que coloca com clareza o que é uma democracia.
Mas é o que temos no Mercosul e como tal pode servir de referência para certos regimes.
Paulo Roberto de Almeida 

Protocolo de Ushuaia (1998)
A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, Estados Partes do MERCOSUL, assim como a República da Bolívia e a República de Chile, doravante denominados Estados Partes do presente Protocolo,

REAFIRMANDO os princípios e objetivos do Tratado de Assunção e seus Protocolos, assim como os dos Acordos de Integração celebrados entre o MERCOSUL e a República da Bolívia e entre o MERCOSUL e a República do Chile,

REITERANDO o que expressa a Declaração Presidencial de las Leñas, de 27 de junho de 1992, no sentido de que a plena vigência das instituições democráticas é condição indispensável para a existência e o desenvolvimento do MERCOSUL.

RATIFICANDO a Declaração Presidencial sobre Compromisso Democrático no MERCOSUL e o Protocolo de Adesão àquela Declaração por parte da República da Bolívia e da República do Chile,

ACORDAM O SEGUINTE:
ARTIGO 1 - A plena vigência das instituições democráticas é condição essencial para o desenvolvimento dos processos de integração entre os Estados Partes do presente Protocolo.
ARTIGO 2 - O presente Protocolo se aplicará às relações que decorram dos respectivos Acordos de Integração vigentes entre os Estados Partes do presente protocolo, no caso de ruptura da ordem democrática em algum deles.
ARTIGO 3 - Toda ruptura da ordem democrática em um dos Estados Partes do presente Protocolo implicará a aplicação dos procedimentos previstos nos artigos seguintes.
ARTIGO 4 - No caso de ruptura da ordem democrática em um Estado Parte do presente Protocolo, os demais Estados Partes promoverão as consultas pertinentes entre si e com o Estado afetado.
ARTIGO 5 - Quando as consultas mencionadas no artigo anterior resultarem infrutíferas, os demais Estados Partes do presente Protocolo, no âmbito específico dos Acordos de Integração vigentes entre eles, considerarão a natureza e o alcance das medidas a serem aplicadas, levando em conta a gravidade da situação existente.
Tais medidas compreenderão desde a suspensão do direito de participar nos diferentes órgãos dos respectivos processos de integração até a suspensão dos direitos e obrigacões resultantes destes processos.

Argentina: peronistas querem fazer sua Grande Destruicao antes de abandonar o poder

Não é só no Brasil que aloprados econômicos e políticos esquizofrênicos produzem um GRANDE DESASTRE econômico. Na Argentina, também, os perdedores querem impor um custo à sua derrota, transferindo para o novo governo despesas irresponsáveis, num gesto típico de sabotadores da economia nacional.
No Brasil, os nossos peronistas de botequim querem continuar gastando um dinheiro que não existe, recomendando baixa dos juros, aumento das despesas "sociais", financiamento público a fundo perdido. São os destruidores das duas economias.
Paulo Roberto de Almeida

Kirchnerismo busca aprobar más de 80 leyes antes del cambio de Gobierno

BUENOS AIRES (ARGENTINA), 10/09/2014.- EFE/Fernando Sturla
Vista general de la Cámara de Diputados de Argentina
Infolatam/Efe
Buenos Aires, 26 de noviembre de 2015
Las claves
  • Entre los proyectos que el oficialismo pretende aprobar a solo dos semanas del final del mandato de Cristina Fernández hay una iniciativa que afecta a la explotación minera en la provincia patagónica de Santa Cruz (sur), cuna del kirchnerismo que gobernará a partir de diciembre Alicia Kirchner, cuñada de la presidenta.
El kirchnerismo impuso su mayoría parlamentaria para debatir y sacar adelante más de 80 proyectos de ley antes del relevo presidencial en Argentina, el próximo 10 de diciembre, frente a las críticas de la oposición, que abandonó el recinto del Congreso.
“No estamos dispuestos a ser partícipes de una sesión que trate de rodear al Gobierno electo de decisiones cuando han perdido la legitimidad electoral”, dijo a los medios el diputado Mario Negri, de la Unión Cívica Radical.
Entre los proyectos que el oficialismo pretende aprobar a solo dos semanas del final del mandato de Cristina Fernández hay una iniciativa que afecta a la explotación minera en la provincia patagónica de Santa Cruz (sur), cuna del kirchnerismo que gobernará a partir de diciembre Alicia Kirchner, cuñada de la presidenta.
Según Negri, la propuesta incluye crear la sociedad estatal Yacimientos Carboníferos Fiscales, una empresa que operará un yacimiento en Santa Cruz y que supone un desembolso “de 5.000 millones de pesos (unos 518 millones de dólares) que no están en el Presupuesto” de 2016.
“Actúan como si hubieran ganado, como si estuvieran enojados, con bronca”, agregó el diputado de la UCR, partido integrado en la coalición Cambiemos, que encabeza el presidente electo, Mauricio Macri.
“Vamos a dejar que terminen ellos solos haciendo estas cosas, que me parecen un abuso de poder, pero sobre todo una falta de respeto”, agregó el diputado Federico Pinedo, de Propuesta Republicana, para explicar la decisión de la oposición de abandonar el Parlamento.
Dentro del recinto, el gobernante Frente para la Victoria, que perderá la mayoría absoluta en la Cámara Baja el próximo 10 de diciembre, continuó el debate en solitario.
Entre los proyectos de ley que se pondrán sobre la mesa figura también la concesión de indemnizaciones para extrabajadores de empresas estatales, la regulación de los honorarios de abogados y personal judicial y obligar a las empresas estatales a acordar con sus empleados la distribución de ganancias.
La Cámara de Diputados tiene previsto cerrar su actividad parlamentaria el próximo miércoles 9 de diciembre, un día antes de que el conservador Mauricio Macri suceda a Cristina Fernández en la Presidencia de Argentina.

Contas Publicas: o imenso buraco em que o governo do PT meteu o Brasil

O governo petista -- insisto porque o buraco foi INTEIRAMENTE produzido pelos ineptos petralhas que governaram e que governam o país nos últimos anos -- produziu um buraco tão grande que mesmo com contingenciamento adicional não seria possível cobrir os rombos provocados sem cortar despesas obrigatórias, como repasses constitucionais, despesas previdenciárias e gastos correntes como manutenção de serviços públicos e salários dos funcionários (entre eles muitos petistas desnecessários, e que deveriam ser dispensados imediatamente).
O governo acusa o Congresso de não ter feito o ajuste fiscal solicitado, mas onde estão os cortes que deveria fazer o próprio governo, em sua máquina, nos cargos comissionados e outras despesas inúteis? O governo poderia ser reduzido à metade do que é atualmente, parar de comprar votos com seu curral eleitoral de "despesas sociais", acabar com os subsídios para os ricos, e muito mais.
Acredito que o Brasil precisa passar por um grande desastre social -- e já estamos em meio à GRANDE DESTRUIÇÃO petista -- para corrigir todas as deformações criadas pelos petralhas nos últimos treze anos.
Paulo Roberto de Almeida

Governo cogita ir à Justiça caso Congresso não aprove meta fiscal

Segundo secretário do Tesouro Nacional, a equipe econômica adotaria essa hipótese caso o Tribunal de Contas da União obrigue o governo a quitar integralmente os atrasos nos repasses a bancos públicos antes do fim do ano
Valter Campanato/Agência Brasil
Secretário do Tesouro Nacional disse que o governo poderá recorrer à Justiça caso o Congresso não consiga aprovar a tempo meta fiscal para 2015
O governo pode recorrer à Justiça caso o Congresso Nacional não consiga aprovar a tempo a alteração da meta fiscal para 2015, informou hoje (26) o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive. Segundo ele, a equipe econômica adotaria essa hipótese caso o Tribunal de Contas da União (TCU) obrigue o governo a quitar integralmente os atrasos nos repasses a bancos públicos antes do fim do ano. “Para pagarmos tudo que devemos, precisamos fazer um novo contingenciamento [bloqueio de verbas] no orçamento, que prejudicaria os investimentos e a prestação de serviços pelo Estado. Entendemos, inclusive, que a questão é passível de questionamentos jurídicos. Em 2015, fizemos [até agora] um contingenciamento recorde de 1,22% do PIB [Produto Interno Bruto]. Entendemos que o TCU precisa estar sensível”, afirmou o secretário ao explicar o déficit primário recorde de R$ 33,099 bilhões nos dez primeiros meses do ano.
De acordo com o secretário, a equipe econômica contingenciou 40% das despesas não obrigatórias em 2015 e não existe mais espaços para novos bloqueios de verbas. “Naquilo que pode atuar, nas despesas discricionárias [não obrigatórias], o governo fez seu papel, reduzindo os gastos em torno de 40%, um contingenciamento recorde”, disse Saintive.
Marcelo Saintive acrescentou que o resultado negativo recorde nas contas do Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – deve-se à queda na arrecadação provocada pela crise econômica e ao aumento de gastos obrigatórios, como Previdência Social e o pagamento de parte dos atrasos nos repasses a bancos públicos, que impulsionou as despesas de subsídio neste ano.
Originalmente, o governo tinha estipulado uma meta de superávit primário – economia de gastos para pagar os juros da dívida pública – de R$ 66,3 bilhões neste ano, dos quais R$ 55,3 bilhões correspondiam à parcela do Governo Central.
Por causa da crise econômica, que derrubou a arrecadação, e das dificuldades em cortar gastos obrigatórios, a meta do Governo Central passou para déficit primário de R$ 51,8 bilhões, que pode chegar a R$ 119,9 bilhões por causa do reconhecimento das dívidas com bancos públicos.
Para valer, a nova meta de déficit precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional porque envolve alterações na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015. Embora o projeto tenha sido enviado ao Congresso no fim de julho, até hoje a proposta não foi votada. Caso o texto não seja aprovado antes do fim do ano, o governo precisará editar um novo decreto de contingenciamento para economizar os R$ 55,3 bilhões da meta original.
Para mostrar o comprometimento do Tesouro com o ajuste fiscal, Saintive destacou que o resultado primário negativo do Governo Central neste ano deve-se inteiramente à Previdência Social, que acumula déficit de R$ 74,1 bilhões nos dez primeiros meses do ano. No mesmo período, o Tesouro Nacional registrou superávit de R$ 41,5 bilhões. O Banco Central atingiu déficit de R$ 522,7 milhões.
“Os números mostram que os gastos estão crescendo por causa das despesas obrigatórias. Entendemos que é importante o Congresso Nacional atuar nas despesas obrigatórias, com uma reforma da Previdência. O governo criou um fórum com diversos especialistas. De lá, surgirão medidas para enfrentar esse forte déficit da Previdência”, concluiu.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Corrupcao no Brasil: uma lei de governanca publica melhoraria? Uma proposta de membro da AGU

Recebi, pouco tempo atrás, mensagem através do formulário de contacto do meu site (www.pralmeida.org), revelando que muita gente que trabalha no Estado -- como eu, aliás, embora não para o governo -- está horrorizada com a desfaçatez do banditismo político e com o alto grau de corrupção envolvendo funcionários e agentes públicos (como parlamentares, por exemplo), intermediários pagos por capitalistas promíscuos e muitos daqueles que os marxistas chamariam de "agentes do capital".
Eles estão dispostos a mudar essa realidade, propondo mundanças na legislação que torne a corrupção menos fácil, ou comum.
Eis a mensagem, da qual me permito eliminar a identidade deste funcionário público, para evitar qualquer constrangimento para ele derivando desta página. Se e quando ele resolver assumir publicamente sua proposta, farei a retificação.
Paulo Roberto de Almeida

On Nov 18, 2015, at 3:23 AM, Xxxxxxx <xxxxxxxxx@gmail.com> wrote:

Mensagem enviada pelo formulário de Contato do SITE.

Nome: Xxxxxx
Cidade: Xxxxxxx
Estado: XX
Email: xxxxxxxxx@gmail.com
Assunto: Opiniao

Prezado Paulo, sou [da Advocacia] da União e leitor do blog. Venho partilhar com vc algumas reflexões minhas sobre uma Lei de Governança Pública. Vários pontos a seguir não teriam a menor chance de concretização, o que diz muito sobre o estado do país.
Uma Lei de Governança Pública teria impacto econômico benéfico no ajuste fiscal (são mais de 200 bi desviados por corrupção, nesse sistema predatório, segundo algumas estimativas). O sobrepreço nas compras do setor público vai a 140 bi. O problema é que o ajuste nunca é abordado pelo ângulo da governança pública. Elevados padrões éticos na prática política, em um Estado de Direito, estão em simbiose com o avanço econômico, assim como a educação básica de alta qualidade e o investimento em infraestrutura e pesquisa.

Direito Comparado: na Noruega, as nomeações políticas na companhia petrolífera são vedadas por lei (há um sistema interno, meritocrático); na França, 8.000 cargos são vigiados, sob o aspecto patrimonial e de conflito de interesses, com a criação de uma Haute Autorité, um grupo com todo o aparato e mecanismos necessários para o controle. A experiência de outros países demonstra que o jogo predatório feito aqui não é uma fatalidade, mas uma questão de controle e cultura política ética entranhada na prática e, como se faz necessário aqui, imposta por controles na legislação.

Essa lei deveria criar salvaguardas e mecanismos para impor nomeações meritocráticas e eficientes em todos os níveis da administração pública, de  agências reguladoras e estatais a bancos públicos, atingindo até mesmo determinados ministérios nos quais a necessidade de expertise é evidente.
Ponto nodal é a caracterização dessas nomeações de caráter político como improbidade administrativa. Assim como na lei norueguesa, não precisa ocorrer o efetivo desvio, a nomeação com caráter político é vedada; há evidente conflito de interesses e violação a princípios de moralidade, impessoalidade e economicidade nesses atos, e a escolha entre funcionários de carreira ou pessoas de notório saber e expressão acadêmica para os cargos, por mecanismos internos, envolvendo várias pessoas no processo de escolha, iria coibir esse tipo de desvio.  Um dos grandes nós da corrupção e da ineficiência é o loteamento político predatório. Que por sinal é colocado como praticamente inescapável no país.

Hoje a grande maioria dos economistas está em meio termo entre os intervencionistas e os adeptos do livre mercado; a intervenção deve ser pautada por princípios de impessoalidade e eficiência. Há consenso de que manipulações ocorridas no país, como a intervenção no setor elétrico, o controle dos preços de combustíveis com efeito desastroso sobre os setores de Óleo e Gás, concessão de subsídios a empresas sem retorno de produtividade tiveram efeitos deletérios sobre a economia. Há hoje razoável consenso entre economistas de que o controle indiscriminado de preços não atinge os objetivos almejados e deve ser evitado; do mesmo modo, a concessão de benefícios deve estar escorada por obrigatoriedade de retorno e impessoalidade, havendo fundamentação sólida e transparência completa em bancos públicos. Esses pontos devem fazer parte das vedações de uma Lei de Governança Pública, limitando as possibilidades de intervenção. O intervencionismo sob a forma de controle de preços indiscriminado, por exemplo, pode assumir feição eleitoreira, ou de tentativa de transmissão de custos para a administração seguinte, devendo ser objeto de controle e limitação. As compras no setor público devem ser pautadas pelos preços praticados no setor privado, havendo controles e vedações para evitar o sobrepreço predatório.

Um tratamento tributário em princípio homogêneo para todos os setores e empresas, imposto em uma Lei de Governança, vedando o estabelecimento de privilégios e benefícios indevidos, ao largo de qualquer fundamentação sólida e impessoal, seria já um passo na necessária reforma tributária.
O país possui excessivo número de cargos de confiança, em contraste com os 5.000 nos EUA. Salta aos aos olhos o contraste. Uma Lei de Governança Pública deve estabelecer limites, com metas anuais para reorganização e adequação.

Há necessidade de um dispositivo atinente aos gastos com publicidade do governo (atualmente mais de R$ 2 bilhões). Esse gasto deve ser severamente limitado. Deve haver um espaço para a divulgação de informação de interesse público, com sobriedade e sem logos, filmagens e aparência de peças publicitárias; não se trata de destinação adequada e eficiente para o dinheiro do contribuinte, mas de promoção do governo com feição eleitoreira.
========

Comentário preliminar meu (PRA):
Acredito que uma lei desse tipo, prevendo vedações, impedimentos e proibições de nomeações políticas pode, sim, ajudar em algo, mas acredito mais ainda que a única solução sejam punições exemplares, rápidas, cortantes, humilhanes. Políticos deveriam ser privados imediatamente de seu foro privilegiado e passar por um canal expeditivo de investigação, julgamento e condenação, com penas acrescidas, já que se trata de agentes políticos, com a obrigação de serem honestos.

John Hope Franklin, o maior historiador negro americano do século XX (NYRB)

John Hope Franklin: Race & the Meaning of America

faust_1-121715.jpg
Peter Foley/epa/Corbis
Bill Clinton and John Hope Franklin discussing race relations in America at the New York Public Library, October 2005

The New York Review of Books

The historian John Hope Franklin, who died in 2009, would have turned one hundred this year. I have thought of him often in recent months as we have seen a conservative Republican governor call for the removal of the Confederate flag from the South Carolina State House grounds, as the Democratic Party has renamed the Jefferson-Jackson Day dinner in order to distance itself from two slave-owning forebears, as Yale University debates removing the name Calhoun from one of its undergraduate colleges.

Many Americans in 2015 seem to be undertaking an unprecedentedly clear-eyed look at the nation’s past, at the legacy of slavery and race that has made us anything but a colorblind society. There could be no more fitting tribute to Franklin’s one hundredth birthday than this collective stock-taking, for no one has done more to delineate the contours of that shameful legacy and to insist upon its importance to America’s present and future. And in that effort he has also done something more for history itself: insisting not just upon its relevance, but indeed its preeminence as the indispensable instrument of change and even salvation from legacies that left unexamined will destroy us. “Good history,” he remarked in 1989, “is a good foundation for a better present and future.”

Franklin’s childhood in segregated Oklahoma introduced him to racism’s cruelties at an early age. He was just six when he and his mother were ejected from a train for sitting in a white-only car. His father was so embittered by his treatment as a black lawyer that he moved his family to an all-black town after resolving to “resign from the world dominated by white people.” Yet Franklin’s parents insisted that he was the equal of any other human being, and his mother repeatedly urged him to tell anyone who asked him about his aspirations that he planned to be “the first Negro president of the United States.” If you believe in yourself, his mother urged, “you won’t be crying; you’ll be defying.”

Defying, not crying. That captures John Hope Franklin’s life, and it captures the history he wrote, a history that would, in his words, “attempt to rehabilitate a whole people” and serve them as a weapon of collective defiance. Inspired by a brilliant teacher at Fisk University, Franklin came to see how “historical traditions have controlled…attitudes and conduct,” and how changing history, challenging the truth of the “hallowed past,” was the necessary condition for changing the present and future. In important ways, the study of history was for Franklin not a choice; it was an imperative. “The true scholar,” he wrote in 1963, “mustpursue truth in his field; he must, as it were, ply his trade…. If one tried to escape,…he would be haunted;…he would be satisfied in no other pursuit.” History, in the many meanings of the term, chose him.

But the “Negro scholar,” Franklin wrote, should not imagine he could disappear into an ivory tower. The choice to “turn his back on the world” was not available. From Jonathan Edwards, to Thomas Jefferson, to Ralph Waldo Emerson, to John Kenneth Galbraith, Franklin observed, the American scholar had been drawn into policy and the practical. The black scholar must fully embrace this tradition of American intellectual life. “I now assert,” Franklin proclaimed,

that the proper choice for the American Negro scholar is to use his history and ingenuity, his resources and talents, to combat the forces that isolate him and his people and, like the true patriot that he is, to contribute to the solution of the problems that all Americans face in common. 

Fundamental to the task at hand would be rewriting the history of history, revising the “hallowed” falsehoods, illustrating how the abuse and misuse of history served to legitimate systems of oppression not just in the past but in the present as well. Misrepresentations of the past, Franklin came to recognize, had given “the white South the intellectual justification for its determination not to yield on many important points, especially in its treatment of the Negro.” Post–Civil War southerners had endeavored to “win with the pen what they had failed to win with the sword.”

Franklin detailed the way the antebellum South rewrote the history of the American Revolution to justify its increasing commitment to slavery, how the popular history represented by the 1915 film Birth of a Nation worked to justify the early-twentieth-century revival of the Klan, how in a volume commissioned for a prominent series on southern history, respected historian E. Merton Coulter’s racist assumptions produced a distorted view of Reconstruction that made an implicit argument against the extension of civil rights in the years immediately following World War II.

But Franklin did not simply critique and revise; he did not just overturn existing interpretations by bringing a different lens to bear, or even by just grounding the narrative of the past in what were quite revolutionary assumptions of common human capacity and dignity. Franklin, the scholar, unearthed reams of new facts—facts no one had bothered to look for previously, facts buried in archives, newspapers, government records, facts no historian had searched for until history decided black lives mattered.

Franklin’s approach to the doing of history is perhaps most faithfully and explicitly chronicled in the introduction to his biography of the nineteenth-century African-American historian George Washington Williams. A pioneer in charting the black experience, Williams, who died in 1891, had been all but forgotten until Franklin began “stalking” him. Franklin recounts the story of how over three decades he traveled to countless offices, libraries, and archives on three continents. He pursued clues and leads with imagination and unquenchable curiosity until he was able to piece together a full portrait of the man and his work. Franklin rescued Williams from oblivion to install him in his rightful place as a pathbreaking black intellectual, a precursor to Franklin himself in creating a true history of the nation’s past and the place of African-Americans within it.

The kind of exhaustive research Franklin undertook and described for this biography underpinned all his efforts to expand the scope of American history. He discovered the ironies and contradictions of American unfreedom in the lives of free blacks in antebellum North Carolina; he demonstrated how the pervasive presence of violence shaped and controlled every aspect of white—as well as black—lives in southern slave society; he illustrated the hunger for liberation in the records of runaways determined to free themselves. And in From Slavery to Freedom (1958) he sought to create an overarching American and global narrative to explain it all. The book has sold more than three million copies.

Even Franklin, who had personally felt the brunt of segregation, who had understood the terrors of racial violence and oppression, was sobered by what he found. Writing From Slavery to Freedom, piecing together a comprehensive account of five hundred years of black history, brought tales of horror before his eyes:

I had seen one slave ship after another…pile black human cargo into its bowels…. I had seen them dump my ancestors at New World ports as they would a load of cattle and wait smugly for their pay…. I had seen them beat black men…and rape black women until their ecstasy was spent leaving their brutish savagery exposed. I had heard them shout, “Give us liberty or give us death,” and not mean one word of it…. I had seen them lynch black men and distribute their ears, fingers, and other parts as souvenirs…. I had seen it all, and in the seeing I had become bewildered and yet in the process lost my own innocence. 

The past and present of racial oppression in America angered Franklin. His own treatment in graduate school, in the profession, in humiliating incidents that occurred till the very last years of his life provoked him to express his outrage—in autobiographical writings and in what he called “literary efforts” that he refrained from publishing. He was scrupulous and insistent that such emotions and any of what he called “polemics” or “diatribes” should not “pollute” his scholarly work. Yet he acknowledged that “the task of remaining calm and objective is indeed a formidable one.”

Franklin reserved a particularly vehement resentment for any effort to co-opt or distort his own historical work—to undermine its truths in support of a particular agenda. What he came to regard as one of the worst of such incidents occurred in the early 1960s when the US Commission on Civil Rights invited him to write a history of civil rights since the nation’s founding, to be completed in time for the centennial of the Emancipation Proclamation on January 1, 1963. When Franklin delivered the manuscript, however, it was greeted with disappointment by commission members who had anticipated “a note of greater tolerance and moderation.” Franklin reminded the commission that the history of blacks in the United States was “not a pretty picture,” and continued, “I am afraid that I cannot ‘tidy up’ the history that Americans themselves have made.” Forty years later, Franklin still deplored the commission’s “blatant and crude use of me in its effort to present a false picture of ‘Negro progress.’” Just as bad, it was also a blatant and crude use of history.

The truth that was at once scholarship’s product and purpose must not be undermined. The black scholar, he wrote, “must understand the difference between hard-hitting advocacy on the one hand and the highest standards of scholarship on the other.” This commitment embraced both idealism and instrumentalism. I am struck as I reread John Hope Franklin’s meditations on history by his sense of vocation, by the awe with which he regarded the role of scholar, by the almost sacred language with which he spoke of what I fear is today now more often regarded as just another job or profession. For Franklin, it was a transcendent calling, one that in the logic of his era and origins should have been unattainable for him.

Franklin recognized an irony in this. The black scholar must “pursue truth while, at the same time, making certain that his conclusions are sanctioned by universal standards developed and maintained by those who frequently do not even recognize him.” The revisionist history Franklin sought would, he believed, be unassailable, would overtake past interpretations and exert its force in changing the world because it would, within the clearly articulated standards of the prevailing historical enterprise, be more exhaustively researched, more powerfully argued. It would be a quintessential use of the master’s tools to take down the master’s house. Franklin had a deep and inextinguishable faith in the power of an accurate and just history to change the world. It was, as he put it, “armed with the tools of scholarship” that he did battle against laws, superstitions, prejudices designed to destroy “humane dignity” and even “his capacities for survival.”

faust_2-121715.jpg
Harvard University Archives
A photograph of John Hope Franklin from his Harvard University admissions file, circa 1935

Yet the historian did not need to be entirely confined to the realm of pure scholarship. The tools of history could also—though separately—be deployed in policy work where past realities could illuminate pressing contemporary dilemmas. Perhaps the most meaningful of such engagements for Franklin was his work with Thurgood Marshall and the team of lawyers and advisers building the case against school segregation for Brown v. Board of Education. The legislative history of the Fourteenth Amendment would be a crucial element in the case. This was an instance, Franklin proclaimed with some pride, of “historians to the rescue!” In this circumstance, he deemed it appropriate to present his findings “like a lawyer’s brief,” rather than aspiring to the more “objective” and dispassionate stance of the disinterested scholar.

Ultimately, Franklin concluded as he looked back, “I could not have avoided being a social activist even if I had wanted to,” but the tensions between this activism and his scholarly ideals compelled him throughout his long life to self-consciously negotiate the treacherous shoals between advocacy and objectivity. “While I set out to advance my professional career on the basis of the highest standards of scholarship,” he observed in his autobiography, “I also used that scholarship to expose the hypocrisy underlying so much of American social and race relations. It never ceased being a risky feat of tightrope walking.”

In 1980, in an address that marked his departure from the University of Chicago, where he had taught for sixteen years—what proved to be only his first retirement—Franklin announced an explicit shift in perspective in relation to the past. With now unimpeachable credentials as a highly distinguished historian, with a large and influential oeuvre of historical writing, and as the recipient of almost every imaginable honor, he perhaps felt the burden of establishing legitimacy partially lifted. He had earned the right and freedom to speak his mind. Up to this point in his career, he said, he had regarded himself as among “the faithful disciples of Clio, concerned exclusively, or at least primarily, with the past.” He had for four decades, he said, left it to “sociologists, political scientists, and soothsayers” to chart a course for the future. But now, as he was leaving formal teaching responsibilities, “I propose to shift my focus and to dare to think of Clio’s having a vision of the future.”

In actuality, Franklin can hardly be said to have abandoned his accustomed rigorous historical research during the twenty-nine remaining years of his life. Nor had he been entirely silent about the future in his first sixty-five years. His evolution would perhaps better be described as an expansion of focus rather than a shift. But as the twentieth century approached its end, Franklin began to envision the century to come and to anticipate the persistence of race and its legacy into a new time.

In April 1992, while Franklin was in the air en route to the University of Missouri to deliver a series of endowed lectures, a Simi Valley, California, jury announced the acquittal of the Los Angeles police officers who had beaten Rodney King. By the time he reached the St. Louis airport, Los Angeles had erupted in riots that ultimately killed fifty-three people before the California National Guard was summoned to quell the violence. For Franklin, these events seemed a tragic affirmation of the argument at the core of his already-prepared Missouri lectures: racism, “the most tragic and persistent social problem in the nation’s history,” had not been eliminated—even with the notable progress of the civil rights movement. As W.E.B. Du Bois had proclaimed the problem of the twentieth century to be “the problem of the color line—the relation of the darker to the lighter races of men in Asia and Africa, in America and the islands of the sea,” so now Franklin cast his eyes forward to declare it the fundamental challenge for the twenty-first. “I venture to state categorically,” he proclaimed, “that the problem of the twenty-first century will be the problem of the color line.”

And again (or still) he worried about willful distortions of history—this time including more recent emerging histories—that threatened to undermine the nation’s capacity to confront and eliminate racial injustice. The myth of a colorblind society, often erected upon a cynical celebration of the achievements of civil rights legislation and the Voting Rights Act, was being developed in the 1980s and 1990s, Franklin believed, to end the struggle for racial equality by proclaiming it already achieved. “A color-blind society does not exist in the United States,” Franklin stated emphatically to his Missouri audience, “and never has existed.” But to advance the myth, Franklin asserted, was not simply a delusion; it was a far more pernicious act of bad faith. “Those who insist we should conduct ourselves as if such a utopian state already existed have no interest in achieving it and, indeed, would be horrified if we even approached it.”

Brown had, in Franklin’s words, been “no magic wand.” “Litigation, legislation, and executive implementation, however effective some of it was, did not wipe away three centuries of slavery, degradation, segregation, and discrimination.” Color remained “a major consideration in virtually everything Americans thought, said, or did.” Rodney King’s beating was clear testimony to the persisting force of race. Today, more than twenty years later, Franklin could deliver the same message. We are neither colorblind nor post-racial. Franklin would have been deeply saddened, but I doubt he would have been surprised, by the events in Ferguson, Staten Island, Charleston, Cleveland, Baltimore. He would have been equally saddened and, one guesses, angered by the recent evisceration of the Voting Rights Act and by the threat to student body diversity in higher education implied by the Supreme Court’s decision to reconsider Fisher v. University of Texas.

In the last months of his life, Franklin was buoyed by the rise of Barack Obama, which he declared “amazing.” “I didn’t think it would happen in my lifetime.” He dared hope that the nation had “turn[ed] a significant corner.” But he knew that erasing the color line required far more than electing a black president. Until we had a new history, we could not build a different and better future. The fundamental requirement, what we

need to do as a nation and as individual members of society is to confront our past and see it for what it is. It is a past that is filled with some of the ugliest possible examples of racial brutality and degradation in human history. We need to recognize it for what it was and is and not explain it away, excuse it, or justify it. Having done that, we should then make a good-faith effort to turn our history around. 

In other words, it is history that has the capacity to save us. “Historians to the rescue!” Dare we think that the recent rejections of Confederate symbols and of the reputations and legacies of slaveowners might be the opening for such a revisionist and clarifying effort? How can we lodge the truth of history in national discourse and public policy?

In an editorial on September 4, 2015, The New York Times underscored how a full understanding of history must be at the heart of any resolution of America’s racial dilemma. In words that come close to echoing Franklin’s, the Times wrote of what it called the “Truth of ‘Black Lives Matter’”—a truth rooted in the legacies of the past. “Demonstrators who chant the phrase,” the Times noted,

are making the same declaration that voting rights and civil rights activists made a half-century ago. They are not asserting that black lives are more precious than white lives. They are underlining an indisputable fact—that the lives of black citizens in this country historically have not mattered, and have been discounted and devalued. People who are unacquainted with this history are understandably uncomfortable with the language of the movement. 

Only if we understand and acknowledge this past can we grapple with the conflicts of the present and the promise of the future.

“To confront our past and see it for what it is.” Franklin’s words. The past “is.” Not the past was. The past lives on. What would it mean to confront it, to see it clearly? Recent history can offer us some examples of nations that have taken on the burden of their history. Germany and its Nazi past. South Africa and apartheid. The principle, and in South Africa an explicit policy and practice, was that of “truth and reconciliation,” a recognition that only a collective investigation and acknowledgment of past wrongs can exorcise them and liberate a nation and a people for a better future. History must move beyond the academy, must become a recognized part of everyday life and understanding for all those who would themselves be free from its weight.

Recently, two powerful new advocates have taken up Franklin’s call for history to come to America’s rescue, echoing many of his observations and insights for a new time and across new and different media. These two twenty-first-century black intellectuals are outside the formal precincts of the academy, yet speak explicitly about why historical scholarship and understanding must play a central part in addressing the tragedies of race in American life. They offer us new, yet in many senses familiar, ways of approaching a moment when it seems possible that both history and policy might change.

Nearly a half-century younger than Franklin, Bryan Stevenson, who grew up in segregated southern Delaware, remembers saving his money for a first youthful book purchase: From Slavery to Freedom. Stevenson’s life and work reflect the historical sensibility that characterized Franklin’s understanding of the American present. In a TED Talk that has been viewed more than two and a half million times, in a best-selling book, and in a life dedicated to the pursuit of equal justice, Stevenson has joined in summoning history to the rescue.

Before the Civil War, we as a nation created a narrative of racial difference to legitimize slavery, he explains, and we convinced ourselves of its truth. As a result, instead of genuinely ending slavery, we helped it evolve into a succession of new forms of unfreedom, culminating in today’s mass incarceration. “Burdened” by a past of racism and cruelty, “we don’t like to talk about our history,” he observes. We have been “unwilling to commit ourselves” to a necessary “process of truth and reconciliation,” so we have not succeeded in transcending our past, in confronting and abandoning its assumptions and inequities. We have been too “celebratory” about the civil rights movement; we “congratulated ourselves too quickly” that the ugliness of racism was eliminated when it continued to infuse our institutions and our attitudes.

Aside from his teaching at NYU, Stevenson’s day job is directing the Equal Justice Initiative (EJI) in Montgomery, Alabama—suing to stay executions of innocent prisoners, persuading the Supreme Court that children should not be tried as adults and sentenced to death or life imprisonment. But he has made himself a historian as well. The EJI recently issued a detailed report on the slave trade in nineteenth-century Montgomery—part of a project its website describes as

focused on developing a more informed understanding of America’s racial history and how it relates to contemporary challenges. EJIbelieves that reconciliation with our nation’s difficult past cannot be achieved without truthfully confronting history. 

EJI joined with the Alabama Historical Commission to sponsor three historical markers in downtown Montgomery memorializing the domestic slave trade in which the city played such a prominent part. Now Stevenson has embarked on a new project to erect markers at the sites of the thousands of lynchings that terrorized blacks in the post–Civil War South.

Ta-Nehisi Coates, nearly sixteen years younger than Bryan Stevenson, was born six decades after John Hope Franklin. Martin Luther King was seven years dead; much of the hope of the civil rights movement had evaporated; racism, bitterness, and a combination of militancy and despair prevailed. Coates’s father, a former member of the Black Panther Party, was an initially self-taught intellectual who became an archivist of black history and created a press to share the record of those of African descent from ancient Egypt to Marcus Garvey to Attica. Paul Coates grounded his son “in history and struggle,” lessons that would make Franklin’s work seem a bit old-fashioned, conciliatory, perhaps even compromising.

It was Malcolm X who became Ta-Nehisi’s hero. “I loved Malcolm because Malcolm never lied…. He was unconcerned with making the people who believed they were white comfortable in their belief.” Coates resisted white tools or rules. And he would flee the academy—dropping out of Howard without completing a degree. But he too embraced history. “My reclamation,” he wrote, “would be accomplished, like Malcolm’s, through books, through my own study and exploration.” Perhaps, he mused, “I might write something of consequence someday.”

It would seem he has done just that. On the second page of his recent meditation on race, Between the World and Me, Coates proclaims, “The answer is American history.” His own deep immersion in the past—“I have now morphed into a Civil War buff,” he confesses—served as epiphany and impetus: “I could not have understood 20th-century discrimination without understanding its 19th-century manifestations.” Searching for a deeper understanding of the forces underlying the realities of black oppression that he already knew so acutely, Coates turned to scholarship and the traditions of African-American history that John Hope Franklin had done so much to build. Coates has mastered the academic literature and from it he has come to understand that slavery was not “ancillary to American history” but “foundational.” It remains as a “ghost” all over American policy today, as Coates has demonstrated in his call for reparations to counter the enormous inequities of race reinforced by modern federal housing and zoning legislation.

In Coates’s view, whites have been urged away from their real history by myths that have hidden the violence and injustice at its core. America must reject Civil War narratives that have obscured the war’s origins in slavery, that have permitted unexamined celebration of Confederate gallantry, and that have turned the “mass slaughter of the war into a kind of sport in which one could conclude that both sides conducted their affairs with courage, honor and élan.” The “lie of the Civil War,” he explains, “is the lie of innocence.” It is a dream, a myth that has lulled and blinded white America as it denied and evaded so much of its past. White Americans “have forgotten the scale of theft that enriched them in slavery; the terror that allowed them, for a century, to pilfer the vote; the segregationist policy that gave them their suburbs.” It is the denial of this history that sustains an emollient innocence and makes the injustices of the present possible.

As John Hope Franklin learned when he undertook the research that he fashioned into From Slavery to Freedom, an understanding of history destroys innocence. And the brutal and undeniable truths of murders captured and shared on social media challenge our national presumptions of innocence as well. Can this unavoidable confrontation with the realities of our present open us in new ways to the meaning of our troubling past? Can history help relieve us once and for all of the burden of that ignorance and the evil it can produce? Are we as historians committed—and prepared—to seize this responsibility to extend history beyond the academy? Are we as a nation at last ready to welcome the truth that can yield reconciliation?

If so, it is in no small part because of the kind of history John Hope Franklin dared to write and the ideals he represented as he walked the “tightrope” between engagement and objectivity, as he struggled to unite history with policy and meaningful change, as he sought truths to save us all. Black Lives Matter. History Matters. John Hope Franklin showed us how much they matter to each other.


Das coisas normais na Republica Companheira do Pixuleco: nada vai acontecer?

Lava Jato tem de ouvir Marcos Valério


De todas as denúncias contra o PT, a mais horrenda é a que envolve Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho no pagamento de 6 milhões de reais para acobertar o assassinato de Celso Daniel.
Como O Antagonista mostrou ontem à noite, a Lava Jato encontrou o caminho para esclarecer o episódio.
A Receita Federal quebrou o sigilo das empresas de Ronan Maria Pinto - o empresário acusado por Marcos Valério de ter feito chantagem contra os caciques petistas - e encontrou indícios de que parte do empréstimo de 12 milhões reais obtido por José Carlos Bumlai no Banco Schahin foi "direcionada a Ronan Maria Pinto para aquisição de ações da empresa Diário do Grande ABC".
A Lava Jato tem de tomar um novo depoimento de Marcos Valério. Antes que ele seja assassinado como Celso Daniel.

 Nestor Cerveró diz na delação premiada que "Dilma sabia de tudo na compra da Refinaria Pasadena"
Políbio Braga, 25 Nov 2015 02:58 PM PST
Ela sabia de tudo. Conforme o editor antecipou esta tarde, ficou clasro esta noite que na minuta da delação premiada do ex-diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, há anotações do executivo, à mão, dizendo que a presidente Dilma "sabia de tudo de Pasadena" e que inclusive estaria cobrando o então diretor pelo negócio, tendo feito várias reuniões com ele.

============

Tudo isso seria normal?
Ninguém vai fazer nada?
Por ninguém, eu quero me referir aos responsáveis setoriais pelas investigações, pelas acusações e pelas condenações.
Mas tudo isso poderia ser resolvido em escala macro, extirpando os mafiosos do poder...
Simples assim...
Paulo Roberto de Almeida

Revista Brasileira de Política Internacional, adaptacao ao Open Access - Antonio Carlos Lessa

Os desafios da publicação em acesso aberto na área de humanidades no Brasil: as estratégias de adaptação da Revista Brasileira de Política Internacional - RBPI

Antonio CarlosLessa   
Meridiano 47, November 2014

Abstract

Os desafios da publicação em acesso aberto na área de humanidades no Brasil: as estratégias de adaptação da Revista Brasileira de Política Internacional – RBPI Introdução A discussão sobre o cenário da publicação científica no Brasil atualmente de partir de uma constatação de base: há um número extraordinariamente elevado de revistas científicas em funcionamento no país, em todas as áreas do conhecimento e, em especial, na grande área de humanidades. Ao longo dos últimos cinco anos se observou a multiplicação de publicações científicas, com as mais diversas propostas e linhas editoriais, e especialmente de revistas veiculadas em acesso aberto (ou open access – OA). Para além dos números impressionantes produzidos pelas publicações OA em geral, é importante que se procure compreender as dinâmicas que favoreceram essa expansão, e como elas moldaram o panorama das publicações científicas no Brasil. Há um grande número de questões relacionadas: o problema do financiamento das publicações, o desafio do estabelecimento e da manutenção de padrões editoriais qualitativamente elevados, a definição de parâmetros de convalidação científica competitivos, as estratégias de internacionalização etc. A publicação em OA também trouxe desafios para publicações tradicionais, que se viram diante da necessidade de se adaptarem rapidamente a essas novas circunstâncias. As estratégias de adaptação adotadas, os custos envolvidos e os seus benefícios, são questões que ainda estão em desenvolvimento. Neste paper serão debatidos aspectos relacionados com a configuração do cenário atual das publicações científicas da grande área de humanidades no Brasil e em especial o impacto do Acesso Aberto. Mais particularmente, discutiremos as estratégias de adaptação de uma publicação tradicional, a Revista Brasileira de Política Internacional – RBPI, a esse cenário.
Ler a integra neste link:
https://www.researchgate.net/publication/271506080_Os_desafios_da_publicao_em_acesso_aberto_na_rea_de_humanidades_no_Brasil_as_estratgias_de_adaptao_da_Revista_Brasileira_de_Poltica_Internacional_-_RBPI

IV Conferencia de Relacoes Internacionais - Funag, PUC-Rio, 17-19/11/2015


A IV Conferência sobre Relações Exteriores foi realizada em parceria com a PUC-Rio

BANNER-SITE-NOVO
A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), em parceria com o Instituto de Relações Internacionais (IRI) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), promoveu a IV Conferência sobre Relações Exteriores (CORE), nos dias 17, 18 e 19 de novembro de 2015, no Rio de Janeiro. Neste ano, os painéis da Conferência tiveram como eixo temático "O Brasil e as Tendências do Cenário Internacional".
A abertura da CORE foi feita por meio de Palestra Magna de autoria do Chanceler Mauro Vieira, lida pelo Presidente da FUNAG, Embaixador Sérgio Eduardo Moreira Lima. O Padre Ivern Simó, Vice-Reitor da PUC-Rio, e os Professores Paulo Esteves, Diretor do IRI (PUC-Rio), e Paula Orrico Sandrin, Coordenadora do Curso de Relações Internacionais da PUC-Rio, também compuseram a mesa inicial e proferiram as palavras de boas-vindas do evento.
No primeiro dia de Conferência, a manhã foi dividida em dois painéis. A primeira mesa - “Paz e Segurança: Resolução de conflitos” - foi moderada pela Professora Layla Dawood (UERJ) e contou com a participação da Ministra Maria Luisa Escorel de Moraes, Chefe da Divisão de Paz e Segurança Internacional do MRE; do Professor Antonio Jorge Ramalho, Secretário-Executivo da Escola de Defesa da UNASUL; do Professor Alexandre Fuccille, Presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED-UNESP); do Professor Hector Saint-Pierre (UNESP) e do Professor Pedro Dallari (USP).
O segundo painel - “América do Sul: Perspectivas Políticas, Econômicas e Sociais” - foi coordenado pelo Professor Vágner Camilo Alves (UFF). Contribuíram neste debate o Embaixador Clemente Baena Soares, Subsecretário-Geral, interino, da América do Sul, Central e do Caribe e Diretor do Departamento da América do Sul II do MRE; o Professor Thiago Rodrigues (UFF); a Professora Gisele Ricobom (UNILA); o Professor Rafael Duarte Villa (USP) e o Professor Haroldo Ramanzini Júnior (UFU).
No dia 18 de novembro, segundo dia da CORE, o primeiro painel realizado foi “A ONU e o Futuro do Multilateralismo”, moderado pelo Professor Marcelo Valença (UERJ). Compuseram a mesa de discussões o Embaixador Fernando Simas Magalhães, Subsecretário-Geral Político I do MRE; o Ministro Mauricio Carvalho Lyrio, Secretário de Planejamento Diplomático do MRE; a Professora Andrea Ribeiro Hoffmann (PUC-Rio), e o Professor Eugenio Diniz, Presidente da Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI).
No painel seguinte, a mediação foi feita por André de Mello e Souza, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Participaram do debate o Embaixador Carlos Márcio Bicalho Cozendey, Subsecretário-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do MRE; o Ministro Rodrigo de Azeredo Santos, Diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos; Leane Naidin (PUC-Rio); Pedro da Motta Veiga, Diretor do Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (CINDES), e a Professora Vera Thorstensen (FGV).
No último dia da Conferência (19 de novembro), a primeira mesa foi mediada pela Professora Marta Fernandez (PUC-Rio) e tratou dos “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Clima”. Os integrantes do painel foram o Conselheiro Mario Mottin, Coordenador-Geral de Desenvolvimento Sustentável da Subsecretaria-Geral de Meio Ambiente e Energia, Ciência e Tecnologia do MRE; Paolo de Renzio (PUC-Rio) e Márcio Pontual (Centro Rio +).
O último painel da IV CORE teve como temática “BRICS e IBAS”, e foi moderado pelo Presidente da FUNAG, Embaixador Sérgio Eduardo Moreira Lima. Participaram do debate o Embaixador Flávio Damico, Diretor do Departamento de Mecanismos Inter-Regionais do MRE; o Professor Paulo Esteves, Diretor do IRI/PUC-Rio e o Professor Leonardo Ramos (PUC Minas).
O evento homenageou os 15 anos do primeiro curso de doutorado em Relações Internacionais do Brasil da PUC-Rio. Trata-se de marco na evolução do estudo da disciplina no país e de referência na colaboração tradicional com o Itamaraty.
Acesse aqui lista de vídeos com a íntegra dos três dias de evento.
Acesse aqui a Palestra Magna de autoria do Chanceler Mauro Vieira, lida pelo Presidente da FUNAG por ocasião da abertura da CORE.
Fotos: Leonardo Henrique

Copom: enxugando gelo e enganando os incautos - Comunicado do BC

Desde 2011 que o presidente do Banco Central promete alinhar a inflação com o centro da meta para o ano seguinte, e nunca cumpriu.
Em qualquer país sério, o Congresso já teria exigido sua substituição por alguém capaz de manter suas promessas, e de tomar as medidas necessárias para que isso se faça. Aliás, um presidente que se respeita jamais teria aceito abaixar os juros por decreto, apenas por ordem da presidente, uma inepta em economia. Teria dito simplesmente: "isso é o Copom quem decide e os diretores não querem sugestões externas, eles sabem errar sozinhos, sem precisar de erros externos."
Mas parece que vamos continuar nas promessas vazias.
Alguém aí é capaz de acreditar que a inflação estará no centro da meta em 2017?
O Brasil tem por dez anos mais para ter taxas de juros normais, graças aos crimes econômicos cometidos pelo bando de keynesianos de botequim que nos destruiram nos últimos anos.
Paulo Roberto de Almeida

BRASIL - Copom: navegando as incertezas atuais
Itaú Macroeconômica, 26/11/2015

O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (Copom) manteve a taxa Selic em 14,25% a.a.. Embora a decisão tenha sido em linha com o esperado - tanto pelos analistas como pela curva de juros - houve um dissenso dentro do Comitê. Dois (de oito) membros da diretoria votaram para uma elevação de 0,50 p.p. na taxa Selic, para 14,75%.

O comunicado que acompanhou a decisão foi lacônico e não traz maiores detalhes além da votação dividida. Abaixo o comunicado completo:

“Avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés, por seis votos a favor e dois votos pela elevação da taxa Selic em 0,50 p.p.. Votaram pela manutenção da taxa Selic em 14,25% a.a. os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Luiz Edson Feltrim e Otávio Ribeiro Damaso. Votaram pela elevação da taxa Selic para 14,75% a.a. os seguintes membros do Comitê: Sidnei Corrêa Marques e Tony Volpon.”

Nas últimas semanas, o Copom vinha sinalizando que adotará as medidas necessárias para trazer a inflação ao centro da meta (4,5%) ao final de 2017.   

Apesar da recente apreciação cambial (o real se valorizou em cerca de 5% frente ao dólar desde a última reunião do Copom), as incertezas políticas/fiscais seguem pressionando as expectativas de inflação e trazendo riscos para a política monetária. Desde a reunião do Copom de 21 de outubro, a mediana das projeções dos analistas para o IPCA de 2016 subiu de 6,12% para 6,64% (marcando a 16ª alta semanal consecutiva). As projeções para 2017 tambem começaram a mostrar pequena elevação, saindo de 5,00% para 5,10% na última semana. As estimativas de inflação implícita nos títulos públicos também se encontram em patamar elevado - as taxas a termo se situam entre 8-9% para intervalos de 1 a 2 anos, e entre 7,0-7,5% para prazos de 3 a 5 anos  - embora estes cálculos reflitam a existência de prêmio de risco nos ativos brasileiros. Esse aumento nas expectativas de inflação piora o balanço de riscos para a inflação, o que  poderia levar o Copom a retomar o ciclo de alta de juros. Estes fatores devem ser as razões para os votos a favor de um aumento de juros.

No entanto, a atividade permanece bastante fraca, o que ajuda a conter os efeitos secundários da depreciação cambial e dos ajustes de preços administrados. Além disto, a piora em curso nas condições do mercado de trabalho tem potenciais efeitos desinflacionários em setores mais intensivos em mão de obra (serviços). A incerteza política/fiscal atual também recomenda cautela na definição da política monetária, de forma a contribuir para a redução da volatilidade nos mercados. Estes fatores contribuem para mitigar as possibilidades de um aperto monetário no curto prazo, e provavelmente foram preponderantes na decisão do restante do colegiado (seis membros do Copom) que optaram pela manutanção da taxa Selic.

Diante de fatores relevantes para a dinâmica inflacionária atuando em direções opostas, e tendo em mente as elevadas incertezas no cenário (especialmente na parte política/fiscal), entendemos que o alongamento do prazo para convergência inflacionária ofereceu maior tranquilidade ao Copom para ajustar a politica monetária apenas no caso de a inflação se mostrar pressionada em prazos mais longos. Desta forma, acreditamos que o Copom não mudará a postura da política monetária, a menos que ocorram alterações relevantes na projeção do Copom para a inflação de 2017.

Assim, mantemos nosso cenário de Selic estável em 14,25% até o fim de 2016.

Corrupção: Partido Mafioso do Pixuleco

Brasil surrealista: todos os grão-petistas foram presos ou estão envolvidos em crimes comuns. O Grande Sacerdote comanda o espetáculo, cometendo crimes econômicos e tentando escapar dos comuns. Mas, como se diz nos romances policiais: A quem interessa e quem se beneficia dos crimes?
É crível que tesoureiros do partido mafioso tenham roubado para si?
Quando será decapitada a hidra mafiosa?
Paulo Roberto de Almeida 
Do Blog do Noblat, comentando a prisão do senador petista Delcídio Amaral:

A quem interessava o silêncio de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, que o senador Delcídio Amaral (PT-MS) tentou comprar por R$ 50 mil mensais e tudo o mais que ele precisasse para fugir do Brasil?

Interessava a ele, Delcídio, a quem Cerveró citara em depoimentos à Polícia Federal. E também ao banqueiro André Esteves, dono do Pactual, igualmente citado por Cerveró.

Mas não interessava somente a eles. Na delação premiada que negociara com o juiz Sérgio Moro, Cerveró havia dito que a presidente Dilma sabia de tudo sobre a compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena.

A compra causou um prejuízo gigantesco à Petrobras. Houve pagamento de propinas aos envolvidos com o negócio. E dinheiro sujo acabou repassado ao PT para pagar dívidas da campanha de Lula em 2006.

Na época, Dilma era a toda poderosa presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Nada se compra ou se vende ali sem autorização expressa do Conselho.

Dilma afirmou que se baseara em um parecer “tecnicamente falho” para aprovar a compra de Pasadena. É possível. Mas Cerveró está disposto a provar que ela mentiu.

Razoável imaginar, portanto, que a eventual compra do silêncio de Cerveró interessasse, pois, a Dilma e a Lula, fora Delcídio e André. E a quem mais? A todos os que temem a Lava-Jato.

A operação correu risco de ser torpedeada pela ação de Delcídio e de André, segundo concluiu o ministro Teori Zavaski, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal.

Nos últimos meses, raras foram as vezes em que Lula esteve em Brasília e não se reuniu com Delcídio. Os dois aprontam juntos desde o primeiro governo de Lula.

Delcídio ajudou Lula a sobreviver o mensalão como presidente da CPI dos Correios que denunciou... os mensaleiros. Marcos Valério, operador do mensalão, um dia procurou Delcídio.

Disse que queria dinheiro para não revelar o que sabia. Delcídio foi a Lula e contou o que ouvira de Marcos Valério. Lula orientou-o a procurar Paulo Okamotto, o tesoureiro da família dele, hoje presidente do Instituto Lula.

Deu certo a operação de compra do silêncio de Marcos Valério. Por que não daria certo a operação de compra do silêncio de Cerveró? Não deu porque o filho de Cerveró a denunciou.

Não há um só suspeito pela gatunagem na Petrobras que não lamente o insucesso da dupla Delcídio-André Esteves.

China, o Imperio do Carvao - livro de historia economica - Shellen Xiao Wu

Published by EH.Net (November 2015)

Shellen Xiao Wu, Empires of Coal: Fueling China’s Entry into the Modern World Order, 1860-1920.  Stanford, CA: Stanford University Press, 2015. xii + 266 pp. $45 (hardcover), ISBN: 978-0-8047-9284-4.

Reviewed for EH.Net by Ruixue Jia, School of Global Policy and Strategy, University of California – San Diego.

China is the largest producer and consumer of coal in the world, and is also the largest user of coal-derived electricity. As of 2014, coal-fired power accounts for around 75 percent of China’s total power generation. It is no exaggeration to say that China’s growth in the past few decades has been fueled by coal. This sector also contributes to acute social problems in China including air pollution and workplace safety: China alone accounts for approximately 80 percent of the total deaths in coal mine accidents worldwide.

As an economist fascinated by this sector, I have studied the political economy of coal-fired power and coal mine accidents in China. However, I was ignorant of the history of this sector and find Shellen Xiao Wu’s book both enlightening and entertaining. It provides a vivid historical account of this sector as well as Chinese views of science and technology when the country was transformed from the late imperial to the modern era.
Focusing on the development of the coal sector, the book narrates the history of natural resource management in the late Qing dynasty and early republican period, during which China was forced to open to the West. On the one hand, many leading intellectuals and scholar-officials believed that China must learn from the West in technology for exploiting natural resources. On the other hand, foreign powers’ engagement in China’s natural resources also showed the Qing dynasty\’s vulnerability and weakness to imperialism. Both facilitated the state management and legal regulation of natural resources in China. Wu concludes that China and the West had converged in the theory and exploitation of natural resources by the end of the nineteenth century. This has important implications for China’s entry into the modern world and its impact on the development paths of China might be underestimated without understanding the history of this period.

Roughly following a chronological order, the book documents different aspects on how the Chinese worldview changed in the late nineteenth and early twentieth century. It is particularly appealing that each chapter can be read independently. Chapters 1 through 3 include discussions on views of geology in historical China, Ferdinand von Richthofen’s contribution to Chinese perception of its mineral resources, and missionary translations of geology works. These chapters might be of interest to readers in the field of intellectual history.

I find that Chapters 4 through 6 are more interesting since they touched the economics and politics of natural resources management. In particular, Chapter 4 discusses the opening of modern enterprises in the self-strengthening movement lead by figures like Li Hongzhang and Zhang Zhidong. Chapters 5 and 6 speak to the politics of natural resources. In this period, China was often compared to “a poor man sitting unknowingly on great treasures while thieves attempted to snatch these away.” These two chapters demonstrate how control over natural resources became a symbol of sovereignty in the era of colonialism, which led to the convergence in natural resources management between China and the West.

The strength of this book is that it offers rich historical details and interesting stories such as the career of Ferdinand von Richthofen and other German engineers. However, this level of detail may preclude it from speaking to a broader audience. For instance, those – like me – interested in the economics side of the economic history may find it unsatisfying in answering important questions of interest: why was the self-strengthening movement unsuccessful? How to think about the influence of foreign engineers on domestic human capital in the late Qing period? Are there any implication of the historical events on the spatial distribution of natural resources over time in China? Naturally, answering these questions goes beyond the scope of the book.

In summary, Wu’s book examines different facets of China’s transformation in natural resource management. Historians and scholars interested in the history of science and modernization of China will find the book useful and entertaining. Of course, everyone fascinated by coal will find it is worthwhile reading.

Ruixue Jia studies the development, political economy and economic history of China.  Her publications include \”Elite Recruitment and Political Stability: The Impact of the Abolition of China\’s Civil Service Exam\” (with Ying Bai) Econometrica (forthcoming); \”Decentralization, Collusion and Coalmine Deaths\” (with Huihua Nie) Review of Economics and Statistics (forthcoming); \”Weather Shocks, Sweet Potatoes and Peasant Revolts in Historical China,\” Economic Journal (2014), and \”The Legacies of Forced Freedom: China\’s Treaty Ports\” Review of Economics and Statistics, 2014.

Copyright (c) 2015 by EH.Net. All rights reserved. This work may be copied for non-profit educational uses if proper credit is given to the author and the list. For other permission, please contact the EH.Net Administrator (administrator@eh.net). Published by EH.Net (November 2015). All EH.Net reviews are archived at http://eh.net/book-reviews/