O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Relatorios do Itamaraty, do MNE ao MRE: disponiveis

Graças aos excepcionais trabalhos do historiador Rogério de Souza Farias, meu assessor no IPRI, mas cooperando intensamente com o CHDD, dispomos agora de uma base digital dos relatórios do velho ministério dos Negócios Estrangeiros do Império, e de todos os relatórios do ministério das Relações Exteriores, na República, em arquivos acessíveis facilmente:

 Relatórios do Ministério

O primeiro relatório do Ministério dos Negócios Estrangeiros foi publicado em 1823 e a série teve continuidade, com algumas interrupções, até 1988.

Atualmente, há três formas distintas para acessá-la digitalmente – pelo Center for Research Libraries (CRL), pela Biblioteca Nacional e pelo Centro de História e Documentação Diplomática (CHDD).

Center for Research Libraries

Com sede em Chicago, Illinois, o CRL é um consórcio internacional de universidades, faculdades e bibliotecas de pesquisa independentes. Seu projeto para digitalização de documentos latino-americanos, LAMP (Latin American Microform Project), contou com o apoio financeiro da The Andrew W. Mellon Foundation e a parceria da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro para disponibilizar on-line documentos do governo brasileiro entre 1821 a 1993. Os documentos disponíveis do Ministério das Relações Exteriores cobrem o período de 1830 a 1960 e podem ser acessados gratuitamente por meio da página: http://www-apps.crl.edu/brazil/ministerial/relaçoes_exteriores.

Biblioteca Nacional

A BN criou a BNDigital em 2006 e, em 2008, recebeu aporte do Ministério da Cultural para aprofundar o seu segmento de digitalização, tendo concluído os relatórios de 1891 a 1928 e os de 1930 a 1960 em dezembro de 2015 na plataforma DocReader. Ele pode ser acessado em:http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx

Centro de História e Documentação Diplomática

O CHDD foi criado em 13 de novembro de 1996. Ele tem como propósito promover e divulgar estudos e pesquisas sobre história diplomática e das relações internacionais do Brasil, criar e difundir instrumentos de pesquisa, incentivar e promover a edição de livros e periódicos sobre temas de sua competência, e promover a realização de atividades de natureza acadêmica no campo da história diplomática. Os relatórios do período imperial estão disponíveis no linkhttp://funag.gov.br/chdd/index.php/relatorios-do-ministerio. A série completa está temporariamente no repositório https://archive.org/details/RelatoriosdoItamaraty

Diferenças entre as três bases


A despeito de reproduzirem o mesmo material, há diferenças entre os repositórios. O primeiro é de abrangência. O da CRL vai de 1830 a 1960; o da Biblioteca Nacional, de 1891 a 1960; o do CHDD, de 1826 a 1988. 
A segunda diferença está no nível de acessibilidade dos arquivos digitais. Tanto o CRL como a Biblioteca Nacional não disponibilizam os PDFs completos. A navegação é feita página a página, o que ocasiona certa lentidão na leitura. O CHDD, por sua vez, oferece os PDFs completos dos volumes.
Uma terceira diferença é a viabilidade de pesquisa dentro do arquivo por palavras. Somente a Biblioteca Nacional e o CHDD permitem pesquisas textuais.

Quadro comparativo entre as três bases

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Delacao de Palocci afunda o PT: roubalheira generalizada

Palocci afunda o PT

Revelações do ex-ministro Antônio Palocci, feitas em sua delação premiada, explodem uma nova bomba no PT e aniquilam os ex-presidentes Lula e Dilma, além de Gleisi Hoffmann. Ele revela em detalhes a trilha do dinheiro da propina até os petistas
Germano Oliveira e Tábata Viapiana
Revista ISTO É, 25/05/18 
  
Na primeira vez em que ficou frente a frente com o juiz Sergio Moro, em abril de 2017, o ex-ministro e ex-todo-poderoso do PT Antônio Palocci já completava sete meses na cadeia. Foi quando resolveu dar o primeiro passo em busca de um acordo de delação premiada. Ao final de seu interrogatório como réu da Lava Jato, Palocci mandou um recado: “Eu tenho informações para mais de um ano de Lava Jato e entrego tudo: operações realizadas, nomes, endereços”. Desde então, Palocci foi condenado a 12 anos de prisão, denunciado mais três vezes pelo Ministério Público Federal e teve sucessivos pedidos de habeas corpus negados pela Justiça. Agora, Palocci já está preso há 20 meses. A perspectiva de não sair tão cedo da cadeia levou-o ao desespero: emagreceu dez quilos e mergulhou em depressão profunda. Por isso, resolveu escancarar seu explosivo baú de confidências à Polícia Federal. ISTOÉ apurou que a delação contém elementos suficientes para dinamitar o PT, partido que ele ajudou a fundar. Suas revelações, feitas em longos depoimentos à PF em abril, envolvem principalmente os ex-presidentes Lula e Dilma, a quem acusa de práticas de corrupção estratosféricas. “A delação de Palocci destrói o PT”, diz um delegado da PF que participou das oitivas do ex-ministro. O roteiro está concluído e deve servir de base, nas próximas semanas, para novas condenações dos protagonistas do esquema. Como coordenador das campanhas que elegeram Lula e Dilma, Palocci detalhou à PF como eles usaram e abusaram de recursos das empreiteiras, desviados da Petrobras, para financiar as milionárias campanhas eleitorais e também utilizar o dinheiro sujo para o enriquecimento pessoal. E tudo armado dentro do gabinete presidencial no Palácio do Planalto.

A rota da propina

No depoimento, Palocci indicou a rota da propina, não se limitando a revelar como funcionava o esquema de corrupção. Ele citou valores, as empresas que pagavam as propinas e explicou como o dinheiro chegava às mãos dos petistas. Detalhadamente. Forneceu até o nome do motorista que fazia o transporte do dinheiro e as senhas que Lula usava na hora de se referir ao pagamento da propina. Como não dirigia seu próprio carro, Palocci mandava seu motorista particular levar os valores. Na delação, o ex-ministro apresentou datas, horários e locais onde o dinheiro era entregue. Um pacote chegou a ser deixado na sede do Instituto Lula em São Paulo por “Brani” ou Branislav Kontic, assessor direto do ex-ministro, num final de semana, fora do horário do expediente. No total, o ex-presidente, segundo Palocci, recebeu mais de R$ 10 milhões em dinheiro vivo das mãos de Brani. No apagar das luzes de 2010, quando Lula estava na iminência de deixar o Palácio do Planalto, o assessor transportou várias remessas de dinheiro vivo ao petista, em quantias que somavam R$ 50 mil cada pacote. Lula demonstrava discrição. Às vezes, mandava deixar o malote num local previamente combinado. Em outras ocasiões, escalava Paulo Okamotto para o serviço sujo.

As necessidades de lula
Esse dinheiro, de acordo com o depoimento de Palocci, servia para o ex-presidente custear suas próprias despesas. Todos os valores milionários estavam “depositados” na conta “Amigo”, mantida no departamento de propinas da Odebrecht. A conta chegou a ter R$ 40 milhões para atender as necessidades do ex-presidente. Os valores só podiam ser movimentados com autorização de Palocci, o “italiano”. O dinheiro era uma contrapartida à facilitação das operações da Odebrecht no governo Dilma, com quem Marcelo não tinha boa relação. Na delação, Palocci conta que, entre o final de 2013 e início de 2014, sacou da conta “Amigo” R$ 4 milhões para cobrir um rombo nas contas do Instituto Lula. Dessa vez, o ex-presidente designou Okamotto para cumprir a tarefa. Não teria sido a primeira nem a última. As expressões “resolve com o Okamotto” ou “o Okamotto vai lhe procurar” eram a senha para o recebimento da propina.“O Paulo Okamotto (presidente do instituto) me disse que tinha um buraco nas contas e me pediu ajuda para resolver”, explicou Palocci. Okamotto falava em nome de Lula. Autorizado por ele. Sempre.



Além desses valores, o ex-ministro revelou que Lula fechou com o patriarca da empreiteira, Emílio Odebrecht, um “pacote de propinas” no valor de R$ 300 milhões para que o ex-presidente e Dilma utilizassem sempre que fosse preciso. O dinheiro foi usado nas campanhas petistas, sobretudo na de 2014. Os recursos eram usados ainda para pagar palestras fictícias de Lula. Sua empresa de palestras, a LILS, recebeu pelo menos R$ 30 milhões de empreiteiras a título de conferências não realizadas.
Somente durante a criação da Sete Brasil, em 2010, foram desviados R$ 153 milhões, dos quais 50% foram para atender Lula. O esquema foi discutido dentro do Palácio do Planalto, no gabinete presidencial, de acordo com a delação de Palocci. A Sete Brasil foi constituída para produzir sondas de exploração de petróleo para a Petrobras, com a participação da Odebrecht, OAS e UTC. Somente seis sondas da Sete Brasil custariam US$ 4,8 bilhões, com o pagamento de 1% dos contratos em propinas, inclusive para o bolso de Lula, identificado nessa operação como “sapo barbudo” por Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras e dirigente da Sete Brasil. Já tornada pública, a chamada operação Kadafi foi confirmada por Palocci, segundo apurou ISTOÉ. O ex-ministro ratificou que o líder líbio Muamar Kadafi, morto em 2011, enviou ilegalmente R$ 1 milhão para a campanha de Lula em 2002.

Motorista de Palocci levou pacotes de dinheiro vivo ao Instituto Lula para as despesas pessoais do ex-presidente. Mais de R$ 10 milhões

A ex-presidente Dilma mereceu um capítulo especial na memória infalível de Palocci. Depois de Lula, a ex-presidente deposta foi a mais implicada na delação. O ex-ministro confessou ter participado de um esquema que escoou R$ 50 milhões da Braskem (empresa do grupo Odebrecht), no processo de renegociação de dívidas com a União. A propina foi acertada em 2009, num negócio envolvendo o então presidente Lula e o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, nos gabinetes palacianos. O dinheiro foi usado na campanha que elegeu Dilma em 2010. Palocci disse que o acerto foi detalhado num encontro, com a presença de Dilma, no qual Lula teria falado abertamente sobre a arrecadação de valores ilícitos para a campanha da sua sucessora. Dilma não impunha resistência. Agia naturalmente. Dava aval aos ilícitos. Lula também pediu propinas do pré-sal para campanha de Dilma, segundo Palocci “Ele (Lula) disse: ‘o Palocci está aqui, Gabrielli, porque ele vai lhe acompanhar nesse projeto, porque ele vai ter total sucesso e para que garanta que uma parcela desses projetos financie a campanha da Dilma’.
Outro “projeto” fora montado para irrigar propina para a atual presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT), segundo a delação de Palocci. De acordo com o ex-ministro, o PT havia recebido R$ 50 milhões para ajudar na anulação das provas da Operação Castelo de Areia no Superior Tribunal de Justiça. O dinheiro foi repassado ao partido pela empreiteira Camargo Corrêa, a principal encrencada na operação. Parte da propina foi destinada à campanha da senadora Gleisi.
Além da delação, para obter a redução de pena e deixar a cadeia, Palocci se compromete a devolver pelo menos R$ 50 milhões dos R$ 81 milhões que sua empresa, a Projeto, teria recebido irregularmente entre 2007 e 2015. Nesse período, a empresa faturou mais de R$ 200 milhões junto a 47 clientes. A delação foi acertada com os delegados da PF sem qualquer participação do Ministério Público Federal, o que provocou uma crise entre as instituições. O MPF considerou os relatos de Palocci insuficientes. A PF, contudo, considerou que a delação estava estruturada em fatos consistentes, com provas substanciais e caminhos percorridos pelo dinheiro da propina.

Relaxantes
Agora, o destino de Palocci está nas mãos do desembargador Gebran Neto, que está prestes a dizer se homologa ou não a delação. Antes de tomar uma decisão, o desembargador submeteu o acordo ao MPF de Porto Alegre, sob a coordenação da procuradora Maria Emília Corrêa Dick. O prazo para o MPF emitir seu parecer terminou na quinta-feira 24. A perspectiva de liberdade fez Palocci melhorar o humor. Foi autorizado pelos agentes da PF a manter um pequeno jardim numa das floreiras perto de sua cela, onde há sol e chuva. Lá, o ex-ministro cultiva plantas como lavanda e alecrim, essências que exalam um aroma agradável e possuem substâncias relaxantes. É o que muita gente do PT vai precisar ingerir, depois que a delação de Palocci vir à tona.

“Okamotto vai lhe procurar”era uma das senhas usadas por Lula para combinar o recebimento da propina

As malas de diamantes de Cabral
PF rastreia dinheiro desviado por Sérgio Cabral e encontra indícios de que a propina foi usada para comprar a preciosa pedra, depositada hoje num banco em Nova York. Palocci sabia de esquema.


PEDRA SOBRE PEDRA
Palocci teria conhecimento das malas preciosas de Cabral e pode contar tudo ao MP (Crédito:Divulgação)

Ao contrário dos corruptos convencionais, acostumados a guardar propina em mala de dinheiro, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral criou um esquema ainda mais sofisticado para camuflar o dinheiro sujo da corrupção. Como os árabes, Cabral cultivava o hábito de usar os bilionários recursos desviados para adquirir malas e malas de diamantes. A Polícia Federal suspeita que as maletas contendo as pedras preciosas estejam depositadas numa instituição financeira norte-americana dentro de um cofre. Eram recorrentes as viagens de Cabral para Nova York a bordo de dois jatinhos: um de propriedade de Eike Batista e outro cujo dono era Andre Esteves, do BTG. Há indícios de que o dinheiro para compra de diamantes teria sido transportado pelas duas aeronaves. Quando pousava em Nova York acompanhado de sua entourage, Cabral invariavelmente se hospedava no luxuoso St. Regis localizado na 55th street. Segundo apurou ISTOÉ, o ex-ministro Antonio Palocci era um dos que tinham conhecimento do esquema. E poderá esclarecê-lo caso haja interesse por parte do Ministério Público e da PF.
Como se sabe, cerca de 90% dos diamantes nos Estados Unidos entram por Nova York. A capital norte-americana dos diamantes, que abriga em Manhattan o Diamond District, entre a quinta e a sexta avenida, só perde em importância para Antuérpia, na Bélgica, onde são comercializados 80% dos diamantes brutos e 50% dos lapidados no mundo. O bairro cresceu em importância quando os nazistas alemães invadiram a Holanda e a Bélgica, forçando milhares de judeus ortodoxos a seguirem pelo caminho dos negócios de diamantes, no intuito de fugir de Antuérpia e Amsterdã e se estabelecer em Nova York.
A maioria deles permaneceu após a Segunda Guerra Mundial, e continuam a ser uma influência dominante. Com a investigação, que pode contar com a contribuição de Palocci, a PF espera encaixar a última peça do quebra-cabeças do bilionário esquema de Cabral: para onde ele mandou a maior parte da propina que amealhou. A cada avanço na apuração, a PF reforça a convicção de que o dinheiro lapidado por Cabral acabou convertido em reluzentes diamantes.

OUTRO LADO
André Esteves nega veementemente a afirmação publicada na reportagem “Palocci afunda o PT”, da edição desta semana de ISTOÉ, de que avião de sua propriedade teria sido usado pelo ex-governador Sérgio Cabral e lamenta que a revista não lhe tenha procurado para checar essa história completamente absurda.

Premio Samuel Benchimol de desenvolvimento sustentável da Amazonia

PRÊMIOS PROFESSOR SAMUEL BENCHIMOL E BANCO DA AMAZÔNIA DE EMPREENDEDORISMO CONSCIENTE


RESUMO DO REGULAMENTO DA EDIÇÃO 2018

MODALIDADES E CATEGORIAS
PRÊMIO PROFESSOR SAMUEL BENCHIMOL
A Categoria Projetos de Desenvolvimento Sustentável na Região Amazônica almeja contemplar projetos inovadores que resultam de estudos que consideram simultaneamente ou individualmente a conservação ambiental, a responsabilidade social e ou a viabilidade econômica.  
Categoria Personalidades dedicadas ao Desenvolvimento Sustentável da Região Amazônica tem como objetivo agraciar personalidades do meio empresarial e acadêmico, que se destacaram em prol do desenvolvimento sustentável na Região Amazônica.   
       
PRÊMIO BANCO DA AMAZÔNIA DE EMPREENDEDORISMO CONSCIENTE
A Categoria Iniciativa de Desenvolvimento Local (IDL) tem como objetivo premiar iniciativas na Região, que revelem através de sua prática o potencial de transformação da Região Amazônica em prol do seu desenvolvimento sustentável e almeja contemplar as que trazem em seu escopo conceitos e práticas de Economia Criativa, Economia Verde e/ou Agroecologia e Produção Orgânica.

A Categoria Empresa na Amazônia tem como objetivo premiar empresas na Região Amazônica que sejam importantes no fortalecimento de cadeias produtivas dos setores que conduzam ao desenvolvimento sustentável da Amazônia, bem como ao aproveitamento comercial sustentável da biodiversidade da Região.
A Categoria Micro empreendimento na Amazônia (Prêmio Florescer) homenageia 02 (dois) microempreendedores, valorizando o caráter empreendedor do pequeno negócio de sucesso na Amazônia, desenvolvidos nos meios urbano e rural.

PREMIAÇÃO
Para a Categoria Projetos de Desenvolvimento Sustentável na Região Amazônica serão selecionados três projetos a serem agraciados sendo que o primeiro colocado receberá o valor de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais); o segundo colocado, R$ 15.000,00 (quinze mil reais); e o terceiro colocado, R$ 10.000,00 (dez mil reais). No caso de serem selecionados apenas dois projetos, caberá ao primeiro colocado R$ 45 mil, e ao segundo colocado R$ 15 mil. Havendo somente um vencedor, este receberá o valor total de R$ 60 mil.
Para a Categoria Iniciativa de Desenvolvimento Local (IDL) serão selecionadas três empresas a serem agraciadas sendo que a primeira colocada receberá o valor de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais); a segunda colocada, R$ 15.000,00 (quinze mil reais); e a terceira colocada, R$ 10.000,00 (dez mil reais). No caso de serem selecionadas apenas duas empresas, caberá a primeira colocada R$ 45 mil, e a segunda colocada R$ 15 mil. Havendo somente uma empresa vencedora, esta receberá o valor total de R$ 60 mil. 

CRONOGRAMA
Inscrições:          21.05.2018 até 10.08.2018
Julgamento:        18.10.2018
Outorga:              23.11.2018

Importante - Os autores das propostas encaminhadas aos Prêmios autorizam a publicação impressa e eletrônica das informações apresentadas no ato da inscrição, no Relatório Anual dos Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente.

Obs:
1-      Em caso de dúvidas favor utilizar o Fale Conosco
 Regulamento completo e modelos de apresentação de projetos e indicação de empresas e personalidades disponíveis para Download abaixo:


Enciclopedia do Golpe: companheiros ativos e literários...

Depois de vários livros sobre o Impeachment de Madame Pasadena, antes mesmo que ele fosse concluído, os companheiros, sempre atentos, e apoiados por um bando impressionante de juristas debiloides, retornam agora com uma enciclopédia sobre o golpe, em dois volumes, antes mesmo que o o governo golpista concluísse o seu mandato, roubado, segundo eles, dos companheiros mafiosos, que estavam alegremente dedicados ao roubo descarado, à extorsão descarada, às falcatruas mais pornográficas e a todos os tipos de traficâncias.
Eu sempre me pergunto o que pode passar pela cabeça, não dos companheiros militantes, pois estão invariavelmente contaminados pelo vírus do fundamentalismo político, mas dos juristas de carteirinha, advogados partidários, magistrados depravados, que não se pejam em defender bandidos confirmados, corruptos oficiais e ladrões profissionais.
Não se pode deixar de reconhecer que os companheiros corruptos são motivados, e bem alimentados pelo dinheiro que roubaram da sociedade brasileira...
Paulo Roberto de Almeida

Volumes 1 e 2 da Enciclopédia do Golpe.

volume 1 da Enciclopédia do Golpe, que traz artigos mais gerais sobre o golpe, é um clássico importante dessa literatura de resistência política que vem florescendo com muita força. Tem verbetes escritos pelos historiadores Luiz Alberto Moniz Bandeira (é um de seus últimos textos, antes de falecer) e Fernando Horta, o sociólogo Jessé Souza, o jornalista Luís Nassif, o ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, desembargadora Magda Biavaschi, e o economista Luiz Gonzaga Belluzzo. Os juristas Lenio Luiz Streck, Martonio Mont’Alverne Barreto Lima e Beatriz Vargas Ramos também assinam artigos no livro.

No volume 2, temos artigos Mino Carta, Paulo Henrique Amorim, Camilo Vanucchi, Altamiro Borges, Marco Weissheimer, Bajonas Teixeira, Miguel do Rosário, entre outros.
É um livro que nasce clássico, porque que fura a bolha narrativa de um processo que, desde o início, se ancorou na manipulação das informações.




E tem mais: 
No dia 22 de julho, será lançado o livro “Golpe de Estado no Brasil – Balanços e Perspectivas”, de Rui Costa Pimenta. Com conteúdo inédito, a obra tratará sobre o golpe de 2016 de um ponto de vista revolucionário, escrito e analisado por quem participou da luta contra o golpe. Desde 2013, o Partido da Causa Operária vem denunciando a preparação da direita para o golpe de Estado e realizando a campanha mais combativa contra a investida da direita.
Rui Costa Pimenta, autor do livro e presidente nacional do PCO, tem tido um papel fundamental na orientação do movimento da luta contra o golpe, especialmente através do programa Análise Política da Semana, transmitido pela COTV. De 2013 até o momento, centenas de horas da mais precisa análise política sobre os movimentos golpistas da burguesia e sobre a organização do movimento anti-golpe já foram gravadas.
Embora tenha como foco a discussão do golpe de 2016, o livro também discute outras questões fundamentais para a compreensão do momento em que o Brasil se encontra, como a situação internacional. Além disso, o livro faz uma abordagem ampla dos governos do PT, trazendo uma análise desde o primeiro Governo Lula, iniciado em 2003.

Dynamics of New Africa: Jean-Pierre Bat, IPRI, 6/05/2018


Alexandre de Gusmão Foundation (FUNAG) and the Institute for Research on International Relations (IPRI) invite you to a lecture-debate on "Dynamics of New Africa" with Mr. Jean-Pierre Bat, from the Analysis, Planning and Strategy Centre of the French Ministry of Foreign Affairs and International Development (CV in annex). The event will be held on 06/06 15h00 at Paulo Nogueira Batista Auditorium, Annex II of Itamaraty. The language will be English, without interpretation. Questions in French will also be accepted.

A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) e o Instituto de Pesquisa em Relações Internacionais (IPRI) convidam para a palestra-debate "Dynamics of New Africa" com Jean-Pierre Bat, do Centro de Análise, Previsão e Estratégia do Ministério das Relações Exteriores e Desenvolvimento Internacional da França (CV anexo). O evento acontecerá em 06/06 15h00 no auditório Paulo Nogueira Batista, Anexo II do Itamaraty. A língua será inglês, sem interpretação. Também serão aceitas perguntas em francês.

JEAN-PIERRE BAT
Chargé de mission « Afrique » au Centre d’analyse, de prévision et de stratégie (CAPS) du Ministère de l’Europe et des Affaires étrangères (MEAE)
TITRES UNIVERSITAIRES
Docteur en histoire de l'université Paris-I Panthéon-Sorbonne spécialité « histoirede l’Afrique » (2011), qualifié aux fonctions de maître de conférencesAgrégé d’histoire (2006)Ancien élève de l’École des chartes, diplômé archiviste paléographe (2006)
AFFILIATIONS UNIVERSITAIRES ET SCIENTIFIQUES
Chercheur associé à PSL (École des chartes, EA 3624)Chercheur affilié à l’UMR 8171 (Institut des Mondes africains)Honorary Research Associate, University of Exeter (Centre for the Study of War, State and Society)
CURSUS UNIVERSITAIRE
INALCO (2016-2017)
Amharique, première année (passeport INALCO)
Université (2000-2011)
2003-2011, université Paris-I Panthéon Sorbonne, DEA et doctorat (mention Très Honorable avec les félicitations du jury)
« La décolonisation de l’AEF selon Foccart : entre stratégies politiques et
tactiques sécuritaires (1956-1969) » sous la direction du Pr. Pierre Boilley
2002-2003, université Paris-Sorbonne, licence d’histoire
2000-2002, lycée Pierre-de-Fermat de Toulouse (Prépa chartes) et université Toulouse-II le Mirail
2000, lycée Marie-Curie (Tarbes), bac. L, mention Très Bien (options anglais, espagnol, latin, grec, russe)
École nationale des chartes, série contemporaine (2002-2006)
Thèse « mentionnée au ministre »
« Congo An I. Décolonisation et politique française au Congo-Brazzaville (1958- 1963) » sous la direction du Pr. Saliou Mbaye (Université Cheikh Anta Diop)
LANGUESAnglais, espagnol : lu, écrit, parlé Lingala : notions de terrain Amharique : niveau première année
CURSUS PROFESSIONNEL GENERAL
Ministère de l’Europe et des Affaires étrangères : chargé de mission « Afrique » au CAPS (depuis septembre 2017)
  • -  Mission sur les sociétés civiles ; Mission sur les radicalismes religieux ; Mission sur la criminalité organisée
  • -  Collaboration avec l’envoyé spécial pour le Sahel
  • -  Animation du réseau africaniste (Ministère de l’Europe et des Affairesétrangères / Ministère des Armées / Agence française de
page1image5816048page1image11386096page1image5798160page1image11385760page1image1691008page1image1686432
FORMATION ACADEMIQUE ET UNIVERSITAIRE
page1image13378416page1image3746976page1image9265872page1image1689344page1image3671680page1image1675824page1image3708288page1image13378304page1image3689776page1image11336704page1image1681440page1image5818960
EXPERIENCES PROFESSIONNELLES
page1image11351488page1image3673552page1image13430384page1image3761744
Développement)
Exercices d’anticipation
Ministère de la Culture : chargé d’études « Afrique » (2011-2017)
Mission de scientifique d’histoire et de coopération franco-africaine
Ministère de l’Enseignement supérieur et de la Recherche et ministère de l’Éducationnationale (2002-2010)
Académie de Versailles (2009-2010)
Université Paris-I Panthéon-Sorbonne (2006-2009) École des chartes (2002-2006)

ENSEIGNEMENTS UNIVERSITAIRES
École normale supérieure - Paris (département d’histoire, depuis 2016)
Sciences Po Paris et Sciences Po (depuis 2012) Saint-Germain-en-Laye (2014-2017) Université Paris-I Panthéon Sorbonne (2006-2015)
École du Louvre (depuis 2008)
Université de Kankan (2009)

PRINCIPALES MISSIONS DE TERRAIN EN AFRIQUE
Thèse (2008-2011) et recherches post-doctorales
Recherche sur la Françafrique (notamment les partis-États et la constitution des services de sécurité) au Gabon, au Sénégal, en Côte d’Ivoire et au Congo- Brazzaville
L’Afrique et les printemps arabes (2012-2015)
Contribution aux programmes de l’Institut supérieur d’histoire de la Tunisiecontemporaine (Université de La Manouba) et l’Institut de recherche sur le Maghreb contemporain (UMIFRE) au Maroc, en Algérie et en Tunisie
Affaire Habré (2015-2017)Envoyé spécial du Monde au Tchad (enquête) et au Sénégal (accrédité auprès des
Chambres africaines extraordinaires)
Les lieux de pouvoir (depuis 2015)
Programme de recherche développement culturel et patrimoine sur les domainesprésidentiels et les pratiques du secret (Côte d’Ivoire, Éthiopie)
Pouvoirs et religions (depuis 2015)
Le kimbanguisme au Congo-Kinshasa, la confrérie mouride au Sénégal, le Bwiti au Gabon et messianismes et Réveil au Gabon et au Congo-Brazzaville
Liaison avec le réseau des UMIFRE pour le CAPS sur l’islam politique
De la coopération au développement (2015-2016)
Collaboration avec l’AFD (Paris-Abidjan)
Forces armées et phénomènes miliciens (depuis 2016)
Collaboration avec l’IRSEM (Côte d’Ivoire, Congo-Brazzaville, Congo-Kinshasa)
Les sociétés civiles en Afrique de l’Ouest et en Afrique centrale (depuis 2017)
Nouvelles mobilisations politiques (Sénégal, Burkina Faso, Côte d’Ivoire, Gabon)

Juizes corporativos querem sustentar o fascismo sindical

Os instintos não falham: essa gente adora roubo oficial em favor de vagabundos sindicais.
Paulo Roberto de Almeida

PILAR DO SISTEMA

Fim da contribuição sindical obrigatória ameaça direitos constitucionais, diz Fachin

Para acabar com a obrigatoriedade da contribuição sindical, a reforma trabalhista deveria ter sido precedida de um "debate profundo" sobre o sistema de representação dos trabalhadores. É o que afirma o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. Sem essa discussão, diz ele, o fim do chamado "imposto sindical" coloca em risco direitos garantidos pela Constituição Federal.
A opinião do ministro está em despacho desta quarta-feira (30/5), em que ele adianta parte do posicionamento sobre o assunto, mas não chega a declarar a inconstitucionalidade desse trecho da reforma. O despacho é resposta a pedido de declaração monocrática de inconstitucionalidade. Mas, como o caso está pautado para ser julgado no dia 28 de junho no Plenário do STF, Fachin entendeu que a melhor solução seria encaminhar o pedido ao colegiado, sem deferir a cautelar.
O ministro é o relator de todas as 15 ações diretas de inconstitucionalidade contra a contribuição facultativa. Tramitam outras oito questionando diversos trechos da Lei 13.647/2017, que mudou mais de 100 artigos da CLT.
Ministro Fachin afirma que sistema sindical é direito garantido na Constituição e está sob ameaça com fim do tributo. Marcelo Camargo/Agência Brasil 
Nesta quarta, Fachin se manifestou na segunda ação contra a reforma e a primeira questionando a mudança na contribuição (ADI 5.794), proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviário e Aéreo, na Pesca e nos Portos. Dezenas de entidades e sindicatos atuam como amici curiaeno processo.
O ministro traçou um histórico sobre o Direito sindical brasileiro e afirmou que o modelo de sindicalismo criado pela Constituição sustenta-se em um tripé formado por unicidade sindical, representatividade obrigatória e custeio das entidades sindicais por meio de um tributo. Este último é a contribuição sindical, expressamente autorizada pelo artigo 149, e imposta pela parte final do inciso IV, do artigo 8º, da Constituição da República.
“Assim sendo, na exata dicção do texto constitucional, é preciso reconhecer que a mudança de um desses pilares pode ser desestabilizadora de todo o regime sindical”, afirma o ministro.
Para o julgador, o legislador não observou o quadro geral da situação sindical ao acabar com o tributo sem oferecer um período de transição para a implantação de novas regras relativas ao custeio das entidades sindicais.
“Assim, sob a perspectiva da inconstitucionalidade material, o argumento também ganha relevo em face da real possibilidade de frustrar e fazer sucumbir o regime sindical reconhecido como direito fundamental social pelo constituinte de 1988”, diz.
Fachin declarou que “admitir a facultatividade da contribuição, cuja concepção constituinte tem sido historicamente da obrigatoriedade, pode, ao menos em tese, importar um esmaecimento dos meios necessários à consecução dos objetivos constitucionais impostos a estas entidades”.
O ministro considerou ainda que a mudança no tributo representa renúncia fiscal pela União, que por isso deveria ter expressamente indicado a estimativa do impacto orçamentário e financeiro aos cofres públicos, com base no artigo 113 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Outro debate
O Supremo já começou a julgar outra ação contra a Lei 13.647/2017, na qual a Procuradoria-Geral da República quer derrubar trecho que obriga a quem perder litígios pagar custas processuais e honorários advocatícios e periciais de sucumbência, mesmo se a parte for beneficiária da Justiça gratuita.
Assim como na análise sobre a contribuição sindical, Luiz Edson Fachinconsiderou inconstitucional qualquer mudança legislativa que restrinja o acesso à Justiça.
Para o ministro Luís Roberto Barroso, relator desse outro processo, os dispositivos questionados pela PGR são válidos por fazerem com que trabalhadores sejam mais responsáveis antes de procurar a Justiça do Trabalho. O julgamento foi suspenso por pedido de vista do ministro Luiz Fux.
Clique aqui para ler o despacho.
ADI 5.794

terça-feira, 29 de maio de 2018

Mark Twain Among the Indians - Book launch, Hartford, CT

Carmen Lícia Palazzo e eu fomos diversas vezes à MarkTwain House em Hartford, para palestras e exposições.

horizontal logo


Book Launch on June 20:
 Dr. Kerry Driscoll's
Mark Twain Among the Indians


Media Contacts:
Jennifer LaRue, 860-280-3152; jennifer.larue@marktwainhouse.org
Donna Larcen, 860-280-3143; donna.larcen@marktwainhouse.org

Twain scholar Dr. Kerry Driscoll, recently retired from the St. Joseph University English Department, will introduce her newly published work Mark Twain Among the Indians and Other Indigenous Peoples at a book launch at The Mark Twain House & Museum on Wednesday, June 20, at 7 p.m. The event is free.
The release of this painstakingly researched and elegantly written book is a historic occasion in the world of Mark Twain studies, filling definitively a blank spot in the narrative and analysis of Twain's attitudes about race and culture.
The event will be preceded by a reception in Hal Holbrook Hall, followed by a presentation by Dr. Driscoll in the Lincoln Financial Auditorium and a book-signing.
Mark Twain Among the Indians and Other Indigenous Peoples is the first book-length study of the writer’s evolving views regarding the aboriginal inhabitants of North America and the Southern Hemisphere, and his deeply conflicted representations of them in fiction, newspaper sketches, and speeches,” according to press materials issued by the University of California Press, the book's publisher.
The book has garnered pre-publication praise from Mark Twain scholars along with encomiums from Native American scholars. Philip Deloria, the first professor of Native American Studies at Harvard University, calls the book “a brilliant and comprehensive assessment of Twain’s contradictory feelings toward indigenous peoples.”
Driscoll is an internationally renowned Mark Twain scholar and Immediate Past President of the Mark Twain Circle of America. For two decades she has been a loyal friend of -- and frequent lecturer, exhibition consultant, and teacher-workshop organizer at -- The Mark Twain House & Museum, and she was recently appointed to the museum's Board of Trustees.

Mark Twain Among the Indians and Other Indigenous Peoples retails for $95; the Museum Store will offer one-time discounts EXCLUSIVELY for those attending the book launch: 30 percent for members of The MTH&M, 20 percent for all other attendees.

The event is free, but pre-registration is strongly suggested.


The Mark Twain House & Museum is the restored Hartford, Connecticut home where American author Samuel Clemens -- Mark Twain -- and his family lived from 1874 to 1891. Twain wrote his most important works, including Adventures of Huckleberry FinnThe Adventures of Tom Sawyer, and A Connecticut Yankee in King Arthur's Court, during the years he lived there. In addition to providing tours of Twain's restored home, a National Historic Landmark, the institution offers activities and education programs that illuminate Twain's literary legacy and provide information about his life and times. 
Programs at The Mark Twain House & Museum are made possible in part by support from the Connecticut Department of Economic and Community Development, Office of the Arts, and the Greater Hartford Arts Council's United Arts Campaign.
The house and museum at 351 Farmington Avenue are open daily 9:30 a.m. to 5:30 p.m. 
For more information call 860-247-0998 or visit marktwainhouse.org