quinta-feira, 4 de julho de 2024

The Countries Sending the Most Remittances Abroad - Visual Capitalist

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O mito do poderio militar de Rússia e China - Paul Dibb (World At War)

CAN CHINA WIN A WAR AGAINST THE US!

Paul Dibb, The Strategist

World At War, July 3, 2024

Everyone thought that Russia would take Kyiv within a few days. Now voices are being raised that China would win a war against the US..........

China’s military strength is entirely unproven in practical terms and, like its ally Russia, China has serious military weaknesses.

Western intelligence analysts and policymakers have consistently overrated Russia’s and the Soviet Union’s military strengths. And precisely the same mistakes are now being made about China’s PLA.

When the adversary is a totalitarian state it is easier to make judgements based on quantitative assessments of counting weapons—tanks, jet fighters, and missiles—and raw manpower, rather than on the qualitative and psychological characteristics that often determine the military’s performance on the battlefield.

It is easy to concentrate on the material strengths of both China and Russia that can be counted by overhead means of intelligence, while neglecting crucial intangibles such as the quality and experience of their troops.

One of the most serious intangible defects of China’s and Russia’s military forces is that they lack a critical mass of professionally trained NCOs. The dearth of professional non-commissioned officers means that totalitarian armies are unable to fight effectively because NCOs provide the vital link between officers and soldiers about battlefield decision-making.

Russia and Chinas military have rigid and fragmented command and control structures because the political leadership does not trust the military leadership, and the military does not trust the rank-and-file. Such systems fail to successfully share information, discourage initiative, and prevent battlefield lessons from informing strategy or being incorporated into future military doctrine.

China has no practical combat experience worth talking about. Its last serious use of force overseas was in 1979 when it sought to teach Vietnam a lessonand failed miserably.

I am very doubtful that China will be able to win a war against the US. The US also has allies in the region and if Japan, Australia, South Korea and the Philippines side with the US, China will have a very tough time.

Source: The Strategist, Paul Dibb, Professor Zoltan Barany of the University of Texas.

aspistrategist.org

A volta do Ministério do Vai Dar M... - Paulo Celso Pereira (O Globo)

A volta do Ministério do Vai Dar M...

Episódios nebulosos têm provocado ‘déjà- vu’ em quem acompanhou de perto escândalos das últimas gestões petistas

Paulo Celso Pereira

O Globo, 03/07/2024 

A ideia foi imortalizada no primeiro governo Lula, por sua pertinência e autoria: deveria ser criado um Ministério do “Vai dar Merda”. A proposta vinha de Chico Buarque, entusiasta da chegada do PT ao poder, temeroso do desgaste que os tropeços poderiam causar ao projeto de esquerda. Passados 18 meses de seu terceiro mandato, Lula deveria pensar seriamente na sugestão.

Nos últimos meses, uma série de episódios nebulosos tem provocado déjà-vu em quem acompanhou de perto os escândalos das últimas gestões petistas. Primeiro, foram as acusações contra o ministro Juscelino Filho, indiciado por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Trata-se de um clássico do patrimonialismo nacional: quando era deputado, ele destinou emendas para construir estradas no Maranhão que beneficiaram propriedades suas e de sua família.

No celular do empreiteiro responsável pela obra, a Polícia Federal identificou uma troca de mensagens em que Juscelino pede ao empresário que realize depósitos para terceiros, e este responde com os comprovantes dos repasses. Numa conversa paralela, o empreiteiro diz que o valor seria descontado da obra de pavimentação. Apesar dos indícios, Lula optou por não demitir o aliado.

Para auxiliares, Lula espera que Juscelino tome a iniciativa de deixar o governo

O caso de Juscelino é apenas o mais avançado. Em meio à tragédia do Rio Grande do Sul, o governo decidiu importar 263 mil toneladas de arroz. O leilão foi vencido por empresas que faziam de tudo, menos trabalhar com o cereal — eram de locação de veículos, produção de queijos e polpas de fruta. As vendas seriam parcialmente intermediadas por companhias de um ex-assessor do secretário de Política Agrícola do governo federal. Foi preciso o escândalo dominar as redes sociais para o Planalto cancelar a compra.

Não foi a única movimentação nebulosa envolvendo a tragédia gaúcha. No último domingo, o colunista do GLOBO Lauro Jardim revelou que um grão-petista, o ex-presidente da Câmara Marco Maia, tem visitado prefeituras sugerindo a contratação de certas empresas para tocar obras emergenciais. Ele integra a equipe de Paulo Pimenta na Secretaria de Reconstrução do RS. Maia foi alvo de delações na Operação Lava-Jato, e seu processo foi arquivado por falta de provas.

O grupo dos reabilitados da Lava-Jato que voltaram a flanar em Brasília é grande. Os irmãos Joesley e Wesley Batista, que de investigados se converteram em bombásticos delatores, estão com tudo. Semanas atrás, chamaram a atenção por um lance intrigante. Arremataram, por R$ 4,7 bilhões, 12 usinas térmicas da Eletrobras na região amazônica. Elas estavam à venda havia um ano, mas não despertavam interesse de nenhum grupo. O motivo: a principal cliente delas é a distribuidora Amazonas Energia, que está inadimplente, com dívida acumulada de R$ 9 bilhões. O mercado só compreendeu a decisão dois dias depois, quando o governo editou uma Medida Provisória para socorrer a Amazonas Energia, cobrindo os pagamentos que ela deveria fazer às usinas recém-compradas pelos Batistas. Os custos da operação serão pagos por todos os consumidores.

Até mesmo a Secretaria de Comunicação da Presidência, que deveria trabalhar para melhorar a imagem do governo, passou a desgastá-la. Na semana passada, o Tribunal de Contas da União identificou indícios de “graves irregularidades” na licitação que contratou quatro empresas de assessoria e gestão de redes sociais. O resultado do pregão, com gastos de até R$ 197,7 milhões, era conhecido antes da abertura dos envelopes.

Os seguidos escândalos que atingiram os governos Lula e Dilma foram o principal motor do antipetismo que viceja no país. Ainda que Lula evite o tema, passar a impressão de que há preocupação com o combate à corrupção é importante para um pedaço do eleitorado que o apoiou em 2022 e foi determinante para derrotar Bolsonaro. A onda recente de casos heterodoxos mostra que, se nada for feito, o governo terá apostado mais na sorte que na sensatez para não ser atingido por um grave escândalo. Depois, não adianta culpar o juiz.


Por que as pessoas acredtam em FakeNews? - Steven Pinker (Estadão)

 Por que as pessoas acredtam em FakeNews? 

 Steven Pinker

https://www.estadao.com.br/saude/por-que-as-pessoas-acreditam-em-fake-news-psicologo-steven-pinker-responde/

RIO DE JANEIRO* - O psicólogo e linguista canadense Steven Pinker decidiu que queria ensinar e escrever sobre racionalidade humana. A ideia era falar sobre ferramentas como lógica, probabilidade, estatística, teoria da escolha racional, teoria dos jogos, correlação e causalidade. No entanto, as pessoas estavam interessadas em outra coisa. “Elas queriam saber por que o mundo estava enlouquecendo”, conta ele, que é professor da Universidade Harvard, autor do best-seller Enlightenment Now: The Case for Reason, Science, Humanism, and Progress (O novo Iluminismo: Em defesa da razão, da ciência e do humanismo, no título em português) e já foi considerado, mais de uma vez, uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time.

“Por que as pessoas acreditam em teorias da conspiração? Notícias falsas? Em tratamentos médicos malucos, como a homeopatia, mas ao mesmo tempo negam as vacinas? Por que as pessoas acreditam em percepção extra-sensorial? Clarividência? Ver o futuro e vidas passadas? É nisso que as pessoas estão realmente interessadas, não tanto em por que somos ruins em probabilidade e estatísticas”, disse ele neste sábado, 29, durante participação no Congresso Brain 2024: Cérebro, Comportamento e Emoções, realizado no Rio de Janeiro entre os dias 26 e 29 de junho.

Ele segue aconselhando que as pessoas se dediquem às ferramentas básicas, no entanto, lançou-se ao desafio das questões com as quais foi confrontado. “São vários motivos, não apenas um”, fala.

Entre eles, algumas crenças ou “intuições” humanas, como dualismo (“acreditamos que cada humano tem um corpo e uma mente”), essencialismo (“pensamos que os seres vivos têm algum tipo de substância invisível ou química neles que os torna vivos, que lhes dá forma e poderes”) e teleologia (tudo o que fazemos tem uma razão/propósito), mas, para Pinker, o mais importante é o que ele chama de tribalismo político.

Poucas pessoas mudam de opinião por causa das notícias falsas. As notícias falsas reforçam os preconceitos políticos delas”, afirma. “As pessoas se dividem em setores, tribos ou coalizões, e as ideias que acreditam não são as ideias que são verdadeiras, mas as ideias que fazem a coalizão delas parecer mais inteligente, mais competente, mais moral e nobre do que as outras tribos.”

E é por isso que ele lança o seguinte desafio, que pode parecer óbvio, mas, segundo ele, contra intuitivo para a natureza humana: “você deve acreditar apenas em coisas para as quais há evidências, para as quais há uma boa razão para acreditar que são verdadeiras”.

“Cheguei à conclusão de que essa é a ideia mais radical na história humana”, afirma. “É uma boa lição moral para os jovens: a ideia de que você pode estar errado. Você deve deixar os fatos dizerem o que é certo e errado. Esta é uma ideia muito estranha, exótica, não natural, mas é uma ideia importante, e acho que temos que apoiar a ideia de que somos ignorantes sobre a maioria das coisas.”

(…)

Erdogan, o “pacificador”, rejeitado por Putin (Kyiv Independent)

 Erdogan talvez tenha recebido a mais desprezível rejeição de sua breve carreira como candidato a bons oficios. Putin não está interessado em qualquer proposta de paz; ele só quer impor a sua vontade. PRA

“ ⚡️Erdogan offers to mediate peace talks, Kremlin rules out the idea.

At the Shanghai Cooperation Organization summit in Kazakhstan, Turkish President Tayyip Erdogan proposed to Russian President Vladimir Putin that Turkey could help mediate an end to the war.

Putin's spokesperson, Dmitry Peskov, rejected the idea, stating that Erdogan could not serve as an intermediary, without giving specific reasons.”

From: Kyivindependent _official

July 3, 2024

quarta-feira, 3 de julho de 2024

Putin está de parabéns: conseguiu dar um grande aniversário para os 75 anos da OTAN - Foreign Policy

Preparativos da Foreign Policy para um grande encontro de aniversário. Macron, três anos atrás, disse que a OTAN já estava morta, de morte cerebral. Putin conseguiu revivê-la. Deveriam fazer um bolinho nesse encontro de Washington e mandar para o Putin, com os cumprimentos de Zelensky.

terça-feira, 2 de julho de 2024

Obituary: Democracy - Teresa Joyce (Threads)

Obituary: Democracy

Teresa Joyce (Threads)

Democracy, aged 2,500 years, passed away on July 1, 2024, following a prolonged period of ill health. Born in ancient Greece, Democracy was heralded as a pioneering system of governance that promised power to the people, by the people, and for the people. It inspired countless revolutions, declarations, and movements worldwide, advocating for the ideals of freedom, equality, and justice. 

Throughout its life, Democracy experienced various transformations and challenges. It flourished in numerous forms, from the direct democracy of Athens to the representative democracies of modern nation-states. Despite its noble intentions, Democracy often found itself battling corruption, inequality, populism, and apathy.

The latter part of Democracy’s life was marked by increasing polarization, misinformation, and the erosion of trust in institutions. The rise of authoritarianism, coupled with the spread of digital disinformation and weakened civic engagement, accelerated its decline. On July 1, 2024, Democracy succumbed to these mounting pressures, leaving behind a complex legacy of achievements and shortcomings. 

Democracy is survived by its ideals, which will continue to inspire future generations seeking a just and equitable society. Memorials will be held in city squares and public forums around the world, where mourners will reflect on its contributions and the lessons learned from its demise.

In lieu of flowers, the family requests that citizens remain vigilant, engaged, and committed to upholding the principles that Democracy once championed.

Teresa Joyce

July 2, 2024

De “grande conchavão”, Lula entende - Felipe Moura Brasil (O Antagonista)

De “grande conchavão”, Lula entende


Felipe Moura Brasil - diretor de jornalismo

O Antagonista, 2/07/2024

Crítica de Lula à independência do Brasil se aplica a seus próprios governos

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula disse à Rádio Sociedade nesta terça-feira, 2 de julho:


“A nossa independência foi um acordo feito pela elite que governava o Brasil naquela época e transformaram aquilo na data oficial. Um grande conchavão que resultou, não se sabe se é verdade, no grito de D. Pedro: ‘Independência ou morte’.”


Lula entende do assunto.


O caso do mensalão


O mensalão, descoberto em 2005, foi um “grande conchavão” entre a elite do PT e do Congresso Nacional, com pagamento de propina a parlamentares para que votassem a favor dos projetos do primeiro governo Lula.


A impunidade dos mensaleiros foi um “grande conchavão”, que incluiu o indulto de Natal concedido por Dilma Rousseff a gente do naipe do petista José Dirceu e de Valdemar Costa Neto, que saíram juntos da cadeia e hoje atuam em polos ideológicos supostamente opostos.

O caso do petrolão


O petrolão, revelado em 2014, foi um “grande conchavão” entre empresários amigos de Lula e diretores indicados por ele e seus aliados para setores da Petrobras, com os primeiros levando boladas bilionárias em contratos públicos em troca do pagamento de propina aos demais.


A impunidade dos envolvidos no maior esquema de suborno da história do Brasil também foi um “grande conchavão”, apontado desde a raiz por Crusoé, que uniu lulistas, tucanos e Centrão a bolsonaristas interessados em livrar a família de Jair Bolsonaro das investigações de peculato em gabinetes passados. Os ministros dos tribunais superiores indicados nos governos de PT, PSDB e Bolsonaro somaram seus votos para aliviar a barra dos acusados de corrupção e lavagem de dinheiro no petrolão, bem como de “rachadinha”.

A vingança contra a Lava Jato


A retaliação contra juízes e investigadores da Lava Jato foi um “grande conchavão” da mesma elite política, econômica, judicial e midiática, que resultou em piruetas na lei para cassar o mandato de deputado federal do ex-procurador Deltan Dallagnol, em processos contra o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União-PR) até por piada de “prisão” de festa junina, bem como em afastamentos e procedimentos disciplinares contra a ex-juíza Gabriela Hardt e desembargadores do TRF-4, o tribunal de segunda instância que ousou referendar condenações no âmbito da força-tarefa anticorrupção.


O caso do orçamento secreto


orçamento secreto, desvelado em 2020, foi igualmente um “grande conchavão”, que institucionalizou os esquemas anteriores durante o governo Bolsonaro, para garantir a distribuição de verbas públicas conforme a conveniência da cúpula do Poder Legislativo, sendo mantido, de modo maquiado, no terceiro mandato de Lula, mesmo após o STF ter declarado sua inconstitucionalidade e o atual presidente ter chamado o mecanismo, durante sua campanha eleitoral, de “fonte do maior esquema de corrupção da história do país”.


A volta ao passado


volta de empresários amigos de Lula à cena do crime em Brasília, em seu terceiro mandato, também foi um “grande conchavão”, que resultou em medida provisória conveniente no setor elétrico e seleção para concluir a mais escandalosa refinaria de todos os tempos. Isto sem falar nas “coincidências” dos leilões de milho e arroz estatal, ou da megalicitação da Secom para a publicidade governista.

A dependência de Portugal


De conchavão em conchavão, portanto, o Brasil vem perdendo a sua independência para uma casta privilegiada que tudo pode e se autoriza a fazer, inclusive em Portugal, como evidencia o Gilmarpalooza, em nome da mesma democracia diariamente solapada por ela.


As elites colonizadoras das instituições se reúnem anualmente em Lisboa para ditar os rumos brasileiros, enquanto Lula, seu maior beneficiário, posa de defensor do povo.


Sabemos perfeitamente que é tudo verdade.


Felipe Moura Brasil - diretor de jornalismo

O Antagonista, jornalismo vigilante.