tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post8945013570031663795..comments2024-03-28T12:10:22.130-03:00Comments on Diplomatizzando: O fantasma da desindustrializacao - Alexandre de Freitas BarbosaPaulo Roberto de Almeidahttp://www.blogger.com/profile/18268769837454266546noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-29855243.post-9176745981382738522012-05-25T16:40:29.896-03:002012-05-25T16:40:29.896-03:00Eu sou bastante cético com esse negócio de desindu...Eu sou bastante cético com esse negócio de desindustrialização. Não tenho dúvidas de que é um processo normal de maturidade: depois que vc encheu a pança e comprou seu mobiliário e bagulhos eletrônicos, nada mais natural que suas demandas passem a ser viagens, jantar fora, cuidar dos dentes, da pele, fazer academia e ter um bom corretor para administrar seus investimentos. Como não dá para importar a maioria dos serviços, eles serão produzidos internamente. Então a Finlândia terá uma participação da indústria no PIB menor que a China, que terá uma participação da agricultura no PIB menor que a de Serra Leoa.<br /><br />Agora, fica essa dúvida com relação ao timing. O Brasil tem uma relação indústria/PIB de 13%. De fato é pouco comparado com a maioria dos países no nosso estágio. Mas existem exceções, certamente. O Chile mesmo é um país de indústria fraca relativamente e commodities puxando a economia já a bastante tempo. E não parece estar fracassando. A Austrália e a Noruega também são grandes exportadores de commodities. Da última vez que chequei a Noruega tinha o maior PIB per Capita e a Austrália um dos maiores. Ambos superiores à Alemanha, que tem uma porção maior de indústria na composição do PIB.<br /><br />Sei não... acho que o pessoal menospreza demais o potencial econômico do agrobusiness, do petróleo, do ferro, sei lá mais o que... Tenho sérias dúvidas a respeito da ideia de que é ruim ser um fazendão. Obviamente é contra-intuitivo. À primeira vista parece que vender TV é melhor, ou de alguma forma superior, que vender soja, mas vá falar isso para algum produtor de soja do centro-oeste. Vantagens comparativas.<br /><br />Quanto à questão da qualificação da mão-de-obra, concordo plenamente. Mas isso independe de sermos um fazendão ou uma Manchester. Se formos ser um fazendão, vamos precisar de bons engenheiros agrícolas, "pesquisadores agrícolas", etc, e de bons dentistas, esteticistas, guias de turismo e chefes de cozinha para satisfazer as demandas do dono da fazenda por serviços.<br /><br />abraços, Zamba<br /><br />Ahh...e espero que continuem precisando de diplomatas...Anonymousnoreply@blogger.com