Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
Seminario e livro sobre diplomacia presidencial - UnB, 15/03/2016, 14:00hs
A DIPLOMACIA PRESIDENCIAL NO BRASIL: Perspectivas históricas e atuais das relações internacionais do presidencialismo brasileiro
Local: Auditório do Edifício IREL/UnB
Dia: 15 de março de 2016, terça-feira
Horário: 14 horas
Participantes da Mesa:
Prof. João Paulo M. Peixoto (UnB) (autor de capítulo)
Prof. Paulo Roberto de Almeida (Uniceub) (autor de capítulo)
Prof. Dr. Eiiti Sato (UnB) (autor de capítulo)
Prof. Dr. Paulo Calmon (UnB) (comentarista)
Prof. Dr. Walber Muniz (UNIFOR/UnB) (comentarista)
Lançamento do livro ao final do Seminário: João Paulo M. Peixoto (organizador), Presidencialismo no Brasil: história, organização e funcionamento. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2015.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Nunca antes no Brasil? Provavelmente - palestra na UnB (26/04)
Em todo caso, tem também um texto que escrevi rapidamente no avião para essa oportunidade, que resume o essencial de minhas ideias, além de remissões a outros textos ou palestras ainda mais antigas sobre o mesmo tema.
Sempre nos achamos pior falando do que escrevendo, o que é natural, mas cabe a cada um julgar...
Paulo Roberto de Almeida
terça-feira, 20 de maio de 2014
O Cespe da UnB tem professores idiotas, ignorantes, estupidos, ou tudo isso junto? Hitler, um liberal economico...
Em geral, professores universitários revelam um conhecimento do mundo superior à média universitária, que anda baixando perigosamente, sempre escorregando no precipício da ignorância e da estupidez ideológica, sobretudo nestes tempos companheiros, quando o alinhamento com o que há de mais anacrônico e atrasado supera o conhecimento técnico e o simples bom-senso. Professores que fazem as perguntas dos concursos, e que corrigem as provas deveriam, então, ser um pouco melhores do que os outros, porque supostamente estudarão aquela área de conhecimento, mas como vemos pelo exemplo abaixo, nem sempre é o caso.
Neste caso, então, a estupidez é flagrante, e deve revelar apenas ignorância. Pelo menos espero.
Seria terrível imaginar que a desonestidade subintelequitual, e a má-fé se unissem para tentar aproximar Hitler do liberalismo econômico. Que tal um Hitler neoliberal avant la lettre?
Seria perfeito para a campanha dos companheiros totalitários contra os neoliberais tucanos não e mesmo?
Paulo Roberto de Almeida
Hitler, um liberal? Para o governo do Distrito Federal sim!
implantado nesse tempo o Nacional Socialismo, também
conhecido como nazismo, movimento político e ideológico
baseado no nacionalismo, no racismo, no totalitarismo, no
anti-comunismo e no liberalismo econômico e político.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
sábado, 10 de maio de 2014
Instituto Liberal do Centro-Oeste: criacao e seminario sobre a vinda de Hayek ao Brasil, 12 e 13 de maio de 2014
O evento programado será filmado e depois disseminado pela internet, o que registrarei aqui.
Paulo Roberto de Almeida
A propósito do simpósio sobre a vinda de Hayek ao Brasil, transcrevo um texto de Roberto Ellery no Liberzone:
ECONOMIZANDO0
5 Razões para um Economista Neoclássico apreciar Hayek
Por Roberto Ellery @RobertoElleryJr · 08/05/20141. Não existe liberdade política sem liberdade econômica
2. O Uso do Conhecimento na Sociedade
3. A ordem econômica não é resultado de um desenho consciente
4. Hayek sabia da necessidade de uma teoria do capital
5. Hayek sabia que o governo tem papéis importantes a cumprir
sábado, 26 de abril de 2014
A economia e a politica do Brasil em tempos nao convencionais: palestra na UnB - Paulo Roberto de Almeida
Foi um convite sério, para falar de coisas sérias, nada menos do que o estado do Brasil atual, ou seja, o Brasil dos companheiros. Escolhi fazer um largo "recorrido" pela história econômica e política do Brasil, com ênfase nas intervenções militares, no período do regime militar (1964-1985), iniciado meio século atrás, e o que veio com ele e depois, sendo que muitos dos personagens que se opuseram ao regime militar (eu mesmo) ainda estão por aí, alguns até em posições de mando, e fazendo o que vocês estão vendo por aí.
Se você acha o Brasil a maior maravilha, não precisa ler esta palestra, pois vai se decepcionar.
Se você tem dúvidas sobre o que aconteceu no Brasil nos últimos 100 anos, e especialmente nos últimos cinquenta anos, e sobre o que está acontecendo agora, e o que pode acontecer futuramente, talvez tenha interesse em ler.
Sempre se pode aprender alguma coisa com quem viveu mais, teve mais experiência (no mínimo eu conheci todos os socialismos, os reais, os surreais, e os esquizofrênicos, e também vários tipos de capitalismos, dos ideais, tipo helvético, até os periféricos e desorganizados, como o nosso), com quem leu mais, e talvez tenha algo de interessante a contar.
Se você viu a minha palestra, tem aqui o texto base, que aliás já foi postado nas oito postagens anteiores (para não ficar muito pesado).
O que transcrevo abaixo é apenas o esquema da palestra e o link do arquivo em pdf de onde ela pode ser downloadada (ugh!; já foi dicionarizado esse verbo?), para maior facilidade de leitura.
Escrevi em viagem, no avião, de improviso e ao sabor da ideias, no meu Moleskine médio (tenho outros menores), o que me tomou exatamente 32 páginas do atual; depois transcrevi tal qual ao computador, justo a tempo de poder ler (o que não fiz, obviamente).
Enfim, divirtam-se, se puderem...
Mais adiante vamos ter o vídeo da palestra, com a parte de perguntas e respostas também...
Paulo Roberto de Almeida
https://www.academia.edu/attachments/33662703/download_file
terça-feira, 22 de abril de 2014
A economia e a politica do Brasil em tempos nao convencionais: palestra PRA na UnB (24/04, 19hs)
Em todo caso, apresentarei a minha versão da história passada, da história recente, e dos desafios que se colocam ao Brasil sob a liderança da nova Nomenklatura, as elites que temos, e que estão fazendo do Brasil isto que vocês estão vendo agora mesmo, com tantas páginas de política que parecem estar deslocadas de lugar.
Sejam bem-vindos ao debate, que espero esclarecedor, com base em informação, leituras, experiência, bastante racionalidade e um pouco de bom-senso...
Paulo Roberto de Almeida
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Fresh Air [huummm] on History of International Relations - Seminario na UnB, 1-2/07/2013
Serão discutidos temas como: Pour l’histoire de relations internationales: penser la complexité du monde actuel; Rethinking Friendships and Conflicts in New Historiographies; CHIR and World Congress of Historical Sciences in China (2015): opportunities for fresh air on History of International Relations and possibilities for Brazilian historians.
Os interessados em participar podem mandar email para natalia.coelho@itamaraty.gov.br ou maria.notari@itamaraty.gov.br. Será emitido um certificado ao final do evento com 10h de participação.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Liberdade na Estrada: Brasilia (UnB), 8/11/2012
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
O Brasil na II Guerra Mundial - UnB, 30-31/08/2012
Ciclo de Debates “70 anos da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial” – UnB
- Antonio Pedro Tota (PUC-SP)
- Francisco Doratioto (UnB)
- Carlos Eduardo Vidigal (UnB)
- Antonio Carlos Lessa (UnB)
- Virgílio Caixeta Arraes (UnB)
- Coronel-Aviador Manuel Cambeses Jr.(FAB; IGHMB)
- Capitão de Corveta (T) Carlos André Lopes da Silva (MB; IGHMB)
- Coronel Carlos Alberto Naccer (EB; IGHMB)
- Cesar Campiani Maximiano (ECEME)
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
UnB: um pequeno retrato...
ATENÇÃO
Informamos aos usuários do Restaurante Universitário de Brasília/DAC, que devido ao não pagamento do décimo terceiro salário pelas empresas Prestacional e AST aos prestadores de serviço lotados nesta unidade, os serviços prestados pelo restaurante (desjejum, almoço e jantar) estarão suspensos até que os pagamentos sejam regularizados.
Atenciosamente,
Direção do RU/DAC
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Estudantes que estudam: ENORME novidade (na UnB, pelo menos...)
O Renascimento, enfim...
Paulo Roberto de Almeida
A vitória de um grupo como a Aliança pela Liberdade dentro de uma instituição de ensino como a UnB possui um simbolismo claro: os estudantes da universidade estão fartos da hegemonia esquerdista dentro da academia brasileira.
POR FELIPE MELO
O movimento estudantil foi concebido, desde sua origem, como uma ponta-de-lança da revolução gramsciana. Louis Althusser, em seu opúsculo “Aparelhos Ideológicos de Estado”, postula que a escola deve ser o alvo primário dos esforços subversivos para a criação de um ambiente social propício à revolução. Paulo Freire, o “pedagogo” responsável pela aplicação das teorias althusserianas na educação brasileira, transportou o conceito da luta de classes para dentro das escolas, transformando-as em campos de luta ideológica e solapando os valores sobre os quais o ensino foi constituído. Florestan Fernandes, outro dos grandes “intelectuais” idolatrados pela esquerda estudantil, declarou, convicto: “Ou os estudantes se identificam com o destino de seu povo, como ele sofrendo a mesma luta, ou se dissociam do seu povo e, nesse caso, serão aliados daqueles que exploram o povo.”
Antes, estudante era o status (por vezes temporário) de uma pessoa em busca de formação técnica e intelectual. Após a introdução dessas idéias, sobretudo durante o Maio de 1968, estudante passou a designar uma “classe” oprimida -- e, como tal, devia desenvolver uma peculiar “consciência classista” e lutar por seus “interesses de classe”, o que só podia ser alcançado através do processo revolucionário. É dentro desse contexto que surge o movimento estudantil da atualidade, e esse espírito está mais forte do que nunca.
O dia 27 de outubro de 2011, entretanto, marcou um ponto de inflexão nesse paradigma. A Universidade de Brasília, que foi concebida por Darcy Ribeiro especificamente para ser o grande laboratório acadêmico da esquerda no País, testemunhou a eleição de um grupo de estudantes que é a antítese do movimento estudantil como ele é. Pela primeira vez na história da universidade, um grupo não-esquerdista venceu as eleições para o Diretório Central dos Estudantes (DCE), órgão máximo do movimento estudantil dentro da UnB. O discurso que ganhou os corações da maioria silenciosa dos estudantes da universidade defende bandeiras diametralmente díspares daquelas pertencentes aos tradicionais estudantes profissionais da militância de esquerda: excelência acadêmica, não-ideologização da representação estudantil, policiamento constante dos campi, presença de instituições privadas de fomento à pesquisa científica, dentre outros.
A Aliança pela Liberdade, grupo que venceu as eleições para o DCE da UnB (e do qual, até bem pouco tempo, fiz parte), surgiu em 2009 como uma reação ao imobilismo ideológico e à truculência autoritária e intolerante do movimento estudantil na universidade. Em seu estatuto, estão elencados os valores e princípios nos quais o grupo se alicerça:
I - A liberdade de expressão, pensamento e manifestação;
II - O estudo diligente e disciplinado;
III - A reflexão e o debate;
IV - O respeito às minorias;
V - A contestação ordeira e respeitosa;
VI - A crença na supremacia dos direitos e liberdades individuais;
VII - O pluralismo político;
VIII - A igualdade de todos perante a lei;
IX - O Estado Democrático de Direito;
X - O direito inalienável de cada indivíduo em escolher seu próprio destino.
A vitória de um grupo como a Aliança pela Liberdade dentro de uma instituição de ensino como a UnB possui um simbolismo claro: os estudantes da universidade estão fartos da hegemonia esquerdista dentro da academia brasileira. As tergiversações falaciosas da esquerda, travestidas de rigor intelectual e acadêmico, que há décadas têm dominado as universidades no Brasil já não mais encontram eco no corpo discente. O universitário médio está interessado em melhorias de infra-estrutura, não na luta contra o “Estado de apartheid” judeu contra os “pobres” palestinos; ele quer livros recentes na biblioteca, não receber lições de eco-socialismo de Leonardo Boff; ele quer participar da economia de mercado capitalista, não destruí-la.
O resultado das eleições para o DCE da UnB representa não apenas uma esperança, mas a real possibilidade de transformar a universidade em um espaço de debate intelectual honesto, de excelência científico-acadêmica, de liberdade -- não só de ensinar, mas principalmente de aprender. É evidente que esse resultado provocou uma grande agitação na escumalha esquerdista da instituição -- que, após chorar sua forçosa viuvez, chegou até mesmo a cogitar um golpe, forçando um segundo turno não-previsto pelo regimento eleitoral aprovado em assembléia geral dos estudantes.
Essa virada ocorrida na Universidade de Brasília não é, de modo algum, uma possibilidade exclusiva da instituição. Durante as vergonhosas (para não dizer criminosas) invasões da administração da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e da reitoria da USP, a tirania da esquerda estudantil foi duramente questionada pelos estudantes uspianos sérios. A ridícula greve geral (pura manifestação da “consciência classista” estudantil) convocada pelo DCE da USP também tem sido alvo de enfrentamentos-- um exemplo disso foi o esquema de piquetes na FFLCH, desfeito pelos universitários que querem exercer seu direito de estudar. A chapa Reação USP, formada pelo grupo Liberdade USP (que tem apoio da Aliança pela Liberdade), está concorrendo às eleições para o DCE daquela universidade e representa, de modo claro, a possibilidade de uma virada positiva.
Pouco a pouco, surgem sinais de que os estudantes dedicados, aqueles que realmente fazem valer o seu ingresso na universidade com “estudo diligente e disciplinado”, cansaram de ter suas instituições de ensino reduzidas a campos de treinamento da intelligetsia revolucionária. A universidade brasileira pode deixar de ser uma imensa usina de lixo ideológico e se transformar em um lugar onde o mérito, a honestidade e a dedicação venham a ser artigos não tão raros. A reação necessária exige, entretanto, que os alunos tomem posição e defendam, juntos, o verdadeiro ideal de universidade.
Isso só será alcançado através de uma grande aliança: uma aliança pela liberdade.
Felipe Melo edita o blog da Juventude Conservadora da UNB.
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