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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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quarta-feira, 15 de maio de 2019

Historia economica e social do estado de S.Paulo - Francisco Vidal Luna e Herbert Klein (SP, 28/05)

Convite para o lançamento do livro “História Econômica e Social do Estado de São Paulo, 1850-1950”, de Francisco Vidal Luna e de Herbert Klein:

NOTÍCIA SOBRE O LIVRO “HISTÓRIA ECONÔMICA E SOCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – 1850-1950”

Lançado recentemente pela Imprensa Oficial do Governo do Estado de São Paulo o livro de Francisco Vidal Luna e Herbert S. Klein – cuja versão original foi editada em inglês e traduzida por Laura T. Motta – representa uma contribuição relevante para a história socioeconômica de São Paulo pois nos oferece uma visão ampla de largo período tanto da época colonial como da primeira metade do século XX. Ao considerar as características da economia e do desenvolvimento estrutural de São Paulo os autores evidenciam como este estado superou sua condição de província ainda pouco desenvolvida para tornar-se a quarta maior área metropolitana mundial. O entendimento de tal processo evolutivo exigiu a exposição da estrutura administrativa e fiscal do estado, as transformações em larga escala nas áreas da educação, da saúde, o processo de urbanização em larga escala assim como as mudanças havidas na órbita demográfica. Embora não se trate de uma visão definitiva da história paulista, a obra, que se define como uma peça básica para professores e alunos, lança um desafio aos demais historiadores e economistas interessados em desenvolverem pesquisas sobre a mais avantajada região do Brasil.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Otaviano Canuto: entrevista sobre economia mundial e brasileira - Panorama Mercantil

Entrevista para Panorama Mercantil

Center for Macroeconomics and Development, May 6, 2019

Professor, qual a importância de instituições como o Fundo Monetário Internacional para a economia global?
FMI foi estabelecido para preservar a estabilidade monetária internacional. Desde sua criação há 75 anos, muitas coisas mudaram. No início dos anos 70, o sistema monetário internacional abandonou o regime cambial fixo e ajustável cuja tutela havia estado sob a guarda e vigilância do Fundo. Nas décadas seguintes, com o aumento da mobilidade internacional de capitais, a capacidade de socorro a países com seus recursos de curto prazo encolheu, a não ser em casos de pequenos números de economias em desenvolvimento com necessidade de caixa em divisas. O FMI tornou-se um observador da economia mundial, um administrador de crises e gestor dos programas de resgate dos países que recorrem aos recursos da instituição.
Já sua instituição gêmea também criada na mesma Conferência em Bretton Woods, o Banco Mundial, foi criada para financiar e fornecer apoio técnico para projetos de investimento na reconstrução de países devastados pela Segunda Guerra Mundial e para países em desenvolvimento. Com o tempo, a “graduação” de países de renda mais alta os tirou da carteira de clientes e estes passaram a ser doadores de recursos. O Grupo Banco Mundial ampliou seu foco na intermediação de recursos concessionais – em condições favoráveis – para as economias de baixa renda. Países de renda média – como o Brasil, classificado como de renda média-alta – ainda recorrem a empréstimos, quando custos ou vantagens na obtenção de conhecimento via operações são atraentes, mas sua proporção na carteira do Grupo Banco Mundial é declinante. Em termos relativos, o tamanho do Banco Mundial também encolheu como proporção dos fluxos globais de capital privado para as economias em desenvolvimento.
As instituições gêmeas, além de serem fontes de recursos para países com déficits de curto prazo e/ou necessidades de financiamento de longo prazo, em conjunto com bancos regionais de desenvolvimento, também começaram a desempenhar papel de assessoria quanto a políticas públicas, de catalisadores de fluxos financeiros e investimento privado, de gestores de conhecimento e coletores de dados, bem como na advocacia e apoio para a oferta de bens públicos globais. Desde um ponto de vista monetário-financeiro, sua importância para a economia global não é mais como no passado, mas continuam importantes como observadores, aconselhadores quanto a políticas e como câmaras de coordenação multilateral.
Como se encontra atualmente a solidez do sistema monetário-financeiro internacional?
O sistema monetário-financeiro internacional passou por mudanças relevantes desde a crise financeira global, em parte como resultado das respostas de políticas nacionais a esta. Os bancos das economias no centro da crise – norte-americanos e europeus – encolheram suas exposições além de suas fronteiras nacionais. Em parte, por terem queimado seus dedos, já que, por exemplo, bancos europeus cumpriram papel-chave na formação de bolhas de ativos nos EUA e dentro da zona do euro e, mesmo se beneficiando direta ou indiretamente de programas de resgate, não saíram ilesos. Também porque os reguladores bancários aumentaram requisitos de segurança e impuseram menores níveis de alavancagem e maiores reservas de liquidez.
Assistiu-se a enorme ampliação das carteiras de ativos de bancos centrais, como parte das “políticas monetárias não-convencionais”, com aumento das parcelas de ativos financeiros privados por eles adquiridos. Isto acentuou a “volta para casa” dos bancos privados. Bancos de países emergentes compensaram apenas parcialmente o encolhimento de europeus e norte-americanos.
O volume de recursos financeiros transfronteiras não declinou porque a emissão de títulos de dívida e os fluxos de capitais de portfólio preencheram a lacuna… A intermediação financeira não-bancária cresceu em termos relativos, inclusive através das fronteiras nacionais.
Por um lado, dado que bancos constituem o elo mais vulnerável a corridas e crises na cadeia de intermediação financeira, por conta da natureza de seus balanços com passivos de curto prazo, seu encolhimento vem implicando menor vulnerabilidade sistêmica a choques e a seu desdobramento em crises. Por outro lado, isto pode simplesmente ter significado a transferência de riscos para esferas não-bancárias.
Á medida que as políticas monetárias não-convencionais, com juros baixos e provisão de liquidez mediante aquisição de ativos pelos bancos centrais, se estenderam no tempo, tem-se assistido à emergência de focos de preocupação quanto a possíveis áreas de vulnerabilidade, por conta de excesso de alavancagem de credores e endividamento de tomadores. O endividamento corporativo chinês frequentemente aparece entre eles, mas o fechamento financeiro relativo do país e a capacidade de resgate por seu setor público mitiga a percepção de riscos.
O endividamento de empresas não-financeiras dos EUA também aparece nessa lista. Há, porém, fatores que atenuam a probabilidade de alguma catástrofe no futuro próximo, pelo menos enquanto durarem os baixos juros. Durante a expansão dos últimos anos, os gastos com investimentos fixos pelas empresas norte-americanas estiveram abaixo de seus lucros e muitas dispõem de reservas. Em parte, a emissão de dívidas foi para recompra de ações e, neste caso, resultado de reestruturações de balanço planejadas e não por necessidade de caixa. Margens de lucro empresarial declinaram recentemente, mas permanecem elevadas. Finalmente, o mercado de empréstimos alavancados e seus derivativos não têm proporções equivalentes às de seus antecessores.
O fato é que, como destacado no Relatório sobre a Estabilidade Financeira Global do FMI divulgado há algumas semanas, a vulnerabilidade em diversos setores – dívida soberana, empresas não-financeiras e instituições financeiras não-bancárias – está elevada em várias economias com peso na economia global. Surpresas negativas – reavaliação súbita de riscos por parte de credores, desacelerações inesperadas no crescimento mundial, acirramento de tensões comerciais, um Brexit caótico – podem expor tal vulnerabilidade e elevar riscos de instabilidade financeira no médio prazo.
A resposta então é: o sistema monetário-financeiro não está à beira de colapso, mas exibe vulnerabilidades crescentes em alguns pontos, especialmente em relação a mudanças de postura em relação a riscos por parte de agentes privados.
Vamos falar um pouco do Brasil. Quais erros devem ser evitados na política macroeconômica neste momento?
As direções da política macroeconômica anunciadas pelo Governo vão na direção de enfrentar dois problemas básicos da economia brasileira, a saber, a trajetória fiscal insustentável e a anemia nos aumentos de produtividade. Há necessidade de cortes permanentes nos gastos públicos para tornar exequível o cumprimento do teto de gastos estabelecido constitucionalmente, para o que será fundamental uma reforma previdenciária. Na mesma linha, implementar um programa de privatização pode funcionar como forma de obtenção de receitas extraordinárias e de focalização no escopo de operações de empresas públicas. Adicionalmente, será possível melhorar o ambiente de negócios e reduzir os desperdícios de recursos que este impõe sobre o setor privado mediante reforma que simplifique o sistema tributário.
Um programa de abertura comercial pode abrir oportunidades de melhoria de produtividade. Além disso, o reforço da participação privada na infraestrutura poderia impulsionar decisões de investimento, com efeitos sobre a demanda agregada e sobre a produtividade, negativamente afetada na história recente pela carência de investimentos em infraestrutura no país.
Por outro lado, confiança na materialização dessa agenda será condição necessária para que agentes privados contem com alguma melhora no dinamismo de mercados num horizonte para além da lenta e tíbia recuperação econômica em curso e, assim, resolvam assumir riscos e investir. Tais investimentos e outros gastos privados serão fundamentais para a revitalização do crescimento e estabelecer algum tipo de círculo virtuoso à frente, posto que a política fiscal não poderá ser expansiva, o consumo baseado no crédito passou há pouco por um ciclo de alta e queda e a dinâmica de emprego e salários continua deprimida. Condições monetárias e financeiras para apoiar tal ciclo de investimentos privados são hoje favoráveis, mas, parafraseando John Maynard Keynes, a distância entre a taça e a boca pode ser grande e vai depender de confiança.
O maior erro a se evitar, portanto, é dar margem de desconfiança quanto à coesão do executivo em torno da agenda econômica e quanto a sua capacidade de obter resultados no Congresso. Componentes não estritamente econômicos da agenda do Governo que possam gerar ruídos e reações, nos âmbitos doméstico e externo, também podem atrapalhar.
O senhor está vendo com bons olhos a reforma previdenciária que foi levada ao Congresso pelo presidente Bolsonaro?
Como dissemos, a reforma previdenciária será essencial para se esperar exequibilidade do ajuste fiscal nos próximos anos. A estimativa anunciada pelo Governo quanto a ganhos substantivos em termos de cortes de despesa pública, apesar de graduais ao longo dos próximos anos, está em linha com necessidades, embora não suficiente por si só para o cumprimento da exigência do teto de gastos. Visivelmente a proposta contém elementos que podem ser descartados ao longo da negociação congressual sem afetar em muito o resultado. Mas a prova do pudim está em comê-lo, como dizem os ingleses.
Acredita que o ambiente de negócios no país irá melhorar se a reforma previdenciária for aprovada?
Poderá reforçar a confiança não apenas no ajustamento fiscal, mas também na aprovação dos itens da agenda que dizem respeito a produtividade.
Quais outras reformas adicionais são necessárias para restaurar a sustentabilidade fiscal da nação?
Mesmo que uma reforma previdenciária com resultados substantivos seja obtida, haverá necessidade de outras medidas, já que os ganhos com a reforma previdenciária não ocorrerão no futuro imediato. Itens óbvios no caso seriam uma revisão de subsídios e isenções tarifárias vigentes, bem como redução em termos reais de gastos públicos com pessoal.
O ex-diretor do FMI
Instituições Globais: O ex-diretor do FMI, Otaviano Canuto (Foto: Divulgação/AP)
Por que a economia do Brasil ainda é tão fechada?
No Brasil, como em outras partes do mundo, grupos de interesse tendem a se estabelecer em defesa de políticas que os privilegiem, mesmo quando se possa mostrar a possibilidade de seu ônus sobre os demais. O Brasil recorreu historicamente a proteção e fechamento comercial com intensidade acima até de outras experiências comparáveis. O tipo de “governança” – ou seja, de relação entre setores público e privado – só fortaleceu e se beneficiou desse fechamento. A saída poderia ser um programa de abertura gradual, desde que acompanhada de confiança de que os problemas usados como justificativas para a proteção comercial estejam sendo solucionados (ambiente de negócios desfavorável, infraestrutura, etc.).
Também diminuiria a resistência caso o Governo apresentasse programas de suporte e adaptação a regiões e trabalhadores que sofreriam o impacto imediato da abertura, tornando possível que os ganhos dos “vencedores” com a abertura compensem em parte os “perdedores”. Aliás, esse ponto se aplica ao conjunto das políticas públicas.
O Governo Dilma é o principal culpado pela nossa piora fiscal?
É um grande culpado, mas não o único. Desde os anos 90 tem-se uma máquina legal – constitucional e infra-constitucional – em operação, mandando quem quer que esteja no executivo aumentar gastos ano após ano. Vinculações de receitas, pisos de gastos, privilégios previdenciários e outros, em parte com boas intenções distributivas, mas também sem revisão de privilégios, implicaram gastos públicos ascendentes em termos reais ao ritmo médio de 6% ao ano entre 1992 e 2014. Não por acaso, apesar dos anos de crescimento econômico acima de 4% na década passada, a proporção de gastos públicos elevou-se substancialmente como proporção do PIB. Além disso, o percentual de orçamento disponível para infraestrutura e outros gastos públicos discricionários foram encolhendo. Nada disso se transfigurou em crise fiscal antes porque, dada a incorporação de trabalhadores e a tributação com base em seu consumo, a carga tributária também subiu em termos reais. O fim da onda de crescimento via incorporação de mão de obra e por conta do super-ciclo de preços de commodities mostrou que o setor público estava sem calção de banho.
A parcela de culpa do Governo Dilma diz respeito à fantasia que tentou realizar quando aquele padrão de crescimento brasileiro dos anos prévios à crise financeira global deu sinais de exaustão a partir de 2011. Tentou usar a dívida pública para disparar gastos e investimentos privados que pudessem iniciar um novo ciclo de crescimento, através do financiamento subsidiado via bancos públicos e outras generosidades fiscais. O resultado acabou sendo deterioração fiscal sem contrapartida de investimentos privados suficientes. Verdade seja dita, porém, que o Governo Dilma apenas acentuou uma trajetória já dada estruturalmente.
Como analisa as fintechs no cenário econômico-financeiro, afinal o senhor é um grande entusiasta das novas tecnologias?
Fintechs oferecem um enorme potencial de redução de custos de intermediação financeira e de aumento na concorrência na oferta de serviços. Ao mesmo tempo, trazem nova gama de riscos e há necessidade de ajuste – com aprendizado – na regulação financeira.
Em algum momento da sua existência, o Brasil deixará de ser um país tão “apegado” ao Estado?
Essa será provavelmente a grande questão no futuro econômico do país. Em que medida será capaz de abandonar um padrão de governança – ou seja, de relação entre setores público e privado – em que a busca de “extração de rendas” predomina sobre a busca de eficiência e da “inclusão” que torne sempre possível a contestação de posições de quem já estiver instalado. Por um lado, a agenda econômica do Governo aponta nessa direção. Por outro, a ausência de “inclusão social” como objetivo paralelo é uma fragilidade.

                                                                                  Um vídeo do economista Otaviano Canuto

sábado, 16 de março de 2019

China: como eliminar a pobreza no espaco de uma geracao? - Alvin Powell (Harvard Gazette)

A China é um caso único na história econômica mundial, um caso excepcional na história tout court. Nunca antes na história da humanidade – digamos, nos últimos dez mil anos – uma sociedade, uma comunidade, já dotada de um Estado funcional, reduziu a pobreza de maneira tão rápida, tão espetacular, tão exemplar, quanto a China, ainda que preservando estruturas políticas autocráticas, de fato uma ditadura quase orwelliana, sem qualquer tolerância com a dissidência, mas já com alguma abertura na vida diária (desde que não se conteste o intolerante monopólio do poder político pelo Partido Comunista, cujo líder inicial, o delirante Mao, provocou dezenas de milhões de mortos durante sua tirania demencial). 
Mas, o sucesso econômico da China, mesmo que não possa ser replicado em outros países, merece, sim, ser estudado, pois outros países de base agrária atrasada podem aprender com a liberação econômica gradual sobre os mercados e as atividades econômicas de modo geral, o que pode ser visto a partir da tolerância demonstrada por Deng Xiaoping em relação à reapropriação das terras anteriormente pertencentes às comunas populares pelas famílias camponesas. O restabelecimento dos mercados com produtos privados e a aceitação dos investimentos diretos estrangeiros fizeram o resto, e aí o crescimento econômico passou a ser conduzido mais pelos capitalistas privados do que pelos burocratas e mandarins do Estado.
Ninguém pode replicar o caminho da China para o desenvolvimento, mas medidas adotadas de abertura econômica e de liberalização comercial podem, sim, ser repetidas por outros países.
Paulo Roberto de Almeida

Harvard's many research ties to that nation reflect broad engagement, as President Bacow visits

Nara Dillon's work in China seeks lessons from the country's successful battle against poverty that might be applied elsewhere.
Nara Dillon's work in China seeks lessons from the country's successful battle against poverty that might be applied elsewhere. 
Kris Snibbe/Harvard Staff Photographer
China learned from other nations as it modernized its economy and embraced aspects of capitalism, but knowledge flows in both directions. Now, one Harvard scholar thinks there may be lessons for the rest of the world in a great Chinese success story: slashing poverty.
Between 1990 and 2015, China reduced extreme poverty by 94 percent, a change so dramatic and affecting so many people that it accounts for fully half of the global reduction in extreme poverty (defined as living on less than $1.25 per day) over that time. In fact, according to senior lecturer on government Nara Dillon, the United Nation’s 2015 announcement that it had achieved its Millennium Development Goal of halving global extreme poverty would have been impossible without the gains in China.
Dillon said her research on China’s antipoverty programs may have limited value in developed nations where such extreme poverty is uncommon, but it likely has important implications in the developing world, where not only is extreme poverty common, but where the agricultural landscape of many small subsistence farms mirrors China’s.
“I think it’s most relevant to other developing countries where farmers are still a large part of the population,” Dillon said.
Dillon’s work is part of Harvard’s broad intellectual engagement with China that dates back to the 1800s, when famed plant collector Ernest H. Wilson began gathering samples of East Asian flora for the Arnold Arboretum and Chinese scholar Ko K’un-hua became the first instructor to teach the Chinese language here.
This week, President Larry Bacow becomes the latest Harvard leader to visit China. His trip, scheduled for spring break week, from Sunday through March 23, will take him to Hong Kong, Shanghai, and Beijing, where he’ll deliver a speech at Peking University. He will visit Japan after leaving China.
After Harvard’s initial engagement with China, the ties expanded through the 20th century as  early, tenuous connections strengthened and diversified into a robust scholarly and intellectual exchange that led to the founding, more than 60 years ago, of the Fairbank Center for Chinese Studies. Named for John King Fairbank, a founding figure of Chinese studies in the U.S., the center was the primary home for Chinese study at Harvard. Its director, Michael Szonyi, the Frank Wen-hsiung Wu Memorial Professor of Chinese History, said the scholarly connections between Harvard and China have overflowed the center’s walls and now encompass all of Harvard’s Schools and a wide array of disciplines.
The Fairbank Center’s role remains central, said Szonyi — who visited China 10 times last year — but in many cases it is one that coordinates and assists the work of scholars in the University’s disparate Schools.
Today, a search for “China” in the Harvard course catalog turns up more than 90 classes as diverse as Chinese language studies (through the Department of East Asian Languages and Civilizations, founded in 1937), foreign policy, economics, art, cinema, sustainable development, and even “forbidden romance.” The 1,000 or so Chinese students studying at Harvard make up the School’s largest group from outside the U.S., and many Chinese scholars and faculty members teach and conduct research. Harvard students and faculty members travel regularly to China — the University’s most popular destination for travel abroad — and say that collaborations with Chinese researchers are critical if they are to advance work in a number of disciplines.
“In many fields, the best work is being done in China by Chinese researchers,” said Mark Elliott, Harvard’s vice provost for international affairs and the Mark Schwartz Professor of Chinese and Inner Asian History. “What I hear from a number of Harvard faculty is that in order to be at the top of the game, you have to make connections with Chinese scholars.”
In addition to the Fairbank Center and the Department of East Asian Languages and Civilizations, Harvard is home to the Harvard-Yenching Institute, which was established in 1928 and pioneered many  scholarly connections with China; the Harvard-China Project on Energy, Economy, and Environment; the Harvard China Fund, which provides University-wide funding for China-related work, internships, and summer school; and the China programs of the Ash Center for Democratic Governance and Innovation, which foster policy-focused investigation and education, including executive education.
The University also has a permanent footprint in Shanghai with the Harvard Center Shanghai, sponsored by the China Fund and Harvard Business School, and runs — via the Harvard-China Project and with Tsinghua University colleagues — a long-running air-quality monitoring station north of Beijing, with a second in the works south of the city. The two stations will provide before-and-after samples for a comparative analysis of the air entering and leaving the metropolis.
Bacow’s trip comes at a time of problematic relations between the U.S. and China and also of heightened internal tension in the Asian giant, which has led to crackdowns that have affected everyone from academics to ethnic minorities.
Despite such tensions, it is important that engagement continue and that academic inquiry remain free of influence, Szonyi said. Relations between governments ebb and flow according to the foreign-policy vagaries of the moment. Over time, however, scholarly engagement not only bears fruit through new findings and discoveries, but it provides a stabilizing influence between nations and maintains communication lines at a subnational level, between scientific colleagues, between students who have become acquainted during summer programs, and between former mentors and students who may have gone on to hold positions of influence. In addition, Elliott, Szonyi, and other Harvard faculty emphasize the importance of continued engagement to support Chinese colleagues experiencing government pressures and to express concerns that domestic voices in China may be unable to express.
In recent years, Harvard’s China engagement has borne much fruit. Harvard researchers have spotlighted Coca-Cola’s outsized influence on obesity science and policy in China; examined the potential for military conflict between the two nations; run large-scale experiments aimed at improving health care delivery; launched a $3.75 million project to investigate energy development and climate change; documented the government’s millions of fake social media posts aimed at influencing public opinion; written a best-selling book about major Chinese philosophers; studied the slow emergence of private philanthropy; and published an award-winning translation of the complete works of Du Fu, considered one of China’s greatest poets.

Related

Dillon’s research is one example of the many lines of investigation now underway. Her work on China’s anti-poverty programs tracks much of their success to two major reforms in the 1980s. The first one abolished collective farms in favor of a system in which individual farmers hold long-term leases on  land and can keep the proceeds from any surplus sold in private markets. The change resulted in a surge in agricultural production and family incomes.
The second reform was a dramatic increase — as much as 91 percent in the case of some grains — in the prices the government pays for agricultural products. Those two reforms marked the end, Dillon said, of rural farm policies borrowed from the Stalinist Soviet Union that intentionally kept rural living standards low so that the economic surplus could be invested in urban and industrial development.
The lessons from the Chinese reforms, Dillon said, are probably most applicable in developing nations whose economic policies, albeit under a capitalist system, seek to encourage industrialization and urbanization over rural agriculture. From a poverty-reduction standpoint, Dillon said, the Chinese success was largely reached by doing the opposite: incentivizing and benefiting rural agriculture. And, with so many small farms across the Chinese countryside, the improvement in life for farmers meant a broad-based boost in the national standard of living. Ironically, she said, it is more common for rich nations to subsidize their agriculture industries.
“The broader lesson that countries can draw is to reduce the urban bias in their development policies,” Dillon said. “One of the ironies of these kinds of agricultural development policies is that rich countries subsidize farmers and poor countries don’t. They often make farmers subsidize urbanites.”

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

American Default (1934), Sebastian Edwards - book record, Amazon

Estou lendo este livro, e gostando. Leiam este artigo que postei anteriormente: 
https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/02/roosevelt-e-o-abandono-da-clausula-ouro.html

American Default: The Untold Story of FDR, the Supreme Court, and the Battle over Gold

Sebastian Edwards

Amazon.com: Books


As an economic history nerd I can only applaud the work of my UCLA colleague Sebastian Edwards in his vibrant telling the story of the long forgotten Supreme Court showdown over the United States’ abrogation of contracts written with the gold clause. Remembering the inflation of the Civil War greenback era, most creditors demanded gold clauses in debt contracts in which they would be repaid in in either gold or its paper money equivalent value.

This system worked fine until the onset of the Great Depression. It is here where Edwards begins his story as President Roosevelt adopts an inflationist policy by first abandoning the gold standard by requiring all citizens to turn in their physical gold at the then $20.67/ounce price. Then in June 1933 Congress adopts a joint resolution authorizing Roosevelt to increase the price of gold which he ultimately does to $35/ounce and the legislation abrogates the gold clause in all contracts. Indeed, most economists credit the early recovery from the depression directly to the monetary easing associated with Roosevelt’s gold policies.

If Congress hadn’t abrogated the gold clause all debts would have been written up to reflect the devaluation by 69%. Thus it would require a payment of approximately $1700 to repay a nominal debt of $1,000. Needless to say a host of bankruptcies would have ensued.

Of course several creditors sued and Edwards skillfully moves the action from Roosevelt and Congress to the Supreme Court. The Supreme Court ruled that it was in Congress’ power to alter private contracts, but it was not in its power to alter U.S. government debt. However, the court ruled that as of the date of the Joint Resolution gold was still trading at $20.67/ounce and Americans were not allowed to possess physical gold at that time. Hence there would be no damages. A brilliant 5-4 ruling by Chief Justice Hughes.

The reason why these cases have been forgotten is that if they went the other way all hell would have broken loose. Instead of rallying as the stock market did after the ruling, stocks likely would have crashed. It would have triggered a constitutional crisis with Court versus the other two branches of government. Indeed the lead up to the ruling was a precursor to the 1937 court fight that Roosevelt would have.
As an aside Edwards notes that the United States had a treaty with Panama concerning the lease payments for the Panama Canal. That treaty had a gold clause in it. After a long negotiation in 1939 the lease payment was increased retroactive to 1934 thereby reflecting the dollar devaluation. Thus, the U.S. made good on its international treaty obligations.

“American Default” is a worthy addition to the economics literature of the Great Depression. It should be read with the works of Friedman & Schwartz, Bernanke, Irwin, Eichengreen and Sumner. And because it is more a history book than an economics book the lay reader should find it very readable. Further given the rising debt/GDP ratio in the U.S. when coupled with even larger unfunded liabilities, the idea of a 21st century American default is not totally improbable.


Reviews: 

"Sebastian Edwards' American Default is just such a superb history of the US exit from gold in 1933-34, satisfyingly detailed and highly accessible on both the relevant economics & law."---David Frum, 

"Edwards analyses the default that followed President Franklin Delano Roosevelt’s 1933 decision to devalue the dollar against gold. . . . The story is fascinating and the lessons eternal."---Martin Wolf, Financial Times

"[American Default] is the history of that mighty legal, moral, political and monetary controversy, the effects of which are with us still. . . . [Sebastian Edwards] knowledgably compares the 20th-century American default to Argentina’s 2002 abrogation of its dollar denominated debt."---James Grant, Wall Street Journal

"Brilliantly told."---Steve Hanke, Forbes

"Edwards ends his admirably accessible and illuminating book with some careful thoughts on recent financial crises around the world, such as those in Argentina and Greece, and shows why US gold cases from 1933 to 1935 are a useful precedent to understand how future such crises may be successfully resolved by hewing carefully to the rule of law. He believes that the cases may even be invoked by lawyers in other national, or international, arenas. If so, those involved will, no doubt, turn to this book for inspiration and guidance."---Benn Steil, Financial World

"Excellent. . . . A fascinating narrative of FDR's decision to devalue the dollar in 1933-34."---Scott Sumner, EconLog

"[Sebastian Edwards] skillfully narrates a pivotal episode in American political and economic history he considers too little remembered. . . . Edwards writes equally knowledgeably about economics and politics: . . . At a time of economic uncertainty at home and abroad, this comprehensive study of an important event in U.S. fiscal history has significant implications for today." (Publishers Weekly)

"Edwards’ book is fascinating, well written and enjoyable."---Geoffrey Wood, Central Banking

"Great book by UCLA economist Sebastian Edwards about a key moment in American economic history. Many economists believe that the most important thing FDR did to help the economy recover from the Great Depression was to go off the gold standard. As part of that policy, he pursued laws that rewrote many bond contracts, annulling gold clauses. It was controversial then (and surely would be again if such an issue were ever to arise). Edwards does a wonderful job telling the story."---Greg Mankiw, Greg Mankiw's Blog

"Fascinating. . . . I couldn't put this book down."---Brenda Jubin, Seeking Alpha


From the Back Cover: 

"American Default provides an in-depth look at one of the most important, but often neglected, events in U.S. economic history, the abrogation of bond’s gold clauses during the New Deal. Not only does the book provide an excellent discussion of the economics of this event, but it is a really good read because it delves into the personalities and the politics behind this effective default. I highly recommend it."--Frederic S. Mishkin, Columbia University
"I thought we knew about American abandonment of gold during the Great Depression. But American Default is an eye-opener. It is astonishing how chaotic were the circumstances and how woefully inadequate was understanding. Everyone interested in the history of gold, the Great Depression, the Greek or the Argentine crises, and in the crises to come should read this book."--Anne Krueger, Johns Hopkins University
"American Default is a fascinating and well-written book about the momentous decision to leave the gold standard in 1933. Sebastian Edwards skillfully weaves together the political, economic, and legal aspects of this important episode, with lessons for today. Highly recommended!"--Douglas A. Irwin, Dartmouth College, author of Clashing over Commerce: A History of US Trade Policy

"A really excellent book. Edwards provides a dramatic and readable account of monumental decisions that changed the course of history. American Default is sure to be a hit."--Michael D. Bordo, Rutgers University

Product details

  • Hardcover: 288 pages
  • Publisher: Princeton University Press (May 22, 2018)
  • Language: English
  • ISBN-10: 9780691161884
  • ISBN-13: 978-0691161884
  • ASIN: 0691161887

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Historia monetaria e financeira do Brasil, 1960-2016 - Marcio Garcia et alii (NBER)


NBER WORKING PAPER SERIES

THE MONETARY AND FISCAL HISTORY OF BRAZIL, 1960-2016
Joao Ayres Marcio Garcia Diogo A. Guillén Patrick J. Kehoe

Working Paper 25421 http://www.nber.org/papers/w25421

NATIONAL BUREAU OF ECONOMIC RESEARCH 1050 Massachusetts Avenue
Cambridge, MA 02138
January 2019


This is a chapter in forthcoming book The Monetary and Fiscal History of Latin America. 

We would like to thank Marcelo Abreu, Pérsio Arida, Edmar Bacha, Marco Bassetto, Tiago Berriel, Afonso Bevilaqua, Amaury Bier, Claudio Considera, Gustavo Franco, Fabio Giambiagi, Claudio Jaloretto, Joaquim Levy, Eduardo Loyo, Timothy Kehoe, Ana Maria Jul, Randy Kroszner, Pedro Malan, Rodolfo Manuelli, Andy Neumeyer, Juan Pablo Nicolini, Affonso Pastore, Murilo Portugal, Thomas Sargent, Teresa Ter-Minassian, José Scheinkman, Rogério Werneck, and participants at the “Monetary and Fiscal History of Latin America” workshops held in the University of Chicago, LACEA-LAMES in Buenos Aires, PUC-Rio, Central Bank of Chile, and Inter-American Development Bank. This project was coordinated by Marcio Garcia. The views expressed herein are those of the authors and not necessarily those of the Federal Reserve Bank of Minneapolis, the Federal Reserve System, Inter-American Development Bank, or the National Bureau of Economic Research.

At least one co-author has disclosed a financial relationship of potential relevance for this research. Further information is available online at http://www.nber.org/papers/w25421.ack
NBER working papers are circulated for discussion and comment purposes. They have not been peer-reviewed or been subject to the review by the NBER Board of Directors that accompanies official NBER publications.
© 2019 by Joao Ayres, Marcio Garcia, Diogo A. Guillén, and Patrick J. Kehoe. All rights reserved. Short sections of text, not to exceed two paragraphs, may be quoted without explicit permission provided that full credit, including © notice, is given to the source.



The Monetary and Fiscal History of Brazil, 1960-2016
Joao Ayres, Marcio Garcia, Diogo A. Guillén, and Patrick J. Kehoe NBER Working Paper No. 25421
January 2019


JEL No. E0,E02,E3,E4,E42,E5,E58,E6


ABSTRACT
Brazil has had a long period of high inflation. It peaked around 100 percent per year in 1964, decreased until the first oil shock (1973), but accelerated again afterward, reaching levels above 100 percent on average between 1980 and 1994. This last period coincided with severe balance of payments problems and economic stagnation that followed the external debt crisis in the early 1980s. We show that the high-inflation period (1960–1994) was characterized by a combination of fiscal deficits, passive monetary policy, and constraints on debt financing. The transition to the low-inflation period (1995–2016) was characterized by improvements in all of these features, but it did not lead to significant improvements in economic growth. In addition, we document a strong positive correlation between inflation rates and seigniorage revenues, although inflation rates are relatively high for modest levels of seigniorage revenues. Finally, we discuss the role of the weak institutional framework surrounding the fiscal and monetary authorities and the role of monetary passiveness and inflation indexation in accounting for the unique features of inflation dynamics in Brazil.

Joao Ayres
Inter-American Development Bank jluizayres@gmail.com


Marcio Garcia
Pontifical Catholic University of Rio De Janiero marciogomespintogarcia@gmail.com


Diogo A. Guillén
Itau-Unibanco Asset Management dguillen@gmail.com


Patrick J. Kehoe
Department of Economics Stanford University
579 Serra Mall
Stanford, CA 94305
and NBER patrickjameskehoe@gmail.com



sábado, 26 de maio de 2018

7ª Conferencia Internacional de Historia Economica: Ribeirao Preto, 10-11/07/2018

Devo participar, salvo impedimento de ordem maior:

7ª Conferência Internacional de História Econômica e IX Encontro de Pós-Graduação em História Econômica.
Consulte a seguir a lista contendo os trabalhos selecionados e as sessões temáticas.
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ASPECTOS DA ECONOMIA COLONIAL
- A estrutura do mercado produtivo e os entraves do financiamento da produção: notas sobre a indústria açucareira baiana no final do século XVII - Marcelo Lunardi do Carmo
- O algodão do Brasil e a economia Atlântica: comparações entre Maranhão e Pernambuco (c.1750- c.1810) - Diego de Cambraia Martins; Felipe Souza Melo
- Regulamentação do comércio de escravos e marfim pela mesa de inspeção da Bahia - Idelma Aparecida Ferreira Novais
- "Produção agrícola e comércio na região de “serra acima”: considerações sobre a economia de São Paulo no início do século XIX" - Marco Volpini Micheli 

NO IMPÉRIO DA FISCALIDADE
- Considerações sobre a Fiscalidade em São Paulo na virada do século XVIII para o XIX - Flávia Calé da Silva
- Café e os direitos de saída na São Paulo provincial - Camila Scacchetti; Luciana Suarez Lopes
- A Primeira Legislatura e as políticas fiscais e econômicas do Brasil - Daiane de Souza Alves
- A organização fazendária na Província de São Paulo: 1824-1827 - Bruna de Jesus Barbosa da Silva
INFORMAÇÃO, TRANSPORTE E TRÁFICO NO XIX
- “Jogo contínuo de numerosas molas”: Finanças e infraestrutura de comunicação postal no Brasil do século XIX - Pérola Goldfeder
- O transporte de muar na acumulação de capital e diversificação econômica da Província de São Paulo - Beatriz Tavares Alves e Silva
- Minas Gerais, a política de integração do centro-sul e o tráfico de escravos: considerações em torno do conceito de segunda escravidão - Télio Cravo; Milena Fernandes de Oliveira
- A formação do padrão periférico de urbanização a partir da transição rural-urbana da cidade de São Paulo entre os séculos XIX e XX - João Paulo França Streapco 

DEMOGRAFIA ESCRAVA E LIVRE NO IMPÉRIO DO BRASIL
- Concentrando o trabalho, reproduzindo a mão de obra: a escravidão no Vale do Paraíba na década de 1870 - Bruno da Fonseca Miranda
- “Em vista de aprender um ofício”: tutelas e trabalho de menores na segunda metade do século XIX em Campinas - Ana Elisa Salmaso
- Diferenciais de mortalidade entre escravos e livres: a Santa Casa de Misericórdia de Campinas (1876-1882) - Matheus Alves Albino 

ESTRUTURA FUNDIÁRIA NO SÉCULO XIX
- Instituições e consumo num município do sul de Minas Gerais: Varginha e sua elite agrária (1882- 1920) - Natânia Silva Ferreira
- A Evolução da Estrutura Fundiária no Médio Vale do Paraíba (Bananal, c. 1800-1860) - Breno Aparecido Servidone Moreno
- Estrutura Fundiária e produtiva de uma localidade mineira: A paisagem agrária de Santa Rita do Turvo na segunda metade do Oitocentos - Fernando Antônio Alves da Costa 
AÇÚCAR, CACAU E COUROS NO SÉCULO XIX
- O cacau na economia de exportação da Província da Bahia, 1850-1888 - Marcelo Loyola de Andrade
- Açúcar e Escravidão em Campinas, 1765 a 1850 - Paulo Eduardo Teixeira
- Apontamentos a respeito da especificidade da indústria açucareira de Campinas no contexto do Quadrilátero do Açúcar - Carlos Eduardo Nicolette; Felipe Rodrigues Alfonso
- Fontes para o estudo da economia de couros e peles e atividade de caça na Amazônia - Leonardo Milanez de Lima Leandro; Marina Lira Soares 

FINANÇAS, CRÉDITOS E CÂMBIOS NO OITOCENTOS
- Câmbio e incerteza macroeconômica na economia brasileira do período 1808 a 1930 - Ana Cristina P. Neves; Heleno Piazentini Vieira
- O Partido Conservador e os gabinetes financeiros do Brasil Império (1857-1861) - Eduardo José Neves Santos
- Capital nativo e reestruturação produtiva na praça do Recife: crédito hipotecário entre 1865 e 1914 - Leonardo Milanez de Lima Leandro; Renato Leite Marcondes
- O Crescimento do Mercado Editorial impulsionado pela literatura de folhetim no Século XIX - Danielle Christine Othon Lacerda 

HISTÓRIA DE EMPRESAS
- Quem paga com cheque está sempre bem documentado: o Banco do Sul de Minas nos anos da Grande Depressão - Rafaela Carvalho Pinheiro; Luciana Suarez Lopes
- Racionalização dos serviços postais no primeiro governo Vargas - Gabriel Crozzeta Mazon; Alcides Goularti Filho
- As fontes de financiamento industrial no período entre 1890 - 1940: um estudo da Companhia Antarctica Paulista - Ellen Fonseca de Assis
- História de negócios: o caso Cocamar Cooperativa Industrial - Caroline Gonçalves 

REVISITANDO OS DEBATES ACERCA DA(S) TEORIA(S) DA FIRMA
- Contribuição do sistema Toyota de produção na mudança do Paradigma tecno-econômico no Japão: uma abordagem Neo-Schumpeteriana - João Paulo Augusto Eça; Marcos Fábio Martins de Oliveira; Roney Versiani Sindeaux
- Brasil e o capitalismo contemporâneo: os dilemas para o desenvolvimento tecnológico sistêmico e interativo a partir das Escolas Estruturalista e Neoschumpeteriana - Andréia Rafaela Martins Silva Andrade
- Revisitando a “Teoria do Crescimento da Firma” sob a perspectiva kirzneriana da Escola Austríaca de Economia - Lucas Casonato; Armando Dalla Costa 

A DITADURA MILITAR NO BRASIL
- A trajetória econômica do Brasil na era militar: crescimento e crises - Paulo Roberto de Almeida 
- PAEG: a gestão econômica sob a influência do autoritarismo - Marcos Taroco Resende; Roberto Pereira Silva
- Entre o desenvolvimento e a desburocratização: política econômica e reforma administrativa na ditadura militar - Caio César Vioto de Andrade
- Estado e planejamento econômico no Brasil: apontamentos sobre o Plano Trienal e o Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG) - Acson Gusmão Franca; Vinícius Figueiredo Silva 

A QUESTÃO REGIONAL NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX
- Revisitando as Hipóteses de Manoel Correia de Andrade: a SUDENE e os Planos Diretores de 1961 a 1973 - Rafael Aubert de Araujo Barros; Luiz Eduardo Simões de Souza
- Evolução do setor agroindustrial canavieiro paulista sob a égide do Proálcool, de 1975 a 1990 - Bruno Giovani Chequin
- Amazônia e Desigualdade Regional como meios do desenvolvimento capitalista - Delaíde Passos
- Movimentos migratórios e a dinâmica da economia brasileira - Rodrigo de Andrade Calsani 

QUESTÕES PARA O SÉCULO XXI
- O contexto econômico do Brasil na transição para o século XXI, segundo a agenda editorial de O Estado de S. Paulo (1999-2002) - Maria Fabíola Ramos Caramez Carlotto
- Expansão das instituições de ensino superiores no Brasil durante as décadas de 90-2000: Uma análise comparativa e crítica - Guilherme Cardoso de Sá
- A História Econômica no século XXI – primeiras reflexões a respeito de sua produção acadêmica (2006-2017) - Marcos de Brito Monteiro Marinho; Thiago Alvarenga de Oliveira; Thiago Vinícius Mantuano da Fonseca 

DO IMPERIALISMO À DEPENDÊNCIA
- Política de Substituição de Importações: a experiência da África do Sul - Danielle de Almeida Mota Soares; Mário Augusto Bertella
- O Imperialismo e a Era de Ouro do Capitalismo - Ricardo Soldera
- As formas de inserção na civilização industrial e a questão da dependência - Rafael Unger
- A Construção da Tese Centro-Periferia no Pensamento Cepalino - Natália Pereira Pinheiro; Luiz Eduardo Simões de Souza 

O PENSAMENTO DE CELSO FURTADO
- Industrialização e Subdesenvolvimento: o caso brasileiro na perspectiva de Celso Furtado - Thamiris Laure Magalhães
- As antinomias do desenvolvimento: cultura e dependência em Celso Furtado - Antonio V. B. Mota Filho
- A revisão do subdesenvolvimento: aproximações interpretativas entre Furtado e Fajnzylber - Rafael Gumiero
- A industrialização brasileira e o papel do Estado Nacional no pensamento de Celso Furtado: entre antes e depois de 1964 - Vanessa Follmann Jurgenfeld
- Celso Furtado, Raúl Prebisch frente à crise do desenvolvimentismo da década de 1960 - Fágner João Maia Medeiros; Daniel do Val Cosentino 

QUESTÕES DO PENSAMENTO MARXISTA
- O jovem Engels e o esboço da crítica da economia política, de 1844 - Fellipe Cotrim; Luiz Eduardo Simões de Souza
- Monocausalidade Marxista e Crises no Capitalismo Contemporâneo - Caio Vilella
Relações mercantis como fetichismo nos Manuscritos Econômico-Filosóficos de Karl Marx (1844) - Carlos Seizem Iramina
- Da lei tendencial de queda da taxa de lucro ao Imperialismo total: uma síntese do debate clássico até o aprofundamento do imperialismo no pós-guerra - Rafael Unger 

NEOLIBERALISMO EM QUESTÃO
- Neoliberalismo na Argentina: O impacto da conversibilidade no balanço de pagamentos e na dívida externa - Carlos Gilberto de S. Martins
- Elementos para compreender as crises financeiras mexicana, asiática e russa dos anos 1990: notas teóricas para o debate - Marcelo Henrick Alves dos Santos; Christiane Luci Bezerra Alves
- Considerações sobre as reformas estruturais na economia brasileira dos anos 1990 - Marcelo Henrick Alves dos Santos; Christiane Luci Bezerra Alves 

PENSAMENTO ECONÔMICO NA 1ª REPÚBLICA
- Heitor Ferreira Lima e a Revista Brasiliense - Janaína Battahin
- Indústria e Pensamento industrial na Primeira República - Eujácio Roberto Silveira
- João Pinheiro da Silva e a economia mineira no início da República - Camila Amaral Pereira
- Nilo Peçanha e a criação das Escolas de Aprendizes Artífices no contexto da Primeira República (EAAS): 1910 –1914 - Marcelo Augusto Monteiro de Carvalho 

ECONOMIA NA 1ª REPÚBLICA
- Classe contábil e poderes públicos: modernização dos serviços de contabilidade, regulamentação do ensino e defesa da profissão (1914-1926) - Adelino Martins
- A Hulha branca e eletrificação ferroviária no início do Século XX: Notas de pesquisa - Sérgio Felix
- Engenheiros e fazendeiros numa ferrovia de capitais indígenas: a estrada de ferro Araraquara e os contornos da grande empresa de serviços públicos na primeira república - Henry M M Silva; Pedro Geraldo Saad Tosi
- Participação do capital estrangeiro nos primórdios do desenvolvimento econômico do Piauí: a atuação da Casa Marc Jacob no comércio da cidade de Parnaíba - José Paulo Cosenza; Amaury José Rezende 

ECONOMIA EM DEBATES FORÇADOS
- Um debate sobre a distribuição de renda: a "controvérsia de 70" - Ender Lucas Ferreira; Roberto Pereira Silva
- Roberto Simonsen e Eugênio Gudin: origem de um debate ainda não superado na economia brasileira - Carlos Henrique Lopes Rodrigues
- Projetos para a Industrialização Brasileira em debate: Eugênio Gudin, Maria Conceição Tavares, Roberto Campos e João Manuel Cardoso de Mello - Beatriz Duarte Lanna
- Capitalismo tardio como interpretação para o desenvolvimento capitalista na periferia - André Bologna de Castro Cardoso

QUESTÕES DE ECONOMIA CONTEMPORÂNEA
- Notas sobre a evolução do PIB setorial na Zona do Euro de 2006 – 2013 – Talysson Benilson Gonçalves Bastos; Maria de Fátima Silva do Carmo Previdelli
- O Mercosul e as trocas comerciais entre os estados-membros no período de 2007-2015 - Rodolfo Francisco Soares Nunes; Maria de Fátima Silva do Carmo Previdelli
- Moda e Globalização - Ana Paula Nobile Toniol
- A Expansão da “Nova Classe Média” brasileira e os impactos no mercado consumidor na década de 2000: aproximações - Joyceane Mariano Gomes; Glaudionor Gomes Barbosa 

QUESTÕES TEÓRICAS NO PENSAMENTO ECONÔMICO
- A questão da independência do banco central: uma análise do caso brasileiro - Juliano Vargas
- Inflação e persistência inflacionária nas abordagens convencional, keynesiana e estruturalista - Eduarda Fernandes Lustosa de Mendonça; Lucas Gonçalves de Lima
- Hamlet com o príncipe dinarmaquês: uma alternativa teórico-metodológica aos reducionismos inerentes ao mainstream - Gustavo Andreão; Maísa Goulart
- Por uma ciência econômica pluralista: os movimentos acadêmicos como uma saída - Maísa Goulart; Ramón García-Fernández; Solange Marin 

PENSAMENTO E AÇÃO ECONÔMICA
- A casa di San Giorno e o ciclo sistêmico genovês - Liana dos Santos Gonçalves de Souza; Luiz Eduardo Simões de Souza
- Richard Cantilon e a refutação do “Core” teórico do pensamento mercantilista - Glaudionor Gomes Barbosa; André Luiz de Miranda Martins
- Capitalismo, Conflito de Classes e Barganha Coletiva na Economia Institucional de John R. Commons - Rodrigo Constantino Jeronimo 

ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO AO LONGO DO SÉCULO XX
- Crise, política econômica e desenvolvimento regional em minas gerais: aspectos políticos, econômicos e financeiros entre 1920 e 1940 - Nicélio do Amaral Barros
- Além da indústria automobilística: políticas de incentivo às rodovias do governo Washington Luís ao primeiro choque do petróleo (1926-1973) - Stella Harumi Okumura
- Café e atividades industriais no Norte do Paraná: a formação de um complexo cafeeiro? (1940- 1970) - Leonardo Antonio Santin Gardenal
- O cultivo do cânhamo no Brasil - Lilian da Rosa 

INICIAÇÃO CIENTÍFICA
- O processo de internacionalização das empresas brasileiras: análise do caso o Boticário em Portugal - Danieli Lurdes Stadnik; Armando João Dalla Costa
- Negócios migratórios: a atuação das empresas Companhia Itaquerê e Companhia de Agricultura, Imigração e Colonização (CAIC) na arregimentação de mão de obra (1935-1951) - Roseane Silva; Cláudia Tessari
- A atuação das casas importadas anunciantes no jornal "The BrazilianReview. A Weeklz Record of Trade and Finance" (1898-1914) - Nicole Chama dos Santos; Cláudia Tessari
- Os Homens da Colina: A fundação do Club de Regatas Vasco da Gama em uma Análise Socioeconômica de seus Sócios Fundadores - Guilherme Giesta Figueiredo; Thiago Alvarenga; Thiago Mantuano