Pois é, parece que até a indignação, no Brasil, virou seletiva...
Paulo Roberto de Almeida
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
Nós, amantes e protetores dos animais, vimos por meio desse abaixo-assinado protestar veementemente contra a exportação de 300 mil jegues do Brasil para a China! Sabemos que esse país, assim como o nosso, não prima pelo bem estar de seus animais, sejam os domésticos ou os selvagens. Esperamos que o Ministério da Agricultura e o Ministério do Meio Ambiente VETEM essa verdadeira carnificina, pois temos comprovações de como animais são tratados na China: ursos tem sua bile extraída SEM ANESTESIA para que seja usada para fins medicinais. Vamos por um fim à vivissecção! Os jegues sempre foram os verdadeiros companheiros do Nordestino, pois não há justiça humanidade decência alguma na fala do execrável secretário de agricultura do Rio Grande do Norte, JOSÉ SIMPLÍCIO DE HOLANDA, quando diz que os asnos agora só servem para causar acidentes na estrada. Pois eu digo mais: os verdadeiros asnos que causam acidentes muito mais graves, são aqueles que usam ternos caros e exercem cargos públicos! POR UM TRATAMENTO DIGNO AOS JEGUES, QUE AJUDARAM A ERGUER MUITAS DAS GRANDES CIDADES NORDESTINAS!
Os signatários
rio+20
ENTREVISTA / RUBENS RICUPERO
Governo brasileiro e ONU diluíram agenda da Rio+20
CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA
Folha de S.Paulo, Ciência, segunda-feira, 13 de março de 2012, pág. C11
PARA O EX-MINISTRO, AUSÊNCIA DE METAS VEM DO RECEIO DE EXPOR AS CONTRADIÇÕES ACERCA DAS QUESTÕES AMBIENTAIS
O governo brasileiro é atrasado em matéria de economia verde e, por isso, tem sido cúmplice das Nações Unidas na diluição da agenda da conferência Rio+20. Quem acusa é o embaixador e ex-ministro do Meio Ambiente (1993-1994) Rubens Ricupero.
Um dos principais negociadores brasileiros na Rio-92, Ricupero, 74, coordena um grupo de políticos, intelectuais e cientistas que deve encaminhar ao governo um documento que critica as baixas ambições do país nessa área, especialmente em comparação com China e Coreia, e pede a criação de um ministério da economia verde.
Em entrevista à Folha, ele manifesta o temor de esvaziamento da Rio+20. "Se você faz uma agenda modesta, está dando argumentos para que o pessoal não venha."
Folha - O governo tem dito que a Rio+20 não pode ser comparada à Eco-92. Isso é medo de criar expectativa demais?
Rubens Ricupero - É receio de desapontamento e expressão das contradições que existem no governo em matéria de definições ambientais. Como o governo é pouco claro nisso, procura acentuar mais temas econômicos e sociais. Você nota isso no desejo de inserir a Bolsa Família como um dos êxitos brasileiros na luta contra a desigualdade, que estaria em um dos três pilares da conferência. Não deixa de ser verdade, mas é preciso levar em conta que, no desenvolvimento sustentável, dois pilares, o econômico e o social, são definidos em função do ambiental. A Bolsa Família é meritória, mas não tem muito a ver com ambiente. De outro lado, há o receio de não conseguir repetir aquele êxito extraordinário. Em 1992, a conferência começou com a assinatura de duas convenções-quadro da ONU, a de mudanças climáticas e a de biodiversidade, coisas que você não pode repetir toda hora. Não me surpreenderia saber que muitos chefes de Estado talvez não venham.
Mas o próprio desenho modesto da agenda da conferência não torna a Rio+20 à prova de fracasso, e portanto atrativa para os chefes de Estado?
Se você tem medo de que não dê certo e por isso começa a diminuir a expectativa e faz uma agenda modesta, está dando argumentos para que o pessoal não venha. É difícil que essas figuras que estão batalhando com a crise do euro venham se a conferência for só uma declaração. Talvez esse formato de reunião já condene a um anticlímax. Uma comemoração nunca é a mesma coisa, é uma evocação, não uma repetição do fato.
Então não havia como a agenda da conferência ser mais ambiciosa do que ela é?
Você poderia fazer uma coisa honesta. Admitir que a conferência talvez não conseguisse resolver todos os problemas, mas dizer: nós não vamos varrer para debaixo do tapete os problemas que nos ameaçam, que são a questão climática e a do ritmo acelerado de extinção da biodiversidade. Uma maneira de fazer isso foi aventada pelo ex-senador americano Tim Wirth [que era subsecretário de Estado dos EUA na Eco-92]. A ideia era adiar a Rio +20 para o fim do ano, e que ela fosse antecedida pela Convenção do Clima e a da Biodiversidade. O pessoal ficou apavorado (risos). Com medo de que elas dessem em nada. Nos documentos que o Pnuma [Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente] preparou para uma reunião há duas semanas, havia um sobre como medir avanço ou retrocesso em tudo: camada de ozônio, tóxicos, aquecimento, extinção. Isso permitiria saber para onde as coisas estão indo.
Indicadores de desenvolvimento sustentável.
É. Se tivesse havido coragem, poderiam ter preparado uma reunião que não escamoteasse a gravidade dos problemas. O que se está procurando fazer, e não somos só nós -a conferência é da ONU- é disfarçar isso.
Como isso se manifesta?
Uma das formas é a diluição da agenda. O governo brasileiro diz uma coisa que é difícil de criticar em si: que o desenvolvimento sustentável tem três pilares, o ambiental, o econômico e o social. Mas a forma como isso está se traduzindo é que tudo entra na agenda, até a reforma do sistema financeiro. O problema ambiental, que na verdade é a razão principal, acaba sendo um entre 678.
Houve sequestro da agenda da conferência pela agenda do governo brasileiro?
Não. A ONU baixou o nível de expectativa. O Brasil só se aproveitou disso. O governo é atrasado no tema de economia verde, a maioria das pessoas nem compreende esse conceito, há contradições. O maior exemplo é o Código Florestal. Estamos na véspera da conferência com esse pessoal ruralista querendo votar uma coisa que é a negação da conferência. Como o governo tem essas contradições, a saída é diluir.
A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) disse que ninguém tem mais credenciais verdes do que o Brasil.
Isso é em parte verdade, por causa do etanol, das hidrelétricas. Mas tem outro lado. Estão fazendo mais termelétricas. O governo nunca conseguiu fazer um plano de transição para uma economia de baixo carbono. A única medida de política econômica que eu conheço que o Brasil tomou nos últimos anos com um conteúdo ambiental foi o favorecimento a produtos de linha branca [eletrodomésticos] que economizavam energia. O que você não tem é um projeto de país, de governo, em direção à economia verde, como a China está fazendo, com investimentos pesados em inovação. No dia em que eles tornarem a energia solar competitiva, vamos ter de comprar deles, porque eles estão investindo, nós não.
Por que não?
Falta um lugar onde se possa pensar essa política, porque isso não é uma política do Ministério do Meio Ambiente. Você precisa integrar o conceito de baixo carbono no planejamento econômico. Mas você tem planejamento econômico no Brasil onde?
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Steve Hyzny: I just attended a Capella University colloquim and this was a topic that was raises. When referenceing and e-book since page numbers can adjust with font size and other issues is to use the Chapter/section title and paragraph number instead of page number.
Stacy Blasiola: Here’s what Purdue has to say about it: http://owl.english.purdue.edu/owl/resource/717/04/ . Electronic books are cited exactly as their print counterparts with the addition of a media marker at the end of the citation: Kindle edition, PDF e-book, Microsoft Reader e-book, Palm e-book, CD-ROM, etc. Books consulted online are also cited exactly as their print counterparts with the addition of a DOI (or URL) at the end of the citation. See also Books . Note: Stable page numbers are not always available in electronic formats; therefore, you may, instead, include the number of chapter, section, or other easily recognizable locator.
“Edward M. Corrado”: Obviously this, to some degree, depends on the citation style. For the 16′th editions. Chicago added some guidelines. Basically: “Note that electronic formats do not always carry stable page numbers (e.g., pagination may depend on text size), a factor that potentially limits their suitability as sources. In lieu of a page number, include an indication of chapter or section or other locator.” (rule 14.166) and: “Electronic sources do not always include page numbers (and some that do include them repaginate according to user-defined text size). For such unpaginated works, it may be appropriate in a note to include a chapter or paragraph number (if available), a section heading, or a descriptive phrase that follows the organizational divisions of the work. In citations of shorter electronic works presented as a single, searchable document, such locators may be unnecessary.” (rule 14.17)
jeremy hunsinger: direct quotes are less of a worry than providing reference, I’d think. One can search for a direct quote and usually find it. However, if someone is referencing an idea, we really do need the exact page or location of the item in question. My solution is simple, go to the library and find the page number. (…) granted, that in some scholarly topics there are unique citation traditions, such as in plato, aristotle, kant, etc. and one should stick with the tradition which is most commonly used centrally to the tradition, i’d guess.
Alex Halavais: Actually, I think the solution jeremy dismisses is the obvious one: you should cite to a URI. It’s a shame that copyright laws make that… difficult. In some ways, I suspect a resource that was *like* Google Books, and provided a fragment with context, would be useful. So if I talk about reasons to cite sources I could drop a link (http://bit.ly/reasonstocite), and fulfill at least the findability function of the citation. But, of course, this raises its own problems. Not all books are in Preview or Full on Google Books (whether that is a good or a bad thing is, of course, an issue of hot debate), the traditional library system is nicely redundant and distributed, providing some reliability (though one could imagine a distributed alternative to Google Books without too much difficulty). Not to mention the issues of URI ugliness, shortener (like the bit.ly link above) longevity and obscurity, and the like. I disagree with the idea, however, that we should maintain page numbers as a form of due diligence. There comes a time when we have to get past horseless-carriage thinking, and recognize that when certain communities are reading more off the page than on, it’s time for a new standard.
“Gilbert B. Rodman”: Digital source or not, I think some sort of locator is still necessary/desirable for direct quotes. I’m not sure why those should be an exception to Jeremy’s love of page numbers (which I share, though I can imagine functional equivalents being used for paper-less sources). If I’m actually trying to find a quoted passage — because I’m curious, because I want to see the broader context from which the passage was pulled, because I want to cite the original source myself, because I’m shocked that such a passage exists in the work in question, etc. — I don’t want to have to hunt down the words in question in the middle of the full text. To be sure, there are instances where this isn’t a completely onerous burden: a 100-word passage from a 20-page journal article may be easy enough to find. Still, the goal of a good citation is to help your reader find the precise source for the cited words/ideas, not just the general location where your reader can go hunting for them.
Peter TimuskNovos dispositivos, novas memórias, novos regimes de escrita e leitura.: You actually have to count the paragraphs, I believe. BTW this is hard work. I agree with Jeremy’s sentiment. I found after taking a full course on legal citation style for Canadian legal scholarship that the last and hardest job is citation in a paper. Often I had to drop sentences because I could not find the citation to the idea. I now try to blog everything I read so I don’t loose these things so much. Also there are still professors out there I am sure and thus reviewers who may prefer a citation to hard copy rather than electronic. That’s my understanding of the preference order.