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Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
segunda-feira, 31 de março de 2014
O regime militar e a oposicao armada (3): A passagem a luta armada: a insensatez em acao - Paulo Roberto de Almeida
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O regime militar e a oposicao armada (2): A reacao dos perdedores: resistencia política e luta armada
Mudancas climaticas: os neomaltusianos do tempo preveem sempre o pior...
Eles são os novos malthusianos, aqueles que anunciam tais e tais catástrofes se a humanidade não se arrepende de seus pecados e segue o caminho duvidoso que eles preconizam.
Eu gastaria todo o dinheiro que eles projetam ser empregado na mitigação dos gases de efeito estufa na promoção do desenvolvimento de regiões atrasadas, não como ajuda ao desenvolvimento, mas simplesmente para o tratamento de epidemias, algumas poucas obras de infraestrutura mas restritas ao saneamento básico e, sobretudo, educação, não mais do que isso.
A educação dos países pobres, e um regime comercial aberto, livre para a competição agrícola, fará muito mais, e melhor, para preparar o mundo para os desastres neomalthusianos do que todo esse dinheiro que os cientistas malucos pensam gastar com quem já é rico, ou seja, indústrias e governos (inclusive cientistas) para que eles façam o que o sistema de livre mercado e de preços livres fará melhor: preparar a humanidade para tempos diferentes (não digo nem melhores nem piores, apenas diferentes) que virão, eventualmente.
Assim como deve haver coisas ruins, derivadas do tal de aquecimento global (man-made, não se esqueçam), também deve haver coisas boas, ora essa. Nenhuma realidade, sobretudo econômica, tem uma só faceta.
Paulo Roberto de Almeida
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Acucar no comercio internacional: fim de uma distorcao de tres seculos na economia mundial?
O açúcar foi um dos primeiros produtos, talvez unicamente, a ser objeto de políticas governamentais de incentivo, estímulo, proteção, subsídios, enfim, um conjunto de medidas oficiais que distorcem as condições de produção, distribuição, comércio e consumo desde antes do período contemporâneo.
Já durante os tempos coloniais, ele era um dos objetos preferidos do exclusivo comercial entre metrópoles e respectivas colônias.
Durante as guerras napoleônicas, quando se começou a produzir mais maciçamente açúcar de beterraba para substituir o de cana que não chegava mais nos portos continentais, começaram as medidas oficiais de subsídios e proteção, que nunca mais terminaram.
O açúcar foi um dos primeiros produtos a deformar as regras de um sistema de comércio aberto e multilateralizado, e provavelmente será um dos últimos, senão o último, a ser totalmente liberado dessas políticas distorcivas.
Não acredito que o esquema proposto por um congressista americano venha a dar resultado, e isto por um motivo muito simples. Ainda que todos os demais países concordassem com o que ele propõe, a Índia, sempre a Índia, nosso grande aliado no protecionismo comercial internacional, simplesmente vai se opor a isso, em nome dos seus 400 ou 500 milhões de miseráveis. A desculpa é esfarrapada, sabemos, e a Índia seria a primeira a ganhar com a modernização do seu setor agrícola, mas a última coisa que políticos populistas, e corruptos, querem ouvir falar é de um sistema de mercados livres.
Nossa aliada no G20 comercial vai sabotar esses esforços, querem apostar?
Prevejo mais algum tempo de subsídios, protecionismo, distorções para o açúcar no comércio internacional.
Ele será o último a ser liberalizado.
Provavelmente dentre de mais ou menos 150 anos...
Paulo Roberto de Almeida
Has the time come for worldwide sugar subsidies to end?
Read more at NetRightDaily.com: http://netrightdaily.com/2014/03/time-come-worldwide-sugar-subsidies-end/#ixzz2xXzu8Oms
O regime militar e a oposição armada (1): Antecedentes e contexto do golpe militar de 1964 - Paulo Roberto de Almeida
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Mafias sindicais continuam a roubar os trabalhadores
O Globo, 30/03/2014
Todos os 41,3 milhões de trabalhadores brasileiros com carteira assinada terão desconto, compulsoriamente, na folha de pagamento deste mês de março, do valor de um dia de trabalho como contribuição sindical.
domingo, 30 de março de 2014
Prognosticos eleitorais: mercados nao querem mais PT (pronto, eles vao reclamar dos mercados...)
Os petistas vão reclamar dos investidores e dos mercados, querem apostar?
Paulo Roberto de Almeida