Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sábado, 14 de março de 2015
O lugar dos partidos nas manifestações - Lucas Berlanza
A divisao da nacao: um missao dos companheiros - Guilherme Macalossi (IL)
Paulo Roberto de Almeida
O Sintoma Kfouri
Por Guilherme Macalossi
Instituto Liberal, 12/03/2015
O PT, herdeiro tupiniquim do bolchevismo, tem apostado, desde muito tempo, numa divisão da sociedade brasileira. Quer impor arestas ideológicas por todos os lados. Apostou na guerra entre letrados e analfabetos, entre negros e brancos, entre a elite e os descamisados, e também até mesmo entre regiões inteiras.
Segundo a narrativa dessa gente, o petismo conquistou algo de concreto para alguns. Algo que só seria obtido enfrentando os outros. Outros que historicamente seriam responsáveis pelos privilégios, pelas prebendas, entre outras desgraças históricas que teriam nos levado a conjuntura de 2003, quando Lula chegou ao governo e o mundo se iluminou.
O modo como o PT revê a história do Brasil, passando a borracha no precedente, é um meio de cultivar o que eles precisam para predominar: a desunião geral. E quando falo de desunião, não me refiro a discordâncias naturais de uma sociedade livre, mas sim no fracionamento de sua unidade basilar por meio de disputas políticas estimuladas por grupelhos dirigidos. Como se fossemos amontoados de pessoas, cada qual tendo interesses diversos que só poderiam ser alcançados em coletivos pelo combate completo e contínuo daqueles que, de algum modo, representariam a negação dessas bandeiras. Ao longo do tempo, da mesma forma que semeou esses grupos, o partido soube se infiltrar em cada um deles. E da mídia e das universidades, onde sempre controlou penas e mentes, tratou de redigir, por meio de seus simpatizantes, uma narrativa que justificasse e desse a descrição dos fatos de acordo com as suas instruções.
Deu-se que o petismo perdeu sua capacidade de desenhar o cenário reivindicatório. Seus esbirros nos sindicatos, nos bandos de desordeiros sociais, nos diretórios de universidades, perderam força na exata medida em que a população notou que esses que se arvoravam representantes de demandas não passavam de cães amestrados, devidamente alimentados com ossos no formato de polpudas verbas estatais. Quem controla as massas não são mais os megafones treinados em diretórios de partido.
A raiva e a confusão consomem aqueles que até ondem se achavam donos das ruas. Dilma só pode aparecer protegida em distantes estúdios de TV ou em mercados uruguaios. Há um clima de revolta perene. Mesmo no Nordeste, onde o PT atacou com força, substituindo e controlando as oligarquias de outrora, a debandada de apoios é evidente.
É nesse contexto que o partido se vale se seus velhos instrumentos para recobrar a ofensiva. O sinal claro foi a declaração belicista e truculenta de Lula, que convocou seus pelegos e o “exército de Stédile” para a defesa do governo. A pancadaria rolou solta nas ruas do RJ. A milícia foi para cima dos indivíduos indignados e desorganizados que protestavam contra o ato hipócrita de “defesa da Petrobras”. É a pauleira subsidiada pelos tributos.
“Porrada para os fascistas”, diria o presidente do PT do RJ, que por esse declaração merecia uma medalha do Duce. Mas não só porradas no sentido físico. É preciso também dar pauladas na forma de injurias, de difamações, de demonizações, na tentativa de enquadrar setores inteiros da sociedade. E ai entram os soldados devidamente posicionados nos órgãos de imprensa. Muitos deles pagos, outros tantos voluntários.
Juca Kfouri sempre pareceu voluntário. Carrega consigo aquela aura de burguês envergonhado, com a qual redige textos eivados de autocrítica. Tanto é assim que em sua última coluna, aquela em que destila ódio contra os que considera odientos, não nega sua condição social. Ele é da escola de Marta Suplicy, aquela do burguês com consciência social que aponta e delata seus pares odientos. Muito mais que um esquerdista caviar, ele é o fidalgo que pensa compreender os desejos e vontades dos proletários.
O colega de Instituto Liberal, João Luiz Mauad, até escreveu uma portentosa “Carta Aberta” ao referido jornalista. Pretendeu, na melhor das intenções e com educação exagerada, refutar o seu, por assim dizer, pensamento. Perdeu tempo. Não há nada a ser refutado ali. Não há uma única ideia. Não há uma única teoria social com estofo. O que há é um conjunto de sintomas. Sintomas de anos de intoxicação mental que podem ser observados não apenas naquelas linhas. Kfouri não é um pensador do Brasil, muito menos um teórico social. Trata-se apenas de um replicador de preconceitos e mistificações devidamente fabricadas nos laboratórios de teorias do PT. A única diferença entre ele e os milicianos que desceram o cacete no RJ é o método de ação.
Dia 15 de Marco: um dia da dignidade nacional, contra os traficantes da verdade e os mentirosos da politica
Micaram, Brasil afora, os atos, como dizem seus promotores, “em defesa da Petrobras”. Na verdade, tratava-se de uma tentativa de blindar a presidente Dilma, antecipadamente, do protesto de domingo. Os esquerdistas criaram transtornos nas cidades em que se manifestaram, mas, quase sempre, havia mais balões do que pessoas, mais bandeiras do que brasileiros, mais palavras de ordem do que ideias. E há um dado que é especialmente saboroso: a convocação do Partido dos Trabalhadores, da Central Única dos Trabalhadores e daqueles que se dizem trabalhadores do MST é feita para uma sexta-feira útil, dia em que, afinal, trabalhadores costumam estar trabalhando.
Mas não eles. Porque trabalhadores não são. Na maioria dos casos, são sindicalistas e apaniguados de aparelhos sindicais que vivem, isto sim, do trabalho alheio. Os que se dizem “defensores da Petrobras” são sanguessugas de quem realmente acorda cedo, pega no batente, tem uma família a alimentar.
Já a manifestação daqueles que petistas, cutistas e emessetistas chamam “elite”; daqueles que petistas, cutistas e emessetistas chamam “coxinhas”; daqueles que petistas, cutistas e emessetistas chamam “direita golpista”, ah, essa será feita no domingo. Sabem por quê? Porque, para a larga maioria, esse é o único dia de descanso. Os coxinhas, os direitistas, como eles dizem, vivem do seu trabalho, não integram a aristocracia sindical, não vivem pendurados nas tetas do governo. Aqueles que as esquerdas estão hostilizando geram impostos, em vez de apenas consumi-los; geram riquezas, em vez de apenas querer dividi-las, constroem o Brasil, em vez de apenas querer destruí-lo com a sua militância truculenta.
Que país exótico este em que vivemos, não? Aqueles que se dizem de esquerda vivem de renda — sim, meus caros: viver do imposto sindical e da transferência de recursos públicos para ditos movimentos sociais é uma forma de rentismo. E o que o rentismo? É um dinheiro que cai nas mãos do beneficiado sem que, para tanto, ela tenha produzido um miserável parafuso ou mesmo uma miserável ideia. É o dinheiro que saiu dos bolsos de quem trabalha para os de quem não trabalha.
E aqueles que merecem a pecha de “elite”? Ah, esses trabalham muitas horas por dia. Com alguma frequência, buscam ter até mais de um emprego para tentar garantir algum conforto adicional e seus familiares. Vivemos a era em que os que trabalham são obrigados a prestar reverência a quem não trabalha. Vivemos a era em que os que metem a mão na massa são hostilizados por aqueles que vivem de fazer proselitismo. Vivemos numa espécie de nova escravidão, esta de caráter moral, em que o esforço é demonizado, o talento é desprezado, a qualidade é tida por reacionária, a eficiência é vista com maus olhos.
Por isso, a Petrobras está no chão. Por isso, o país tem juros de 12,75% ao ano; por isso, a inflação roça os 8%; por isso, o Brasil vive uma recessão. Os que hoje dirigem o Brasil desprezaram todas as ideias generosas e sensatas de administração responsável do dinheiro público. Não puseram o seu partido e os seus sindicatos a serviço da nação, mas a nação a serviço de seu partido e de seus sindicatos. O resultado é este que vemos: continuamos a ser um país rico com uma população, no mais das vezes, pobre: pobre de saúde, pobre de educação, pobre de segurança pública, pobre… de verdade!
É a direita, como eles dizem, que vai protestar no domingo? Não! Quem vai protestar no domingo são as pessoas direitas — sejam elas “de direita” ou não. É um ato contra um indivíduo chamado Dilma Rousseff? Não! É um ato contra a impunidade, contra a roubalheira, contra o cinismo, contra a trapaça eleitoral, contra a mistificação. Se essa pauta atinge o governante de turno, e se esse governante é uma governanta, então não há o que fazer.
Os que vão para as ruas estarão exercendo o Inciso IV do Artigo 5º da Constituição, o das cláusulas pétreas, imutáveis. Lá está escrito: “É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. Todos nós sabemos o que nos custou essa carta de princípios, depois de 21 anos de ditadura. Infelizmente, em 1988, o PT se negou a homologá-la, num ato absurdo. Talvez por isso ignore agora os seus termos. Talvez por isso o próprio governo Dilma tenha negociado com black blocs, mas hostiliza quem tem a coragem de mostrar a cara.
A presidente Dilma exerce legítima e legalmente o seu mandato. Ninguém jamais contestou essa evidência. Mas o mesmo diploma que lhe garante essa legalidade e essa legitimidade assegura o direito à manifestação e o direito de apresentar petições ao poder público, inclusive o impeachment da presidente. Golpe é querer rasgar a Constituição em vez de aplicá-la. Há algum petista que negue esse fundamento? Pode vir aqui dizer que não é assim. Pode vir aqui tentar provar que isso que digo agride o regime democrático. Vamos ver com quais argumentos.
Querem saber? O verdadeiro protesto de trabalhadores é o que vai acontecer no domingo, já que trabalhadores trabalham. O verdadeiro ato em defesa da Petrobras será o de domingo, já que milhares de pessoas querem proteger a estatal da sanha dos quadrilheiros.
Não! Este não é um editorial de direita. Este é um editorial para pessoas direitas.
Um chefe de quadrilha sartreano: "O inferno sao os outros" (comosempre, escafedeu-se)
Lula foi Lula ao falar à PF e disse
não saber de nada em caso de
dinheiro clandestino
VEJA obteve a íntegra do depoimento prestado pelo
ex-presidente em 9 de dezembro de 2014. Inquirido
sobre “empréstimo” de 7 milhões de dólares ao PT,
ele transferiu a responsabilidade por eventuais irregularidades
a Delúbio Soares e João Vaccari
Rodrigo Rangel
sexta-feira, 13 de março de 2015
Dia 15 de Marco: 19 regras do bom manifestante (nao saia de casa sem reler)
1 – Bandeiras de partidos políticos e outras organizações ligadas aos mesmos não são bem-vindas.
2 – A marcha é do povo, e ninguém a utilizará para autopromoção.
3 – Se você vir qualquer movimento ou atitude suspeitos, utilize a melhor arma que tem para isso: seu celular. Filme tudo e entregue o arquivo para a organização do ato, a fim de que providências legais sejam tomadas.
4 – Se surgir qualquer foco de violência ou vandalismo contra o patrimônio público ou privado, todos deverão sentar-se até que os policiais que farão a escolta, fardados ou à paisana, capturem o meliante.
5 – Se houver provocações oriundas de qualquer grupo estranho ao ato, apenas ignore. Eles estão desesperados, pois tudo o que construíram está ruindo. Nós somos a ameaça aos seus interesses escusos. Somos o golpe de misericórdia contra o PT.
6 – Atenção às mensagens que serão enviadas do carro de som!
7 – Evite roupas vermelhas ou pretas. Elas lembram o PT e os black blocs. Não compareça ao evento com camisetas que façam alusão a partidos políticos.
8 – Verde e amarelo são as cores ideais para o dia de indignação. Pinte o rosto!
9 – Confeccione faixas e cartazes. Leve bandeiras do Brasil, nariz de palhaço, cornetas, apitos, faça barulho! Leve também balões azuis, amarelos e verdes. Vamos chamar atenção para nossa causa.
10 – Durante a marcha, fique atento às palavras de ordem que serão estimuladas pela organização! Nada de coros que não são pertinentes ao ato. Lembre-se: você está nas ruas para reivindicar direitos.
11 – A Polícia é nossa amiga. Gente ordeira e trabalhadora não teme aqueles que nos protegem. Eles estarão presentes para garantir que tudo corra bem. Não trate esses bravos servidores públicos de forma hostil.
12 – Convide amigos e vizinhos. Vá com sua família ao ato! Ensine seus filhos desde pequenos que política é algo bom e deve ter à frente pessoas de bem. Estimule-os a fazer parte da história e não apenas a vê-la passar. Um povo que luta por seus direitos e participa é respeitado por seu governo.
13 – Respeite os veículos que se aproximarem da marcha. Não bata nos vidros, tampouco na lataria dos carros. Não jogue lixo no chão. Recolha papéis e outros objetos e deposite em lixeiras. Somos civilizados.
14 – Permaneça no roteiro da marcha. A intenção é mostrar nossa força, não travar o trânsito.
15 – Se chover, vá mesmo assim! Leve seu guarda-chuva, mas não deixe de comparecer. Não somos feitos de açúcar. Temos força e raça! Nada impedirá nossa luta pelo Brasil que queremos!
16 – Caso alguém passe mal no evento, forneça ajuda e contate a organização.
17 – Qualquer crítica ou sugestão serão bem-recebidas por aqueles que organizam o ato.
18 – Leve água para se hidratar durante o percurso. Respeite crianças e idosos.
19- Desejamos uma ótima marcha a todos!!
Constituicao: esse Frankestein sempre na mesa de operacao - Emenda n. 85
A última emenda segue abaixo, relativa à apropriação de recursos pelos mais ricos e inteligentes, contra os mais pobres e indefesos, que são os alunos do ensino público dos primeiros ciclos.
Todas essas emendas, na verdade, visam garantir direitos e vantagens para setores específicos, o que significa que a CF continuará colaborando para a concentração de renda no país...
Paulo Roberto de Almeida
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Altera e adiciona dispositivos na Constituição Federal para atualizar
o tratamento das atividades de ciência, tecnologia e inovação.
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Um discurso de formatura: um tratado de economia brasileira - Alexandre Schwartsman
Dia 15 de marco: um dia que pode ir para a Historia: depende de voce...
Está tudo aí: todos nós, que temos um mínimo de dignidade, que pensamos no futuro da nação, de nossos filhos e netos, temos de levar adiante este combate.
Imagine se os alemães tivessem reagido, logo em março de 1933, quando Hitler começou suas leis celeradas e a implantar uma ditadura no país: milhões de alemães, de europeus, não teriam sido mortos, e a Alemanha não teria sido destruída.
Não imagino catástrofe igual para o Brasil, mas penso, sim, que temos gangsteres no poder, como os nazistas, como os fascistas, gente da mesma estirpe.
Já pensou então em como é importante sua mobilização no próximo domingo?
Pois é, eu que leio muita história já pensei nisso.
Movimente-se
Paulo Roberto de Almeida
Dilma mentiu, mente e mentirá sempre. Mentiu na campanha eleitoral, mentiu antes no dossiê contra Dona Ruth Cardoso e continuará mentindo, custe o que custar, a quem quer que seja. Deve ter mentido para maridos, para filha e mentirá para o neto. Dilma mente e eu detesto gente que mente compulsivamente, seja de que partido for.
Dilma acusou adversários de modo sórdido na campanha, disse que a comida sumiria da mesa do pobre caso ele votasse em Marina Silva, alegou que Aécio quebraria o país, como o PSDB teria feito já em outras ocasiões anteriores. Dilma aplicou sua régua pessoal a seus oponentes. Usou sua trena imunda para medir as estaturas alheias.
Dilma insiste em acobertar crimes e criminosos. Montou uma estrutura para abafar uma investigação que uma Presidente da República deveria ser a primeira interessada em desbaratar. Seu ministro da justiça, seu advogado-geral e seu procurador-geral (todos em letras minúsculas de modo proposital) são pessoas como ela, descompromissados com o que é certo, alienados com o que é direito e, se Dilma faz o diabo, essa gente está mancomunada com a coisa-ruim.
Dilma cometeu crimes eleitorais em profusão. Carros de som ameaçavam pessoas nas ruelas do agreste e do serão nordestinos, quando não pessoalmente, nas casas de brasileiros humildes, de brasileiros que necessitam dos programas de transferência de renda. Promoveu estelionato eleitoral, prometendo dar continuidade a programas sociais que ora descontinua, ampliar benefícios sociais que agora restringe e melhorar indicadores sociais e econômicos que se decompõem de podridão.
Dilma apoia Maduro, Castros, Kirschners, Morales e outros protótipos de ditadores latino americanos e africanos. Apoiou a tentativa de golpe de estado em Honduras, expulsou o Paraguai do Mercosul (os paraguaios vibram até hoje) e, como Lula, prefere a companhia de totalitários e sanguinários a democratas do mundo civilizado. E ao contrário do que seria o mínimo desejável, não lidera nada, não inspira nada, não realiza absolutamente nada para absolutamente ninguém em qualquer lugar.
Dilma não é líder política no Brasil. Não é uma pessoa modelar, que é importante para o povo buscar nela referenciais para suas vidas. Não é uma pessoa popular, não consegue se comunicar (a não ser quando mente) e possui uma agressividade improdutiva no olhar distante, típico de sociopatas “visionários”. Ela não terá fidelidade nem admiração nem de seu motorista no ocaso de sua vida política.
Dilma liquidou, acabou, detonou a maior empresa brasileira, a Petrobras, assim como desmontou, com Lula e a camarilha petista, as agências reguladoras, o BNDES, a Caixa, os Correios e o sistema Eletrobrás. Isto por enquanto. Ela foi ministra de minas e energia, presidente do conselho da Petrobras, presidente da república e delatores premiados declararam que ela e Lula sempre souberam dos desvios na estatal petroleira.
Dilma nega, mas quer a imprensa amordaçada, solapada, garroteada. Não é amiga da liberdade de expressão e da livre manifestação. Ela, seu “entourage” e seu partido não são, nunca foram e nunca serão democratas nem republicanos.
Agora compare tudo isto com uma Fiat Elba, reflita e vá pra rua dia 15 de março.
A frase da semana: o Titanic companheiro (mas ja', assim tao rapidamente?)
Quando se é um oportunista deslavado, e descarado, um sabujo de qualquer governo, mas que tem pelo menos essa qualidade de cheirar incêndio começando, ou iceberg aproximando, neste caso, parece que o cidadão em questão, de quem eu nunca apertaria a mão, acertou em cheio:
"Não quero ir para a suíte de luxo do Titanic. Prefiro ficar no escaler, de remo na mão", Romero Jucá, do PMDB, sobre ter sido sondado para ser o líder do governo no Senado.
EUA e Brasil: ser um pais de imigracao e' uma gloria; ser um pais de emigracao e' apenas um fracasso...
Ser um país que exporta seus filhos, seja por razões econômicas -- como fazem quase todos os ilegais brasileiros nos EUA -- seja por razões de trabalho decente e de segurança -- como fazem os quadros da classe média -- isso sim representa um fracasso para o país...
Desse ponto de vista, os EUA estão predestinados a ainda ser um país de futuro, e o Brasil uma nação fracassada...
Paulo Roberto de Almeida
LEADERS
Latinos in the United States - How to fire up America
The Economist, March 12, 2015
The rise of Latinos is a huge opportunity. The United States must not squander it
A SATIRICAL film in 2004, called “A Day Without a Mexican”, imagined Californians running scared after their cooks, nannies and gardeners had vanished. Set it in today’s America and it would be a more sobering drama. If 57m Hispanics were to disappear, public-school playgrounds would lose one child in four and employers from Alaska to Alabama would struggle to stay open. Imagine the scene by mid-century, when the Latino population is set to have doubled again.
Listen to some, and foreign scroungers threaten America, a soft-hearted country with a wide-open border. For almost two centuries after America was founded, more than 80% of its citizens were whites of European descent. Today, non-Hispanic whites have dropped below two-thirds of the population. They are on course to become a minority by 2044. At a recent gathering of Republicans with presidential ambitions, a former governor of Arkansas, Mike Huckabee, growled about “illegal people” rushing in “because they’ve heard that there is a bowl of food just across the border.”
Politicians are right that a demographic revolution is under way. But, as our special report this week shows, their panic about immigration and the national interest is misguided. America needs its Latinos. To prosper, it must not exclude them, but help them realise their potential.
A Hispanic attack
Those who whip up border fever are wrong on the facts. The southern frontier has never been harder to cross. Recent Hispanic population growth has mostly been driven by births, not fresh immigration. Even if the borders could somehow be sealed and every unauthorised migrant deported—which would be cruel and impossible—some 48m legally resident Hispanics would remain. Latino growth will not be stopped.
They are also wrong about demography. From Europe to north-east Asia, the 21st century risks being an age of old people, slow growth and sour, timid politics. Swelling armies of the elderly will fight to defend their pensions and other public services. Between now and mid-century, Germany’s median age will rise to 52. China’s population growth will flatten and then fall; its labour force is already shrinking. Not America’s. By 2050 its median age will be a sprightly 41 and its population will still be growing. Latinos will be a big part of that story.
The nativists fret that Hispanics will be a race apart, tied to homelands racked by corruption and crime. Early migrants from Europe, they note, built new lives an ocean away from their ancestral lands. Hispanics, by contrast, can maintain ties with relatives who stayed behind, thanks to cheap flights and Skype. This fear is wildly exaggerated. People can love two countries, just as loving your spouse does not mean you love your mother less. Nativists are distracting America from the real task, which is to make Hispanic integration a success.
An unprecedented test of social mobility looms. Today’s Latinos are poorer and worse-educated than the American average. As a vast (and mostly white) cohort of middle-class baby-boomers retires, America must educate the young Hispanics who will replace them, or the whole country will suffer. Some states understand what is at stake—and are passing laws to make college cheaper for children with good grades but the wrong legal status. Others are going backwards. Texas Republicans are debating whether to make college costlier for undocumented students—a baffling move in a state where, by 2050, Hispanic workers will outnumber whites three to one.
Politicians of both left and right will have to change their tune. For a start, they will have to stop treating Hispanics as almost a single-issue group—as either villains or victims of the immigration system. Almost 1m Latinos reach voting age each year. With every election, Hispanics will want to hear less about immigration and more about school reform, affordable health care and policies to help them get into the middle class.
Republicans have the most work ahead. The party has done a wretched job of making Latinos feel welcome, and suffered for it at the polls. Just 27% of Hispanics voted for Mitt Romney, the Republican presidential candidate in 2012, after he suggested that life should be made so miserable for migrants without legal papers that they “self-deport”. Yet Democrats have no reason to be smug. At present, most Latinos do not vote at all; as they grow more prosperous their votes will be up for grabs. Jeb Bush, a putative White House contender in 2016 who is married to a Latina, has wooed Latinos by saying that illegal migration is often an act of family “love”.
Since their votes cannot be taken for granted, Hispanics will become ever more influential. This is especially true of those who leave the Catholic church to become Protestants. This subset already outnumbers Jewish-Americans, and is that rare thing: a true swing electorate, backing Bill Clinton, George W. Bush and Barack Obama. America should welcome the competition: its sclerotic democracy needs swing voters.
Chilies in the mix
Anxious Americans should have more faith in their system. High-school-graduation rates are rising among Latinos; teenage pregnancy is falling. Inter-marriage between Hispanics and others is rising. The children and grandchildren of migrants are learning English—just like immigrants of the past. They are bringing something new, too. A distinctive, bilingual Hispanic American culture is blurring old distinctions between Mexican-Americans and other Latinos. That culture’s swaggering soft power can be felt across the Spanish-speaking world: just ask artists such as Romeo Santos, a bachata singer of Dominican-Puerto Rican stock, raised in the Bronx. His name is unknown to many Anglos, but he has sold out Yankee Stadium in New York (twice) and 50,000-seat stadiums from Mexico City to Buenos Aires. One of his hits, “Propuesta Indecente”, has been viewed on YouTube more than 600m times.
America has been granted an extraordinary stroke of luck: a big dose of youth and energy, just as its global competitors are greying. Making the most of this chance will take pragmatism and goodwill. Get it right, and a diverse, outward-facing America will have much to teach the world.