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terça-feira, 7 de junho de 2011

Honni soit qui mal y pense (degraçado seja aquele que pensar mal disso)

Está explicada a extraordinária multiplicação dos ganhos do ministro extraordinário.
Ele dava consultas extraordinárias por telefonemas extraordinários, do contrário não seria possível ganhar tanto quanto ganhou só na base de entrevistas diretas.
Juro que eu gostaria de ter o detalhamento de todos esses telefonemas, independentemente de seu custo global: quase 150 mil reais de comunicações telefônicas.
Isso deve dar consultorias aos borbotões, uma coisa verdadeiramente extraordinária.
Banido, ou afastado, voluntariamente (claro), da vida pública, o ministro deverá ter um sucesso extraordinário na vida privada, com serviços de consultoria.
Só precisará acrescentar na fatura o custo de todas essas ligações telefônicas a partir de agora.
Nada que os contratantes não possam pagar, pois para quem já pagou milhões, o que são algumas dezenas de milhares a mais? Uma ninharia, por certo...
Paulo Roberto de Almeida

Câmara tem guardado o sigilo telefônico de Palocci
Eduardo Militão e Edson Sardinha
Congresso em Foco, 7/06/2011

Ministro gastou quase R$ 150 mil em 20 meses quando era deputado, mas afirma que não usou telefone para contatos com clientes da consultoria Projeto, pivô de suspeita de tráfico de influência

Todos os dados do sigilo telefônico de Palocci como deputado estão na Câmara. Ele gastou quase R$ 150 mil com suas linhas como parlamentar

Estão guardadas em salas da Câmara informações importantes sobre o sigilo telefônico do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. São dados que podem subsidiar esclarecimentos que a Procuradoria da República no Distrito Federal busca para dirimir as suspeitas da oposição de que o braço-direito da presidenta Dilma Rousseff praticou improbidade administrativa e enriqueceu de modo ilícito, suposições que vieram à tona após a revelação de que o ministro multiplicou seu patrimônio por 20 durante quatro anos. Ontem (6), o procurador geral da República, Roberto Gurgel, arquivou pedido de investigação criminal contra Palocci, mas ainda prossegue a apuração cível, por conta da Procuradoria da República do DF.

A mil metros do edifício da PGR, no subsolo do Anexo IV da Câmara, na Coordenação de Gestão da Cota Parlamentar (Cogep), e nas salas do Centro de Documentação da Câmara, no Anexo II, estão originais de todas as contas telefônicas do então deputado Palocci entre 2007 e 2010.

Os documentos contêm as datas e números de telefones de pessoas, empresas e órgãos públicos que receberam chamadas do hoje ministro enquanto ele era deputado e sua consultoria, a Projeto, estava ativa e fechando contratos com clientes dos setores de finanças, engenharia e serviços, pelo que se sabe até agora. Só em 2010, a Projeto faturou cerca de R$ 20 milhões, valor concentrado no final do ano, após a vitória de Dilma na campanha eleitoral. Assessores do ministro Palocci afirmaram ao Congresso em Foco que ele jamais usou os telefones da Câmara para atividades fora do exercício do seu mandato. Sem a apresentação das faturas telefônicas à Câmara, os deputados não obtêm reembolso das despesas com telefonia feitas por eles.

R$ 150 mil com telefone
Dados do Legislativo mostram que, de maio de 2009 a fevereiro de 2011, o então deputado Palocci gastou quase R$ 150 mil com os telefones à sua disposição: seu celular e os aparelhos em seu gabinete, seu imóvel funcional em Brasília e em escritórios políticos no estado de São Paulo. Os valores incluem gastos do próprio ex-parlamentar e de seus auxiliares. As despesas refletem uma média de cerca de R$ 7 mil por mês, descontados os dois meses de 2011, que contabilizam despesas remanescentes da época em que ele ainda era deputado, mas já estava no Executivo.

Os gastos de Palocci com telefones representaram 45% de todas as despesas dele com o chamado “cotão”. O “cotão” é uma verba guarda-chuva de R$ 27 mil mensais usada para pagar uma série de itens, como bilhetes de passagens aéreas, aluguel de escritórios políticos, divulgação do mandato, telefonia, alimentação, transporte, hospedagem e segurança. Antes de maio de 2009, a divulgação das despesas era restrita e não incluía os gastos com telefonia. Mesmo assim, as informações anteriores a esse momento também guardadas nos arquivos da Câmara.

As despesas com telefone do hoje ministro estão entre as mais altas de deputados de São Paulo, estado de sua base eleitoral. O Congresso em Foco identificou apenas Aline Corrêa (PP-SP) com gastos maiores do que Palocci. Ela gastou R$ 154 mil em 2009 e 2010.

Em setembro do ano passado, antes do primeiro turno das eleições presidenciais, quando o então deputado trabalhava para a eleição de Dilma Rousseff, os gastos com telefone quase chegaram a R$ 11 mil. Naquele mês, falar ao telefone representou 71% de todas as despesas de Palocci e seu gabinete. Mais que isso, o hoje ministro só gastara um ano antes. Em setembro de 2009, foram R$ 11.700, embora naquele mês a despesa representasse apenas 55% do “cotão” usado à época.

Conexões
O TELEFONE DE PALOCCI
Mês - Gastos com Telefone - Gastos Totais - % do total
fev.11 22,10 22,10 100%
jan.11 321,58 321,58 100%
dez.10 8.522,46 12.846,74 66%
nov.10 9.499,58 15.780,81 60%
out.10 6.059,26 14.239,14 43%
set.10 10.978,73 15.373,27 71%
ago.10 7.219,83 12.456,72 58%
jul.10 8.358,60 12.996,88 64%
jun.10 4.382,47 20.270,45 22%
mai.10 7.474,83 22.353,44 33%
abr.10 7.408,09 21.501,20 34%
mar.10 6.623,38 16.326,21 41%
fev.10 6.744,45 14.778,63 46%
jan.10 6.787,11 12.016,67 56%
dez.09 7.513,09 12.884,24 58%
nov.09 9.524,97 19.402,64 49%
out.09 10.352,04 24.149,94 43%
set.09 11.698,59 21.390,71 55%
ago.09 9.227,97 22.983,14 40%
jul.09 8.814,41 20.642,01 43%
jun.09 1.236,60 8.972,70 14%
mai.09 936,88 12.350,76 8%
Total 149.707,02 334.059,98 45%
Fonte: Câmara

O Congresso em Foco questionou a Procuradoria Geral da República para saber se o órgão do Ministério Público verificaria as despesas de telefônicas feitas por ele para apurar eventuais conexões de Palocci com clientes da consultoria. Não houve resposta ao site, mas, na noite de ontem, o procurador geral da República, Roberto Gurgel, arquivou procedimento administrativo sobre a atuação dele.

No despacho de ontem (leia aqui a íntegra), afirmou não haver causas que justifiquem a quebra dos sigilos bancário e fiscal. Disse não haver “a descrição de um único fato que constitua causa idônea e hábil a autorizar o requerimento de quebra de sigilo do representado [Palocci], de sua empresa e de eventuais clientes”.

Gurgel não viu indícios de prática de crime, mas lembrou que eventuais práticas de improbidade administrativa são apuradas por colegas da Procuradoria da República no Distrito Federal. Lá, a investigação continua ativa.

O site enviou seis perguntas à assessoria do ministro Palocci, que disse não poder respondê-las a tempo da publicação desta reportagem. A reportagem pediu pelo menos para que o chefe da Casa Civil esclarecesse se usou os telefones da Câmara para se relacionar com clientes da consultoria e também se ele informou ou vai dispor de seu sigilo telefônico nas explicações ao Ministério Público. Os auxiliares do ministro responderam só à primeira questão:

“A assessoria do ministro Palocci informa que o ressarcimento dos gastos de seu gabinete no período em que exerceu mandato de deputado federal foi destinado exclusivamente para as suas atividades parlamentares.”

Palocci voltou à Câmara em fevereiro de 2007, um ano depois de ter caído do Ministério da Fazenda após ser acusado de ter violado o sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos, que havia prestado depoimento à CPI dos Bingos, relatando que o então ministro participava de festas com lobistas e garotas de programa numa mansão em Brasília. O Supremo Tribunal Federal acabaria isentando-o de culpa no episódio do caseiro.

Em sua segunda passagem pela Casa, no entanto, Palocci teve uma atuação discreta, e pouco apareceu sob os holofotes. Chamado para ser um dos coordenadores da campanha da presidenta Dilma Rousseff, ele abriu mão de disputar um novo mandato. AcaboU recompensado, sendo chamado, primeiro, para comandar o governo de transição e, em seguida, para chefiar a Casa Civil.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Por que o Brasil tem medo do Iran? - Gustavo Chacra

Por que o Brasil tem medo do Irã?
Gustavo Chacra
Blog Estadão, 4 Junho 2011

O regime do Irã tem medo da defensora dos direitos humanos e Nobel da Paz Shirin Ebadi. E a administração de Dilma Rousseff, assim como a de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, tem medo de Mahmoud Ahmadinejad e do aiatolá Khamanei.

Nesta semana, com medo de Teerã, a presidente do Brasil cancelou encontro com a iraniana por problemas de agenda. A Nobel da Paz não teve a mesma sorte que a cantora colombiana-libanesa Shakira, que se reuniu com a líder brasileira. A defensora dos direitos humanos, talvez antecipando este risco, disse, no passado, que “se Dilma defende os direitos humanos, ela me receberá”. Mas a presidente brasileira não defende os direitos humanos no caso iraniano.

Dilma prefere agradar a um regime que reprime as mulheres, minorias religiosas e opositores. Um regime que mata e tortura. Esta é a liderança que o Brasil parece querer propagar. A administração de Dilma, como a de Lula, quer ser amiga do regime iraniano.

A presidente ficou com medo de nota da embaixada do Irã em Brasília dizendo que “Shirin Ebadi, autointitulada ativista dos direitos humanos, está tentando enfraquecer a firme política do Brasil em relação ao programa nuclear iraniano. Ela provavelmente tentará se aproveitar da nova política de direitos humanos da presidente Dilma (…) e tentará convencer autoridades brasileiras a se distanciar do Irã.”

O que eu não entendo é a necessidade de puxar o saco de Teerã. O inverso deveria ocorrer. O Brasil é um gigante econômico, não o Irã. Nós não dependemos de nenhum produto iraniano. Não possuímos nenhum problema geopolítico. Não temos nenhum inimigo. Ninguém ameaça nos atacar. Mais grave, a aliança com o regime persa deteriorou as relações do Brasil com nações mais importantes economicamente para os brasileiros, como com os Estados Unidos.

Já o Irã está com a economia em crise. Precisa de investimentos econômicos brasileiros. Dois de seus vizinhos (Afeganistão e Iraque) estão em guerra civil. É inimigo de Israel, Arábia Saudita e Estados Unidos, para ficar apenas em três. Está ameaçado de sofrer ataques de americanos e de israelenses e apoio dos brasileiros para evitar estas ações é fundamental. A aliança com o Brasil também serviu para o regime de Teerã tentar exibir uma inexistente credibilidade em fóruns internacionais.

Caso Dilma se reunisse com Ebadi, o que poderia acontecer? O Irã iria romper relações com o Brasil? Iria dizer o que da presidente brasileira? Que ela é uma traidora por ter recebido uma Nobel da Paz e defensora dos direitos humanos e das mulheres? A presidente do Brasil ainda tem tempo de encontrar um horário na sua agenda. Caso contrário, será uma covarde neste caso.

No ano passado, entrevistei Shirin Ebadi e fiz a pergunta abaixo

Estado – Há também dezenas de mulheres presas no Irã. A sra. espera que a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, faça algo para ajudá-las?

Ebadi – Depois da revolução, uma série de leis discriminatórias contra as mulheres foram aprovadas no Irã. A vida de uma mulher equivale à metade da de um homem. Por exemplo, se um homem e uma mulher saem para a rua e são atacados, a indenização que a mulher receberá será o equivalente à metade da do homem. Na Justiça, o testemunho de duas mulheres equivalem ao de um homem. Um homem pode casar com quatro mulheres. E existem várias outras leis discriminatórias.

A presidente eleita do Brasil, como mulher, certamente não concorda com estas leis. E as mulheres iranianas tampouco as aceitam. Mas, quando elas protestam contra esta legislação, são detidas por terem agido contra a segurança nacional, segundo argumento do governo. As advogadas que as defendem também acabam nas prisões. Uma destas advogadas é minha colega Nasrin Soutodeh. Ela foi presa há dois meses. Está em uma solitária e sem poder ver os advogados. Não tem acesso a televisão, rádio ou jornais. Além disso, sofre com pressões físicas e psicológicas. Desde o domingo, está em greve de fome (continuava até o fechamento desta edição). Estamos preocupados com a vida dela. Gostaria que a nova presidente do Brasil a ajudasse.

Todas as mulheres, sendo muçulmanas ou não, que viajem ao Irã, precisam cobrir a cabeça. É uma lei estranha, pois quem não é muçulmana não precisa usar o véu. Por favor, diga à sua presidente, em meu nome, para ela não se cobrir com o véu se for ao Irã. Não precisa ter medo da lei no Irã. Por ser presidente, possui imunidade diplomática. Alguém precisa mostrar ao governo do Irã que esta lei não é correta.

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Mensagem errada'
Diplomacia brasileira impede que Dilma receba Nobel da Paz iraniana
O Estado de S. Paulo, 6/06/2011

A presidente Dilma Rousseff decidiu não se encontrar com a advogada iraniana e Nobel da Paz Shirin Ebadi, que chega ao Brasil na terça-feira. Principal voz da oposição a Teerã no exílio, Shirin será recepcionada no Palácio do Planalto apenas pelo assessor para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.

"Se Dilma defende os direitos humanos e as mulheres, ela me receberá", insistiu a iraniana em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. O governo brasileiro, porém, acredita que receber a ativista enviaria "a mensagem errada".

A decisão do Planalto vai na contramão da mudança na diplomacia para os direitos humanos que Dilma vinha conduzindo até agora. Antes de tomar posse, a presidente criticou publicamente a abstenção do Itamaraty em uma resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU condenando o apedrejamento de mulheres no Irã. Dilma chamou de "ato bárbaro" a lapidação, posição reiterada em entrevista ao jornal Washington Post.

Em março, Dilma rompeu com o padrão de voto do governo Lula nas Nações Unidas e apoiou a criação de um relator especial para o Irã - sob críticas do ex-chanceler Celso Amorim. Uma semana depois, Shirin foi convidada a um jantar na embaixada do Brasil em Genebra.

Oficialmente, o Planalto justifica que, pelo protocolo, a presidente recebe apenas chefes de Estado e de governo. Nos bastidores, porém, o governo diz que receber Shirin seria colocar o Brasil dentro de uma "disputa interna delicada". "Desde janeiro, já vieram ao Brasil tanto dissidentes quanto delegações oficiais do Irã. A presidente não recebeu nenhum deles", afirma uma fonte do Planalto.

Agenda cheia - Shirin falará na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo e em uma audiência na Câmara dos Deputados. Ela terá ainda um almoço em Porto Alegre com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT). Em 2003, ela ganhou o Nobel da Paz por sua atuação em Teerã, mas, com a eleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em 2005, o cerco a dissidentes iranianos fechou-se ainda mais e Shirin partiu para o exílio. Hoje ela vive entre a Grã-Bretanha, os EUA e o Canadá. Esta será a primeira vez de Shirin no Brasil.

Madres de la Plaza de Mayo: um empreendimento "empreendedor"

SObre esta notícia:

ARGENTINA
Mães da Praça de Maio afastam funcionários envolvidos em crime
DA FRANCE PRESSE, 5 de junho de 2011

A associação Mães da Praça de Maio afastou 17 funcionários, anunciou ontem a presidente Hebe de Bonafini. A decisão aconteceu após uma denúncia de lavagem de dinheiro contra um dos diretores da organização, Sergio Schoklender.
"Se cometeram crimes, terão que pagar. Nesta entrevista, anuncio que acabo de afastar Pablo e outras 16 pessoas. Por via das dúvidas, até que fique tudo claro", afirmou Bonafini sobre Pablo Schoklender, irmão de Sergio, ao jornal "Tiempo Argentino".
A Justiça Federal da Argentina investiga Sérgio por fraude e lavagem de dinheiro. Ele havia sido afastado da associação no ano passado.
A entidade se mantém com fundos do Estado. Desde os anos 1970, cobra informações sobre desaparecidos durante a ditadura militar.

Acabo de receber este artigo esclarecedor:

Corrupción y derechos humanos en Argentina: un cocktail explosivo con trasfondo electoral
Carlos Malamud,
Ojos de Papel, miércoles, 01 de junio de 2011

La renuncia de Sergio Schoklender como apoderado de la Fundación de las Madres de la Plaza de Mayo, el grupo que dirige Hebe Bonafini, ha sacado a la luz un escándalo de corrupción que puede terminar salpicando a las propias Madres e inclusive a la presidente Cristina Fernández de Kirchner que en octubre próximo competirá por su reelección. Frente al fenómeno, hasta ahora se han tomado dos posturas claramente contrapuestas y, prácticamente, sin términos medios. En ambos casos, el trasfondo de las declaraciones, o de los silencios, de unos y de otros, está teñido de fines electoralistas. Bien sea para criticar a Hebe Bonafini y por elevación al gobierno Kirchner, bien sea para exculpar al símbolo por excelencia de la lucha a favor de los derechos humanos en Argentina, y, por ende, respaldar al gobierno, lo que está en juego es el futuro del proyecto Kirchner y de su célebre “modelo”. Como señaló el apoderado dimitido: “Creo que esto es pegarle a Schoklender para pegarle a Hebe y a Cristina, me parece que es bajo y sucio, la deuda que tienen con los organismos de derechos humanos y las Madres es incalculable, pensar que las Madres pueden estar detrás de un acto de corrupción es lo más loco del mundo”. La llegada de Néstor Kirchner al gobierno argentino supuso para las Madres de Plaza de Mayo, y muy especialmente para la facción que dirige Hebe Bonafini, una gran oportunidad para el afianzamiento de un proyecto político muy singular. Lo que había sido el núcleo duro de la defensa de los derechos humanos en Argentina, especialmente durante los años de plomo de la dictadura militar, terminó convirtiéndose en un gran imperio mediático y económico. Prensa, radio, una universidad y finalmente una gran operación inmobiliaria montada en torno a la “Misión sueños compartidos”. Se trataba de aprovechar los subsidios públicos para construir viviendas populares, en un proyecto de clara inspiración chavista por aquello de las misiones. Así fue como en los últimos ocho años se recibieron más de 300 millones de pesos (unos 70 millones de dólares) para el emprendimiento inmobiliario que dirigía Shoklender.

Tras la llegada de la democracia, el sector de las Madres liderada por Bonafini se radicalizó. Ya no se trataba sólo de ubicar a los desaparecidos y a sus hijos, sino también de proseguir la lucha por el socialismo que habían comenzado sus deudos ausentes, reivindicando incluso la lucha armada. Ahí están, por ejemplo, las sonadas declaraciones de Bonafini en respaldo de ETA, o de Bin Laden tras los atentados terroristas del 11-S, o de las FARC. También su claro alineamiento con Hugo Chávez o Fidel Castro. La llegada de Néstor Kirchner al gobierno fue una oportunidad para ambos. Kirchner pudo contar, especialmente frente a sus adversarios, con un gran símbolo de las luchas antidictatoriales. Bonafini vio como sus proyectos tenían cabida en la Casa Rosada y en el ministerio de Planificación y como ella misma era un referente gubernamental y una de las piezas claves del “modelo”.

La cooperativa “Sueños compartidos” estaba protegida por el ministerio de Planificación y por el ministro Julio de Vido, uno de los pesos pesados del gobierno

En clara señal de agradecimiento por los favores prestados, tras la muerte de Néstor Kirchner, Hebe Bonafini entregó su pañuelo blanco a Cristina Fernández, llamó “hijo querido” a Kirchner, quien posteriormente fue homenajeado como el “desaparecido 30.001”. Era el mejor reconocimiento al presidente que tanto había destacado en la defensa de los “30.000 desaparecidos argentinos”. De repente todo este entramado se encontró con una serie de denuncias que, de prosperar, podrían tener serias consecuencias sobre unos y otros.

“Sueños Compartidos” es una cooperativa de trabajo y vivienda cuyos socios, según la periodista argentina Susana Viau, son los humildes entre los humildes. Según el clásico esquema clientelar, replicado en los movimientos piqueteros encargados de gestionar los planes “jefes y jefas de hogar”, estos socios estaban obligados a concurrir a los actos progubernamentales si no querían perder sus beneficios. La cooperativa estaba protegida por el ministerio de Planificación y por el ministro Julio de Vido, uno de los pesos pesados del gobierno. Gracias a los aportes gubernamentales, el emprendimiento de las Madres creció rápidamente en las provincias más kirchneristas y en la propia ciudad de Buenos Aires. Tambien comenzaron a circular rumores de corrupción, de precios muy sobrevaluados en la construcción de las viviendas y de numerosos cheques emitidos sin fondos.

Para terminar de dilucidar el fondo del asunto habrá que esperar el desenlace de las investigaciones judiciales y de los procesos que eventualmente puedan tener lugar

Muchos de estos rumores salpicaban a Sergio Schoklender y su estilo de vida: su afición por el juego (hay versiones que hablan del manejo de grandes sumas de dinero), de sus constantes viajes en helicóptero o en avioneta, inclusive se menciona un Cessna Citation como de su propiedad, o de su vivienda en una lujosa urbanización del Gran Buenos Aires. Lo grave es que su única fuente de ingresos conocida en los últimos años era la proveniente de la Fundación. Es más, estaba inscrito como autónomo desde 2004 en una categoría que no debía facturar más de 25 mil pesos anuales. Pese a ello, declaró en televisión, tras el estallido del escándalo, que: “podría comprarme una Ferrari o un avión. Tengo patrimonio para eso”.

El ministro Julio de Vido se pronunció sobre el tema y sobre Schoklender: “Este chico dijo los otros días que se fue de la fundación por razones personales. No hay otra cosa. No hay ninguna acusación ... ya veremos qué pasa si se investiga”. Todavía es pronto para saber cuánto hay de verdad y de mentira en todo esto. Según Shoklender: “yo creo en este Gobierno, el gobierno de Néstor y Cristina no ha tenido igual en la historia argentina, es increíble, perfectible, pero desconocer todo lo bueno que se hizo es un error. Es una canallada cuestionar la honorabilidad de las Madres o suponer que Hebe estuvo involucrada en un acto de corrupción”.

Para terminar de dilucidar el fondo del asunto habrá que esperar el desenlace de las investigaciones judiciales y de los procesos que eventualmente puedan tener lugar. Sin embargo, hay una serie de interrogantes que hay que despejar, comenzando por saber si se trata de un asunto que sólo afecta a Shoklender o también a Hebe Bonafini. ¿Es posible que la presidente de la asociación no supiera lo que hacía su mano derecha, especialmente si había rumores y denuncias cada vez más extendidas? En una entrevista a Shoklender publicada por el diario Clarín tras su renuncia, éste señalaba claramente: “Yo era un apoderado más de la Fundación, soy el gestor claramente, pero la dirección y la presidencia del Consejo de Administración es de Hebe [de Bonafini]”.

Carlos Malamud es Catedrático de Historia de América Latina de la UNED e investigador principal del Real Instituto Elcano

International Relations and Foreign Policy of Brazil - works by Paulo Roberto de Almeida

Como no caso anterior, uma listagem simples de trabalhos em inglês, francês e espanhol, mas a partir de 2007, para ficar apenas nos mais recentes (e ainda assim exite certo overlapping com a lista do post anterior, mais completa e mais extensa)...
(arquivo em pdf, neste link)

PAULO ROBERTO DE ALMEIDA
International Relations and Foreign Policy of Brazil
A selection of works in English, in French, and Spanish (from 2007)

Up to date: June 5, 2011

2234. “L’historiographie économique brésilienne, de la fin du XIXème siècle au début du XXIème: une synthèse bibliographique”, Brasília, 5 janeiro 2011, 14 p.; rev. Porto Alegre, 8/01/2011, 17 p. Contribution à la revue Matériaux pour l’histoire de notre temps (BDIC); Spécial Brésil: historiographie et histoire.

2207. “Never Seen Before in Brazil: Lula’s grand diplomacy”, Shanghai, 18 outubro 2010, 20 p. Revista Brasileira de Política Internacional (vol. 53, n. 2, 2010, p. 160-177; ISSN: 0034-7329; link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292010000200009&lng=en&nrm=iso&tlng=en; pdf: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v53n2/09.pdf). Relação de Publicados n 1013.

2202. “Now, an Economic Cold War: Old Realities, New Prospects”, Shanghai, 13 outubro 2010, 4 p. FRA, Revista de Ciencias y Humanidades de la Fundación Ramón Areces; Monográfico: “Mas Allá de la Crisis: El Futuro del Sistema Multilatearal (Madrid: Fundación Ramón Areces, Diciembre 2010, p. 116-120); blog Diplomatizzando (23/01/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/01/economic-cold-war-artigo-pra-publicado.html). Relação de Publicados n. 1015.

2193. “Global Governance and Institutional Reform: a personal view”, Shanghai, 26 setembro 2010, 7 p. Joint Symposium: “Beyond the crisis: the future of the multilateral system” (Fundación Ramón Areces and OECD Development Centre; Madrid, 4-5 October 2010); blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/10/governanca-global-e-reformas.html e http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/10/governanca-global-e-reformas_06.html).

2184. “La diplomatie de Lula (2003-2010): une analyse des résultats”, Beijing-Shanghai, 28.06.2010; Shanghai, 4.07-18.09. 2010, 14 p. Analyse critique de la diplomatie brésilienne. Publié In: Denis Rolland, Antonio Carlos Lessa (coords.), Relations Internationales du Brésil: Les Chemins de La Puissance; Brazil’s International Relations: Paths to Power (Paris: L’Harmattan, 2010, 2 vols; vol. I: Représentations Globales – Global Representations, p. 249-259; ISBN: 978-2-296-13543-7); blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/10/relations-internationales-du-bresil.html). Relação de Publicados n. 998.

2172. “Brazil, from Emerging to an Emerged Country: A critical assessment of Lula’s diplomacy”, Shanghai, August 14, 2010, 22 p. Article prepared for a special number of Revista Brasileira de Política Internacional on Lula’s diplomacy. Not published.

2160. “Balance Énergétique du Brésil: interview à France Culture”, Shanghai, 1 julho 2010, 5 p. Interview with Thierry Garcin, Radio France Internationale, “Les Enjeux Internationaux”, Blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/balance-energetique-du-bresil-paulo-r.html). Relação de Publicados n. 980.

2148. “The Foreign Policy of Brazil under Lula”, Shanghai-Hangzhou, May 27-30, 2010, 9 p. Answers to a PhD. Candidate at LSE.

2134. “Política exterior: potencia regional o un actor global”, Shanghai, 14 abril 2010, 7 p. Colaboración a dossier especial de Vanguardia (Barcelona; www.vanguardiadossier.com) sobre Brasil. Diplomatizzando (28.06.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/06/brasil-potencia-regional-o-ator-global.html).

2128. “Attraction and Repulsion: Brazil and the American world”, Shanghai, 8 abril 2010, 9 p. Debate by Sean Clark e Sabrina Hocque, What Lies Ahead?: Debating the Prospects for a ‘Post-American World’, commenting Fareed Zakaria:The Post-American World (New York: W.W. Norton, 2009). Publicado in: Clark, Sean and Sabrina Hoque (eds.). Debating a Post-American World: What Lies Ahead? (London: Routledge, 2011).

2112. “España y Brasil: reconocimiento y relaciones en el siglo XIX”, Brasília, 16 fevereiro 2010, 20 p. Ensayo para obra sobre la firma de los tratados de reconocimiento y amistad entre España y las repúblicas latinoamericanas en el siglo XIX, bajo la dirección de Carlos Malamud, del Instituto Elcano de Madrid. Para publicación en la série “América Latina en la historia contemporánea", patrocinada por Fundación Mapfre y Santillana”.

2060. “Brasil y su Política Exterior: una intervista periodistica”, Brasilia, 12 novembro 2009, 2 p. La Nación, Chile - Sección Internacional; blog Diplomatizzando (03.03.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/03/1740-politica-exterior-de-brasil.html#links).

2043. “Entretien sur le président Lula”, Brasília, 9 setembro 2009, 8 p. revue Décideurs (http://www.magazine-decideurs.com/magazine/). Blog Textos PRA (17.09.2009; link: http://textospra.blogspot.com/2009/09/518-entrevista-revistda-francesa-sobre.html). Décideurs, Blog Diplomatizzando (17.09.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/09/1380-entretien-sur-le-bresil-pour-la.html); “Lula: orateur par excellence”, Décideurs: Stratégie Finance Droit (Paris: n. 109, octobre 2009, p. 13; ISSN: 1764-6774). Relação de Publicados n. 930.

2028. “The question of Ossetia and Russian intervention: a personal Brazilian view”, Brasília, July 23, 2009, 8 p. Answers to questions submitted by Yulia Netesova, European Bureau Chief of the Russian Journal. Divulgado no blog Diplomatizzando (22.11.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/11/1532-russina-intervention-in-south.html ).

2023. “Non-Intervention: a political concept, in a legal wrap: a historical and juridical appraisal of the Brazilian doctrine and practice”, Brasília, 8 Julho 2009, 17 p. (7.090 palavras). Blog Textos PRA (03.03.2010; link: http://textospra.blogspot.com/2010/03/569-brazil-and-non-intervention-paulo-r.html).

2020. “Le Brésil à deux moments de la globalisation capitaliste et à un siècle de distance (1909-2009)”, Brasília, 30 junho 2009, 25 p. International Symposium “Inequalities in the World System: Political Science, Philosophy, Law”, São Paulo, 3-6 de setembro de 2009; Cebrap. Blog Textos PRA (03.03.2010; link: http://textospra.blogspot.com/2010/03/570-le-bresil-deux-moments-de-la.html).

2008. “Financial Architecture of the Post-Crisis World: Efficiency of Solutions”, Brasília, 22 maio 2009, 7 p. Answers to questions presented by researcher from the Post-Crisis World Institute Foundation, Moscou (Michael Mizhinski). Blog Diplomatizzando (03.03.2010: link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/03/1741-financial-architecture-of-post.html).

1999. “The share of the United States and Brazil in the modern civilization: A centennial homage to Joaquim Nabuco’s commencement speech of 1909”, Urbana, 23 abril 2009, 15 p. Paper presented at the Symposium: Nabuco and Madison: A Centennial Celebration (Madison, WI: University of Wisconsin, April 24-25, 2009); Available at link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1999NabucoMadison.pdf.

1996. “Brazil’s role in South America and in the global arena”, Urbana, 13 abril 2009, 7 p. Answers to questions presented by a M.A. Candidate 2010 of the Latin American & Hemispheric Studies Elliott School of International Affairs - George Washington University. Blog Diplomatizzando (13.04.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/04/1063-turismo-academico-13-brazils-role.html).

1983. “Mercosur-European Union Cooperation: A case study on the effects of EU activities and cooperation with Mercosur on regional democracy building”, Brasília, 2 fevereiro 2009, 26 p. Paper prepared for a Project of International IDEA to map out and analyze the perceptions on the European Union as an actor in democracy building, as seen from the EU's partner regions. Blog Textos PRA (03.03.2010; link: http://textospra.blogspot.com/2010/03/571-eu-activities-and-cooperation-with.html).

1950. “Les Brics et l’économie brésilienne : Interview pour la Chaire des Amériques – Université Paris I”, Brasília, 11 novembro 2008, 6 p. Links: (a) Brics: http://www.economie-et-societe.com/article-24982794.html; (b) Brésil: http://www.economie-et-societe.com/article-25122338.html.

1942. “La puissance américaine vue d'Amérique Latine”, Brasília, 21 outubro 2008, 2 p. Interview à Radio France Culture, journaliste Thierry Garcin (Paris: émission le 29.10.2008, à 7h15, 10 minutes; link: http://www.radiofrance.fr/chaines/france-culture2/emissions/enjeux_inter/fiche.php?diffusion_id=66840).

1902. “Brazil in the world context, at the first decade of the 21th century: regional leadership and strategies for its integration into the world economy”, Rio de Janeiro, 26 junho 2008, 22 p. Publishedo as “Brazil in the International Context at the First Decade of the 21st Century: Regional Leadership and Strategies for Integration”. In: Joam Evans (org.), Brazilian Defence Policies: Current Trends and Regional Implications (London: Dunkling Books, 2009, p. 11-26; ISBN: 978-0-9563478-0-0; link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1902BrForPolicyStrategies.pdf). Relação de Publicados n. 935.

1900. “Brazil: Mileposts to Responsible Stakeholdership”, Brasília-Tóquio, 24 junho 2008, 53 p. Joint text, written with Miguel Diaz, for the project “Mileposts to Responsible Stakeholdership” of the Stanley Foundation (http://www.stanleyfoundation.org/); published at the website of the Project “Powers and Principles: International Leadership in a Shrinking World” (November 3rd, 2008; link: http://www.stanleyfoundation.org/articles.cfm?ID=504), under the title: “Brazil's Candidacy for Major Power Status”, by Miguel Diaz and Paulo Roberto Almeida, with a reaction by Georges D. Landau (Muscatine, IA: The Stanley Foundation, Working Paper, November 2008, 24 p.; link: http://www.stanleyfoundation.org/powersandprinciples/BrazilCandidacyMPStatus.PDF). Published in book form as: “Brazil's Candidacy for Major Power Status”, with Miguel Diaz. In: Michael Schiffer and David Shorr (Eds.). Powers and Principles: International Leadership in a Shrinking World (Lanham, MD: Lexington Books, 2009, 328p.; Co-published with: The Stanley Foundation; ISBN Cloth: 978-0-7391-3543-3; $85.00; ISBN Paper: 978-0-7391-3544-0; $32.95; p. 225-250). Link: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/109StanleyBook2009.html. Relação de Publicados n. 897.

1890. “Brazil and the G8 Heiligendamm Process”, 18 maio 2008, 31 p. Published with Denise Gregory, in Andrew F. Cooper and Agata Antkiewicz, Emerging Powers in Global Governance: Lessons from the Heiligendamm Process. Waterloo, Canada: Wilfrid Laurier University Press, Studies in International Governance Series, October 2008, p. 137-161; ISBN: 978-1-55458–057-6. © 2008 The Centre for International Governance Innovation (CIGI) and Wilfrid Laurier University Press; Available at: http://www.press.wlu.ca/Catalog/cooper.shtml).

1868. “Brazil’s Integration into Global Governance: The rise of the Outreach-5 countries to a G-8 (plus) status”, Brasília, 9 março 2008, 29 p. Published, with Denise Gregory , as “Brazil”: Growth and Responsibility: The positioning of emerging powers in the global governance system (Berlin: Konrad Adenauer Stiftung, 2009, 126 p.; ISBN: 978-3-940955-45-6; p. 11-30; link: http://www.kas.de/wf/en/33.15573/-/-/-/index.html?src=nl09-01). Trabalhos publicados n. 887.

1859. “Questionnaire on the G8 Summit Reform Process”, Brasília, 12 fevereiro 2008, 3 p. Answers and comments to a questionnaire on the Heiligendam Process (expansion of G-8 countries to the outreach 5) and global governance reform, presented by Prof. Colin I. Bradford, Jr. (Brookings Institution, Washington, and Centre for International Governance Innovation (CIGI), Waterloo, Canada). Not published.

1856. “Brazil and Global Governance”, Brasília, 30 janeiro 2008, 17 p. Colaboração a trabalho a ser apresentado pelo CEBRI para centro de estudos do Canadá (Centre for International Governance Innovation - CIGI). Not published.

1811. “The Foreign Policy of Brazil under Lula: Regional and global diplomatic strategies”, Brasília, 30 setembro 2007, 25 p. Published as “Lula’s Foreign Policy: Regional and Global Strategies”, chap. 9, In Werner Baer and Joseph Love (eds.), Brazil under Lula (New York: Palgrave-Macmillan, 2009, 326 p.; ISBN: 970-0-230-60816-0; p. 167-183; link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1811BrForPolicyPalgrave2009.pdf). Publicados n. 811.

1748. “Brazil as a regional player and as an emerging global power: Foreign policy strategies and the impact on the new international order”. Briefing Paper, series Dialogue on Globalization (Berlin: Friedrich Ebert Stiftung, July 2007; link: http://library.fes.de/pdf-files/iez/global/04709.pdf). Publicados n. 780bis.

Relacoes internacionais e politica externa do Brasil: trabalhos Paulo R Almeida

Creio que já informei isto aqui. Mas acabo de atualizar e corrigir esta lista:
(Para download de arquivo em pdf, com os links linkados, se me permitem a redundância, cliquem aqui.)

PAULO ROBERTO DE ALMEIDA
Uma seleção de trabalhos sobre política externa e diplomacia brasileira

(Atualizado em 5 de junho de 2011)

Ordem cronológica inversa: 2011 a 2003

2280. Relações internacionais e política externa do Brasil: a diplomacia brasileira no contexto da globalização, Brasília, 2 junho 2011, 442 p. Livro completo, remetido ao Grupo Editorial Nacional (GEN), para 3ra. edição da obra publicada originalmente em 1998, com mudança e atualização de capítulos, inserção de novos temas; sumário: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/RelaIntPExt2011.html.

2259. “Continuidade e Mudança na Política Externa Brasileira”, Brasília, 31 março 2011, 6 p. Texto de palestra na Universidade Tuiuti, do Paraná, para a abertura do curso de pós-graduação em relações internacionais, em 1o. de Abril de 2011. Blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/04/continuidade-e-mudanca-na-politica.html). Mundorama (1/04/2011; link: http://mundorama.net/2011/04/01/continuidade-e-mudanca-na-politica-externa-brasileira-por-paulo-roberto-de-almeida/). Relação de Publicados n. 1024.

2254. “As grandes etapas da diplomacia brasileira”, Brasília, 11 Março 2011, 4 p. Contribuição ao suplemento “Pensar Brasil” do “Estado de Minas”, sobre diplomacia brasileira. “Trajetória Coerente”, suplemento “Pensar Brasil”, caderno especial “De Igual para Igual”, do jornal “Estado de Minas” (Belo Horizonte, Sábado, 9 de abril de 2011, p. 17-19). Blog Diplomatizzando (05/06/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/06/grandes-etapas-da-diplomacia-brasileira.html). Relação de Publicados n. 2254.

2253. “Reflexões ao Léu, 6: A Grande Estratégia do Brasil”, Brasília, 8 Março 2011, 2 p. Uma estratégia aparente, mas que não vem sendo implementada nos últimos tempos. Blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/03/reflexoes-ao-leu-6-grande-estrategia-do.html).

2251. “Formação de uma estratégia diplomática: relendo Sun Tzu para fins menos belicosos”, Brasília, 5 março 2011, 8 p. Sun Tzu revisitado com o objetivo de traçar uma estratégia diplomática. Publicado na Espaço Acadêmico (ano 10, n. 118, março 2011, p. 155-161; ISSN: 1519-6186; link: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/12696/6714). Republicado em Mundorama (7/03/2011; link: http://mundorama.net/2011/03/07/formacao-de-uma-estrategia-diplomatica-relendo-sun-tzu-para-fins-menos-belicosos-por-paulo-roberto-de-almeida/). Relação de Publicados n. 1023.

2226. “A diplomacia brasileira numa nova conjuntura política”, Brasília, 26 novembro 2010, 4 p. Artigo para sobre a possível diplomacia do governo que toma posse em 1 de janeiro de 2011. Preparado para o Boletim ADB mas retirado pela sinceridade das críticas. Publicado em Mundorama (29.12.2010; link: http://mundorama.net/2010/12/29/a-diplomacia-brasileira-numa-nova-conjuntura-politica-por-paulo-roberto-de-almeida/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+Mundorama+(Mundorama)). Relação de Publicados n. 1012.

2223. “Petróleo e Política Externa”, Shanghai, 6 novembro 2010, 5 p. Respostas a questões colocadas por Pedro Filgueiras (pmlfilgueiras@gmail.com), estudante do curso de Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/11/petroleo-e-poder-algumas-digressoes.html).

2207. “Never Seen Before in Brazil: Lula’s grand diplomacy”, Shanghai, 18 outubro 2010, 20 p. Revisão redutora do trabalho n. 2172, para RBPI; enviado a Antonio Carlos Lessa, editor RBPI, sob o título: “Never Before Seen in Brazil: Lula’s grand diplomacy”; revisto em 8.12.2010. Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional (vol. 53, n. 2, 2010, p. 160-177; ISSN: 0034-7329; link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292010000200009&lng=en&nrm=iso&tlng=en; arquivo em pdf: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v53n2/09.pdf). Relação de Publicados n 1013.

2189. “Balanço do governo Lula: evolução do setor externo”, Shanghai, 25 setembro 2010, 6 p. Continuidade do exercício, enfocando comércio e integração mundial. Publicado no portal de Economia do iG em 08.11.2010 (link: http://economia.ig.com.br/balanco+do+governo+lula+evolucao+do+setor+externo/a1237822002319.html). Relação de Publicados n. 1006.

2187. “Memória e diplomacia: o verso e o reverso”, Shanghai, 23 Setembro 2010, 4 p. Notas sobre memórias e memorialistas da carreira. Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/09/memorias-diplomaticas-paulo-r-de.html). Publicado em Boletim Mundorama (n. 37, setembro 2010, 23.09.2010; link: http://mundorama.net/2010/09/23/memoria-e-diplomacia-o-verso-e-o-reverso-por-paulo-roberto-de-almeida/#more-6474). Relacão de Publicados n. 992.

2184. “La diplomatie de Lula (2003-2010): une analyse des résultats”, Shanghai, 18 setembro 2010, 14 p. Colaboração a livro organizado por Denis Rolland sobre o governo Lula. Publicado In: Denis Rolland, Antonio Carlos Lessa (coords.), Relations Internationales du Brésil: Les Chemins de La Puissance; Brazil’s International Relations: Paths to Power (Paris: L’Harmattan, 2010, 2 vols; vol. I: Représentations Globales – Global Representations, p. 249-259; ISBN: 978-2-296-13543-7). Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/10/relations-internationales-du-bresil.html). Relação de Publicados n. 998.

2183. “O legado de Lula em política externa: corrigir as amizades bizarras”, Shanghai, 16 setembro 2010, 2 p. Colaboração a matéria especial de órgão da imprensa. Postado no Blog Diplomatizzando (23/04/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/04/politica-externa-brasileira-antecipando.html).

2176. “Entrevista sobre a Política Externa do Brasil”, Shanghai, 1 setembro 2010, 6 p. Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/08/esses-jornalistas-curiosos-politica.html).

2171. “A Política Externa e as Eleições Presidenciais no Brasil em 2010”, Shanghai, 12 agosto 2010, 6 p. Texto de comentários para serem lidos por ocasião de um debate sobre o tema na UnB. Postado no Blog Diplomatizzando em 30.10.2010 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/10/politica-externa-do-brasil-e-as.html).

2168. “Pensamento e ação da diplomacia de Lula: uma visão crítica”, Shanghai, 12.07; São Paulo, 25.07; Dubai, 27.07; Shanghai, 28.07.2010, 18 p. Reelaboração ampliada do trabalho 2068. Publicado na revista Política Externa (vol. 19, n. 2, set.-out.-nov. 2010, p. ; ISSN: ). Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/09/pensamento-e-acao-da-diplomacia-de-lula.html). Relação de Publicados n. 991.

2134. “Política exterior do Brasil: potência regional ou ator global?”, Shanghai, 14 abril 2010, 7 p. Colaboración a dossier especial de Vanguardia (Barcelona; www.vanguardiadossier.com) sobre Brasil, a convite. Publicado, sob o título de “Política exterior: potencia regional o actor global”, em “Brasil Emerge”, Vanguardia Dossier (Barcelona: La Vanguardia, número 36, Julio-Septiembre, año 2010, p. 68-72; ISSN: 1579-3370; link: http://www.vanguardiadossier.com/20100629/53954899401.html). Diplomatizzando (28.06.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/06/brasil-potencia-regional-o-ator-global.html). Relação de Publicados n. 978.

2112. “España y Brasil: reconocimiento y relaciones en el siglo XIX”, Brasília, 16 fevereiro 2010, 20 p. Ensayo para obra sobre la firma de los tratados de reconocimiento y amistad entre España y las repúblicas latinoamericanas en el siglo XIX, bajo la dirección de Carlos Malamud, del Instituto Elcano de Madrid.

2096. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 22. Qual a melhor política externa para o Brasil?: algumas preferências pessoais”, Brasília, 10 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, expondo concepções gerais sobre uma diplomacia ideal. Revisão em Shanghai, 3 de maio de 2010, 4 p. Ordem Livre (8 de novembro de 2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/1149/). Relação de Publicados n. 1005.

2077. “O Bric e a substituição de hegemonias: um exercício analítico (perspectiva histórico-diplomática sobre a emergência de um novo cenário global)”, Brasília, 31 dezembro 2009, 31 p. Ensaio preparado para projeto do IPEA, sob a coordenação de Renato Baumann (Cepal-Escritório no Brasil). Publicado In: Renato Baumann (org.): O Brasil e os demais BRICs: Comércio e Política (Brasília: CEPAL-Escritório no Brasil/IPEA, 2010, 179 p.; ISBN: 85-781-1046-3), p. 131-154. Disponível no site pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/2077LivroBRICsPRAlmCap.pdf). Relação de Publicados n. 967.

2068. “A dinâmica da relações exteriores do Brasil”, Shanghai, 2 dezembro 2009, 14 p. Artigo sobre a política externa do Brasil no Governo Lula, para número especial da revista do Centro Tricontinental (CETRI), Alternatives Sud: points de vue du Sud; Encaminhado a Laurent Delcourt (delcourt@cetri.be; www.cetri.be). Não publicado por oposição ideológica. Inédito.

2060. “Brasil y su Política Exterior: una intervista periodistica”, Brasilia, 12 novembro 2009, 2 p. Respostas a questões da jornalista de La Nación, Chile - Sección Internacional. Postado no blog Diplomatizzando (03.03.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/03/1740-politica-exterior-de-brasil.html#links).

2045. “O Brasil e o G20: uma análise conjuntural para Pittsburgh”, Brasília, 11 setembro 2009, 5 p. Trabalho elaborado para a Fundação Konrad Adenauer para instruir decisores alemães sobre a reunião do G20 em Pittsburgh.

2044. “O Brasil e o G20 financeiro: alguns elementos analíticos”, Brasília, 10 setembro 2009, 5 p. Considerações sobre a conjuntura econômica brasileira e a agenda do G20. Postada no Blog Diplomatizzando (15.09.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/09/1373-o-brasil-e-o-g20-financeiro-artigo.html). Publicada em Mundorama (14.09.2009; link: http://mundorama.net/2009/09/14/o-brasil-e-o-g20-financeiro-alguns-elementos-analiticos-por-paulo-roberto-de-almeida/). Republicado na Meridiano 47 (). Relação de Publicados n. 922.

2043. “Entretien sur le président Lula”, Brasília, 9 setembro 2009, 8 p. Respostas a questionário colocado pelo jornalista luso-francês Vincent Paes, para a revista de negócios francesa Décideurs (http://www.magazine-decideurs.com/magazine/). Versão completa colocada no Blog Textos PRA (17.09.2009; link: http://textospra.blogspot.com/2009/09/518-entrevista-revistda-francesa-sobre.html). Versão resumida produzida pelo jornalista, publicada na revista Décideurs, reproduzida no Blog Diplomatizzando (17.09.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/09/1380-entretien-sur-le-bresil-pour-la.html). Entrevista publicada sob o título “Lula: orateur par excellence”, Décideurs: Stratégie Finance Droit (Paris: n. 109, octobre 2009, p. 13; ISSN: 1764-6774). Relação de Publicados n. 930.


2025. “Relações do Brasil com a América Latina e os EUA”, Brasília, 9 julho 2009, 3 p. Artigo para a revista Conjuntura Econômica, edição especial sobre política externa brasileira (setembro 2009); Publicada versão em inglês, sob o título de “Brazilian Foreign Relations with South America and USA”, The Brazilian Economy: Economy, Politics and Policy Issues (FGV, Brazilian Institute of Economics: vol. 1, n. 8, September 2009) p. 30-33. Postado no website pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/2025BrazEconSept09PRAlm.pdf). Relação de Publicados n. 925.

2023. “Non-Intervention: a political concept, in a legal wrap: a historical and juridical appraisal of the Brazilian doctrine and practice”, Brasília, 8 Julho 2009, 17 p. (7.090 palavras). Ensaio sobre o conceito em causa, para informar escritório britânico de advocacia. Posted Blog Textos PRA (03.03.2010; link: http://textospra.blogspot.com/2010/03/569-brazil-and-non-intervention-paulo-r.html).

2018. “As relações internacionais e a inserção do Brasil no pós-Guerra Fria”, Brasília, 21 junho 2009, 17 p. Palestra no I SPI - Seminário de Pesquisa Interdisciplinar, da Unisul, dia 24 de junho (Florianópolis). Publicado, sob o título “O Brasil e as relações internacionais no pós-Guerra Fria”, In: Nilzo Ivo Ladwig e Costa, Rogério Santos da (orgs.), Vinte anos após a queda do muro de Berlim: um debate interdisciplinar (Palhoça-SC: Editora da Unisul, 2009; ISBN: 978-85-86870-910). Postado no website pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/2018GuerraFriaBrasilBook.pdf).

2015. “Que cooperação euro-brasileira faz sentido no âmbito internacional?: Uma proposta de agenda maximalista para resultados minimalistas”, Brasília, 11 junho 2009, 10 p. Exposição oral no XVI Fórum Brasil-Europa: A futura Agenda da União Européia e as relações com o Brasil após as eleições do Parlamento Europeu (16 e 17 de junho de 2009; Salão do Senado, Congresso Nacional, Brasília; 14.30 – 16.30 Terceira Mesa: A cooperação euro-brasileira no âmbito internacional, Temas: Reforma da ONU e cooperação em políticas transnacionais). Feita versão curta para Via Política (22.07.2009; link: http://www.viapolitica.com.br/diplomatizando_view.php?id_diplomatizando=102).

2013. “As crises financeiras internacionais e o Brasil desde 1929: 80 anos de uma história turbulenta”, Brasília, 7 junho 2009, 15 p. Artigo baseado nos trabalhos 1944 e 1936, para revista Plenarium (Câmara dos Deputados, n. 6, 2009).

2011. “Obsolescência de uma velha senhora?: a OEA e a nova geografia política latino-americana”, Brasília, 6 junho 2009, 18 p. Artigo para a revista Interesse Nacional (Ano 2, Número 6, Julho-Setembro de 2009, ISSN: 1982-8497, p. 58-69). Postado no website pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/2011OEArevIntNacional6.pdf).

2010. “Diplomacia Sul-Sul do Governo Lula: um questionário de pesquisa”, Brasília, 29 maio 2009, 4 p. Respostas a questionário colocado por pesquisadora francesa. Postado no blog Diplomatizzando (11.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/diplomacia-sul-sul-do-governo-lula-mais.html).

2005. “Sucessos e fracassos da diplomacia brasileira: uma visão histórica”, Brasília, 17 maio 2009, 4 p. Digressões históricas sobre conquistas e frustrações da diplomacia brasileira ao longo de dois séculos. Publicado na Meridiano 47, Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais (Brasilia: IBRI; ISSN: 1518-1219; n. 113, Dezembro/2009, p. 3-5; link: http://sites.google.com/a/mundorama.net/mundorama/biblioteca/meridiano-47/sumariodaedicaono113–dezembro2009/Merid47113sep01.pdf?attredirects=0). Relação de Publicados n. 944.

2003. “Diplomacia brasileira: consensos e dissensos”, Brasília, 7 maio 2009, 3 p. Artigo elaborado a partir do trabalho 1603 (Uma nova ‘arquitetura’ diplomática? Interpretações divergentes sobre a política externa do Governo Lula (2003-2006)) em sua versão resumida (“Fim de consenso na diplomacia?” (Brasília, 22 outubro 2006, 2 p.) sobre a recepção pública da política externa do governo Lula. Via Política (1.06.2009: link: http://www.viapolitica.com.br/diplomatizando_view.php?id_diplomatizando=98 ).

1996. “Brazil’s role in South America and in the global arena”, Urbana, 13 abril 2009, 7 p. Answers to questions presented by a M.A. Candidate 2010 of the Latin American & Hemispheric Studies Elliott School of International Affairs - George Washington University. Blog Diplomatizzando (13.04.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/04/1063-turismo-academico-13-brazils-role.html).

1994. “O nascimento do Mercosul: impacto do Nafta e dos Estados Unidos”, Urbana, Illinois, 5-6 abril 2009, 10 p. Answers to questions presented by Ryan Richard Hemming (ryanhemming@hotmail.com) PhD candidate – UnB. Blog Diplomatizzando (16.04.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/04/1066-o-nascimento-do-mercosul-impacto.html#links)

1991. “A política comercial do Brasil no contexto internacional, 1889-1945”, Brasília, 21 março 2009, 24 p. Paper preparado para o VIII Congresso Brasileiro de História Econômica - ABPHE (Campinas, 6 a 8 de setembro de 2009; Módulo III: Brasil República; www.abphe.org.br). Encaminhado (abphe2009@gmail.com). Encaminhado (abphe2009@gmail.com). Revisto em 3 de setembro de 2009, para publicação na Revista de Economia e Relações Internacionais (Roberto Macedo).

1984. “Estratégia Nacional de Defesa: comentários dissidentes”, Brasília, 11 de fevereiro de 2009. 7 p. Observações preliminares ao documento liberado em dezembro de 2008 pelos ministros da Defesa e de Assuntos Estratégicos. Publicado em Mundorama (14.03.2009; link: http://mundorama.net/2009/03/14/estrategia-nacional-de-defesa-comentarios-dissidentes-por-paulo-roberto-de-almeida/). Republicado em Meridiano 47 (n. 104, março de 200, p. 5-9; link: http://sites.google.com/a/mundorama.net/mundorama/biblioteca/meridiano-47/sumariodaedicaono104-marco2009/Meridiano_104.pdf?attredirects=0), no site da Universidade Federal de Juiz de Fora, seção Defesa (20.03.2009; link: http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/ENDCD) e no site português Jornal Defesa e Relações Internacionais (19.03.2009; link: http://www.jornaldefesa.com.pt/noticias_v.asp?id=689). Relação de Publicados n. 895.

1983. “Mercosur-European Union Cooperation: A case study on the effects of EU activities and cooperation with Mercosur on regional democracy building”, Brasília, 2 fevereiro 2009, 26 p. Paper prepared for a Project of International IDEA to map out and analyze the perceptions on the European Union as an actor in democracy building, as seen from the EU's partner regions. Blog Textos PRA (03.03.2010; link: http://textospra.blogspot.com/2010/03/571-eu-activities-and-cooperation-with.html).

1980. “A democracia nos Brics”, Brasília, 25 janeiro 2009, 3 p. Comentários adicionais à questão da democracia nos Brics, para matéria de jornal. Trechos selecionados publicados na matéria: Maria Helena Tachinardi, “Instituições: Estrutura capitalista e sociedade moderna”, In: Valor Especial, Oportunidades de Investimento (março 2009, p. 70-74). Postado no blog Diplomatizzando (12.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/democracia-nos-brics-paulo-r-almeida.html).

1977. “O Brasil como ator emergente”, Brasília, 21 janeiro 2009, 10 p. Colaboração a workshop do Cebri sobre esse tema. Encaminhado em 22.01.2009. Reelaboração, sob o mesmo número 2068, mas sob o título de “Teoria e ação da diplomacia de Lula: tentativa de síntese”, e submetido à Revista Política Externa.

1974. “O Mercosul na sua fase ascendente”, Brasília, 4-12 de janeiro de 2009, 5 p. Resenha de Renato L. R. Marques: Mercosul 1989-1999: depoimentos de um negociador (Kiev: s.e., 2008, 280 p; ISBN: 978-966-171-170-1). Divulgada no blog de Book Reviews (14.01.2009; link: http://praresenhas.blogspot.com/2009/01/213-mercosul-depoimento-de-um-dos-pais.html#links).

1972. “A integração na América do Sul em perspectiva histórica: um balanço”, Brasília, 2 janeiro 2009, 15 p. Versão resumida do trabalho 1927(a) para fins de publicação independente. Feita versão em francês, para publicação a cargo de Christian Girault: “L’intégration de l’Amérique du Sud: une perspective historique et un bilan”. Publicado na versão em português em Espaço da Sophia (Tomazina – PR, ISSN: 1981-318X, Ano II, nº 23, p.01-17, fevereiro de 2009; disponível em: http://www.espacodasophia.com.br/colunistas/paulo_roberto/023.pdf). Enviada em 9.03.2009 para a revista Comunicação&política (ISSN 0102-6925), editada pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos - CEBELA (www.cebela.org.br); para número 2-2009 (a circular em julho; e-mail: cebela@cebela.org.br). Versão em Francês corrigida por Christian Girault em 5.03.2009. Relação de Publicados n. 891.

1950. “Les Brics et l’économie brésilienne: Interview pour la Chaire des Amériques – Université Paris I”, Brasília, 11 novembro 2008, 6 p. Respostas a questionário da Chaire Amériques-Université de Paris I, para divulgação online. Divulgado em 25.11.2008, nos seguintes links: (a) Brics: http://www.economie-et-societe.com/article-24982794.html; (b) Brésil: http://www.economie-et-societe.com/article-25122338.html.

1946. “O Brasil no contexto da governança global”, Brasília, 3 novembro 2008, 21 p. Artigo para o terceiro volume da série Cadernos Adenauer (2008). Encaminhado a Fundação Konrad Adenauer (LuisFernando.Blanco@kas.de). Quarta parte aproveitada em artigo independente sob número 1955. Publicado in Cadernos Adenauer IX (2008) n. 3, Governança Global (Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, março 2009, ISBN: 978-85-7504-136-9; p. 199-219). Disponível no site pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1946BrasilGovernGlobalCadAden.pdf). Relação de Publicados n. 897.

1942. “La puissance américaine vue d'Amérique Latine”, Brasília, 21 outubro 2008, 2 p. Interview à Radio France Culture, journaliste Thierry Garcin (Paris: émission le 29.10.2008, à 7h15, 10 minutes; link: http://www.radiofrance.fr/chaines/france-culture2/emissions/enjeux_inter/fiche.php?diffusion_id=66840).

1929. “Bases conceituais de uma política externa nacional: uma contribuição para a definição de uma agenda diplomática condizente com o princípio do interesse nacional”, Brasília, 27 setembro 2008, 21 p. In: Estevão C. de Rezende Martins e Miriam G. Saraiva (orgs.) Brasil - União Europeia - América do Sul: Anos 2010-2020 (Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, 2009, p. 267; ISBN: 978-85-7504-138-3; p. 228-243). Postado no site pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1929BasesConceitPExtNacBook.pdf). Relação de Publicados nº 907.

1927. “Convergências e divergências no regionalismo econômico e político da América do Sul: evolução histórica, dilemas atuais e perspectivas futuras”, Brasília, 16 setembro 2008, 59 p. Texto completo revisto em 21.03.2009, sob o título “Evolução do regionalismo econômico e político da América do Sul: dilemas atuais e perspectivas futuras”, para participação em seminário da UGT, realizado em Brasília em 17.03.2009 publicado no livro: Danilo Nolasco Cortes Marinho (org.), Brasil e América Latina: colaboração e conflito (São Paulo: Francis, 2009, 152 p.; ISBN: 978-85-89362-98-6; p. 35-94; link to frame book: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/UGTbookAmLat2009.html). Divisão em duas partes: (1) “Evolução histórica do regionalismo econômico e político da América do Sul: Um balanço das experiências realizadas”, 30 p., 6.11.2008; revisto em janeiro 2009; publicado na Cena Internacional (ano 10, n. 2, 2008, p. 72-97; ISSN: 1982-3347; link para a revista: http://sites.google.com/a/mundorama.net/mundorama/biblioteca/cenal/revistacenainternacional%E2%80%93vol10%E2%80%93no2%E2%80%932008/Cena_2008_2.pdf?attredirects=0; link para o artigo: http://mundorama.net/2009/06/13/revista-cena-internacional-%e2%80%93-vol-10-%e2%80%93-no-2-%e2%80%93-2008/); feita versão reduzida em 2.01.2009 (sob n. 1972), para adaptação em francês; (2) “Dilemas atuais e perspectivas futuras do regionalismo sul-americano: Convergências e divergências”, 28 p.; 10.12.2008; revisto em 3.02.2009 para ser publicado na revista Temas e Matizes (Maringá, PR: Unioeste; número especial sobre o Mercosul); organizador: Paulo José Koling (Marechal Cândido Rondon, PR; e-mail: pjkoling@unioeste.br; Temas e Matizes (vol. 7, n. 14, segundo semestre de 2008, p. 73-95; ISSN: 1519-7972 (versão impressa); 1981-4682 (versão eletrônica); link revista: http://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/issue/view/291; link artigo: http://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/2489/1908). Relação de Publicados nº 883a e 883b e 937 (completo, livro UGT).

1926. “CPLP: entrevista sobre seu funcionamento”, Brasília, 14 setembro 2008, 7 p. Respostas a questionário de mestranda em Ciência Política na Universidade de São Paulo.

1923. “Diplomacia e Forças Armadas: percepções de ameaças no entorno brasileiro”, Brasília, 9 setembro 2008, 8 p. Respostas a questionário submetido para dissertação de mestrado. Divulgado, parcialmente, no blog Diplomatizzando (12.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/diplomacia-e-forcas-armadas-o-quadro.html).

1920. “Radiografia do Bric: indagações a partir do Brasil”, Brasília, 26 agosto 2008, 29 p. Análise econômica dos países integrantes do novo grupo proposto e dos problemas políticos a isso vinculados. Preparada versão resumida, sob o título de “O Brasil e o Bric: o questionamento de um conceito”; Publicado na revista Nueva Sociedad (Buenos Aires: Friedrich Ebert Stiftung; especial “O Brasil no mundo”, outubro 2008; ISSN: 0251-3552, p. 133-152; link: http://www.nuso.org/especialportugues2008.php; Artigo PRA: http://www.nuso.org/upload/portugues/2008/DeAlmeida.pdf). (...) Revisto, modificado e ampliado (34 p.), em 18.11.2008, para publicação, sob o título de “Bric: reflexões a partir do Brasil”, na revista Inteligência. Publicado sob o título de “To Be or Not the Bric”, Inteligência (Rio de Janeiro: Ano: XI - 4º trimestre, 12/2008, p. 22-46; link: http://www.insightnet.com.br/inteligencia/43/PDFs/01.pdf). Relação de Publicados n. 853.

1918. “Evolução das relações Brasil-Estados Unidos no século XX e desafios para o século XXI”, Brasília, 20 agosto 2008, 29 p. Revisão e atualização do trabalho 1413, para fins de publicação como capítulo no livro de Ricardo Caldas, sobre relações bilaterais: Os EUA, o Brasil e o Mercado Mundial do Couro (Brasília: xxx, 2008).

1914. “A Quarta Frota Americana e a Amazônia Azul”, Brasília, 3 agosto 2008, 8 p. Respostas a questionário submetido por pesquisador do Serviço de Documentação da Marinha; Curso Superior da Escola de Guerra Naval (EGN). Postado no blog Diplomatizzando (12.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/quarta-frota-americana-e-amazonia-azul.html).

1911. “Questionário de Investigação sobre as Relações entre União Européia-Brasil, Rodada de Doha, PAC e Grupo de Cairns”, Niterói, 17 julho 2008, 3 p. Respostas a questões colocadas por pesquisador do Master em European Studies da Universidade de Siena, Montpellier e Coimbra. Postado no blog Diplomatizzando (30.10.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/10/1455-relacoes-entre-uniao-europeia.html).

1909. “Impasses da Rodada Doha”, Brasília, 5 julho 2008, 3 p. Respostas para elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso para estudante do CEABE-FGV-SP. Complemento de respostas em 29.07.2008. Postado no blog Diplomatizzando (30.10.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/10/1454-impasses-da-rodada-doha.html).

1906. “Evolução do regionalismo político e comercial na América do Sul: uma breve síntese histórica”, Brasília, 3 julho 2008, 15 p. Extração do trabalho 1844 (duas primeiras partes) para apresentação no 6º Congresso Brasileiro de Direito Internacional.

1905. “A ordem mundial e as relações internacionais do Brasil”, Brasília, 2 julho 2008, 37 p. Apostila preparada para curso de verão ministrado na ESPM-SP, de 7 a 11 de julho.

1902. “Brazil in the world context, at the first decade of the 21th century: regional leadership and strategies for its integration into the world economy”, Rio de Janeiro, 26 junho 2008, 22 p. Essay for the volume edited by Joám Evans Pim (president IGESIP, Corunha; www.igesip.org; Editor Strategic Evaluation), on Brazilian Defense Policy: Current Trends and Regional Implications (to be published in United Kingdom). In: Joam Evans (org.), Brazilian Defence Policies: Current Trends and Regional Implications (London: Dunkling Books, 2009, 251 p.; ISBN: 978-0-9563478-0-0; link to book: http://www.lulu.com/content/7719508#), p. 11-26. Relação de Publicados n. 935.

1900. “Brazil: Mileposts to Responsible Stakeholdership”, Brasília-Tóquio, 24 junho 2008, 53 p. Joint text, written with Miguel Diaz, for the project “Mileposts to Responsible Stakeholdership” of the Stanley Foundation (http://www.stanleyfoundation.org/); presented by Miguel Diaz in a Washington meeting (July 8, 2008) and published at the website of the Project “Powers and Principles: International Leadership in a Shrinking World” (November 3rd, 2008; link: http://www.stanleyfoundation.org/articles.cfm?ID=504), under the title: “Brazil's Candidacy for Major Power Status”, by Miguel Diaz and Paulo Roberto Almeida, with a reaction by Georges D. Landau (Muscatine, IA: The Stanley Foundation, Working Paper, November 2008, 24 p.; link: http://www.stanleyfoundation.org/powersandprinciples/BrazilCandidacyMPStatus.PDF). Published in book form as: “Brazil's Candidacy for Major Power Status”, with Miguel Diaz. In: Michael Schiffer and David Shorr (Eds.). Powers and Principles: International Leadership in a Shrinking World (Lanham, MD: Lexington Books, 2009, 328p.; Co-published with: The Stanley Foundation; ISBN Cloth: 978-0-7391-3543-3; $85.00; ISBN Paper: 978-0-7391-3544-0; $32.95; p. 225-250). Link: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/109StanleyBook2009.html. Relação de Publicados n. 897.

1890. “Brazil and the G8 Heiligendamm Process”, 18 maio 2008, 31 p. Paper preparado em colaboração com Denise Gregory, Diretora Executiva do CEBRI para publicação do Centre for International Governance Innovation - CIGI, do Canadá (www.cigionline.org). Publicado in Andrew F. Cooper and Agata Antkiewicz, Emerging Powers in Global Governance: Lessons from the Heiligendamm Process. Waterloo, Canada: Wilfrid Laurier University Press, Studies in International Governance Series, October 2008, p. 137-161; ISBN: 978-1-55458–057-6. © 2008 The Centre for International Governance Innovation (CIGI) and Wilfrid Laurier University Press; Available at: http://www.press.wlu.ca/Catalog/cooper.shtml).

1889. “O regionalismo latino-americano no confronto com o modelo europeu: uma perspectiva histórica de seu desenvolvimento”, Brasília, 17 maio 2008, 34 p. Resumo do trabalho 1844. Revista Novos Estudos Jurídicos (Programa de Pós-Graduação em Ciência Jurídica da Universidade do Vale do Itajaí, Univali; vol. 14, n. 1, 2009, p. 127-146; links: http://siaiweb06.univali.br/seer/index.php/nej/article/view/1626/1332; ficha do trabalho: http://br.vlex.com/vid/regionalismo-latino-confronto-europeu-66330099). Relação de Publicados n. 890.

1884. “Questionário sobre BRIC”, Brasília, 5 maio 2008, 4 p. Respostas a questionário colocado por estudante de RI de Curitiba, sobre os BRICs no contexto internacional. Postado no blog Diplomatizzando (13.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/questionario-sobre-o-bric-paulo-r.html).

1882. “O Brasil e o cenário estratégico mundial: breves considerações”, Brasília, 1º maio 2008, 4 p. Continuação dos trabalhos 1878 e 1880, com base no trabalho 1679, para fins de publicação em Via Política (04.05.2008; link: http://www.viapolitica.com.br/diplomatizando_view.php?id_diplomatizando=67).

1871. “Convergence and divergence in historical perspective: Regions and countries and their differing paths and rhythms towards sustainable integration into the world economy”, Brasília, 15 março 2008, 15 p. Opening Lecture at the 8th World Congress of RSAI: Regional Science Association International (http://www.aber.fea.usp.br/rsai2008/). Feita na FEA-USP (São Paulo, 17 março 2008). Preparado PowerPoint com imagens.

1870. “A Agenda do Brasil para a América do Sul”, Brasília, 13 março 2008, 15 p. Respostas e comentários a pesquisa sobre orientações de política externa do Brasil, para projeto coordenado por Amaury de Souza, a pedido do Cebri. Postado no blog Diplomatizzando (12.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/agenda-do-brasil-para-america-do-sul.html).

1868. “Brazil’s Integration into Global Governance: The rise of the Outreach-5 countries to a G-8 (plus) status”, Brasília, 9 março 2008, 29 p. Versão em inglês, ampliada, em colaboração com Denise Gregory, Diretora Executiva do Cebri, do trabalho 1866. Draft paper prepared for the project Dialogue on Global Governance with the “Outreach” countries - Konrad Adenauer Stiftung, para apresentação em seminário no Cebri, Rio de Janeiro, em 4 de abril. Revisões: 4 de junho; 15 julho; 8 setembro (26 p.). Última revisão: 30 de dezembro. Publicado, como “Brazil”, no volume: Growth and Responsibility: The positioning of emerging powers in the global governance system (Berlin: Konrad Adenauer Stiftung, 2009, 126 p.; ISBN: 978-3-940955-45-6; p. 11-30; link: http://www.kas.de/wf/en/33.15573/-/-/-/index.html?src=nl09-01). Trabalhos publicados n. 887.

1866. “O Brasil e o processo de ampliação do G-8: análise de uma arquitetura evolutiva”, Brasilia, 3 março 2008, 24 p. Paper elaborado para o projeto “Dialogue on Global Governance with the ‘Outreach’ countries” da Fundação Konrad Adenauer, para seminário no Rio de Janeiro. Publicado em espanhol, sob o título de “Brasil en el escenario global”, na Revista Española de Desarrollo y Cooperación (Madrid: Universidad Complutense de Madrid: Instituto Universitário de Desarrollo y Cooperación, vol. , nr. 22, primavera-verano 2008, edición especial: Brasil: los desafíos de una potencia emergente, p. 97-120; ISSN: 1137-8875; link: http://www.ucm.es/info/IUDC/REDC.htm; http://www.ucm.es/info/IUDC/pagina/137). Republicado, sob o título de “O Brasil no novo cenário global: transformações do jogo diplomático contemporâneo”, em Intellector (Rio de Janeiro: Cenegri, ano 5, n. 9, julho-dezembro 2008; ISSN: 1808-0529 e E-ISSN: 1807-1260; p. 34-67; link: www.revistaintellector.cenegri.org.br; link para o artigo: http://www.revistaintellector.cenegri.org.br/ed2008-09/paulorobertodealmeida-site.pdf; link para o resumo: http://www.revistaintellector.cenegri.org.br/resumo-pauloroberto-09-2008.htm). Relação de Publicados n. 836.

1859. “Questionnaire on the G8 Summit Reform Process”, Brasília, 12 fevereiro 2008, 3 p. Answers and comments to a questionnaire on the Heiligendam Process (expansion of G-8 countries to the outreach 5) and global governance reform, presented by Prof. Colin I. Bradford, Jr. (Brookings Institution, Washington, and Centre for International Governance Innovation (CIGI), Waterloo, Canada).

1858. “O Brasil nas relações internacionais do século 21: fatores externos e internos de sua atuação diplomática”, Brasília, 11 fevereiro 2008, 50 p. Ensaio de caráter analítico, baseado na apresentação efetuada em julho de 2007 no III curso de inverno de Direito Internacional, feito em contribuição ao III Anuário Brasileiro de Direito Internacional, editor: Leonardo Nemer Caldeira Brant, Presidente do Centro de Direito Internacional – CEDIN (www.cedin.com.br). Publicado sob o título de “A ordem política e econômica mundial no início do século XXI: Questões da agenda internacional e suas implicações para o Brasil” no III Anuário Brasileiro de Direito Internacional, coordenador: Leonardo Nemer Caldeira Brant (Belo Horizonte: CEDIN, v. 3, n. 2, 2008, ISSN: 19809484; p. 151-189).

1856. “Brazil and Global Governance”, Brasília, 30 janeiro 2008, 17 p. Colaboração a trabalho a ser apresentado pelo CEBRI para centro de estudos do Canadá (Centre for International Governance Innovation - CIGI).

1842. “Uma pesquisa sobre o Mercosul: sua possível evolução até 2011 e 2021”, Brasília, 4 dezembro 2007, 5 p. Respostas a consulta Delphi promovida por curso de Negociações Internacionais de Universidade federal. Consolidação da informação qualitativa. Revista Espaço Acadêmico (ano 7, n. 79; ISSN: 1519-6186; dezembro 2007; link: http://www.espacoacademico.com.br/079/79pra.htm).

1825. “As relações econômicas internacionais do Brasil dos anos 1950 aos 80”, Brasília, 19 outubro 2007, 22 p. Ensaio histórico para a Revista Brasileira de Política Internacional (vol. 50, n. 2, julho-dezembro 2007, p. 60-79; ISSN: 0034-7329; link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292007000200005&lng=en&nrm=iso). Scielo (ALMEIDA, Paulo Roberto de. As relações econômicas internacionais do Brasil dos anos 1950 aos 80. Rev. bras. polít. int., July/Dec. 2007, vol.50, no.2, p.60-79. ISSN 0034-7329. doi: 10.1590/S0034-73292007000200005).

1820. “Mercosul e América do Sul na visão estratégica brasileira: revisão histórica e perspectivas para o futuro”, Brasília, 7 outubro 2007, 32 p. Publicado, sob o título de “Mercosul e América do Sul na visão estratégica brasileira: revisão histórica e perspectivas para o futuro”, na revista Asteriskos (Corunha; IGESIP, vol. 4, ns. 7-8, 2009, p. 155-185; ISSN: 1886-5860; link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1820AsteriskosMercosul.pdf). Relação de Publicados n. 889.

1811. “The Foreign Policy of Brazil under Lula: Regional and global diplomatic strategies”, Brasília, 30 setembro 2007, 25 p. Published as “Lula’s Foreign Policy: Regional and Global Strategies”, chap. 9, In Werner Baer and Joseph Love (eds.), Brazil under Lula (New York: Palgrave-Macmillan, 2009, 326 p.; ISBN: 970-0-230-60816-0; p. 167-183; link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1811BrForPolicyPalgrave2009.pdf). Publicados n. 811.

1791. “Política externa brasileira e integração sul-americana: um questionário da Argentina”, Brasília, 1 de setembro de 2007, 3 p. Respostas a questionário colocado por estudante argentino de jornalismo. Revisto e acrescido de uma introdução, em 6.10.07; publicado em Via Política (Newsletter 70, 22.10.2007; link: http://www.viapolitica.com.br/diplomatizando_view.php?id_diplomatizando=55).

1749. “Brasil e Argentina no contexto regional e mundial”, Brasília, 6 maio 2007, 7 p. Prefácio ao livro de Eduardo Viola e Héctor Ricardo Leis: Sistema Internacional com Hegemonia das Democracias de Mercado: Desafios de Brasil e Argentina (Florianópolis: Editora Insular, 2007, 232 p.; ISBN: 978-85-7474-339-4, p. 15-24; apoio financeiro do Programa San Tiago Dantas da CAPES). Relação de Publicados n. 794. Colaboração a Livros n. 59. Postado no blog Diplomatizzando (11.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/brasil-e-argentina-no-contexto-mundial.html).

1748. “Brazil as a regional player and as an emerging global power: Foreign policy strategies and the impact on the new international order”. Versão reduzida em inglês para publicação pela FES-SWP, dia 7.07.07; publicado sob a forma de Briefing Paper, series Dialogue on Globalization (Berlin: Friedrich Ebert Stiftung, July 2007; link: http://library.fes.de/pdf-files/iez/global/04709.pdf). Publicados n. 780bis.

1733. “A diplomacia do governo Lula em seu primeiro mandato (2003-2006): um balanço e algumas perspectivas”, Brasília, 6 março 2007, 15 p. Ensaio preparado a partir dos trabalhos 1637 e 1699, para número especial da Carta Internacional, do NUPRI/USP, programado para março de 2007 e dedicado ao tema “A Política Externa Brasileira no primeiro mandato Lula”; Contato: Flávio Antonio Gomes de Azevedo, Editor Carta Internacional (fagaps@yahoo.com; nupri@usp.br). Publicado na Carta Internacional (São Paulo: Nupri-USP, vol. 2, n. 1, jan-mar 2007, p. 3-10; ISSN: 1413-0904; link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1733DiplomLula1roMandCartaInter2007.pdf).

1725. “Pesquisa sobre política externa do Brasil para a América”, Brasília, 13 fevereiro 2007, 4 p. Respostas a questionário do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social, do Rio de Janeiro (pesquisa@ibpsnet.com.br). Divulgado no blog Diplomatizzando em 11.07.2010 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/politica-externa-do-brasil-respostas.html).

1710. “Mercosul: uma revisão histórica e uma visão de futuro”, Brasília, 6 janeiro 2007, 16 p. Revisão geral, em forma de artigo, do trabalho 1434 (relativo ao bloco do Mercosul, concebido como proposta de solução estratégica para a dimensão global do projeto Brasil 3 Tempos). Publicado no boletim eletrônico Meridiano 47 (n. 77, dezembro 2006, p. 7-17; ISSN: 1518-1219; link: http://meridiano47.info/2006/12/). Modificado para apresentação no VII Encontro Nacional de Estudos Estratégicos (Brasília, 6-8.11.2007). Republicado In: Rubens A. Barbosa (organizador): Mercosul revisitado (São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 2007, 80 p.; Coleção Cadernos da América Latina; p. 57-75). Relação de publicados nº 727.

1715. “Ocaso de uma utopia?: objetivos nobres e vacuidade de idéias no Fórum Social Mundial”, Brasília, 29 janeiro 2007, 12 p. Reestruturação ampliada do trabalho 1705, para a revista Espaço Acadêmico (ano 6, nº 69, fevereiro 2007; link: http://www.espacoacademico.com.br/069/69pra.htm).

1709. “O contexto geopolítico da América do Sul: visão estratégica da integração”, Brasília, 5 janeiro 2007, 12 p. Revisão geral, em forma de artigo, do trabalho 1437 (relativo ao bloco econômico-político da América do Sul, concebido como proposta de solução estratégica para a dimensão global do projeto Brasil 3 Tempos). Publicado no boletim eletrônico Meridiano 47 (nr. 76, novembro 2006, p. 15-23; ISSN: 1518-1219; link: http://meridiano47.info/2006/11/). Relação de publicados nº 724.

1708. “Fórum Social Mundial: nove objetivos gerais e alguns grandes equívocos”, Brasília, 3 janeiro 2007, 10 p. Comentários aos nove objetivos gerais dos antiglobalizadores do FSM, para o encontro de Nairobi (21-24/01/2007). Publicado no boletim eletrônico Meridiano 47 (n. 78, janeiro 2007, p. 7-14; ISSN: 1518-1219; link: http://meridiano47.files.wordpress.com/2010/05/v8n78.pdf). Relação de Publicados nº 738.

1699. “A diplomacia do governo Lula: balanço e perspectivas”, Brasília, 11 dezembro 2006, 14 p. Ensaio, adensado a partir do trabalho 1637, para ser publicado na revista do Instituto Liberal, “Banco de Idéias”, como dossiê especial. Feita nova versão em 3.02.2007, reduzida a 12.500 caracteres, com espaço (5 p.); encaminhada a Arthur Diniz e a Adriano Timossi, do boletim da Escola Superior Diplomática. Publicado: Banco de Idéias (Rio de Janeiro: Instituto Liberal; ano X, n. 38, mar-abr-mai 2007, p. 7-15; disponível no site pessoal: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1699DiplomGovLulaBalanPersp.pdf ). Versão completa jamais publicada. Relação de Publicados n. 754.

1603. “Uma nova ‘arquitetura’ diplomática?: Interpretações divergentes sobre a política externa do Governo Lula (2003-2006)”, Brasília, 19 maio 2006, 24 p. Artigo de revisão bibliográfica sobre a diplomacia do governo Lula. In: Wagner Menezes (org.), Estudos de Direito Internacional (Curitiba : Juruá, 2006; anais do 4º Congresso Brasileiro de Direito Internacional v.8, ISBN: 853621362-0; p. 196-213). “¿Una nueva ‘arquitectura’ diplomática? Interpretaciones divergentes sobre la política exterior del Gobierno Lula (2003-2006)”, Entelequia: revista interdisciplinar (2, Otoño 2006. Págs. 21-36; ISSN: 1885-6985; link: http://www.eumed.net/entelequia/es.art.php?a=02a02; arquivo em pdf neste link: http://www.eumed.net/entelequia/pdf/e02a02.pdf); indexado: IDEAS (University of Connecticut), EconPapers (Örebro University) y Socionet (link: http://econpapers.repec.org/article/ervancoec/y_3A2006_3Ai_3A2_3Ap_3A21-36.htm. Disponível no site pessoal, link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1603arquitetdiplom.pdf). Aproveitado para artigo histórico (2003) sobre a diplomacia brasileira para o caderno Aliás, do jornal O Estado de São Paulo (em maio de 2009). Relação de Publicados n. 705.

Políticas de Integração Regional no Governo Lula, Política Internacional. Lisboa Lisboa: nº 29, II série, dezembro 2005, p. 33-60.

1383. “A política internacional do PT e a diplomacia do governo Lula”, Brasília, 31 jan. 2005, 23 p. Nova contribuição ao livro Sessenta Anos de Política Externa Brasileira, nova edição em 2006. Encaminhado ao editor José Augusto Guilhon de Albuquerque através de Flávio Antonio Azevedo (fagaps@yahoo.com). Publicado in Guilhon de Albuquerque, José Augusto; Seitenfus, Ricardo; Nabuco de Castro, Sergio Henrique (orgs.), Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990) (2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006, p. 537-559; ISBN: 85-7387-909-2; v. I: Crescimento, Modernização e Política Externa). Relação de Publicados n. 647.

1260. “Uma política externa engajada: a diplomacia do governo Lula”, Brasília, 19 mai. 2004, 24 p. Comparação ampliada e análise crítica das diplomacias do governo FHC e do governo Lula, com cronologia de viagens e visitas. Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional (Brasília: IBRI, a. 47, n. 1, 2004, ISSN: 0034-7329; p. 162-184); disponível neste link: link: www.pralmeida.org/05DocsPRA/1260PExtLula.pdf. Relação de Publicados n. 501.

1227. “Um exercício comparativo de política externa: FHC e Lula em perspectiva”, Brasília 14 mar. 2004, 5 p. Reestruturação e ampliação do trabalho n. 1213, fazendo uma comparação preliminar das diplomacias respectivas dos dois presidentes em várias temas multilaterais e regionais. Publicado no Meridiano 47 (n. 42-43, jan/fev. 2004, p. 11-14; link: http://www.mundorama.info/Mundorama/Meridiano_47_-_1-100_files/Meridiano_42_43.pdf). Em outro formato: revista Achegas. Rio de Janeiro: nº 17, 12 de maio de 2004; ISSN 1677-8855; link: http://www.achegas.net/numero/dezessete/paulo_r_a_17.htm.

1194. “La politique internationale du Parti des Travailleurs: de la fondation du parti à la diplomatie du gouvernement Lula”, Brasilia, 26 jan. 2004, 23 p. Artigo preparado para o livro Denis Rolland et Joëlle Chassin (orgs.), Pour Comprendre le Brésil de Lula (Paris: L’Harmattan, 2004, 320 p.; ISBN: 2-7475-6749-4; p. 221-238); disponível no site pessoal: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/73BresilLula.html). Relação de Publicados n. 473 e 489.

1097. Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira, Washington, 19 ago. 2003, 450 p. (2a. ed.; Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004). Esgotado; sem nova edição pela editora da UFRGS.

1091. “O Brasil e o processo de formação de blocos econômicos: conceito e história, com aplicação aos casos do Mercosul e da Alca”, Washington, 3 ago. 2003, 22 p. Ensaio de natureza dissertativa, abordando as origens do fenômeno de formação de blocos no mundo contemporâneo, em especial no continente americano, os problemas trazidos pelos esquemas comerciais ao sistema multilateral de comércio e discutindo as implicações da Alca para o futuro do Mercosul. Preparado para a obra de Eduardo Biacchi Gomes e Tarcísio Hardman Reis (orgs.), Globalização e o Comércio Internacional no Direito da Integração (São Paulo: Editora Aduaneiras, 2005; pp. 17-38). Relação de Publicados n. 562.

1010. “A política internacional do Partido dos Trabalhadores: da fundação do partido à diplomacia do governo Lula”, Washington 19 fev. 2003, 27 p. Análise das posições de política externa do Partido dos Trabalhadores e do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, desde a fundação do partido e as eleições de 1989, até o pleito vitorioso de 2002, com destaque para os temas básicos e a evolução em direção de uma postura mais próxima da forma tradicional de atuação da diplomacia. Publicado na revista Sociologia e Política (Curitiba: UFPR; ISSN: 0104-4478; n. 20 jun. 2003, p. 87-102; Dossiê Relações Internacionais, Rafael A. D. Villa (org); link: www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782003000100008; http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782003000100008&lng=en&nrm=iso). Relação de Publicados n. 435.

1066. “A relação do Brasil com os EUA: de FHC-Clinton a Lula-Bush: A economia política do relacionamento bilateral”, Washington, 23 jun. 2003, 26 p. Publicado como capitulo 9 (Parte IV: A Inserção Internacional do Brasil) no livro de Fabio Giambiagi, José Guilherme Reis e André Urani (orgs.), Reformas no Brasil: Balanço e Agenda (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004; ISBN: 85-2091-609-0, p. 203-228). Relação de Publicados n.468.

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domingo, 5 de junho de 2011

Miseria educacional brasileira: um pequeno retrato...

Alguns que frequentam este meu blog (e comentam anonimamente, achando que sou muito pessimista), podem reclamar da minha seleção de temas para comentar.
Mas, reconheçamos, a realidade não ajuda.
Fatos, são fatos, como diria alguém, e não deixam de existir se não gostamos deles.
Mas, em lugar de fatos, vou apenas transcrever declarações, com todo o subjetivismo inerente a coisas ditas por pessoas que talvez não pensaram muito no que estavam dizendo, mas o fato é que disseram, e disso não podem se retratar, apenas se desculpar e tentar se explicar.
Vamos lá:

"Há uma diferença entre o Hitler e o Stalin que precisa ser devidamente registrada. Ambos fuzilavam seus inimigos, mas o Stalin lia os livros antes de fuzilá-los."
Ministro (!?) Fernando Haddad, do MEC (do MEC?!!)

Confesso que não entendi: que livros Stalin lia? E ele comentava com os seus desafetos, convencendo que eles estavam errados, antes de mandar fuzilá-los?
E não me parece que Hitler tenha mandado fuzilar seus inimigos: ele fez assassinar seus aliados do Partido Nazista na "noite dos longos punhais" e depois conseguiu adesão absoluta de todos. Os inimigos ele mandava para campos de concentração. Mas ele não teve tempo de matar muita gente em campos de concentração, pois só teve poucos anos de ditadura; Stalin fez muito mais: deve ter encarcerado 22 milhões, e um quarto disso deve ter desaparecido no Gulag.
Mas vamos à outra frase ilustrativa:

"Nunca li um livro inteiro. Na época da escola, copiava os resumos da internet para fazer as provas".
Thor de Oliveira Fuhrken Batista, filho do megaempresário Eike Batista.

Taí um garoto esperto: ele logo percebeu que os professores não tinham mesmo nada de muito interessante para ensinar, e preferiu ficar "googlelizando" para fazer seus trabalhos. Fez muito bem: é a geração Wikipedia, os wikiestudantes...

Bem, isso é o Brasil.
Agora vocês me perguntam se eu sou pessimista demais...
Paulo Roberto de Almeida

Happy birthday Mr. Smith, happy birthday Mr. Keynes...

Por acaso, Adam Smith e John Maynard Keynes nasceram no mesmo dia. Acho que é a única coisa que os aproxima...

Smith and Keynes Share a Birthday
by Don Boudreaux
Café Hayek, June 5, 2011

In what is surely one of history’s great ironies, today is the birthday of both Adam Smith and John Maynard Keynes.

Smith launched the discipline of modern economics, freeing our thinking about economic matters largely from the misperceptions and prejudices of the ‘man in the street’ whose instincts prompt him to suppose that most economic problems are the result of too little money or too little demand – an instinct that, in Smith’s day, elevated mercantilism into the dominant mode of economic (non)thought. This ‘man in the street’ gives little, if any, thought to the enormously detailed and constantly occurring and largely unseen adjustments that property owners (including owners of only labor services) must make so that the plans and actions of producers and consumers are sufficiently well-coordinated across space and time that prosperity becomes widespread and continually growing. The ‘man in the street’ concentrates his worries on demand – e.g., Will consumers continue buying ‘enough’? Won’t labor-saving technology (including advances in international trade) cause sustained unemployment? What will be the jobs of the future if the familiar jobs of today are ‘destroyed’?

Keynes, regrettably, gave undeserved respect to these concerns of the ‘man in the street.’ The focus of Keynes and his followers was not on how the plans and actions of countless individuals can be reasonably well-enough coordinated, across space and time, so that scarce resources are ever-more-efficiently transformed into goods and services that satisfy consumers. Overlooking – as does the ‘man in the street’ – the importance of the details of this vastly complicated process of on-going coordination, Keynes and his disciples glommed on to what the ‘man in the street’ immediately thinks of as the economic question: is there enough demand to buy stuff? If yes, problem solved; if not, big problem – or, really, not so big if the state frees itself from the prejudices of those damned classical economists (such as Smith) and, adopting the idiot-savant genius of the ‘man in the street,’ augments inadequate private demand with demand that it creates either through money creation or, usually more effectively for Keynesians, through debt-funded fiscal spending.

Smith had no such delusion that economies grow simply because people demand more stuff. The abilities and drive of butchers, brewers, bakers, and other entrepreneurs to earn ever-better livings by ever-better satisfying consumers (as opposed to by securing monopoly privileges from government) is what makes economies grow. Competitively determined prices are important in guiding suppliers to meet consumer demands (and in guiding consumers on how to get the most satisfaction possible from their expenditures). Taxes, regulations, monopoly privileges, and (yes, even for Smith) inadequately supplied amounts and qualities of public goods obstruct the ability of markets to coordinate savings, investment, production, and consumption in ways that keep economies growing. Smith – and, to this day, Smithian economists – concentrate their attention on supply. The problem isn’t to get people to want to consume more of what they want; it’s to get people to produce more of what people want to consume.

John Maynard Keynes, more than any other person, diverted economics from its task of understanding how order emerges unplanned from the self-interested and knowledge-limited choices and actions of countless individuals. Far more than Marx, the consequence of Keynes on economics has been lamentable.

A piada da semana (o pior é que é verdade...)

Enfim, existem diversos tipos de verdade.
Esta aqui é a verdade da Coréia do Norte:

Global Happiness Index, North Korea
Shanghai Daily, May 31, 2011

China is the happiest place on earth(!!) according to a new global happiness index released by North Korea's Chosun Central Television. China earned 100 out of 100 points, followed closely by North Korea (98 points), then Cuba, Iran, and Venezuela. Coming in at 203rd place is America (or rather "the American Empire"), with only 3 happiness points. South Korea got a measly 18 points for 152nd place.

Eu me curvo às evidências. O que estão esperando os sul-coreanos para invadir a Coréia do Norte, em busca da felicidade?

Grandes etapas da diplomacia brasileira - Paulo Roberto de Almeida

As grandes linhas da política externa brasileira
Paulo Roberto de Almeida
Publicado, sob o título “Trajetória Coerente”, no suplemento “Pensar Brasil”, caderno especial “De Igual para Igual”, do jornal “Estado de Minas” (Belo Horizonte, Sábado, 9 de abril de 2011, p. 17-19).

A diplomacia brasileira seguiu, ao longo do último meio século, uma trajetória relativamente uniforme e coerente, embora marcada por alguns desvios momentâneos e por orientações políticas contrastantes, segundo as conjunturas políticas e os grandes alinhamentos observados em cada uma das grandes etapas do cenário internacional. Com algumas poucas exceções – possivelmente no imediato seguimento do golpe militar de 1964 e agora, recentemente, durante o governo Lula – ela seguiu invariavelmente algumas orientações básicas, ainda que animadas por preocupações diversas, todas elas comprometidas com o desenvolvimento nacional, a defesa da soberania e o comprometimento com o direito internacional, consubstanciado na Carta da ONU e em alguns outros instrumentos básicos das relações internacionais.
A política externa foi, pode-se dizer com total segurança, persistentemente “desenvolvimentista”. A exemplo da tendência dominante na política econômica, ela esteve engajada no processo de industrialização brasileira, embora atuando bem mais na política comercial (na qual o Itamaraty sempre conservou o “monopólio” negociador) do que na política industrial, onde ele foi ator coadjuvante. Essa foi a linha básica da diplomacia econômica brasileira desde a era Vargas até a atualidade: fazer com que as negociações comerciais externas – multilaterais ou regionais – não dificultassem o processo de industrialização, consumado com base em velhas receitas de substituição de importações e em forte protecionismo tarifário (que o Itamaraty se encarregou de defender junto ao Gatt, ao longo dos anos).
A outra grande vertente de atuação da diplomacia econômica consistiu na sustentação das dificuldades cambiais e de balanço de pagamentos, o que exigia do Itamaraty um bom trabalho junto aos principais credores, todos eles situados na América do Norte e na Europa ocidental. Empréstimos externos e atração de investimentos estrangeiros foram os dois elementos básicos nessa frente e pode-se dizer que o desempenho foi relativamente satisfatório, a despeito de crises desafiadoras no último terço do século XX (petróleo, dívida externa, crises financeiras nos mercados emergentes nos anos 1990). Mas esse tipo de negociação financeira estava mais bem afeta aos responsáveis econômicos e monetários do que aos funcionários do Itamaraty, que ainda assim ofereciam todo apoio nesse tipo de missão, quando não assumiram eles mesmos a responsabilidade pela condução do processo.
Outra área, entretanto, teve a colaboração crucial dos diplomatas para que ela pudesse se desenvolver, pelo menos até certo ponto: a capacitação do Brasil em matéria de enriquecimento nuclear e de domínio das tecnologias industriais ligadas à indústria nuclear para fins civis (energia), o que foi materializado no célebre acordo nuclear Brasil-Alemanha, de 1975 (depois descontinuado, a partir da crise dos anos 1980 e também por causa de fortes pressões contrárias dos Estados Unidos). Ocorreu, nesse setor, durante o governo militar, notável cooperação entre os militares e os diplomatas, inclusive porque ambas as corporações recusavam a adesão do Brasil ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (oferecido em 1968 à comunidade internacional pelas três potências nucleares signatárias, EUA, Reino Unido e União Soviética). Foi o momento de maior independência brasileira em relação aos EUA, depois de algumas décadas de alinhamento, no geral, coincidente com os grandes objetivos da maior potência ocidental, durante os anos da Guerra Fria.
De fato, o Brasil exibiu uma política externa razoavelmente alinhada com os EUA desde antes da Segunda Guerra Mundial, a começar pela renegociação das dívidas contraídas nos anos de entre-guerras e pela própria participação brasileira no conflito, a partir da qual os dirigentes diplomáticos e os líderes políticos brasileiros esperavam uma retribuição à altura, em especial a inclusão do País no seleto clube de grandes potências, experiência logo frustrada pela intransigência do Reino Unido e da União Soviética. Ainda assim, os anos do pós-guerra foram de colaboração e de quase pleno entendimento político, com a compreensão dos militares brasileiros e da grande maioria dos diplomatas em relação às prioridades e à grande estratégia dos EUA na era da Guerra Fria: a contenção da União Soviética e a luta contra a penetração e a influência comunistas em diversos países da periferia ou da própria Europa ocidental.
Os únicos pontos de desacordo se situavam justamente na cooperação econômica, com o Brasil e a maioria dos latino-americanos pedindo uma extensão ao continente da generosa ajuda para recuperação e reconstrução que os americanos prestavam à Europa no quadro do Plano Marshall. Os EUA nunca consentiram nessa extensão, inclusive porque consideravam, não sem razão, que os problemas da América Latina não eram exatamente de reconstrução, e sim de desenvolvimento, para o que recomendavam não ajuda estatal, mas reformas econômicas e abertura aos investimentos estrangeiros. A questão do financiamento ao desenvolvimento latino-americano foi resolvida mais adiante, com a criação do Banco Interamericano de Desenvolvimento, apenas depois de intensa pressão brasileira, notadamente através da Operação Pan-Americana, proposta pelo presidente Juscelino Kubitschek: tratou-se da primeira grande iniciativa brasileira em termos de liderança regional e de diplomacia multilateral, mesmo se limitada ao hemisfério americano.
Ainda assim, ela serviu para formar os diplomatas brasileiros nos novos temas da diplomacia do desenvolvimento e do multilateralismo econômico, bem como nos seus procedimentos específicos (em relação, por exemplo, à velha escolha da diplomacia bilateral, de caráter essencialmente político), o que iria ser extremamente útil nas negociações do Gatt, com a nascente Comunidade Econômica Europeia e nos novos acordos em torno dos produtos de base (café, cacau, açúcar, etc.). O Brasil tornou-se um dos principais promotores do movimento em favor da reforma do Gatt desde o final dos anos 1950, num sentido de não-reciprocidade e de concessões sem contrapartida, assim como participou ativamente do processo que conduziu à criação da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), tornando-se um dos líderes do grupo dos países em desenvolvimento (que veio a ficar conhecido como G77, do número de membros no momento de sua criação, em 1964).
O ponto alto dessa fase foi, evidentemente, a chamada “política externa independente”, quando o Brasil se liberta do estrito alinhamento aos cânones da Guerra Fria e passa a buscar oportunidades comerciais e de relacionamento político com os países socialistas e com as nações periféricas de modo geral. Entre os grandes temas debatidos nessa época esteve o de Cuba, cujo regime socialista foi considerado pela OEA como “incompatível com o sistema interamericano”, tese americana a que o Brasil se opôs por não haver, na Carta da OEA, nenhum caracterização quanto a regimes políticos. O Brasil, em todo caso, se absteve, quando a decisão foi votada, apoiado em argumentos essencialmente jurídicos esgrimidos pelo chanceler Santiago Dantas.
Ocorreu, então, a primeira ruptura, embora relativamente breve, nas linhas tradicionais da política externa brasileira, quando os militares, talvez para “agradecer” aos EUA a ajuda preventiva dada durante o golpe, concordam em sustentar a postura americana na região, participando da invasão da República Dominicana, contra uma revolução democrática em 1965. Foi, porém, um breve interlúdio, já que a partir de 1967, a diplomacia retomou sua postura desenvolvimentista e pela autonomia tecnológica (já dando início a um programa nuclear independente, que sofreria as referidas sanções americanas). Pelo resto do regime militar e também durante a fase de redemocratização, a diplomacia brasileira atuou com plena independência e profissionalismo, assumindo uma postura moderadamente terceiro-mundista e, certamente, desenvolvimentista. Conflitos pontuais se manifestam nas relações com os EUA, tanto no plano bilateral – fricções comerciais, política nuclear, justamente – como no plano multilateral – resoluções da ONU e temas da agenda do desenvolvimento nos quais os EUA geralmente se singularizavam pela postura oposicionista.
Desde essa época, e praticamente até hoje, a diplomacia brasileira vem construindo seu espaço próprio nos contextos regional e internacional, estimulando parcerias seletivas com alguns grandes países em desenvolvimento – em especial com a Índia, com a qual havia uma grande interface negociadora em temas comerciais – e colocando as bases de um grande espaço de integração econômica na América do Sul, primeiro via Alalc e Aladi, depois via Mercosul e outros esquemas sub-regionais. Ao promover a integração regional, a diplomacia brasileira sempre foi extremamente cautelosa em não proclamar qualquer veleidade de liderança brasileira no continente, muito facilmente confundida com pretensões hegemônicas e, portanto, recusada peremptoriamente pela maior parte dos vizinhos (com a possível exceção dos menores, interessados em algum tipo de barganha preferencial). Essa postura cuidadosa foi no entanto descurada pelo governo Lula, gerando resistências e contrariedades nos vizinhos mais importantes, que inclusive se mobilizaram contrariamente a um dos objetivos de alguns governos brasileiros: a conquista de uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU.
O governo Lula, justamente, representou uma ruptura nos antigos padrões profissionais da diplomacia, introduzindo uma agenda partidária e ideológica que redundou, em diversos casos, em um infeliz alinhamento com ditaduras e violadores dos direitos humanos em diversos continentes, numa demonstração de anti-americanismo infantil e, em última instância, prejudicial à credibilidade da política externa brasileira. Felizmente, o novo governo Dilma restabeleceu padrões de comportamento e de votação nos foros multilaterais bem mais conformes à tradição diplomática brasileira, condizentes inclusive com princípios constitucionais sobre valores democráticos e a defesa dos direitos humanos e com o espírito verdadeiro da Carta da ONU.

[2554; Brasília, 11 de março de 2011; rev. 12/03/2011]