O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Novo dicionario (pouco amoroso) de pessimas intencoes: dicionario lulopetista

A responsabilidade é desse personagem chamado Felix Maier...

Mas antes, um aviso preliminar, em vista das reações desencontradas, algumas furiosas, que recebeu este post.
Um petralha, contrariado, e devidamente eliminado, escreveu apenas para xingar este post e este humilde blogueiro, revelando toda a sua falta de humor e sua intolerância que os corruptos e corruptores sejam, por uma vez, ou finalmente, objeto da gozação dos humoristas.
Outro, se espanta que alguém como eu poste esse tipo de "coisa" aqui.
Meu comentário, portanto, a esse tipo de "condenação":


Vários petistas e outros AAs (Adesistas Anônimos) escrevem para protestar contra uma brincadeira (mas reveladora).
Existe coisa mais ridícula do que protestar contra piadas, brincadeiras, gozações, self-derision, etc?

Quem assim o faz, revela, ou uma indefectível falta de sentido de humor, ou uma não menos indefectível adesão ao poder (corrupto, sim, mentiroso, sim, fraudador, sim, e várias outras coisas mais) dos companheiros e suas máfias associadas.
Já que eles detém o poder, e não parece terem intenção de deixá-lo, perpetuando as mesmas tristes situações de autoritarismo institucionalizado que temos em outras partes do continente e alhures, nada melhor do que praticar o mesmo exercício lúdico que todos os humoristas praticaram ao longo dos séculos (por vezes sob risco de vida), ou seja: rir do poder, gozar o poder, ridicularizar os poderosos e suas mentiras.

Quem não compreende isso, repito, ou demonstra falta de humor, ou adesão ao poder corrompido e corruptor. Em qualquer hipótese, pode, num espaço livre como este, expressar seu desacordo (se não for ofensivo às almas sensíveis que também o frequentam), mas corre o risco de ser ridicularizado por sua vez.
E isto não tem absolutamente nada a ver com minha condição de servidor público ou de diplomata. Antes de ser qualquer coisa dessas, sou um cidadão brasileiro, consciente, como se deve, e também gozador das ridicularias dos poderosos.

Por fim, se estes disparates aborrecem, esperem para ver meu "Dicionário dos Disparates Diplomáticos" (de próxima publicação): ridendo castigat mores, como já diziam os antigos moralistas e filósofos...
Paulo Roberto de Almeida


18/02/2012
 às 10:30 \ Feira Livre

‘Pequeno glossário econômico lulopetista’, por Félix Maier

Félix Maier
Uma breve lista de termos que esclarecem a mentalidade petista e trazem à memória alguns de seus delitos.
Adam Smith ─ protagonista do filme Mr. & Mrs. Smith;
Bancoop ─ Banco da Cooperativa Petralha: a química petista, que transforma apartamentos pagos por cooperativados, mas não entregues, em malas de dinheiro para campanhas políticas da companheirada, incluindo Lula;
Banda Larga ─ Internet estatal do lobista José Dirceu, já apelidada de Bandalha Larga;
Brasilistão ─ o sonho petista realizado, o Brasil dos quilombolas, reservas indígenas, guetos do messetê, versão moderna dos bantustões do antigo Apartheid sulafricano;
Capital ─ dinheiro do povo petista;
Cartão Corporativo ─ o povo petista vai ao shopping;
Coeficiente de Gini ─ grau de abertura das pernas da prima-irmã de Mary Corner (“Abra as pernas da Geni” ─ música adaptada de Chico Buarque);
Coma Andante ─ o dinossauro comunista Fidel Castro, mesmo em coma, faz propaganda do moleton da Nike;
Cueca ─ pochete de petista, para transportar dólares, euros e reais;
Demanda ─ cartão corporativo petista;
Econometria ─ medição do eco;
Escola Austríaca ─ onde Hitler estudou pintura;
Fayol ─ onde são guardadas as armas do messetê, “braço armado do PT”;
FHC ─ FHCannabis, em apoio à liberação do uso da maconha, antigo projeto petista;
Flex ─ locomoção petista: empurrado pelos ricaços (banqueiros, com juros altos) e pelo Bolsa-Esmola (para os falsos pobres);
IBGE ─ Instituto Brasilistão de Gabolice Erótica: de instituto sério, foi transformado pelos petistas em uma organização que tem a mesma credibilidade do CNT/Sensus, de propriedade do petista Ricardo Guedes, que deu empate técnico entre Serra e Dilma quando outros institutos de pesquisa davam pelo menos 10% de vantagem ao primeiro;
IPEA ─ Instituto de Proselitismo Econômico Aplicado: definição perfeita de João Luiz Mauad, depois que o Instituto foi tomado pelos petistas;
Jardinagem ─ confecção de estrela do PT nos jardins do Palácio da Alvorada, obra prima da primeira-companheira Marisa;
Keynes ─ economista a ser citado, não lido;
Mais-valia ─ mais-valia ter assaltado do que estudado (indenizações milionárias de terroristas da esquerda); antes era assaltado o “cofre do Adhemar de Barros”, hoje é o “cofre da Viúva”;
Mão invisível ─ gatuno, pivete, petralha;
Mensalão ─ para os petralhas, só existe o DEMsalão, o mensalão do Democratas de Brasília, que enterrou o Mensalão do PT (Ali Babaca – aquele que finge que não sabe de nada – e seus 40 ladrões na mira do STF);
Mises ─ economista citado em concursos de beleza feminina;
Mojito con jinetera ─ caipirinha e feijoada de petista em visita a Cuba;
Neoliberalismo ─ as festinhas petistas com as meninas de Madame Mary Corner, em Brasília (o festeiro Antonio Palocci foi reeleito deputado e inocentado no STF, o caseiro Francenildo Costa perdeu o emprego…);
Oferta ─ cartão corporativo petista;
Onagreens ─ Os onagros socialistas da atualidade, travestidos de “verdes”, que buscaram James Avatar Cameron para fazer campanha contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu;
PAC ─ Plano de Ajuda aos Companheiros (indenizações a terroristas ou familiares de); Projeto de Alisamento da Cara (plástica de Dilma Rousseff, candidata de Lula a presidente em 2010);
PACU ─ marca de vaselina preferida da Bolsa-Boiola petista;
PEGN ─ Pequenas Empresas, Grandes Negócios: de como o filho de Lula, de simples funcionário de Zoológico, tornou-se rico empresário, com ajuda (R$ 15 milhões?) da Telemar;
Petralhas ─ A economia do Brasilistão está em boas mãos: mistura de petistas com Irmãos Metralha (by Reinaldo Azevedo, da revista Veja);
PNDH-3 ─ Plano de Neutralização da Democracia Hugochavista, versão 3.0: atentado terrorista-petista de Tarso Genro e Paulo Vannuchi, de inspiração bolivariana, contra a Constituição Federal, incluída a perseguição contra o agronegócio;
Pochete ─ dólar na cueca;
Política de cotas ─ 20%, 50%, 100% de superfaturamento;
Procura ─ cartão corporativo petista;
Ricardo ─ o economista que enfeita a testa do marido;
Sonho de capitalista ─ vida de comunista brasileiro, como Oscar Niemayer, que tem apartamento em Copacabana, de frente para o mar, com Mercedes Benz (com motorista) na garagem;
Sonho de petista ─ Havana na Praia de Ipanema, com despesas pagas por Brasília;
Valores não contabilizados ─ caixa dois para as campanhas políticas dos petistas (Delúbio Soares)

Capitalistas sao oportunistas: como os chineses, por exemplo


An Ambivalent China Affirms the Charisma of the Dalai Lama

HONG’AI, China — Despite the absence of road signs or promotional Web sites, a dozen or so people each day manage to find their way to this sleepy hamlet that sits in the fold of a dusky mountain in northwestern Qinghai Province.
Dan Levin
China rebuilt the Dalai Lama's ancestral home and fixed up all the houses in Hong'Ai, which now attracts tourists.
Multimedia
World Twitter Logo.

Connect With Us on Twitter

Follow@nytimesworld for international breaking news and headlines.
They congratulate themselves for having found the place — and for evading the police — but then come face to face with Gonpo Tashi, a squat, no-nonsense barley farmer who guards the entrance to the house where his uncle, the 14th Dalai Lama, was born 76 years ago.
If the traveler speaks Tibetan, Mr. Tashi, 65, will peer warily out into the road before swinging open the heavy wooden doors and allowing entry to the modest home where China’s most reviled and revered spiritual leader spent the first three years of his life.
If the visitor is Han Chinese, the country’s dominant ethnic group, the gatekeeper might grumble vaguely about “the rules” but then relent.
But if the supplicant bears patently Western features, Mr. Tashi can be relied upon to throw up his hands with dramatic effect and shoo the interloper back toward the vehicle that made the hourlong drive from the provincial capital. “Leave, leave now,” he will shout. “If they come, you will be in trouble.”
“They” refers to the local public security personnel who occasionally block the road to Hong’Ai or stand outside the Dalai Lama’s ancestral home, especially when there is trouble brewing somewhere on the expansive plateau where most of China’s 5.4 million ethnic Tibetans live.
That this state-financed shrine to the Dalai Lama exists at all highlights Beijing’s complex and contradictory attitude toward a man it frequently describes as a terrorist, a separatist and “a wolf in monk’s robes.” Since relations between the exiled Tibetan leader and the Chinese government took a nose dive in the mid-1990s, even possession of the Dalai Lama’s picture is considered a crime.
The government’s official line is that the Dalai Lama is agitating for an independent Tibet, even as he insists that he is seeking only meaningful autonomy. In recent months, the government has sought to blame him for the self-immolations of about two dozen Tibetans, a ghastly act of protest against Chinese rule that he has condemned.
Hong’Ai, or Taktser as it is known in Tibetan, has long been on the receiving end of that official ambivalence. In the mid-1980s, when talks were proceeding reasonably well, the government rebuilt the Dalai Lama’s birthplace, which had been destroyed during the antireligious fervor of the Cultural Revolution.
In 2010, the local Communist Party poured 2.6 million renminbi, or about $410,000, into Hong’Ai, upgrading the town’s 54 residences, including the Dalai Lama’s homestead, with the aim of turning the place into a lucrative tourist attraction. The improvements included tall, white-tile gates for every home and a colorfully painted but imposing wall in front of the Dalai Lama’s home that prevents visitors from peering inside.
In an article about the town in 2010, the official Xinhua news agency boasted that the improvements to each house had cost more than 10 times as much as the average villager’s annual income. “Everyone was enthusiastic,” a township official was quoted as saying about the renovations.
Mr. Tashi, the caretaker, made out particularly well, having received a modern toilet to replace an arrangement that involved two planks over a trench. “Maybe when I am too old to squat, the flush toilet will be useful,” Xinhua reported him as saying.
Other official news accounts were slightly disparaging, calling him a “big shot” and pointing out that his family owns a car paid for with a handsome government salary augmented by visitor donations. Two of his three children, one article said, are Communist Party members.
That same account said that Mr. Tashi had visited his uncle twice in the 1990s in India and that he yearned for his return. “I miss him very much,” he said.
According to official figures, a majority of the town’s 274 residents are Han, and even those who describe themselves as Tibetan cannot speak their ancestral tongue. In his 1990autobiography, “Freedom in Exile,” the Dalai Lama said his family spoke no Tibetan, only a dialect of Mandarin. It was only when he and his family moved to Lhasa — after high-ranking lamas identified him as the reincarnation of the 13th Dalai Lama — that he learned the language.
In his book he described his hometown in bleak terms, recounting the crop failures and the harsh winters. His last visit was in 1955, four years before he fled to India during a failed uprising against Chinese rule.
Those who make it past Mr. Tashi’s temperamental door policy report that there are a few utilitarian rooms surrounding a courtyard, its center anchored by a pole draped in multicolored Tibetan prayer flags. Just as eye-catching is the late model Volkswagen, covered by plastic drop cloth, that sits in one corner. One room contains a bed, another a yellow throne and a Buddhist shrine.
Most of the two-story house is off limits to visitors, and the only nod to the Dalai Lama is a small painting of him on the ceiling. Photographs are forbidden.
Those villagers willing to speak to foreign visitors were proud of their connection to a man who, under different circumstances, might have been the most powerful religious figure in the land. A 46-year-old woman who gave her name as Chobai and described herself as a distant cousin said she had once traveled overland to India to visit him.
“We are all waiting for him to come back one day,” she said with a smile.
Another woman a few doors down offered a tour of her home and the shrine that includes two photographs of the Dalai Lama, a distant relative.
After a trio of Dutch tourists pounded on the front gate and refused to retreat, Mr. Tashi’s 45-year-old nephew stepped outside and watched with a mixture of curiosity and annoyance.
When the police failed to materialize, he seemed to relax as one of the tourists, Lisanne de Wit, described a recent visit to Dharamsala, India, where the Dalai Lama lives. Ms. de Wit, a 19-year-old theology student, then made one last plea for entry, describing how she had endured a weeklong bus ride from Sichuan Province to reach this corner of Qinghai.
The nephew shrugged and offered a sympathetic smile. “The order has come from above,” he said before shutting the door. “And there’s nothing you or I can do about it.”
Mia Li contributed research.

Capitalistas sao implacaveis: como os chineses, por exemplo...

Êpa! Já não se respeitam mais familiares de ditadores como antigamente, sobretudo em países capitalistas como a China.
Está certo que Macau é um pedaço um pouco mais capitalista do que o resto da China, com seus cassinos, sua jogatina y otras cositas más...
Mas muito mais que Hong Kong, que conserva largamente sua autonomia administrativa e política, Macau sempre foi dominado pela China (Beijing), ainda que a condução dos automóveis, se faça à maneira inglesa, como em Hong Kong. Tudo lá é estreitamente controlado pelos "comunistas" chineses, que neste caso se revelaram mais realistas que qualquer hoteleiro de Wall Street...
Paulo Roberto de Almeida

Irmão mais velho de líder norte-coreano é despejado de hotel na China

18/2/2012 18:31,  Por Redação, com agências internacionais - de Macau, China
Coreia
Kim Jong-nam tem problemas com a família na Coreia do Norte
Filho mais velho do falecido líder norte-coreano Kim Jong-il e irmão do atual líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, Kim Jong-nam foi despejado de um hotel de luxo em Macau, no sul da China, por não ter condições de pagar a fatura de US$ 15 mil, informou neste sábado um veículo da imprensa de Hong Kong. O diário “South China Morning Post”, que divulga informações surgidas inicialmente no semanário russo “Argumenty i Fakty”, relatou que Kim Jong-nam foi expulso do Grand Lapa Hotel quando a direção do estabelecimento descobriu que seu cartão de crédito fora cancelado.
Funcionários do hotel consultados pela Agência Efe assinalaram que não podem fazer comentários sobre o incidente, ainda que não os tenham negado. A imprensa escrita especula que o cancelamento do cartão de Kim Jong-nam pode ter relação com o fato de ele ter afirmado recentemente em entrevista à imprensa japonesa que seu irmão Kim Jong-Un, novo líder máximo da Coreia do Norte, não é o nome mais indicado para dirigir o país.
O filho mais velho de Kim Jong-il, líder falecido em dezembro após um ataque cardíaco, morava no 17º andar do luxuoso hotel de Macau, a cidade asiática dos cassinos, com sua esposa e filhos.

O Mein Kampf de Adolf Chavez: quase chegando na noite dos cristais...

Não se imaginava que chegássemos a tais extremos de oratória antisemita desde que Hitler prometeu -- imediatamente depois que conquistou o poder -- "colocar os judeus no seu lugar": ele passou quase imediatamente à ação pela perseguição, antes de se inclinar pela exterminação pura e simples.
Chávez, provavelmente, gostaria de exterminar seu oponente político. Não duvido que o tente...
Acompanhemos...
Paulo Roberto de Almeida 


Do blog de Marcos Guterman, no Estadão

Um artigo publicado no site da Rádio Nacional da Venezuela, abrigado no portal do governo venezuelano, diz que Henrique Capriles, o candidato que o presidente Hugo Chávez enfrentará na eleição de outubro, é representante da “burguesia sionista”.
Como o artigo saiu sob os auspícios do “Ministério do Poder Popular para a Comunicação e a Informação”, que é o nome chavista para o Ministério das Comunicações, é lícito supor que tem o aval do governo.
O artigo diz que Capriles, embora seja católico praticante, é de família judia, “ligada à oligarquia empresarial do país”. Depois de reiterar as supostas ligações do candidato com a TFP e a Opus Dei, o autor do texto elabora, enfim, sua ideia central – já que o texto é intitulado “O inimigo é o sionismo”. Ele diz que o sionismo usa o discurso religioso e nacionalista para esconder “seu caráter colonialista e suas pretensões políticas de superioridade racial e profundamente hegemônicas”. Afirma que é uma “ideologia do terror, dos sentimentos mais putrefatos que representam a humanidade”, movida por “ímpeto supostamente patriota baseado na ganância” e que segue a lógica de que “todo nacionalismo sem pátria é, por necessidade, uma empresa de conquista”.
Depois de dizer que os “sionistas” assassinaram “milhões” de palestinos e “construíram um campo de concentração em pleno século 21”, isto é, Gaza, o autor do texto põe a cereja no bolo: “O sionismo é o dono da maioria das instituições financeiras do planeta, controla quase 80% da economia mundial e da indústria de comunicações em quase sua totalidade, além de manter posições dentro do Departamento de Estado estadunidense e das potências europeias”.
Raras vezes se vê hoje em dia – salvo no mundo árabe, onde isso é comum – um texto publicado com tantos clichês antissemitas juntos em tão poucas linhas. Lá estão a “ganância”, o judeu “sem pátria”, o “putrefato”, o “controlador da mídia e dos bancos”, o “assassino” dos pobres palestinos. Coisas assim eram mais comuns na Alemanha dos anos 30.
Nesta quinta-feira, Chávez adicionou ainda mais elegância ao debate, ao igualar o “sionista” Capriles a um porco, sabendo obviamente o que isso significa no imaginário antissemita – como fizeram Lutero e os nazistas e como fazem até hoje os supremacistas raciais americanos e os fundamentalistas islâmicos.
“Você tem rabo de porco, orelhas de porco, grunhe como porco, você é um porco medíocre, é um porco, não se disfarce”, disse Chávez sobre seu oponente. “O senhor que vá governar o território de Tarzan e da macaca Chita, porque aqui não.”

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Chateaubriand et la revolution (et les terroristes...)

La Révolution m’eût entraîné, a-t-il dit, si elle n’eût commencé par des crimes : je vis la première tête portée au bout d’une pique, et je reculai. Jamais le meurtre ne sera, à mes yeux, un objet d’admiration et un argument de liberté. Je ne connais rien de plus servile, de plus méprisable, de plus borné qu’un terroriste. N’ai-je pas rencontré plus tard toute cette race de Brutus au service de César?


Chateaubriand
Mémoires d’outre-tombe

Chateaubriand maduro: um homem sincero


J’avais la simplicité de rester tel que le ciel m’avait fait, et, parce que je n’avais envie de rien, on crut que je voulais tout. Aujourd’hui, je conçois très bien que ma vie à part était une grande faute. Comment ! vous ne voulez rien être ! Allez-vous en ! Nous ne voulons pas qu’un homme méprise ce que nous adorons, et qu’il se croie en droit d’insulter la médiocrité de notre vie. 
Chateaubriand, Mémoires d'outre-tombe (à propos d'événements vers 1824)

Portrait de François-René, vicomte de Chateaubriand vers 1828 

A Via Crucis dos exportadores no Brasil: pequena lista dos horrores

Talvez não seja o martírio de Cristo, tal como representado nos evangelhos, mas certamente o caminho do Gólgota dos empresários brasileiros que se dedicam à exportação é tão áspero, tão incerto, e tão difícil, inclusive no plano físico (mas sobretudo financeiro) que aquele original...
Paulo Roberto de Almeida 

Maeli Prado, de Brasília e Carolina Matos, de São Paulo
Folha de São Paulo, 16/02/2012

Além das aprovações oficiais, exportadores têm de superar mais de cem leis e 130 encargos

País tem 19 mil pessoas jurídicas exportadoras, metade do número de importadores; governo cogita facilitar processo
Os exportadores brasileiros estão sujeitos aos carimbos de aprovação de até 12 órgãos diferentes do governo. Hoje, há mais de cem leis que regem a área no Brasil e 130 impostos e tributos relacionados à atividade.
Nesse cenário, não causa espanto que o país tenha apenas 19,3 mil pessoas jurídicas exportadoras atualmente. Ou seja, 0,4% das 4,5 milhões das pequenas, médias e grandes empresas brasileiras.
No caso de importadores, o número é maior, de 43,5 mil no ano passado, mas ainda representa somente 0,9% do total, de acordo com estudo feito pela AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil).
"É essencial que o governo brasileiro racionalize o comércio exterior", afirma José Augusto de Castro, presidente da entidade.
"A burocracia é exagerada e as dificuldades acabam inviabilizando nossa atividade", completa.
A quantidade de documentos necessários para vendas de produtos brasileiros a outros países é enorme. Fazem parte da lista itens como os comprovantes de exportações e de embarque, o certificado de origem e a legalização consular, entre outros. 
"O Brasil é um dos países em que se leva mais tempo no desembaraço de itens na aduana, seja para a importação de insumos ou para a exportação de produtos. Ficamos com uma média de espera de cinco a sete dias", diz Jorge Zaninetti, sócio do setor tributário do escritório Siqueira Castro Advogados.
Dados do Banco Mundial mostram que o país caiu da 120ª para a 126ª posição em ranking que mede a capacidade de países de facilitar negociações comerciais.

CADASTRO POSITIVO
A solução pode vir de uma medida em estudo no Ministério do Desenvolvimento.
A ideia é preparar um tipo de cadastro positivo dos exportadores, para que empresas bem avaliadas possam pular etapas no processo de desembaraço de mercadoria. Também há um esforço para unificar a legislação do setor.
O Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) afirmou, por meio da sua assessoria de imprensa, que menos de 10% das exportações precisam ter anuência da pasta.
Ressaltou também que no último dia 1º entrou em vigor o Novoex, sistema de registro de exportações que pode ser acessado diretamente na internet, sem instalação de programas adicionais.
A burocracia, entretanto, não é o único problema dos exportadores, de acordo com Luiz Barretto, presidente nacional do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
"A falta de escala também limita. Tem havido mudanças para favorecer que as pequenas empresas exportem. Uma delas foi o aumento do teto do Simples para as exportadoras", diz.
"O valor dobrou e, desde janeiro, passou a ser R$ 7,2 milhões de faturamento anual, desde que R$ 3,6 milhões venham de exportações."

AVANÇO
O quadro atual não é bom, mas já foi muito pior, diz Ivan Ramalho, presidente da Abece (Associação das Empresas de Comércio Exterior) e ex-secretário-executivo do Mdic.
"Antes, tudo era feito integralmente por meio de papéis. Hoje o exportador já pode usar o Siscomex [Sistema Integrado de Comércio Exterior]", afirma.

Seriam os Congressistas Astronautas? Parece que nao...

Se eles são pessoas normais, então poderiam seguir estas simples regras que circulam na internet para introduzir uma reforma constitucional, ratificando seu status enquanto pessoas normais: 



Lei de Reforma do Congresso de 2012 (emenda da Constituição do Brasil)

Assunto: MANIFESTO

1. O congressista receberá salario somente durante o mandato. E não terá direito a aposentadoria diferenciada em decorrência do mandato.

2. O Congresso contribui para o INSS. Todo o fundo (passado, presente e futuro) atual no fundo de aposentadoria do Congresso passará para o
regime do INSS imediatamente. O Congressista participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O
fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.

3. Congressista deve pagar para seu plano de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.

4.. Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário, que será objeto de plebiscito.

5. Congressista perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde como o povo brasileiro.

6. Congressista está sujeito às mesmas leis que o povo brasileiro.

7. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira. Parlamentares devem servir os seus termos (não mais de 2), depois ir para casa e
procurar emhprego. Ex-congressista não pode ser um lobista.

8.. Todos os votos serão obrigatoriamente abertos, permitindo que os eleitores fiscalizem o real desempenho dos congressistas.

Se cada pessoa repassar esta mensagem para um mínimo de vinte pessoas, em três dias a maioria das pessoas no Brasil receberá esta mensagem.

A hora para esta emenda na Constituição é AGORA.

Ditadores sempre manipulam a verdade, ou pior...

Políticos, em geral, costumam mentir. Faz parte.
Ditadores mentem deslavadamente, pois são obrigados a mentir para não confessar todas as patifarias que cometem.
Candidatos a ditador também costumam mentir, porque fazem da mentira uma arma política, para sua ascensão e perpetuação no poder.
A função de todo cidadão consciente é simplesmente falar a verdade, mesmo quando isso signifique descontar o ditador ou candidato a ditador...
Paulo Roberto de Almeida 

Music Meets Chávez Politics, and Critics Frown
Meridith Kohut 
The New York Times, February 17, 2012


Young Venezuelan musicians who are part of the country's training program, El Sistema.
José Antonio Abreu, founder of El Sistema, with some of the participating musicians, many of whom come from poor families.

CARACAS, Venezuela — In a country sharply divided by its blustery populist president, Hugo Chávez, Venezuelans can agree on one thing: El Sistema, its training system for young musicians, is a cherished vehicle for social uplift and a source of national pride.
But in recent years cracks have been appearing in that musical consensus. The way Mr. Chávez has embraced El Sistema has angered some of its supporters and has been seized on by Chávez opponents, provoking rare criticism of two of Venezuela’s most celebrated and popular figures: the movement’s revered founder, José Antonio Abreu, and its most famous product, the conductor Gustavo Dudamel.
“A lot of us are upset that Chávez has taken Sistema as his own child, and it’s not,” said Gabriela Montero, a Venezuelan pianist with an international career who has written a piece, “Ex Patria,” denouncing the Chávez government and the fraying of civil society here. “It’s almost like he’s stolen something that we lived with for the past 40 years and dirtied it with his presence.”
El Sistema still has a huge reservoir of good will, and most people are loath to criticize anything associated with it publicly. It was founded in 1975 by Mr. Abreu, 72, a musician, economist and former cabinet minister who has built it into an effective social program for disadvantaged youths, bringing hundreds of thousands of them off the streets and into musical ensembles. It has also become the darling of the classical music world. Mr. Dudamel, 31, is its music director, a position he also holds with the Los Angeles Philharmonic, which is on tour here.
Various ministries oversaw El Sistema until two years ago, when the president’s office took direct control. El Sistema’s mission runs parallel to Mr. Chávez’s program to provide subsidies and services to the poor. “The government doesn’t see this as an expense but as one of the strategies for overcoming poverty,” said Andrés Izarra, the minister of information.
The suggestion that Mr. Chávez is using El Sistema to burnish his image, Mr. Izarra said, “is off the wall.”
“Opposition people have appeared very creative in denigrating Chávez,” he added.
Mr. Dudamel has acquired heroic status among most people here. Mr. Abreu, his mentor, is a beloved figure and has been showered with international awards and with attention from the classical music world.
But in the eyes of some musicians and public figures, their positions have been harmed by associations with Mr. Chávez, who is known for his efforts to consolidate power and nationalize businesses, as well as for the social programs that the government claims have raised the standard of living for the poor.
The situation evokes age-old questions about the intersection of art and politics: Should they remain separate? Should artists denounce politics they don’t agree with? At what cost should culture be kept alive?
The critics cite numerous examples of what they call manipulation of El Sistema.
When the president of the National Assembly introduced three string-playing children from the program to the body last month, for example, he made sure to point out that they had been “born in revolution”: the revolution of Mr. Chávez.
The official, Diosdado Cabello, a former military associate of the president who took part in Mr. Chávez’s failed 1992 coup attempt, noted that the children were younger than the regime of Mr. Chávez, who came to power in 1999. They represented “the beautiful homeland that is being built with Bolivarian socialism,” Mr. Cabello said, referring to the South American hero of independence.
Photographs of Mr. Chávez meeting with Mr. Abreu and Mr. Dudamel “reminded us of other sad times, like Chamberlain’s meetings with Hitler” and “Ezra Pound’s with Mussolini,” wrote Gustavo Coronel, a former Venezuelan member of Congress and government oil official, in an editorial in Petroleum World, an online publication.
The opinion columnist Saúl Godoy Gómez wrote in El Universal, a daily, that Venezuelan orchestras were being used as “facades, as a grotesque spectacle to cover up one of the governments of the world that most violates human rights.”
Eduardo Casanova, a Venezuelan writer commenting on a blog, said that the “buying of consciences has come to the last missing bastion: music.”
“Now dictatorship has a musician who sings its praises,” Mr. Casanova added, referring later to Mr. Abreu’s appearance several years ago on “Aló Presidente,” Mr. Chávez’s rambling Sunday television show.
Ms. Montero, the pianist, said: “When you’re dealing with a man who is a complete kleptocrat and tells lies and believes his lies, it is up to the artist with a public voice to make truth be known.”
Mr. Abreu, in an interview, deflected the suggestion. “We are in a free country where everyone can express their own opinions,” he said. “But our relationship with the state is very simple. Our kids have the right, the constitutionally given right, to musical education.”
He also rejected the notion that he should take a political stand, as sought by anti-Chávistas. “I respect the opinion of any other person on this matter,” he said. “But I live in a country where a few days ago the Chávez opposition attended a vote in a massive and peaceful way,” he said, referring to the presidential primary on Sunday. “I feel I am in a country where democracy is being felt through votes and continual freedom. I’ve never felt any pressure of a political character.”
Another connection that rankled Chávez critics was Mr. Dudamel’s conducting the national anthem for the opening broadcasts of a government-financed television station. The station replaced an anti-Chávez channel that the government had effectively shut down.
Mr. Dudamel also led a rousing version of the “Mambo” from Leonard Bernstein’s “West Side Story” in a giant outdoor celebration of Venezuela’s bicentennial that was dominated by images of Mr. Chávez and the phrase “Onward, Commandante!”
In an interview Mr. Dudamel said the music had been played for all Venezuelans.
“We as an orchestra, as citizens of the country, we have to bring the best for our country,” he said. “We are giving an education to our children. People love to politicize, and that is not the right thing to do.”
Some Chávez opponents say that while it is important to point out that El Sistema quietly flourished through six governments before Mr. Chávez’s election, it is unfair to condemn Mr. Abreu and Mr. Dudamel, whose main concern is to keep El Sistema going and expanding for the sake of children.
“I don’t want him to go to war against Chávez,” said Moisés Naim, a former Venezuelan minister who is now a senior associate in the international economics program at the Carnegie Endowment in Washington, referring to Mr. Abreu. “If that happens, Sistema will suffer. But I as a Venezuelan have to lament the fact that the only way El Sistema can survive is that the head of that remarkable institution has to stay silent about the government.”
María Eugenia Díaz contributed reporting.

A version of this article appeared in print on February 18, 2012, on page A1 of the New York edition with the headline: Music Meets Chávez Politics, and Critics Frown.

Corto Maltese (Hugo Prat) no Museu da Maconaria em Paris

Para os que gostam de Corto Maltese: 

Corto Maltese et les secrets de l'initiation - 15 février > 15 juillet 2012
Corto Maltese et les secrets de l'initiation,
Imaginaires et Franc-Maçonnerie à Venise autour d'Hugo Pratt
Exposition au musée de la franc-maçonnerie, du 15 février au 15 juillet 2012
Institution humaniste, initiatique et fraternelle, la Franc-maçonnerie est présente dans la plupart des pays d’Europe depuis près 300 ans. Ainsi, parmi d’autres – car elle veut réunir des personnes venant d’horizons différents – il y a des artistes en loge dès le début du XVIIIe siècle. On cite régulièrement l’engagement maçonnique de grands noms des arts et des lettres comme Voltaire, Mozart, David, Goethe ou Kipling.
Figure emblématique du « 9e art » au XXe siècle, Hugo Pratt est un exemple récent et particulièrement intéressant de cette rencontre avec la Franc-maçonnerie. En effet, outre qu’il a été à un moment de sa vie un Maçon assez actif, il a mis en scène la Franc-maçonnerie dans ses ouvrages à plusieurs reprises. Elle est bien sûr au centre de l’extraordinaire album Fable de Venise. Dans les dernières planches qu’il dessine en 1994, il éprouve le besoin d’intégrer une scène maçonnique dans Wheeling. Mais il faudrait aussi ajouter les allusions indirectes comme les épreuves que Corto traverse dans Les Helvétiques et qui paraissent directement décalquées de la cérémonie d’initiation au grade d’apprenti.
L’oeuvre de Pratt fourmille de références littéraires, artistiques, historiques, cinématographiques… et maçonniques.
L’objet de cette exposition est de fournir au lecteur un outil pour pouvoir les appréhender et ainsi mieux comprendre cette création dense, complexe et envoûtante.
Cependant, si Pratt a été Maçon et si cet engagement a probablement eu une certaine importance dans sa vie…
  Informations pratiques

   Du 15 février au 15 juillet 2012
   Tarifs : 6 € et 4 € (TR)
   Possibilité d'acheter en ligne
son billet

   Du mardi au vendredi :
10h00-12h30 / 14h00-18h00
samedi : 10h00-13h00 / 14h00-19h00
   Visite guidée de l'exposition
tous les samedis...
   "Les vendredis de Pratt",
cycle de conférences...

il n’est pas question ici d’en faire la clef unique d’un travail qui puise à de nombreuses sources. Le Maestro a aussi été voyageur, amant, musicien, bateleur, conteur et mille autres choses encore et mérite mieux qu’une « annexion » ou une «panthéonisation»… fût-elle maçonnique !

L'exposition présentera une quarantaine d'oeuvres originales d'Hugo Pratt (aquarelles, planches...) – dont la plupart n'a jamais été présentée au public – mais aussi des pièces et documents maçonniques illustrant son intérêt pour la démarche initiatique et sa vie en loge. On pourra ainsi y découvrir le tablier et le cordon maçonnique d'Hugo Pratt ou l'épée maçonnique dérobée par son père lors du pillage de la loge par les milices fascistes dans les années 20... et restituée par le Frère Pratt en 1977.

Téléchargez :

Radio France Culture: la paranoia francaise de l'Allemagne - Brice Couturier


La Chronique de Brice Couturier - du lundi au vendredi de 8h16 à 8h19
"L'étrange défaite" de la France face à l'Allemagne
Radio France Culture, 3, 17.02.2012 - 08:16

Où se trouve le Renan qui nous manque pour donner une suite à « La réforme intellectuelle et morale » de 1871 ? Qui remplacera Marc Bloch pour nous livrer une analyse des causes de « L’étrange défaite » de la France contemporaine ?
Au lendemain des deux défaites les plus cuisantes subies par des armées françaises face à l’Allemagne, en 1871 et 1940, deux grands intellectuels, phares de leur époque, Ernest Renan et Marc Bloch prirent la plume pour poser un diagnostic sans complaisance sur les faiblesses de leur pays. Renan, esprit encyclopédique, était philologue et historien des religions. Quant à Marc Bloch, historien, co-fondateur des Annales, il devait mourir fusillé après avoir été torturé par la Gestapo en tant que dirigeant d’un réseau de la Résistance lyonnaise.
A 70 ans de distance, leurs analyses sont étrangement convergentes.
Des élites françaises aussi présomptueuses qu’incapables, engoncées dans leurs routines, tandis que l’Allemagne fait preuve d’audace intellectuelle et de sérieux, c’est ce que décrit Renan, cet amoureux déçu de la culture allemande. La France de napoléon III, écrit-il, est une sous-Amérique qui ressemble plus au Mexique qu’aux Etats-Unis. L’administration y est d’autant plus paperassière et arrogante que l’Etat est faible. Le « laisser-aller » est« universel », « l’indifférence à la chose publique »,« complète » ; chacun s’occupe de ses petites affaires. 
Mais « l’infériorité de la France a été surtout intellectuelle », écrit-il. La victoire de l’Allemagne a été celle « de la science et de la raison », celle d’une Université d’excellence couplée à une armée d’Ancien Régime. La France, de son côté, n’a pas su se doter d’une nouvelle élite sociale, qui lui fait gravement défaut depuis la faillite de l’aristocratie.
De son côté, Marc Bloch, en 1940, relève que les Allemands ont mené une guerre moderne, « sous le signe de la vitesse » ; « les adversaires appartenaient à un âge différent de l’humanité », écrit-il. Les officiers français obsédés par le « bon ordre », misaient sur les routines du temps de paix, sur les exercices de caserne. Ils se sont fait déborder par une armée allemande paradoxalement « moins encombrée de hiérarchie » au point de paraître… « plus démocratique » !
Mais surtout, la faiblesse du régime français, gangrené par « la routine, la bureaucratie, la morgue collective », l’a rendu incapable d’imposer aux« menus intérêts du moment », l’adaptation du pays aux défis des temps modernes ; le pouvoir, faible et divisé, n’a pas su préparer la nation à « affronter le surprenant et le nouveau ».
Les intellectuels aussi sont coupables, écrit l’intellectuel Marc Bloch. Car ils n’ont pas osé affronter l’impopularité en mettant en garde leurs contemporains contre les risques que leur faisaient courir tant d’aveuglement sur tant de faiblesses. « Tout ce qu’on a lu plus haut sur les faiblesses qui minaient la robuste santé du pays,… nous le murmurions entre amis choisis. Combien ont eu le cran de parler plus fort ? » écrit Marc Bloch.
 Aujourd’hui, à nouveau, dans une compétition qui, par bonheur, n’est qu’économique et qui se déroule dans le cadre soigneusement réglementé de l’Union européenne, la France- avec ses élites, ses méthodes, ses idées, son modèle – est dominée par l’Allemagne. Qu’on prenne la croissance – double de la nôtre, le chômage (inférieur de moitié au nôtre), le commerce extérieur et la compétitivité, la qualité des produits, l’efficacité de l’administration, l’influence exercée en Europe, l’image projetée dans le monde – dans tous les domaines, nous sommes battus.
Après la défaite de 1870, Ernest Lavisse, brillant boursier, promu chef de cabinet du ministre de l’Instruction à 26 ans, part étudier en Allemagne avec une maigre bourse. Il y restera trois ans. Il veut comprendre, dit-il, l’énigme de la victoire allemande. Il y découvre que c’est l’Université, les sciences, l’éducation qui ont rendu l’Allemagne moderne et puissante. Il deviendra« l’instituteur national » de la République ». Je renvoie au formidable chapitre que lui a consacré Pierre Nora dans Les lieux de mémoire.
Il est curieux, mais aussi inquiétant de constater combien l’histoire se répète. Mais où sont les Renan, où sont les Marc Bloch, où sont les Ernest Lavisse ?