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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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sábado, 6 de janeiro de 2018

Olavo de Carvalho: o estilo faz o homem - Paulo Roberto de Almeida

Com desculpas a meus poucos leitores por transcrever neste espaço material que de ordinário eu descartaria por completo, por não se enquadrar em nenhum dos critérios que normalmente sigo para selecionar textos merecedores de atenção, inclusive porque a linguagem chula pouco recomendaria tal transcrição (e não exatamente porque se trata de algo ofensivo à minha pessoa).
Mas, eu o faço justamente para revelar, se preciso fosse, métodos e táticas de um polemista muito mais conhecido do que este blogueiro, e que arremete com uma fúria raramente vista em todos os "debates" de que participei anteriormente.
Como diria Buffon, ao ingressar na Academia francesa, "o estilo faz o homem".
Aos que desconhecem a origem do "entrevero", creio que vale remeter a duas postagens minhas que esclarecem sobre o que está em jogo, sendo que a motivação original foi dada por um convite que recebi, em caráter INDIVIDUAL, do pessoal do Brasil Paralelo para uma ENTREVISTA, sobre os temas do globalismo e globalização.
Como é meu costume, preparei-me para a entrevista articulando um texto previamente, que em NENHUM MOMENTO menciona o Sr. Olavo de Carvalho, por eu simplesmente desconhecer que: 1) ele estaria presente nessa "entrevista", que acabou virando um estranho "diálogo";
2) ele faz parte desse grupo de pessoas que acredita haver uma conspiração entre poderosos para instaurar um governo mundial, ideia que eu remeto à categoria das teorias conspiratorias, que neste caso é defendida, sob o conceito de globalismo, por paranoicos da direita conservadora.
Meu texto original está aqui: 
http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/12/globalizacao-e-globalismo-como.html
O que se seguiu, na confusão criada, eu resumi nesta postagem: 
http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/12/um-debate-involuntario-com-olavo-de.html

Transcrevo, finalmente, o texto do sr. Olavo de Carvalho, que me parece, digamos assim, um Buffon dotado do seu próprio estilo. 
Não tenho outros comentários a fazer.
Os leitores tirarão as suas próprias conclusões.
Paulo Roberto de Almeida 
Blumenau, 6 de janeiro de 2018

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Globalismo: Paulo Roberto de Almeida desconhece o assunto no todo e nos detalhes
2 de janeiro de 2018 - 22:30:30

A resposta ao mesmo tempo ofensiva, sentimentalóide e mentirosa do Paulo Roberto de Almeida só prova uma coisa: o antipetismo é o primeiro e mais fácil refúgio dos incapazes.
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Paulo Roberto de Almeida vende geladeiras mediante o argumento de que geladeiras não existem.
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Se o globalismo não existe, a defesa das soberanias nacionais não pode lhe fazer mal nenhum, não é mesmo?
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O mais safado artifício verbal do Paulo Roberto de Almeida é usar a palavra “globalismo” no sentido de “resistência ao globalismo”. A quem ele espera enganar com esse truque pueril?
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O Paulo Roberto de Almeida carimba de mero falatório ideológico todos os livros que ele não leu.
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Garanto para vocês: o Paulo Roberto de Almeida não tem nem a mais mínima informação indispensável para discutir o assunto. A ignorância dele nessa área aproxima-se da perfeição.
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Esse sujeito acha que meio século de influências e pressões da ONU sobre os programas educacionais de dezenas de países são “invencionices da direita”.
Ele fala do “politicamente correto” como se fosse uma mera esquisitice de esquerdistas, não um código imposto ostensivamente por toda a mídia, todo o sistema educacional e toda uma constelação de empresas e fundações bilionárias.
Não posso discutir com um primário que não sabe nem o quer quer dizer a palavra “fato”.
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Ele até se faz de coitadinho porque a entrevista virou um debate sem aviso prévio. Uai, eu também não fui avisado e não estou choramingando.
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Nunca vi tamanho esforço para limpar um cu de elefante com cotonete.
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Lee Penn, no livro “False Dawn”, reproduz meticulosamente todos os documentos, relatórios e atas de assembléias que atestam pelo menos meio século de esforços da ONU e de vários grupos bilionários para criar uma religião biônica mundial, “humanista”, da qual o cristianismo se reduziria a uma etapa preparatória já superada.
Paulo Roberto de Almeida NEGA OS FATOS com cinismo exemplar, ao mesmo tempo que revela ser, ele próprio, um adepto ou agente do projeto “humanista” alegadamente inexistente, falando de Cristo como Ele se fosse um mero precursor… do Paulo Roberto de Almeida:
“Cristo representou avanços no humanismo, mas alguns cristãos transformaram certos valores em dogmas.”
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Ele já começou o debate no Brasil Paralelo me chamando de paranóico, e agora, no seu arremedo de resposta, acrescenta novos insultos. Vejo-me, portanto, no direito de declarar em público que considero esse sujeito, que antes, por engano, eu tinha em alta conta, uma das mentes mais mesquinhas e desprezíveis que tenho encontrado.
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Quem apela a carimbos ideológicos infamantes e, gabando-se de detentor dos fatos, não cita UM ÚNICO que fundamente as suas opiniões, não é um interlocutor qualificado, é apenas um ridículo “poster boy” fazendo jus ao seu salário.
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O globalismo, como o PCC, o Foro de São Paulo e o Mensalão, é mais um exemplo da certeza apodíctica do Teorema de Picágoras: Toda piroca, tão logo entra, se torna invisível.
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Jesus deu sua modesta contribuição e foi superado. Caminhou sobre as águas, mas Paulo Roberto de Almeida, como todo mundo deve ter observado, já caminha sobre os ares.
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“Humanismo” e “dogma” são duas palavras de cujo significado o Paulo Roberto de Almeida não tem A MENOR IDÉIA.
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Há pessoas que tentam dizer merda, mas não conseguem. Só sai peido.
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O “modus arguendi” do Paulo Roberto Almeida é o mesmo do Maestro Bagos: em vez de contestar o que eu digo, fala mal de partidos e grupos ideológicos que me são totalmente alheios, e acredita que assim refutou os meus argumentos. O Imbecil Coletivo só discute com o Imbecil Coletivo, não com pessoas de carne e osso.
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Afinal, para que conhecer as idéias do Olavo de Carvalho, se para discutir com ele basta ter ouvido algum zunzum contra o tradicionalismo católico, o Partido Republicano, a Maçonaria, o Brexit ou os malditos judeus?
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Reduzir tudo a uma disputa entre escolhas ideológicas, negando formal ou informalmente a possibilidade de um simples confronto do verdadeiro e do falso, é a quintessência da estupidez moderna. Rotular o esquerdista de esquerdista ou o direitista de direitista é não dizer absolutamente nada.
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Desafio os Paulos Robertos de Almeida e similares a me mostrar um livro, um artigo, uma página onde eu tenha proposto ou defendido algum modelo de sociedade, alguma fórmula ideológica pronta, algum projeto de governo.
Ideólogo é a puta que os pariu.
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Todo aquele que usa os termos do debate político no sentido atual que têm na mídia, sem levar em conta a história da formação do seu significado, nem portanto as ambiguidades camufladas que ainda carregam, é um charlatão.
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Paulo Roberto de Almeida se pavoneia de cultor dos “fatos”, mas, quando lhe apontamos os títulos de um ou dois livros que expõem e documentam os fatos que ele precisaria conhecer para poder julgar o que estamos dizendo, ele se recusa a lê-los e, do alto do seu poder divinatório supostamente infalível, os deprecia antecipadamente como “Bullshit”. Ele tem, portanto, toda a razão ao declarar: “Minhas palavras se sustentam por si mesmas.” Para quê os fatos, se o mero apelo teatral à palavra “fatos” os substitui com vantagem?
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Nunca, na minha vida, tive a infeliz ocasião de debater com alguém que ignorasse tão completamente o assunto em debate quanto o Paulo Roberto de Almeida. Ainda estou chocado com a cara de pau com que esse cidadão opina sobre o que desconhece no todo e nos detalhes. Nem o Emir Sader chegou a tanto.
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Não li nem muito menos citei o livro do tal Walter Veith, nem muito menos falei em Illuminatti (já tendo, inclusive, contestado o valor descritivo desse termo). Só citei dois livros, INTEIRAMENTE COMPOSTOS DE DOCUMENTOS DE FONTE PRIMÁRIA: “The Deliberate Dumbing Down of America”, de Charlotte Yserbit, e “False Dawn” de Lee Penn. O Paulo Roberto de Almeida diz que não quer discutir com fundamentalistas e teóricos da conspiração, mas, na verdade, é só com eles que ele discute, porque, misturando fatos com especulações, eles dão a cara a tapa e são fáceis de desmoralizar. O que é supremamenta calhorda é, ao contestá-los, fingir que está contestando a mim e às minhas fontes, quando na verdade tudo o que fez foi fugir covardemente de nós mediante o recurso chocho do “boneco de palha”. Definitivamente, o Paulo Roberto de Almeida NÃO É SÉRIO.
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Não há canalhice maior, numa discussão, do que fugir ao confronto com o interlocutor mediante o expediente de contestar argumentos vagamente e aliás falsamente parecidos com os dele e, com isso, fingir que o derrotou. O Almeida usa e abusa desse truque sujo. Bate num fracote qualquer que encontrou pelas ruas e jura que o infeliz era eu.
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Estudar no Exterior não significa NADA. Mudar um burro de lugar não o torna inteligente.
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A única coisa que o Paulo Roberto de Almeida provou, de maneira cabal e definitiva, foi que só conhece o esquema de poder global pelas versões “pop” que encontrou no Youtube ou em blogs de ocultistas. É como o sujeito achar que demoliu o marxismo porque se saiu bem numa discussão com o Gregório Duvivier.
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Um dos objetivos mais claros e constantes do poder global em formação é diluir o cristianismo numa vaga e oca religião mundial “humanista”. É a religião do Paulo Roberto de Almeida, que ele ao mesmo tempo professa e diz não existir.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Crimes econômicos do lulopetismo: BNDES sofre calote previsível

Classifico de crime econômico pelo simples motivo que esses empréstimos foram enfiados goela abaixo do BNDES, prevendo superfaturamento da Odebrecht — portanto um crime contra o povo moçambicano, e os demais — e já contando com propinas milionárias para o chefão mafioso, sendo que as garantias eram frágeis — portanto um crime contra o povo brasileiro.
Quando esses crimes serão objeto do devido processo legal contra seus responsáveis? O BNDES e o Tesouro, ou os órgãos de controle e o MPF não pretendem fazer nada?
Paulo Roberto de Almeida
A herança maldita do lulopetismo no BNDES
Com a Organização Criminosa petista no poder, os cofres públicos foram abertos a ditaduras latino-americanas e africanas, gerando sérios prejuízos ao país. O uso político e irresponsável de Lula et caterva no BNDES obrigará o contribuinte a cobrir os calotes de pelo menos três países. Herança maldita de um maldita ideologia. A propósito, segue editorial da Gazeta do Povo:


Em época de aperto fiscal urgente, o Tesouro Nacional – ou, em outras palavras, o contribuinte brasileiro – está sendo chamado a pagar pela irresponsabilidade de governos anteriores no manejo de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O primeiro aporte já foi feito, ainda em dezembro de 2017: foram R$ 124 milhões, para compensar um calote de US$ 22,4 milhões do governo de Moçambique. E, segundo o jornal Folha de S.Paulo, o rombo não deve parar por aí no caso do país africano, e o Tesouro pode acabar obrigado a repassar cerca de R$ 1,5 bilhão, já que as dívidas moçambicanas com fornecedores brasileiros chega a meio bilhão de dólares.

O Tesouro entra na equação graças ao Fundo de Garantia à Exportação, que é obrigado a cobrir os calotes de governos estrangeiros quando não honram compromissos com empresas brasileiras que assinam os contratos para atuar no exterior. Segundo o BNDES, esse tipo de garantia é oferecido por praticamente todos os países industrializados, como maneira de proteger suas empresas de riscos políticos nos países com os quais essas companhias fazem negócios. O problema não é, portanto, a existência em si da garantia, mas as avaliações feitas antes de se conceder os empréstimos.

Outros dois países caloteiros são Venezuela e Angola – e, em ambos os casos, o estrago será ainda maior que o causado pelo default moçambicano, pois as dívidas a pagar são, respectivamente, de US$ 1,5 bilhão e US$ 1,9 bilhão. O que esses três países têm em comum ajuda a entender como se construiu o panorama atual: são todos regimes de democracia vacilante ou inexistente, comandados por partidos ou ditadores de esquerda, camaradas ideológicos do Partido dos Trabalhadores, responsável pelo uso ideológico do BNDES entre 2003 e 2016. Moçambique é governada pela Frelimo, que começou como guerrilha armada marxista na época colonial e fez todos os presidentes do país desde a independência. A Economist Intelligente Unit (EIU) chama Moçambique de “regime híbrido”, que mistura elementos democráticos, como o multipartidarismo, com outras características, como falta de independência no Judiciário e algum tipo de perseguição ou pressão política ou contra a imprensa. Angola tem um perfil semelhante; José Eduardo dos Santos presidiu o país entre 1979 e 2017, e a EIU classifica o país como “autoritário”. Da Venezuela do ditador Nicolás Maduro nem é preciso dizer nada.

Para completar a tragédia, se numa ponta estão governos alinhados ideologicamente com o petismo, na outra estão as empreiteiras encrencadas na Operação Lava Jato: foi a Odebrecht, por exemplo, que construiu um aeroporto de centenas de milhões de reais que não recebe voos internacionais e tem movimentação de 20 mil passageiros por ano, apesar de ter capacidade para 500 mil, segundo a BBC – o empréstimo do BNDES para o governo moçambicano, aliás, só foi possível porque o governo Lula perdoou, em 2004, US$ 315 milhões em dívidas que não vinham sendo pagas, ou seja, o risco de calote era evidente, o que não impediu o governo petista de fazer camaradagem com o dinheiro do contribuinte brasileiro.

Os calotes que o Tesouro Nacional será chamado a cobrir são mais uma consequência do método petista de governar, colocando as instituições de Estado a serviço do partido e de suas prioridades. O desastre da política de “campeões nacionais”, as facilidades para os “amigos do rei” e dinheiro farto para bancar obras em países cujos governos eram (ou ainda são) alinhados com o petismo – além de Venezuela, Angola e Moçambique, o BNDES despejou recursos para obras em Cuba, na Argentina dos Kirchner e na República Dominicana, governada por um partido membro do Foro de São Paulo – mostram o estrago feito pelo partido ao desvirtuar totalmente a finalidade de um banco de fomento.

Venezuela, no desastre completo; invasao militar? - Ricardo Hausmann


Vou ser muito claro quanto ao que pretende Ricardo Hausmann, um venezuelano que se desespera de ver o seu povo morrer de fome: a Assembleia Nacional não tem poderes para destituir Maduro, e mesmo que tivesse, não aconteceria absolutamente nada, pois as rédeas do poder continuariam com quem estão atualmente: com os chavistas no poder, apoiados em maciças forças repressivas, a começar pelo Exército (mas não só ele). E mesmo se esse milagre da destituição por acaso ocorresse, não haveria um governo com legitimidade suficiente para chamar uma "invasão" estrangeira, que seria contra quem? Contra o Exército venezuelano? Haveria sérios problemas nos planos militar, social, político, logístico, humanitário, e a situação passaria de uim para pior. Mas imaginemos que tudo isso ocorra, que viria para essa "invasão armada estrangeira"? Não vejo NENHUM vizinho em condições políticas, militares, diplomáticas de fazê-lo, e não creio que os EUA de Trump poderiam montar um exército à la Rangers de Theodore Roosevelt, ou mesmo de marines, para "libertar" a Venezuela do governo narcotraficante (essa seria a rationale, não seria?). Esqueçam a ONU, que não serve para essas coisas, não por culpa da ONU, mas dos membros do CSNU.
Infelizmente, a Venezuela e os venezuelanos estão dramaticamente sós, para enfrentar a fome, a repressão, a desesperança, a morte...
Paulo Roberto de Almeida  
 
D-Day Venezuela

Project Syndicate, Jan 2, 2018 


As conditions in Venezuela worsen, the solutions that must now be considered include what was once inconceivable. A negotiated political transition remains the preferred option, but military intervention by a coalition of regional forces may be the only way to end a man-made famine threatening millions of lives.
CAMBRIDGE – The Venezuelan crisis is moving relentlessly from catastrophic to unimaginable. The level of misery, human suffering, and destruction has reached a point where the international community must rethink how it can help.
Two years ago, I warned of a coming famine in Venezuela, akin to Ukraine’s 1932-1933 Holomodor. On December 17, The New York Timespublished front-page photographs of this man-made disaster.
In July, I described the unprecedented nature of Venezuela’s economic calamity, documenting the collapse in output, incomes, and living and health standards. Probably the single most telling statistic I cited was that the minimum wage (the wage earned by the median worker) measured in the cheapest available calorie, had declined from 52,854 calories per day in May 2012 to just 7,005 by May 2017 – not enough to feed a family of five.
Since then, conditions have deteriorated dramatically. By last month, the minimum wage had fallen to just 2,740 calories a day. And proteins are in even shorter supply. Meat of any kind is so scarce that the market price of a kilogram is equivalent to more than a week of minimum-wage work.
Health conditions have worsened as well, owing to nutritional deficiencies and the government’s decision not to supply infant formula, standard vaccines against infectious diseases, medicines for AIDS, transplant, cancer, and dialysis patients, and general hospital supplies. Since August 1, the price of a US dollar has added an extra zero, and inflation has exceeded 50% per monthsince September.
According to OPEC, oil production has declined by 16% since May, down more than 350,000 barrels a day. To arrest the decline, President Nicolás Maduro’s government has had no better idea than to arrest some 60 senior managers of the state-owned oil company PDVSA and appoint a National Guard general with no industry experience to run it.
Rather than taking steps to end the humanitarian crisis, the government is using it to entrench its political control. Rejecting offers of assistance, it is spending its resources on Chinese-made military-grade crowd-control systems to thwart public protests.
Many outside observers believe that as the economy worsens, the government will lose power. But the organized political opposition is weaker now than it was in July, despite massive international diplomatic support. Since then, the government has installed an unconstitutional Constituent Assembly with full powers, deregistered the three main opposition parties, sacked elected mayors and deputies, and stolen three elections.
With all solutions either impractical, deemed infeasible, or unacceptable, most Venezuelans are wishing for some deus ex machinato save them from this tragedy. The best scenario would be free and fair elections to choose a new government. This is Plan A for the Venezuelan opposition organized around the Mesa de la Unidad Democratica, and is being sought in talks taking place in the Dominican Republic.
But it defies credulity to think that a regime that is willing to starve millions to remain in power would yield that power in free elections. In Eastern Europe in the 1940s, Stalinist regimes consolidated power despite losing elections. The fact that the Maduro government has stolen three elections in 2017 alone and has blocked the electoral participation of the parties with which it is negotiating, again despite massive international attention, suggests that success is unlikely.
A domestic military coup to restore constitutional rule is less palatable to many democratic politicians, because they fear that the soldiers may not return to their barracks afterwards. More important, Maduro’s regime already is a military dictatorship, with officers in charge of many government agencies. The senior officers of the Armed Forces are corrupt to the core, having been involved for years in smuggling, currency and procurement crimes, narco-trafficking and extra-judicial killings that, in per capita terms are three times more prevalent than in Rodrigo Duterte’s Philippines. Decent senior officers have been quitting in large numbers.
Targeted sanctions, managed by the US Office of Foreign Assets Control (OFAC), are hurting many of the thugs ruling Venezuela. But, measured in the tens of thousands of avoidable deaths and millions of additional Venezuelan refugees that will occur until the sanctions yield their intended effect, these measures are too slow at best. At worst, they will never work. After all, such sanctions have not led to regime change in Russia, North Korea, or Iran.
This leaves us with an international military intervention, a solution that scares most Latin American governments because of a history of aggressive actions against their sovereign interests, especially in Mexico and Central America. But these may be the wrong historical analogies. After all, Simón Bolívar gained the title of Liberator of Venezuela thanks to an 1814 invasion organized and financed by neighboring Nueva Granada (today’s Colombia). France, Belgium, and the Netherlands could not free themselves of an oppressive regime between 1940 and 1944 without international military action.
The implication is clear. As the Venezuelan situation becomes unimaginable, the solutions to be considered move closer to the inconceivable. The duly elected National Assembly, where the opposition holds a two-thirds majority, has been unconstitutionally stripped of power by an unconstitutionally appointed Supreme Court. And the military has used its power to suppress protests and force into exile many leaders including the Supreme Court justices elected by the National Assembly in July.
As solutions go, why not consider the following one: the National Assembly could impeach Maduro and the OFAC-sanctioned, narco-trafficking vice president, Tareck El Aissami, who has had more than $500 million in assets seized by the United States government. The Assembly could constitutionally appoint a new government, which in turn could request military assistance from a coalition of the willing, including Latin American, North American, and European countries. This force would free Venezuela, in the same way Canadians, Australians, Brits, and Americans liberated Europe in 1944-1945. Closer to home, it would be akin to the US liberating Panama from the oppression of Manuel Noriega, ushering in democracy and the fastest economic growth in Latin America.
According to international law, none of this would require approval by the United Nations Security Council (which Russia and China might veto), because the military force would be invited by a legitimate government seeking support to uphold the country’s constitution. The existence of such an option might even boost the prospects of the ongoing negotiations in the Dominican Republic.
An imploding Venezuela is not in most countries’ national interest. And conditions there constitute a crime against humanity that must be stopped on moral grounds. The failure of Operation Market Garden in September 1944, immortalized in the book and film A Bridge Too Far, led to famine in the Netherlands in the winter of 1944-1945. Today’s Venezuelan famine is already worse. How many lives must be shattered before salvation comes?
Writing for PS since 2001 
58 Commentaries
Ricardo Hausmann, a former minister of planning of Venezuela and former Chief Economist of the Inter-American Development Bank, is Director of the Center for International Development at Harvard University and a professor of economics at the Harvard Kennedy School.

Globalismo e globobagens: um debate que nunca houve - Paulo Roberto de Almeida

Recebi, de um leitor atento, Marconi S. Olguinsem 2/01/2018, a seguinte mensagem, a propósito deste suposto debate:


Com toda a minha humildade e simplicidade, o ferrenho debate entre Olavo de Carvalho e Paulo Roberto de Almeida tende ao vazio, de um lado um tenta provar a existência de uma conspiração global camuflada, escondida e em atividade, de outro lado é negada veementemente está existência, ou mesmo a possibilidade de planos dela. 
Os dois intelectuais, feridos em seus brios, se digladiam, não pelo mérito da questão que é realmente difícil de se debater no momento, digo no momento pois o passar do tempo provará a verdade, mas para provar ao seu público quem é o melhor, procurando satisfazerem seus egos pessoais e usando o tema como cortina de fumaça para a verdadeira questão. 
Minha opinião pessoal é de que ambos tem seus méritos e capacidades como formadores de opinião e deveriam está lutando lado a lado nesta batalha pelo resgate de uma Nação. Infelizmente vemos nestes ícones imperar a mesma mediocridade existente na maioria da nossa população que impede a união do povo de bem para defenderem causas nobres que só podem ser defendidas por pessoas altruístas, livres de ĺinteresses mesquinhos e baixos, pois os do lado de lá tem como cimento de suas parcerias o interesse escuso, o lucro fácil e o imediatismo, com isso levando vantagem na batalha.
É uma pena ver que o posicionamento destes lideres não é diferente, mas que não percamos as esperanças pois na simplicidade de pensar e agir estarão se revelando os verdadeiros líderes a serem seguidos como farol em tempo de tempestade.



Ele complementou, em 3/01/2018, com estas poucas palavras:



Prof. Paulo Roberto de Almeida, seus posicionamentos às minhas críticas tem sido de um verdadeiro diplomata, parabéns pela conduta, sempre que a resposta à uma crítica é dada em bom tom o alvo desta se torna digno e coerente, Forte abraço! Um parêntese, cabe salientar que seu oponente, além de não provar seu ponto de vista com materialidade não aceita crítica ou tão pouco às responde com dignidade ou inteligência, quando as responde.



Minha resposta a ele (PRA):

Agradeço suas boas palavras Marconi S. Olguins, e fico sensibilizado pela sua compreensão do problema, mas não sei se você atentou para o mais importante.

Fui convidado a dar uma entrevista, sobre os temas do globalismo e da globalização, e me preparei em consequência, para uma exposição individual sobre essas problemáticas. 
Na hora me deparei, não com um monólogo, e certamente não um diálogo, mas uma entrevista dupla, com direito a réplica e tréplicas do "contendor". Tudo bem, não tenho medo de debate ou confrontações, mas é certo que o OC foi bastante agressivo comigo pessoalmente, ao passo que eu apenas recusei a idéia que me parece completamente maluca, de uma conspiração mundial em favor de uma coisa que considero totalmente fantasmagórica, inventada pela direita conservadora, chamada globalismo, o que não reconheço existir ou ter existência material. A despeito dos ataques, o OC concordou, ao final, que não existia um governo mundial, mas que não deixava de existir um projeto para fazer um, sem apresentar qualquer prova, apenas citando autores, e apontando para conhecidas teorias conspiratórias sobre reuniões secretas de poderosos bilionários tramando contra países soberanos e cada um de nós, o que acho absolutamente maluquice desvairada.

O que temos agora é um bando de olavetes desvairados que insistem em dizer que eu não provei o meu caso, como se eu precisava provar a NÃO existência de algo que eles insistem em dizer que existe, sem dar qualquer prova concreta disso. Portanto, os malucos continuam a repetir -- sem esquecer de mencionar que sou diplomata, como se isso tivesse qualquer relação com ideias ou posições --que fui "derrotado" ao negar o globalismo. Ou seja, os malucos querem que eu rejeite palavras, ideias, conceitos que qualquer maluco pode repetir à vontade. Como já escrevi: não é cansativo debater com fundamentalistas, é apenas inútil. Os malucos sempre insistirão que estão com a razão. O mundo está cheio de Napoleões de hospício...

A maior parte dos Olavetes são ignorantes fundamentais. Como são incapazes de articular alguma ideia coerente, ficam repetindo o que escreve ou fala o seu guru, sem se cansar. Eu dispenso os fundamentalistas e posso dialogar com o mestre.

O Olavo de Carvalho prestou imensos serviços ao Brasil, ao alertar, desde o início, para o Foro de São Paulo, que não tem importância enquanto tal, mas que representa um imenso perigo para nossos países ao arregimentar, controlar, guiar e orientar partidos de esquerda a serviço da ditadura cubana, que já nem está mais interessada em construir o socialismo, que os próprios reconhecem que foi um fracasso completo, mas querem apenas manter o poder, e os partidos afiliados no poder de seus respectivos países, para se manterem enquanto ditadura personalista, enquanto tirania absoluta, e para se enriquecer também, pois são bandidos da pior espécie. Os companheiros corruptos do Brasil foram os melhores aliados que conseguiram, num país relativamente rico e corrupto como o Brasil, tirando daqui bilhões de dólares, direta e indiretamente. O OC tem esse mérito, além de outro ainda mais importante, o de ter denunciado, se oposto e demonstrado a fraude que é a comunidade gramscista da academia brasileira, em seus diversos livros, desde o Imbecil Coletivo, até o Jardim das Aflições e todos os demais escritos acadêmicos e jornalísticos que produziu. Esse mérito eu não nego ao OC. Mas ele enveredou por uma paranoia maluca, com a extrema direita americana, que só posso lamentar, pois isso revela o lado insano dessa mente brilhante. Lamento que um lutador por certos valores se descaracterize na aliança com conspiradores de direita, o que torna simplesmente risível seus argumentos quanto a esse suposto governo global. Fora isso não pretendo atacá-lo, apenas lamento que ele não corrija seus olavetes mais desvairados, que não possuem, obviamente, sua preparação intelectual. Eis tudo o que eu poderia dizer sobre esse suposto "debate" que não houve.

Paulo Roberto de Almeida
Bento Gonçalves, 3 de janeiro de 2018


Addendum, a propósito desta matéria, publicada no "Boletim da Liberdade", link: 

https://www.boletimdaliberdade.com.br/2018/01/02/colunista-do-il-diz-que-globalismo-e-apenas-teoria-conspiratoria/
(a ilustração da matéria, abaixo, tenderia a comprovar que seu autor também acredita nessa bobagem sem tamanho).


Formulei o seguinte comentário nessa página, e remeti a esta minha postagem ao final:

Como fui apontado como um dos "debatedores" de um debate que nunca ocorreu – pois eu tinha sido convidado para dar uma entrevista, individual portanto, sobre os temas do globalismo e da globalizacão – permito-me formular os seguintes comentários. 
O artigo deste Boletim da Liberdade é singularmente desequilibrado, enviesado, pois vê um debate onde jamais existiu um, apenas declarações unilaterais de uns e outros. Não sei se o autor deste texto – não identificado – consegue se dar conta de que ele reproduz o mesmo tipo de "exposição" desequilibrada, sem qualquer lógica, que consiste em confrontar palavras a palavras, como se estas tivessem o mesmo peso e significado. 
Seu autor não conseguiu extrair o argumento principal do colunista do Instituto Liberal, João Luiz Mauad, que consiste em relembrar a qualquer neófito (não precisa ser um praticante de lógica aristotélica) que coisas que não existem NÃO precisam de provas de que não existem, e ele citou expressamente unicórnio, sereias e não sei mais o quê. 
Os "defensores" dessa coisa que não existe nos acusam, a mim e ao Mauad,  recusar reconhecer algo que eles mesmos NUNCA conseguiram provar a existência, apenas remetendo a autores, a reuniões de conspiradores, a projetos secretos, sem QUALQUER EVIDÊNCIA concreta, apenas na base dos boatos típicos desse gênero de empreendimento paranoico. Lamento que um articulista liberal-conservador acredite que exista uma conspiração entre comunistas e ricaços para implantar o tal de governo mundial, o que já me parece resvalar na loucura.
Quanto a mim, não reconheço jamais ter feito um "debate", ou "diálogo", com Olavo de Carvalho, pois nunca fui avisado de que essa entrevista dupla existiria. 

Quem quiser considerar que houve um debate, sinta-se à vontade, mas não foi o que ocorreu, eu apenas dei o meu recado e ele ficou me atacando, e os olavetes mencionando minha condição de diplomata, como eu não "tendo conseguido demonstrar o meu caso". 
Ora isso é ridículo: eu não tinha de conseguir provar nada, apenas disso que o globalismo se apoiava sobre uma fantasmagoria, na linha do que disse João Luiz Mauad. Cabe aos seus defensores provar que essa coisa existe, mas para isso não bastam palavras vazias, citações de supostos autores, argumentos sem qualquer fundamentação empírica, alucinações.

Se ouso resumir minhas conclusões sobre esse lamentável caso, que o Boletim da Liberdade consegue alimentar no pior sentido desejável, eis aqui o que tenho a dizer (está acima, justamente).
O que mais eu tenho a dizer, coloquei nesta postagem do meu blog Diplomatizzando, neste link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2018/01/globalismo-e-globobagens-um-debate-que.html
Paulo Roberto de Almeida
Bento Gonçalves,  3 de janeiro de 2018
 

Heranca maldita da corrupcao lulopetista: Petrobras paga US$ 2,95 bilhoes de indenizacao nos EUA

Esta vai custar caro, e deveria ser cobrado da organização criminosa que organizou o assalto à Petrobras:

PETROBRAS ASSINA ACORDO PARA ENCERRAR CLASS ACTION EM CURSO NOS ESTADOS UNIDOS


Rio de Janeiro, 3 de janeiro de 2018 – Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras informa que assinou acordo para encerrar a Class Action em curso perante a Corte Federal de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América.
O acordo, que será submetido à apreciação do Juiz, objetiva encerrar todas as demandas atualmente em curso e que poderiam vir a ser propostas por adquirentes de valores mobiliários da Petrobras nos Estados Unidos ou listados naquele país. O acordo elimina o risco de um julgamento desfavorável, que, conforme anteriormente reportado ao mercado, poderia causar efeitos materiais adversos à Companhia e a sua situação financeira.
Além disso, põe fim a incertezas, ônus e custos associados à continuidade dessa ação coletiva. No acordo proposto para o encerramento da ação, a Petrobras pagará US$ 2,95 bilhões, em 2 (duas) parcelas de US$ 983 milhões e uma última parcela de US$ 984 milhões. A primeira parcela será paga em até 10 (dez) dias após a aprovação preliminar do Juiz. A segunda parcela será paga em até 10 (dez) dias após a aprovação judicial final. A terceira parcela será paga em (i) até 6 (seis) meses após a aprovação final, ou (ii) 15 de janeiro de 2019, o que acontecer por último. O valor total do acordo impactará o resultado do quarto trimestre de 2017.
O acordo não constitui reconhecimento de culpa ou de prática de atos irregulares pela Petrobras. No acordo, a Companhia expressamente nega qualquer responsabilidade. Isso reflete a sua condição de vítima dos atos revelados pela Operação Lava Jato, conforme reconhecido por autoridades brasileiras, inclusive o Supremo Tribunal Federal. Na condição de vítima do esquema, a Petrobras já recuperou R$ 1,475 bilhão no Brasil e continuará buscando todas as medidas legais contra as empresas e indivíduos responsáveis.
O acordo atende aos melhores interesses da Companhia e de seus acionistas, tendo em vista o risco de um julgamento influenciado por um júri popular, as peculiaridades da legislação processual e de mercado de capitais norte-americana, bem como o estágio processual e as características desse tipo de ação nos Estados Unidos, onde apenas aproximadamente 0,3% das class actions relacionadas a valores mobiliários chegam à fase de julgamento.
O acordo será submetido à apreciação do Juiz, que, após aprovação preliminar, notificará os membros da Classe. Após avaliar eventuais objeções e realizar audiência para decidir quanto à razoabilidade do acordo, o Juiz decidirá sobre a sua aprovação definitiva.
As partes pedirão à Suprema Corte norte-americana que adie, até a aprovação final do acordo proposto, a decisão quanto à admissibilidade de recurso apresentado pela Petrobras, o que estava previsto para o dia 05/01/2018.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Resolução de Ano Novo - Paulo Roberto de Almeida

Resolução de Ano Novo: sempre acreditando no improvável

Paulo Roberto de Almeida

Nunca discutir com fundamentalistas,
Não porque seja cansativo, mas porque é inútil.

Cada vez que você pede provas, eles veem com opiniões.
Basta você pedir fatos, eles citam livros, autores.
Voce exige evidências, eles repetem conceitos vazios.
Você demonstra que não existe o que eles proclamam, eles retrucam: “não é porque não existe agora, que não existam projetos de fazer um...”
Você pede nomes, aí vem o tal de “eles”; substitua pelos “ricaços”, pelos comunistas, pelo George Soros, as multinacionais, os poderosos, e por aí vai.
Não contentes de serem desinformados, mas convencidos, eles ainda o acusam de cego, ingênuo, contaminado, etc.

É inútil porque a confusão mental é tamanha, que vc perde tempo tentando entender o que os néscios queriam dizer, e depois eles não entendem o que vc disse.

Por isso fico com o que diz o meu amigo João Luiz Mauad:

“Se eu disser que Papai Noel, unicórnios ou sereias não existem, não adianta você me pedir provas, porque é impossível provar que tais seres não existem.

O fato de que a ciência, a razão e a realidade são incapazes de demonstrar que algo não existe, não significa que podemos assumir, nem remotamente, que existem, apenas porque alguém diz isso, mesmo que esteja honestamente convencido disso.

Se alguém quiser propor a existência de algo, cabe a ele a responsabilidade de fornecer provas positivas do que afirma, assumindo o ônus da prova, porque quem postula a existência de qualquer coisa, sem ter as respectivas provas concretas, e não apenas conjecturas e "achismos", não deve esperar que o resto das pessoas acredite, apenas porque ele próprio acredita.”

A despeito de todo esse bando de true believers, bom ano a todos.

Paulo Roberto de Almeida
Joinville, 1 de janeiro de 2018