Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
domingo, 2 de março de 2008
852) Encontro sobre Defesa no Rio de Janeiro
Prezados associados da ABED e demais pesquisadores em Defesa, Segurança Internacional, Forças Armadas e Sociedade, Tecnologia e Economia de Defesa e temas afins:
Estão abertas as inscrições para o nosso Segundo Encontro Nacional, a ser realizado em Niterói, no campus da Universidade Federal Fluminense, de 15 a 19 de julho p.f.
Este ano as inscrições para trabalho deverão ser realizadas em Sessões Temáticas, conforme o documento abaixo.
O prazo para pleitear financiamento infelizmente é curto. As inscrições deverão ser feitas até o dia 10 de março, às 18hs.
Como foi feito no ano passado, aceitaremos inscrições fora do prazo, mas sem direito a financiamento e pendentes de espaço nas sessões.
Solicitamos divulgação ampla e urgente desta chamada, por todos os meios disponíveis.
Atenciosamente,
A diretoria da ABED
Propostas de inscrições para as Sessões Temáticas
Endereço para encaminhamento das propostas: abed@vm.uff.br
Nome:
Filiação:
E-mail:
Telefones:
Instituição:
Resumo: até 800 caracteres, com espaço.
Sessão Temática ou Painel da Sessão: (indicar)
Observação:
A aplicação das propostas poderá ser endereçada de duas formas. Em um tipo, “aberta”, a titulação dos painéis será definida a partir da recepção das propostas encaminhadas pelos candidatos. Em outro tipo, o candidato observará que os painéis estão “fechados”; ou seja, os sub-temas estão já enunciados. Nesse caso, o proponente encaminhará sua proposta para o sub-tema condizente com sua proposta. Em qualquer dos casos, caberá ao candidato optar pela modalidade que melhor corresponda aos seus interesses.
Sessões Temáticas - Programação
1ª Sessão
Tema: “Segurança Internacional em Perspectiva Comparada”,
Coordenador Geral: Almirante Antônio Rui Almeida Silva (CEPE / EGN)
Data: a ser definida
Ementa: Tendo o caso brasileiro como referência, a sessão convida para a reflexão e o debate a respeito das configurações passadas e presentes do sistema de relações internacionais e os arranjos das políticas de segurança internacional a partir da perspectiva histórico-comparada.
Coordenadores dos painéis (*)
(*) – A titulação dos painéis será definida a partir da recepção das propostas encaminhadas pelos candidatos.
2ª Sessão
Tema: Quais Teorias para os Estudos de Defesa?
Coordenador Geral: Professor Domício Proença Júnior (COPPE / UFRJ)
Data: 17 de julho. Dois painéis pela manhã e dois painéis pela tarde.
Ementa: Há pelo menos três maneiras distintas de enquadrar o tema das questões da defesa ou ao redor da defesa. O primeiro é compreendê-lo como um objeto pertencente à esfera de interesse de uma dada disciplina vertical. Pode-se tomar, por exemplo, a política de defesa como objeto da Ciência Política, ou os armamentos e seu uso como objeto da Engenharia; pode-se alargar o seu escopo lidando com os usos possíveis de seus instrumentos, por exemplo, dando foro à questão do relacionamento entre defesa e segurança pública, no interior dos Estados ou em exercícios como as Missões de Paz, entre outros focos de objetos e relacionamentos com disciplinas. O segundo é tomá-lo como um espaço interdisciplinar, ou multidisciplinar, em que se associam duas ou mais disciplinas em termos de uma fronteira comum de investigação ou de abordagens complementares, por exemplo, em termos de uma economia da (política de) defesa, ou o amplo agregado que se descreve como “guerra, arte e ciência”, 355 na classificação de Dewey. O terceiro é o que enquadra a defesa a partir de uma proposta de disciplina horizontal, tardia, como, por exemplo, os Estudos Estratégicos tendo a teoria de Clausewitz como seu centro. Esta sessão convida escritos que compartilhem as escolhas, critérios, resultados e problemas no seu enquadramento do assunto com uma inclinação teórica.
Coordenadores dos painéis (*)
Domício Proença Júnior
Eugênio Diniz (PUC-MG)
Jacqueline Muniz (UCAM)
Kai Kendel (PUC-RJ).
(*) – A titulação dos painéis será definida a partir da recepção das propostas encaminhadas pelos candidatos.
3ª Sessão
Tema: Forças Armadas e Gênero
Coordenador Geral: Professora Maria Celina D’Araújo (FGV)
Data: 18 de julho. Dois painéis pela manhã, dois pela tarde.
Ementa: Incorporação de mulheres nas Forças Armadas no Brasil e no mundo, perspectivas comparadas; o debate sobre as carreiras militares e as funções de combate para as mulheres; o tratamento disciplinar dispensado a questões de homossexualidade; como as mudanças culturais nas sociedades impactam as Forças Armadas; sexo, gênero e educação militar; percepções sobre a presença feminina nos quartéis.
Painel I – Carreiras e funções guerreiras para as mulheres
Coordenação: Profª Emília Emi Takahashi
Painel II - Educação e disciplina para mulheres e sobre mulheres nos quartéis – Coordenação: Profª Maria Celina D'Araujo
Painel III – O debate sobre masculinidade, feminilidade e homossexualidade em “instituições totais” .
Coordenação: Profº Sérgio Carrara.
Painel IV – O impacto dos valores feministas em instituições de defesa e segurança
Coordenação: Profª Mariana Muaze
4ª Sessão
Tema: Ciência, Tecnologia e as Forças Armadas
Coordenador Geral: Professor Manuel Domingos Neto (UFC)
Data:
Ementa: Esta sessão contemplará o exame da participação dos militares no desenvolvimento científico, tecnológico e da inovação no Brasil. Que avaliação pode ser feita da contribuição dos militares ao desenvolvimento da ciência? Quais as demandas e expectativas das Forças Armadas em termos de ciência e tecnologia? Atenção especial será dada as proposições de políticas científicas e tecnológicas das Forças Armadas, a formação de quadros militares especializados, o desempenho das instituições militares voltadas para a produção do conhecimento e cooperação internacional no desenvolvimento científico, em particular no que diz respeito a América Latina. As questões referentes as relações entre o mundo acadêmico civil e as instituições militares serão também objeto de análise.
Coordenadores dos painéis (*)
(*) – A titulação dos painéis será definida a partir da recepção das propostas encaminhadas pelos candidatos.
5ª Sessão
Tema: Forças Armadas e sociedade
Coordenador Geral: Professor Renato Lemos (UFRJ)
Data:
Ementa: Esta Sessão tem como principal objetivo discutir a presença das Forças Armadas na sociedade em diversos tempos e de diversos ângulos. Sem desprezar a importância das recentes experiências de regimes políticos capitaneados pelas Forças Armadas, pretendem-se analisar o papel histórico que este setor tem cumprido e ainda tem a cumprir na constituição de diversos campos de relações sociais. Por isso, estimula-se a apresentação de comunicações voltadas para a atuação das Forças Armadas em qualquer área e elaboradas a partir de todas as perspectivas analíticas.
Coordenadores dos painéis (*)
(*) - A titulação dos painéis será definida a partir da recepção das propostas encaminhadas pelos candidatos.
6ª Sessão
Tema: Percepção Regional sobre Segurança e Defesa
Coordenador Geral: Professor Samuel Alves Soares (UNESP)
Data:
Ementa: Eixos norteadores das políticas de Defesa dos países da América do Sul. Rivalidade e cooperação na defesa regional. O quadro de ameaças para a região.
Painel I: As Políticas de Defesa nos países da América do Sul
Coordenador: Prof. Luiz Alexandre Fuccille (NEE- UNICAMP)
Painel II: O histórico de rivalidades na América do Sul
Coordenador: Prof. Fortunato Pastore (UFMS)
Painel III: A Defesa Regional no âmbito da Segurança Internacional
Coordenador: Profa. Adriana Marques
Painel IV: A Estrutura de Defesa dos países da América do Sul
Coordenador: Prof. Paulo Kuhlmann (Exército Brasileiro)
7ª Sessão
Tema: Segurança e Defesa - Prevenção e Resolução de Conflitos
Coordenador Geral: Sérgio Luiz Cruz Aguilar (UNIVEM / GAPCon-UCAM)
Data:
Ementa: O termo segurança pode ser considerado um sentimento pelo qual o Estado entende ter liberdade para desenvolver e progredir por si próprio, livre de qualquer pressão, coerção ou possibilidade de intervenção externa. Já o termo defesa está ligado ao emprego do poder militar. A expressão “defesa nacional”, então, é abrangente, pois parte da análise do sistema de segurança internacional para organizar e operacionalizar o aparato de defesa doméstico. Assim, o estudo das questões de defesa nacional conduz, também, à necessidade de entender os mecanismos de prevenção, gerenciamento e resolução de conflitos, incluindo as operações de paz, o papel da comunidade internacional e da sociedade civil.
Painel I – Dissuasão e Persuasão: a Segurança sob os Aspectos Militar e Econômico
Coordenador – Isabelle de Andrade Araújo (GAPCon-UCAM)
Painel II – O Haiti e a discussão da Segurança e Defesa no Brasil e nos EUA
Coordenador - Flávio Rocha de Oliveira (FASM/GAPCON-UCAM).
Painel III – Organizações Regionais e a Prevenção de Conflitos
Coordenador – Leonardo Paz Neves (GAPCon-UCAM)
Painel IV – Gerenciamento e Resolução de Conflitos: as Operações de Paz
Coordenador – Sérgio Luiz Cruz Aguilar (UNIVEM/GAPCon-UCAM)
8ª Sessão
Tema: Defesa Nacional e Segurança Internacional
Coordenador Geral: Professor Vagner Camilo Alves (PPGEST – NEST / UFF) (*)
Data:
Ementa: Elementos constituintes da Defesa Nacional. As forças armadas brasileiras e sua visão sobre a Defesa Nacional, ontem e hoje. Interpretações sobre a questão da segurança no sistema internacional. O Brasil em face das novas e velhas ameaças estratégicas.
Coordenadores dos painéis
Carlos Eduardo Martins (PPGEST / UFF)
Thomas Heye (PPGEST / NEST – UFF)
Luiz Pedone (PPGEST / NEST – UFF)
Marco Antônio Cavalcanti da Rocha (NEST-UFF)
(*) - A titulação dos painéis será definida a partir da recepção das propostas encaminhadas pelos candidatos.
Um comentário:
Comentários são sempre bem-vindos, desde que se refiram ao objeto mesmo da postagem, de preferência identificados. Propagandas ou mensagens agressivas serão sumariamente eliminadas. Outras questões podem ser encaminhadas através de meu site (www.pralmeida.org). Formule seus comentários em linguagem concisa, objetiva, em um Português aceitável para os padrões da língua coloquial.
A confirmação manual dos comentários é necessária, tendo em vista o grande número de junks e spams recebidos.
Professor Paulo,
ResponderExcluirSerá que você poderia postar uma bibliografia fundamental sobre a política externa brasileira? Estou estudando a política externa do governo Figueiredo a fim de situá-la para além da permanência que lhe imputam com o período Geisel. Quando puder, me envie algumas dicas, ok?
abraços.