Participei, na sexta-feira 23 e no sábado 24 de abril, do simpósio sobre o Joaquim Nabuco referenciado em meu post 1078 (vide abaixo).
Alguns velhos amigos brasilianistas, novos conhecimentos acadêmicos e, sobretudo, a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o personagem em questão (aliás representado, se o caso se aplica, por um neto e dois bisnetos).
Minha apresentação, como referido aqui, encontra-se disponível em meu site, aliás, não a apresentação em si (um arquivo em PowerPoint), mas o texto que lhe serviu de suporte.
1999. The share of the United States and Brazil in the modern civilization: A centennial homage to Joaquim Nabuco’s commencement speech of 1909, Urbana, 23 abril 2009, 15 p. Paper presented at the Symposium: Nabuco and Madison: A Centennial Celebration (Madison, WI: University of Wisconsin, April 24-25, 2009); Organizador: Prof. Severino Albuquerque. Desenvolvido a partir do esquema n. 1957. Preparada apresentação em PowerPoint com base nesse texto. Disponível como arquivo pdf, em versão ainda não revista, no site pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1999NabucoMadison.pdf).
O diretor da Fundação Joaquim Nabuco, Humberto França, fez uma palestra inicial muito interessante, sobre o pan-americanismo de Joaquim Nabuco, transcrevendo trechos de cartas e de seus diários. Parece que o Joaquim Nabuco chegou com muito má disposição ao seu prestigioso posto de primeiro embaixador do Brasil, em Washington, em 1905. Começou a reclamar dos "preços exorbitantes, da comida deplorável e do clima miserável". Bem, com exceção dos preços, que estão razoáveis, parece que o resto se manteve. Minto: o clima melhorou bastante. Washington, nos tempos de Nabuco ainda era um lugar pouco saudável, com muito barro nas ruas e mosquitos e febres pestilenciais, por causa dos pântanos em volta. Melhoraram isso, e no verão já não sente tanto o calor abafado, graças ao ar condicionado, obviamente.
Muitas outras palestras interessantes, das quais fiz extensas notas, que não transcrevo por causa do volume do material e do meu cansaço de viagem.
Espero que a Luso-Brazilian Review possa transcrever alguns dos textos das palestras, ainda não o meu pois ele é preliminar e requer uma boa revisão, estilística e de conteúdo.
O ano que vem, 2010, foi declarado o ano de Joaquim Nabuco no Brasil, pelos cem anos de sua morte...
Escritores, historiadores, romancistas, curiosos...
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